Inspirou? Olha só esse monte de ideias para você nunca mais achar que salada é sem graça.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves).
Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos.
Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito.
Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. A beterraba que te dá energia
autor: SUSSA RODRIGUES
Essa aqui é a minha escolha para os dias que vou treinar. A beterraba cozida e em cubos na salada dá uma doçura natural incrível e uma energia que parece que vem de dentro. O erro que a gente comete é cozinhar demais e ela desmanchar tudo, fica uma bagunça. A dica é cozinhar até ficar al dente, ainda com uma firmeza, e deixar esfriar completamente antes de misturar. Fica muito mais gostoso. Juro que depois que comecei a colocar, meu rendimento melhorou, ou foi só impressão? Não sei, mas acredito piamente.
3º. A clássica que nunca falha
autor: Thaisa Leal Nutricionista
Tem receita que é um teste de fogo para qualquer cozinha, e a Caesar é uma delas. O molho caseiro faz toda a diferença, acredite. A versão da Thaisa é ótima porque ela simplifica o processo, sem ingredientes impossíveis. O meu segredo, que aprendi errando, é esfregar a tigela de salada com um dente de alho antes de colocar as folhas. Parece besteira, mas o sabor fica muito mais aromático. E o frango? Tem que estar bem temperado e levemente crocante, senão fica só uma coisa morna em cima da folha.
Grão de bico é meu coringa para quando quero uma refeição rápida e que sustente. O problema do grão de lata é que às vezes vem muito mole. Se tiver tempo, cozinhe o seu, o controle da textura é total. Mas na pressa, lava bem o de lata e deixa escorrer, ele firma um pouco. A mistura que eu mais gosto é com tomate cereja, pepino, bastante salsinha e um molhinho de limão com azeite e cominho em pó. Parece simples, mas o cominho conversa demais com o grão, fica um negócio viciante. Você experimenta e me diz depois.
Sunomono. O nome é complicado mas a execução é das mais fáceis. Essa salada resolve aquele pepino que fica sobrando na geladeira, sabe? O truque está em deixar as fatias de pepino descansando com um pouco de sal por uns 10 minutos e depois apertar para tirar o excesso de água. Ela fica mais crocante e absorve o tempero agridoce do vinagre de arroz e açúcar muito melhor. É um prato que limpa o paladar, perfeito para servir junto com uma comida mais encorpada. A Daiane adora fazer como acompanhamento de um frango assado, fica show.
Olha, essa receita é uma aula de como transformar um ingrediente simples. O repolho cru e apenas fatiado pode ser meio duro e indigesto. A ideia de misturar com aquele creme de presunto e ervilha amacia o repolho e cria uma salada cremosa que parece que ficou horas temperando. A minha adaptação é colocar a cebolinha por cima só na hora de servir, para manter o verde vivo. Fica tão bom que perigo de virar o prato principal, e não apenas um acompanhamento.
Caprese é daquelas coisas que a gente só aprecia quando faz direito. Não tem segredo, mas cada elemento precisa ser bom. Tomate doce e maduro, muçarela de búfala fresca (a que solta aquele leitinho) e manjericão recém-pego, de preferência. A sensação que ela nunca deixa de provocar é um suspiro. As pessoas veem e já sorriem. O balsâmico é polêmico, tem italiano que abomina. Eu gosto de um fio por cima, só um. E muito azeite bom. Pronto, já era.
Abobrinha cozida pode ser uma coisa triste e aguada. A Sussa mostra um caminho melhor. Eu prefiro grelhar fatias fininhas na chapa ou frigideira quente, com só um fio de azeite. Ela ganha um sabor defumado e uma textura que segura o molho. Depois é só misturar com uma cebola roxa bem fininha e um tempero verde. Essa salada evita o erro comum de cozinhar demais o legume. Fica com cara de coisa gourmet, mas é facílima. Já fiz como entrada em jantar e todo mundo pediu a receita.
Ninguém fala do chuchu, mas deveriam. Ele é neutro, então absorve qualquer sabor que você jogar nele. Para a salada ficar interessante, a textura é tudo. Corte em cubos ou palitos e cozinhe no vapor, ou melhor ainda, deixe bem al dente. Aí vem com um molho potente, de limão, azeite e uma mostarda Dijon, por exemplo. Ele vira uma esponjinha de sabor. É a salada perfeita para quem está começando a cozinhar e tem medo de errar, porque é muito difícil estragar.
Marroquina é o tipo de salada que você leva para um almoço em família e ninguém acredita que foi você que fez. Tem corpo, tem doce da uva passa, tem proteína do frango, tem a textura do triguilho. É uma festa. O que eu aprendi é a hidratar as uvas passas em água morna por uns minutos antes, elas ficam mais suculentas. E o frango, corta em cubos e tempera bem, não deixa sem graça. Essa aqui brilha em qualquer ocasião especial, ou quando você quer tornar um dia comum especial.
Ao contrário do que muitos imaginam, salada de batata não precisa ser uma maionese pesada. A versão com iogurte e mostarda, tipo essa inspiração alemã, é muito mais leve e saborosa. O pepino em conserva é o segredo, ele dá uma acidez e crocância que corta a cremosidade. A dica não óbvia? Use batatas de polpa mais firme, como a asterix, e não asque demais. Elas devem manter o formato quando você misturar. Fica tão bom que as vezes como só isso no almoço, sem culpa nenhuma.
Isso aqui é o meu prato de emergência para dias super corridos. Você abre a lata de atum, a lata de feijão, pica uma cebola roxa e tem uma refeição proteica e saudável em minutos. O gengibre ralado na hora faz milagres, dá um up incrível. Só cuidado para não exagerar no molho inglês e no shoyu, senão fica salgado. Eu gosto de finalizar com bastante salsinha, ela clareia o sabor. É prático, barato e muito, muito satisfatório.
Macarronese. Quem nunca? A receita da Cris é bem tradicional, e é por isso que eu gosto. Ela não tenta reinventar a roda. O meu toque pessoal é cozinhar o macarrão no caldo de legumes, fica com um sabor mais profundo. E sempre, sempre, escorro muito bem todos os enlatados (milho, ervilha) e seco o pepino e a cenoura com papel toalha. A maionese não pode ficar aguada, senão é um desastre. Essa salada traz memória afetiva de fim de semana na casa da família, não tem como negar.
Abacate na salada é um risco, eu sei. Ele pode oxidar e ficar com cara feia rápido. Mas a recompensa vale a pena. Corte ele na hora de montar o prato e regue com bastante limão por cima, o ácido retarda esse processo. A textura cremosa dele funciona como um molho natural, especialmente quando você amassa um pouco com o garfo e mistura com o tomate e a cebola. É uma salada que pede pimenta do reino moída na hora, e muito. Fica sofisticada com zero esforço.
Cozinhar legumes no vapor parece chato, mas é a melhor forma de manter a cor viva e o sabor verdadeiro de cada um. Essa receita é um caminho sem erro. O segredo é cortar todos em tamanhos parecidos para cozinharem uniformemente. E o tempero, só depois de frios, com azeite e limão. O orégano é opcional, mas eu acho que combina demais. É a salada ideal para quando você quer uma refeição leve mas nutritiva, ou para servir como acompanhamento de uma carne grelhada. Simples e sempre funciona.
Manga na salada é uma daquelas ideias que parecem estranhas até você provar. A doçura da fruta madura com o ácido do limão e o salgado do azeite cria um equilíbrio fantástico. Use manga palmer ou outra firme, não muito mole. Essa salada tropical brilha em dias quentes, como um almoço de praia ou piscina. Ela evita a mesmice das folhas verdes e sempre surpreende quem prova pela primeira vez. É alegria pura no prato.
Para fazer uma Grega de verdade, o queijo feta é não negociável. Aquece o azeite com orégano por um minuto e despeja ainda morno sobre o queijo, ele fica incrível. E grelhar o limão siciliano é um passo mágico, tira a acidez e traz uma amarguinha caramelizada que não tem comparação. Essa salada é uma ocasião onde ela brilha sozinha, pode ser o prato principal sem problema. Parece elaborada, mas monta em 15 minutos.
Salada de frutas. Todo mundo acha que sabe fazer, mas tem um jeito para não virar uma sopa açucarada. Corte as frutas em pedaços iguais, e adicione as mais delicadas, como morango e banana, só na hora de servir. O suco de laranja natural é melhor que xarope. E o iogurte natural bate qualquer chantilly. Essa é a minha dica para uma sobremesa rápida, saudável e que as crianças adoram. Às vezes coloco um punhado de granola por cima para dar crocância, fica perfeito.
Puxa vida, só opção top. Agora é com você. Qual dessas vai para a sua mesa primeiro? Conta para mim nos comentários se alguma te surpreendeu ou se você tem uma variação secreta dessas receitas. Adoro descobrir novos truques com vocês!
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