Se você já tentou fazer salada de repolho e acabou com um prato que parecia um limpador de panela, aqui vão 19 versões que realmente funcionam, não por serem bonitas, mas porque me salvaram mais de uma vez.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Com Maionese
autor: Receitas Da Daphyne
Maionese não é o problema. O problema é colocar demais. Já vi gente encharcar o repolho como se fosse um pão de queijo. O segredo? Misture a maionese com um pouquinho de vinagre de maçã e uma pitada de açúcar antes de jogar na salada. Aí, ela vira um molho, não um empecilho. E se você quiser, pode colocar umas gotas de mostarda, mas só se for a amarela. A inglesa? Não. Ela mata o repolho. Já fiz isso uma vez. Ficou com gosto de remédio. Nunca mais.
3º. Roxo
autor: Ade Vlogs
Repolho roxo não é só para ficar bonito. É para dar um sabor mais intenso, quase terroso. Mas se você não espremer com sal antes, ele fica amargo e fibroso. Aí, a cor não adianta. Eu já fiz isso numa sexta-feira, sem pensar, e a Daiane só disse: “isso parece que veio de um restaurante que não gosta de você”. Aí, aprendi: sal, tempo, esprema. Não tem milagre. E o azeite? Melhor se for bem fresco. Repolho roxo merece.
Cenoura ralada fina? Não. Rale grossa. Quer dizer, não tão grossa quanto batata, mas nem tão fina quanto cebola. Aí, ela dá textura, não desaparece. E o alho? Não frite. Só esmague, misture com o limão e deixe repousar por 5 minutos. Aí, o alho solta o sabor sem queimar. Já tentei fritar. Ficou amargo. E o cheiro verde? Só no final. Se colocar antes, morre. É como se a salada tivesse respirado.
Creme de leite não é substituto de maionese. É o contrário. É pra dar leveza. Mas não use o de caixinha. Já usei uma vez, e a salada ficou com gosto de plástico. Depois disso, só o de pote. E a dica? Misture com um pouco de suco de limão antes de adicionar. Aí, o creme não fica pesado. Fica… vivo. Já fiz isso numa refeição só comigo e o Titan. Ele ficou encarando. Talvez soubesse que era bom.
Esta receita nunca falha para mim quando não tenho tempo pra pensar. Mas o molho de mostarda? Não use pronto. Amasse uma colher de mostarda em pó com um pouquinho de água e vinagre. Deixe descansar. Aí, o sabor fica mais profundo. E o repolho? Não precisa de nada além de sal e um fio de azeite. Às vezes, menos é mais. Já fiz isso uma vez e a Daiane disse: “isso parece que você fez com o coração”. Não disse que era verdade. Mas não neguei.
Manga? Sim. Mas não qualquer manga. Tem que ser bem madura, mas não escorrendo. E o repolho? Tem que estar bem seco. Se a manga soltar suco, a salada vira uma sopa. Já fiz isso uma vez e fiquei com um prato que parecia sobremesa. Aí, aprendi: corte a manga em cubinhos e deixe na geladeira por 15 minutos antes de misturar. Isso para ela não soltar tanto. E o limão? Um pouquinho só. A manga já é doce. Não precisa de mais.
Refogado não é cozido. É apenas aquecido. Se você deixar o repolho murchar demais, ele vira um monte de fios tristes. O segredo? Frite o alho só até cheirar. Depois, coloque o repolho e mexa por 3 minutos. Não mais. Aí, ele ainda tem corpo. Já fiz isso uma vez e deixei 10 minutos. Ficou com gosto de legume de hospital. Nunca mais. E o azeite? Melhor se for extra virgem. Refogado merece.
Uva passa não é só para doçura. É para textura. Mas se você colocar seca, ela fica dura. Então, deixe de molho em água morna por 10 minutos. Escorra, enxugue. Aí, ela fica macia, mas não desmancha. E a maçã? Escolha a verde. A vermelha é muito doce. Aí, o repolho perde a vez. Já fiz isso uma vez e a Daiane disse: “isso parece que você estava tentando fazer um doce”. Eu não disse que era mentira. Só comi tudo.
Gengibre frito? Sim. Mas não é pra ser o centro. É pra ser o toque. Corte bem fino, frite em óleo bem quente por 15 segundos. Se demorar, vira carvão. E o açúcar? Só um pouquinho. Aí, o gengibre fica crocante e doce, não picante. Já tentei sem açúcar. Ficou como se tivesse mordido um limão. Aí, aprendi: o vinagre tem que ser de arroz. O de maçã é muito forte. Ele mata o gengibre.
Maçã com casca? Sim. Mas só se for verde. A vermelha é doce demais. E não corte em cubos. Rale. Aí, ela se mistura, não fica isolada. O segredo? Espalhe a maçã por cima da salada só na hora de servir. Se colocar antes, ela solta água e o repolho vira lama. Já fiz isso uma vez e fiquei com um prato que parecia um suco. Aí, aprendi: a maçã tem que ser o último gesto. Não o primeiro.
Hortelã? Sim. Mas não 1 xícara. Isso é exagero. Meio copo é suficiente. E o vinagre de vinho? Não use se não for bom. O ruim deixa gosto de vinagre mesmo. Já usei um que era barato, e a salada ficou com cheiro de garrafa velha. Aí, aprendi: se não confia no vinagre, use limão. E a cebola? Deixe de molho em água gelada por 5 minutos. Tira o ardido. Aí, ela vira doce, não agressiva. Já fiz isso numa refeição com Daiane e ela só disse: “isso tem gosto de verão”. Não perguntei onde ela tinha comido isso. Só guardei.
Tomate não é só para umidade. É para acidez. Mas se você cortar e colocar direto, ele solta água e afoga tudo. O segredo? Salte o tomate por 30 segundos no azeite quente. Só isso. Aí, ele perde a água e ganha sabor. Já fiz isso uma vez sem fazer isso. Ficou como se tivesse chovido na salada. Aí, aprendi: o tomate tem que ser quase frito. Não cozido. Só aquecido.
Batata na salada de repolho? Sim. Mas não é para virar uma salada de batata com repolho. É o contrário. O repolho tem que ser o protagonista. A batata? Apenas um apoio. E a azeitona? Não use as de pacote. Use as de verdade. E se for colocar ervilha, deixe congelada e descongelada na geladeira. Não cozida. Aí, ela fica crocante. Já fiz isso uma vez e a Daiane disse: “isso parece que você estava tentando fazer um almoço de domingo”. Eu não disse que era mentira. Só comi tudo.
Repolho roxo com maionese é bonito. Mas se a maionese for pesada, ele fica com gosto de tinta. O segredo? Misture a maionese com um pouquinho de iogurte natural. Aí, ela fica mais leve, mais viva. E o cheiro verde? Só no final. Se colocar antes, morre. Já fiz isso uma vez e a Daiane disse: “isso parece que você estava tentando fazer uma obra de arte”. Eu não disse que era verdade. Mas não neguei.
Abacaxi com creme de leite? É como se você estivesse fazendo um doce. Mas o segredo? Use abacaxi fresco. Nada de enlatado. E corte em cubinhos pequenos. Aí, ele não solta água. E o iogurte? Não use o saborizado. Só o natural. Aí, o equilíbrio fica perfeito. Já fiz isso uma vez com abacaxi enlatado. Ficou com gosto de conserva. Nunca mais. E a salada? Ela precisa de tempo. Deixe na geladeira por 30 minutos. Aí, os sabores se encontram.
Abacaxi e cenoura? É uma combinação que eu nunca pensei que funcionaria. Mas funciona. O segredo? Rale a cenoura fina, mas não esmagada. E o abacaxi? Corte em cubinhos e deixe de molho em água gelada por 5 minutos. Aí, ele perde o excesso de açúcar. E o tomate cereja? Não é só para cor. É para acidez. Aí, a salada fica doce, mas não doce demais. Já fiz isso uma vez e a Daiane disse: “isso parece que você estava tentando fazer um verão em um prato”. Eu não disse que era mentira. Só comi tudo.
Bacon? Sim. Mas não frite até ficar crocante. Frite só até dourar. Aí, tire, deixe esfriar e pique. Se você colocar quente, ele derrete a maionese. E a gordura? Não jogue fora. Use para temperar. É o que faz a diferença. Já fiz isso uma vez e deixei o bacon muito crocante. Ficou como se tivesse comido um salgadinho. Aí, aprendi: o bacon tem que ser o toque, não o protagonista.
Isso aqui é uma festa. Mas não para o paladar. É para a memória. Já fiz isso uma vez e a Daiane disse: “isso lembra a ceia da minha avó”. Eu não perguntei. Só guardei. O segredo? A uva passa tem que ser bem escorrida. E o abacaxi? Fresco. Nada de enlatado. E a maionese? Pouca. Só o suficiente para unir. Se colocar demais, tudo vira doce. Aí, aprendi: a salada tem que ser doce, mas não doce demais. É como um abraço, não um abraço apertado.
Shoyu? Sim. Mas não é para substituir o sal. É para substituir o vinagre. E o gengibre? Frite por 10 segundos. Se demorar, vira carvão. E o gergelim? Torre na própria frigideira, sem óleo. Só até cheirar. Aí, ele solta o óleo. E o repolho? Não precisa de sal. O shoyu já é salgado. Já fiz isso uma vez e coloquei sal. Ficou como se tivesse comido um molho de soja. Aí, aprendi: menos é mais. E o melhor? Serve frio. E o Titan ficou encarando. Talvez ele soubesse que era diferente.
E aí, já sabe por qual vai iniciar? Não precisa ser a mais exótica. Pode ser a mais simples. Às vezes, o que mais encanta é o que a gente esquece que pode fazer. Se transformar alguma sugestão em prato, me conta aqui: o que mudou? O que surpreendeu? A cozinha não é sobre acertar. É sobre descobrir. E eu quero saber o que você achou.
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