Salada de Repolho: Truque Simples para Surpreender

Tenha uma alimentação mais saudável sem perder o sabor com estas delícias.
Salada de Repolho: Truque Simples para Surpreender
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Eu já joguei fora uma salada de repolho por causa de um abacaxi muito maduro. Ficou doce demais, quase como sobremesa. A Daiane não falou nada. Só pegou o prato, sorriu e disse: “tenta de novo, mas sem o abacaxi.”

Hoje eu faço diferente. O repolho vai picado bem fino, mas não esmagado. Deixa ele descansar com sal por dez minutos, espreme um pouco. Isso tira o amargo e deixa crocante. Depois é só enxaguar, secar bem, se não secar, a maionese vira lama. Ninguém merece.

A cenoura ralada grossa, o abacaxi é opcional. Se quiser, use. Mas o segredo mesmo está no azeite e vinagre: um pouco de cada, só para equilibrar. E a maionese? Pouca. Só o suficiente para unir. Não é um molho, é um toque. E se você colocar mais, não me julgue. Já fiz isso. E voltei.

Tenta desse jeito. Depois me conta aqui se o repolho ficou mais vivo, mais claro, mais seu. Eu quero saber.

Receita de Salada de Repolho Simples Com Abacaxi: saiba como fazer

Rendimento
2 porções
Preparação
10 minutos
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 7 marcados

Tudo que você precisa está na geladeira ou na feira. Já fiz essa salada com repolho que sobrou da semana passada, funcionou. Mas fresco? Melhor. A cenoura que não está crocante? Melhor pular.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 300g (1/2 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 285 kcal 14%
Carboidratos Totais 32.5g 11%
   Fibra Dietética 6.8g 27%
   Açúcares 22.4g 45%
Proteínas 3.2g 6%
Gorduras Totais 16.8g 21%
   Saturadas 2.5g 13%
   Trans 0g 0%
Colesterol 10mg 3%
Sódio 480mg 21%
Potássio 620mg 13%
Cálcio 125mg 10%
Vitamina C 85mg 94%
Vitamina A 450UI 9%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Alto em Fibras: Excelente para digestão
  • Rico em Vitamina C: Fortalece imunidade
  • Baixa Caloria: Ideal para controle de peso

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcares naturais – Cuidado para diabéticos
  • Maionese contém ovos – alérgicos devem substituir
  • Insight: O abacaxi fresco oferece bromelina, enzima que ajuda na digestão das proteínas

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Prepare o repolho:

  1. Pique o repolho bem fino, em tiras finas, não em pedaços grandes. Coloque em uma tigela e polvilhe uma pitada de sal. Mexa com as mãos, esfregue levemente. Deixe descansar por 10 minutos. Isso tira o amargo e prepara pra ficar crocante.
  2. Após os 10 minutos, esprema bem com as mãos, não precisa secar como se fosse uma esponja, mas tire o excesso de líquido. Enxágue com água fria, só um jato rápido, e seque com papel-toalha. Se não secar, a maionese vira lama. Já fiz isso. Não quer repetir.

Monte a salada:

  1. Na mesma tigela, adicione a cenoura ralada e o abacaxi picado. Misture levemente com as mãos, não com colher, senão esmaga tudo.
  2. Regue com o azeite e o vinagre. Mexa de novo, só o suficiente pra distribuir. A ideia é que cada folha sinta o toque, não que fique molhada.
  3. Adicione a maionese aos poucos. Comece com metade, misture, prove. Se precisar, coloque mais. Mas lembre: é um toque, não um molho. Se você já usou mais, não se sinta mal. Eu já usei um pote inteiro. Ainda vivo.
  4. Prove. Se precisar de mais sal, coloque. Se estiver muito ácido, uma gota de azeite resolve. Se tiver abacaxi e não gostou, não use na próxima. Eu já joguei fora uma por causa disso. A Daiane só sorriu.

Essa salada parece simples, mas tem um jeito. Se você fizer com pressa, ela vira só um monte de vegetais. Se fizer com calma, com aquele momento de espremer o repolho, ela vira algo que você lembra depois de comer. Não é a salada mais bonita do mundo, mas é a que mais me faz lembrar de dias em que não tinha nada na geladeira e ainda assim, deu pra fazer algo que a gente gostou.

Já tentou fazer assim? E se não usou abacaxi? Me conta nos comentários. Tem gente que jura que não precisa, tem gente que não vive sem. Eu já fiz as duas versões. As duas funcionam. Só não faça como eu: não use abacaxi maduro demais. Ainda me arrependo.

Quanto custa essa salada (em calorias)?

Uma porção dessa salada de repolho com abacaxi fica em torno de 285 calorias - conforme detalhado na tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes. Depende muito da quantidade de maionese que você colocar. Se quiser reduzir, troque a maionese tradicional por iogurte natural ou aquela maionese vegana de castanhas. Fica uma delícia também!

Quanto tempo dura?

Essa salada aguenta até 2 dias na geladeira, mas o abacaxi vai soltando água e deixando tudo mais molhadinho. Se quiser preparar com antecedência, deixe o abacaxi de lado e só misture na hora de servir. O repolho cru é durão, ele segura bem!

Se faltar ingrediente, bora improvisar!

Não tem abacaxi? Manga verde fica incrível também. Repolho roxo ao invés do branco dá um visual lindo. Quer um toque especial? Joga umas uvas passas ou castanhas picadas por cima. E se você é do time que não curte maionese (ou tá de dieta), substitua por azeite extravirgem e limão - fica show!

Os 3 pecados capitais dessa salada

1) Cortar o repolho muito grosso - fica difícil de mastigar. 2) Exagerar no vinagre - começa com pouco e vai ajustando. 3) Misturar tudo com a maionese muito antes de servir - ela pode "quebrar" e ficar aguada. Já cometi todos esses erros, aprendi na marra!

Truque secreto do repolho

Depois de picar o repolho, coloque numa tigela com água gelada e gelo por 10 minutos. Ele fica mais crocante e perde um pouco do gosto forte que algumas pessoas não gostam. A Daiane me ensinou esse e desde então nunca mais deixei de fazer!

O que serve junto?

Essa salada é coringa: fica ótima com churrasco, com frango assado ou até como recheio de sanduíche natural. Para beber, uma cerveja bem gelada ou um suco de maracujá combinam demais. Se for servir como prato principal, jogue um frango desfiado por cima e vira uma refeição completa!

Versão "explosão tropical"

Quer surpreender? Acrescente palmito picado, pepino em cubos e até um pouco de pimenta dedo-de-moça (sem semente). Fica com um contraste de texturas e sabores que é de lamber os dedos. Testei numa festa aqui em casa e todo mundo pediu a receita!

Não jogue fora os talos!

Os talos do repolho que sobram são ótimos para fazer um refogado rápido com alho e óleo, ou até para colocar num caldo de feijão. E as folhas mais externas (que às vezes descartamos) podem virar wraps saudáveis - é só passar rapidinho na água quente para ficarem maleáveis.

Modo chef Michelin

Para impressionar, substitua a maionese comum por uma caseira feita com azeite de oliva extravirgem e ovos caipiras. Finalize com flocos de sal rosa e raspas de limão siciliano. Parece bobagem, mas esses detalhes fazem a diferença - principalmente se for servir para visitas especiais!

O ponto crítico: o molho

A maior chance de errar é na hora de temperar. Minha dica? Comece com pouco sal e vinagre, misture tudo e prove. O abacaxi já dá uma doçura natural, então cuidado para não exagerar no açúcar se for ajustar. E lembre: sempre dá pra acrescentar mais, mas tirar o excesso é impossível!

Sabia que...

1) O repolho cru tem mais vitamina C que a laranja? 2) Essa combinação de repolho com abacaxi é super comum no Havaí - lá chamam de "salada havaiana". 3) Se você esfregar um pouco de sal nas mãos depois de cortar repolho, tira aquele cheiro que gruda nos dedos. Magia pura!

Perguntas que sempre me fazem

Posso congelar? Nem pense nisso! Repolho cru congelado vira uma tragédia.
Serve para veganos? Só trocar a maionese por uma versão sem ovos.
O abacaxi pode ser em calda? Pode, mas fica muito doce. Prefira o fresco.
Por que minha salada ficou aguada? Provavelmente misturou tudo muito antes de servir ou não secou bem os ingredientes.

De onde veio essa mistura?

Apesar de parecer bem brasileira, essa combinação tem raízes na culinária típica das ilhas do Pacífico, onde misturam repolho com frutas tropicais. Aqui no Brasil a gente adaptou e colocou a nossa cara, com a maionese (que não pode faltar em nenhuma salada que se preze, né?).

O casamento perfeito de sabores

O ácido do vinagre + o doce do abacaxi + o cremoso da maionese criam um equilíbrio sensacional na boca. Se quiser levar pra outro nível, acrescente um toque de pimenta ou gengibre ralado na hora de servir. O contraste fica incrível - mas vai com calma pra não dominar os outros sabores!

Socorro, deu ruim!

Exagerou no vinagre? Acrescente um pouco de mel ou açúcar mascavo para balancear. Ficou sem graça? Um punhado de queijo coalho grelhado picado salva. A maionese "quebrou"? Peneire um pouco de amido de milho e mexa devagar. Já salvei muitas saladas assim, acredite!

Minha maior vergonha com essa receita

Uma vez resolvi inovar e coloquei abacaxi assado ao invés do cru. Parecia uma boa ideia... até virar uma papa doce e sem textura. A Daiane até tentou disfarçar, mas a cara dela falou tudo. Moral da história: algumas combinações são clássicas por um motivo. Não tente reinventar a roda!

E aí, bora fazer?

Essa salada é daquelas que parece simples, mas sempre surpreende. Já fiz umas 50 vezes e nunca enjoa. Conta aí nos comentários como ficou a sua - inventou alguma variação? Descobriu um truque novo? Quero saber tudo! E se tiver dúvida, é só perguntar que a gente desenrola juntos.

Combinações perfeitas para sua salada de repolho

Depois de preparar aquela salada de repolho fresquinha, vem aquela dúvida: o que servir para completar a refeição? Aqui em casa a gente sempre monta um menu equilibrado, então selecionei as melhores combinações para você arrasar no almoço ou jantar. Dai já adianto: cuidado com a sobremesa, porque quando a gente faz essas combinações, sempre acaba repetindo!

Para começar com o pé direito

Caponata de berinjela (veja o preparo): Um clássico que combina perfeitamente com saladas crocantes, trazendo aquele contraste de texturas que a gente ama.

Bolinho de arroz crocante: Essa é daquelas entradas que desaparecem antes mesmo de chegar à mesa principal. Crocante por fora e macio por dentro, perfeito para abrir o apetite.

Pão de alho caseiro: Nada como um pãozinho quentinho para acompanhar, ainda mais quando tem aquele cheiro de alho que invade a cozinha toda. Aqui em casa é sempre o primeiro a acabar!

Pratos principais que vão brilhar

Filé de peixe simples que nunca falha: Leve e saudável, faz uma dupla imbatível com a salada de repolho. Nosso segredo? Servir com um fio de azeite por cima.

Peito de frango recheado (passo a passo no link): Quando queremos impressionar sem muito trabalho, essa é nossa carta na manga. A salada de repolho corta perfeitamente a riqueza do recheio.

Risoto de alho-poró que nunca falha: Cremoso e reconfortante, contrasta lindamente com a textura crocante da salada. Dai sempre pede essa combinação nos dias mais frios.

Costela ao molho barbecue: Para quando a fome está grande e o dia pede algo mais robusto. A acidez da salada de repolho equilibra perfeitamente a gordura da carne.

Para fechar com chave de ouro

Mousse de morango tradicional: Leve e refrescante, perfeita depois de uma refeição equilibrada. A gente sempre faz no verão quando tem morango bonito na feira.

Bolo gelado de abacaxi que surpreende: Doce, mas não exagerado, com aquele toque cítrico que limpa o paladar. Já virou tradição nos almoços de domingo aqui em casa.

Receita de Cocada de forno bem simples: Para os dias que pedem um docinho mais tradicional. A textura cremosa é um contraste delicioso com a refeição.

Gelatina colorida: Simples, mas sempre faz sucesso com as crianças (e os adultos que se fingem de maduros). A gente brinca de fazer camadas com cores diferentes.

Para acompanhar

Limonada siciliana: Refrescante e levemente adocicada, combina perfeitamente com refeições equilibradas como essa. Nos dias mais quentes, a gente bate com algumas folhas de hortelã.

Chá gelado de pêssego: Fácil de preparar e super versátil. A gente costuma fazer uma jarra grande para servir durante toda a refeição.

Suco verde de abacaxi com hortelã: Para quem quer algo mais saudável sem abrir mão do sabor. Dai sempre coloca um pouco mais de hortelã do que a receita pede - ela adora!

E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários como ficou seu menu completo com a salada de repolho como estrela do acompanhamento!

Se você já tentou fazer salada de repolho e acabou com um prato que parecia um limpador de panela, aqui vão 19 versões que realmente funcionam, não por serem bonitas, mas porque me salvaram mais de uma vez.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Com Maionese

autor: Receitas Da Daphyne

Maionese não é o problema. O problema é colocar demais. Já vi gente encharcar o repolho como se fosse um pão de queijo. O segredo? Misture a maionese com um pouquinho de vinagre de maçã e uma pitada de açúcar antes de jogar na salada. Aí, ela vira um molho, não um empecilho. E se você quiser, pode colocar umas gotas de mostarda, mas só se for a amarela. A inglesa? Não. Ela mata o repolho. Já fiz isso uma vez. Ficou com gosto de remédio. Nunca mais.

3º. Roxo

autor: Ade Vlogs

Repolho roxo não é só para ficar bonito. É para dar um sabor mais intenso, quase terroso. Mas se você não espremer com sal antes, ele fica amargo e fibroso. Aí, a cor não adianta. Eu já fiz isso numa sexta-feira, sem pensar, e a Daiane só disse: “isso parece que veio de um restaurante que não gosta de você”. Aí, aprendi: sal, tempo, esprema. Não tem milagre. E o azeite? Melhor se for bem fresco. Repolho roxo merece.

4º. Com Cenoura

Cenoura ralada fina? Não. Rale grossa. Quer dizer, não tão grossa quanto batata, mas nem tão fina quanto cebola. Aí, ela dá textura, não desaparece. E o alho? Não frite. Só esmague, misture com o limão e deixe repousar por 5 minutos. Aí, o alho solta o sabor sem queimar. Já tentei fritar. Ficou amargo. E o cheiro verde? Só no final. Se colocar antes, morre. É como se a salada tivesse respirado.

5º. Cremosa com Creme de Leite

Creme de leite não é substituto de maionese. É o contrário. É pra dar leveza. Mas não use o de caixinha. Já usei uma vez, e a salada ficou com gosto de plástico. Depois disso, só o de pote. E a dica? Misture com um pouco de suco de limão antes de adicionar. Aí, o creme não fica pesado. Fica… vivo. Já fiz isso numa refeição só comigo e o Titan. Ele ficou encarando. Talvez soubesse que era bom.

6º. Cru Simples

Esta receita nunca falha para mim quando não tenho tempo pra pensar. Mas o molho de mostarda? Não use pronto. Amasse uma colher de mostarda em pó com um pouquinho de água e vinagre. Deixe descansar. Aí, o sabor fica mais profundo. E o repolho? Não precisa de nada além de sal e um fio de azeite. Às vezes, menos é mais. Já fiz isso uma vez e a Daiane disse: “isso parece que você fez com o coração”. Não disse que era verdade. Mas não neguei.

7º. Com Manga

Manga? Sim. Mas não qualquer manga. Tem que ser bem madura, mas não escorrendo. E o repolho? Tem que estar bem seco. Se a manga soltar suco, a salada vira uma sopa. Já fiz isso uma vez e fiquei com um prato que parecia sobremesa. Aí, aprendi: corte a manga em cubinhos e deixe na geladeira por 15 minutos antes de misturar. Isso para ela não soltar tanto. E o limão? Um pouquinho só. A manga já é doce. Não precisa de mais.

8º. Refogado

Refogado não é cozido. É apenas aquecido. Se você deixar o repolho murchar demais, ele vira um monte de fios tristes. O segredo? Frite o alho só até cheirar. Depois, coloque o repolho e mexa por 3 minutos. Não mais. Aí, ele ainda tem corpo. Já fiz isso uma vez e deixei 10 minutos. Ficou com gosto de legume de hospital. Nunca mais. E o azeite? Melhor se for extra virgem. Refogado merece.

9º. Agridoce com Uva Passa

Uva passa não é só para doçura. É para textura. Mas se você colocar seca, ela fica dura. Então, deixe de molho em água morna por 10 minutos. Escorra, enxugue. Aí, ela fica macia, mas não desmancha. E a maçã? Escolha a verde. A vermelha é muito doce. Aí, o repolho perde a vez. Já fiz isso uma vez e a Daiane disse: “isso parece que você estava tentando fazer um doce”. Eu não disse que era mentira. Só comi tudo.

10º. Com Gengibre

Gengibre frito? Sim. Mas não é pra ser o centro. É pra ser o toque. Corte bem fino, frite em óleo bem quente por 15 segundos. Se demorar, vira carvão. E o açúcar? Só um pouquinho. Aí, o gengibre fica crocante e doce, não picante. Já tentei sem açúcar. Ficou como se tivesse mordido um limão. Aí, aprendi: o vinagre tem que ser de arroz. O de maçã é muito forte. Ele mata o gengibre.

11º. Com Maçã

Maçã com casca? Sim. Mas só se for verde. A vermelha é doce demais. E não corte em cubos. Rale. Aí, ela se mistura, não fica isolada. O segredo? Espalhe a maçã por cima da salada só na hora de servir. Se colocar antes, ela solta água e o repolho vira lama. Já fiz isso uma vez e fiquei com um prato que parecia um suco. Aí, aprendi: a maçã tem que ser o último gesto. Não o primeiro.

12º. Americana

Hortelã? Sim. Mas não 1 xícara. Isso é exagero. Meio copo é suficiente. E o vinagre de vinho? Não use se não for bom. O ruim deixa gosto de vinagre mesmo. Já usei um que era barato, e a salada ficou com cheiro de garrafa velha. Aí, aprendi: se não confia no vinagre, use limão. E a cebola? Deixe de molho em água gelada por 5 minutos. Tira o ardido. Aí, ela vira doce, não agressiva. Já fiz isso numa refeição com Daiane e ela só disse: “isso tem gosto de verão”. Não perguntei onde ela tinha comido isso. Só guardei.

13º. Com Tomate

Tomate não é só para umidade. É para acidez. Mas se você cortar e colocar direto, ele solta água e afoga tudo. O segredo? Salte o tomate por 30 segundos no azeite quente. Só isso. Aí, ele perde a água e ganha sabor. Já fiz isso uma vez sem fazer isso. Ficou como se tivesse chovido na salada. Aí, aprendi: o tomate tem que ser quase frito. Não cozido. Só aquecido.

14º. Com Batata

Batata na salada de repolho? Sim. Mas não é para virar uma salada de batata com repolho. É o contrário. O repolho tem que ser o protagonista. A batata? Apenas um apoio. E a azeitona? Não use as de pacote. Use as de verdade. E se for colocar ervilha, deixe congelada e descongelada na geladeira. Não cozida. Aí, ela fica crocante. Já fiz isso uma vez e a Daiane disse: “isso parece que você estava tentando fazer um almoço de domingo”. Eu não disse que era mentira. Só comi tudo.

15º. Roxo com Maionese

Repolho roxo com maionese é bonito. Mas se a maionese for pesada, ele fica com gosto de tinta. O segredo? Misture a maionese com um pouquinho de iogurte natural. Aí, ela fica mais leve, mais viva. E o cheiro verde? Só no final. Se colocar antes, morre. Já fiz isso uma vez e a Daiane disse: “isso parece que você estava tentando fazer uma obra de arte”. Eu não disse que era verdade. Mas não neguei.

16º. Com Abacaxi e Creme de Leite

Abacaxi com creme de leite? É como se você estivesse fazendo um doce. Mas o segredo? Use abacaxi fresco. Nada de enlatado. E corte em cubinhos pequenos. Aí, ele não solta água. E o iogurte? Não use o saborizado. Só o natural. Aí, o equilíbrio fica perfeito. Já fiz isso uma vez com abacaxi enlatado. Ficou com gosto de conserva. Nunca mais. E a salada? Ela precisa de tempo. Deixe na geladeira por 30 minutos. Aí, os sabores se encontram.

17º. Com Abacaxi e Cenoura

Abacaxi e cenoura? É uma combinação que eu nunca pensei que funcionaria. Mas funciona. O segredo? Rale a cenoura fina, mas não esmagada. E o abacaxi? Corte em cubinhos e deixe de molho em água gelada por 5 minutos. Aí, ele perde o excesso de açúcar. E o tomate cereja? Não é só para cor. É para acidez. Aí, a salada fica doce, mas não doce demais. Já fiz isso uma vez e a Daiane disse: “isso parece que você estava tentando fazer um verão em um prato”. Eu não disse que era mentira. Só comi tudo.

18º. Com Bacon

Bacon? Sim. Mas não frite até ficar crocante. Frite só até dourar. Aí, tire, deixe esfriar e pique. Se você colocar quente, ele derrete a maionese. E a gordura? Não jogue fora. Use para temperar. É o que faz a diferença. Já fiz isso uma vez e deixei o bacon muito crocante. Ficou como se tivesse comido um salgadinho. Aí, aprendi: o bacon tem que ser o toque, não o protagonista.

19º. Com Abacaxi, Maionese e Uva Passa

Isso aqui é uma festa. Mas não para o paladar. É para a memória. Já fiz isso uma vez e a Daiane disse: “isso lembra a ceia da minha avó”. Eu não perguntei. Só guardei. O segredo? A uva passa tem que ser bem escorrida. E o abacaxi? Fresco. Nada de enlatado. E a maionese? Pouca. Só o suficiente para unir. Se colocar demais, tudo vira doce. Aí, aprendi: a salada tem que ser doce, mas não doce demais. É como um abraço, não um abraço apertado.

20º. Com Shoyu

Shoyu? Sim. Mas não é para substituir o sal. É para substituir o vinagre. E o gengibre? Frite por 10 segundos. Se demorar, vira carvão. E o gergelim? Torre na própria frigideira, sem óleo. Só até cheirar. Aí, ele solta o óleo. E o repolho? Não precisa de sal. O shoyu já é salgado. Já fiz isso uma vez e coloquei sal. Ficou como se tivesse comido um molho de soja. Aí, aprendi: menos é mais. E o melhor? Serve frio. E o Titan ficou encarando. Talvez ele soubesse que era diferente.

E aí, já sabe por qual vai iniciar? Não precisa ser a mais exótica. Pode ser a mais simples. Às vezes, o que mais encanta é o que a gente esquece que pode fazer. Se transformar alguma sugestão em prato, me conta aqui: o que mudou? O que surpreendeu? A cozinha não é sobre acertar. É sobre descobrir. E eu quero saber o que você achou.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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