Risoto de alho poró: cremosidade que conquista

Sinta-se na Itália saboreando um destes pratos surpreendentemente deliciosos.
Risoto de alho poró: cremosidade que conquista
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Eu já tentei fazer risoto de alho-poró em 15 minutos. Achei que era só colocar tudo na panela e rezar. O resultado? Arroz duro, queijo grudado no fundo, e um cheiro que fez Daiane perguntar se eu estava tentando cozinhar ou incendiar a cozinha.

Depois disso, aprendi: o risoto não é cozido. É cuidado. Cada colherada de caldo precisa ser adicionada devagar, como se estivesse conversando com o arroz. O alho-poró? Não é só tempero. É o coração do prato, suave, doce, quase floral. O risoto de alho-poró não é um prato. É um ritmo.

Titan fica na porta da cozinha quando começa o refogado. Ele não come, mas parece entender que algo bom está prestes a acontecer. E o vinho? Não é opcional. Se não tiver, use água. Mas não espere milagre. O queijo parmesão inteiro por cima? Isso é não só sabor. É respeito.

Se já tentou e ficou pegajoso, seco, ou com gosto de manteiga queimada… você não está sozinho. A receita abaixo é a que eu uso agora. Sem pressa. Sem pressa mesmo. Dá uma olhada lá embaixo. E me conta: qual foi o seu maior erro com risoto?

Receita de Risoto de Alho-Poró Simples Com Queijo: saiba como fazer

Rendimento
4 porções
Preparação
45 min
Dificuldade
Fácil
Referência de Medida: Xícara de 240ml

Ingredientes

0 de 11 marcados

Todos esses ingredientes têm função. O arroz arbóreo solta amido devagar. O caldo quente mantém a temperatura constante. E o parmesão? É o que segura o creme no final. Já tentei com queijo ralado industrializado. Ficou com gosto de borracha.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 280g (1/4 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 485 kcal 24%
Carboidratos Totais 42.5g 14%
   Fibra Dietética 2.1g 8%
   Açúcares 3.8g 8%
Proteínas 18.2g 36%
Gorduras Totais 25.8g 47%
   Saturadas 15.6g 78%
   Trans 0.8g 4%
Colesterol 75mg 25%
Sódio 980mg 43%
Potássio 320mg 7%
Cálcio 420mg 42%
Ferro 1.2mg 7%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal (exceto laticínios)
  • Rico em Cálcio: Excelente fonte para saúde óssea
  • Boa Proteína: Contribui para saciedade

Alertas & Alérgenos

  • Alta gordura saturada – 78% do VD em uma porção
  • Sódio moderado-alto – Atenção hipertensos
  • Contém lactose – Queijo e creme fresco
  • Insight: Alho-poró oferece fibras prebióticas; versão light com menos queijo reduz 30% das calorias

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Refogue o alho-poró:

  1. Passe o alho-poró: corte a parte branca em rodelas grossas e as folhas verdes claras em tiras finas. Lave bem, areia escondida estraga tudo.
  2. Aqueça uma frigideira ou panela alta com um fio de óleo e metade de um tablete de manteiga. Junte a parte branca do alho-poró e refogue em fogo baixo até murchar, uns 5 minutos. Não deixe dourar muito, senão amarga.
  3. Adicione as folhas picadas e mexa por mais 2 minutos. Reserve.

Montagem do risoto:

  1. Na mesma panela, adicione o arroz e misture bem com o alho-poró. Deixe refogar por 2 minutos, o arroz tem que ficar translúcido nas pontas, quase brilhando.
  2. Aqueça o vinho branco numa pequena panela ou no micro-ondas. Adicione à panela com o arroz. Mexa até secar completamente. Isso ativa o cozimento e dá sabor.
  3. Adicione cerca de metade do caldo de legumes, quente. Tempere com duas pitadas de sal e continue mexendo. O caldo deve ser absorvido lentamente. Não adicione tudo de uma vez.
  4. Continue adicionando caldo, meia concha por vez, esperando cada dose ser absorvida antes da próxima. Isso leva uns 18 a 20 minutos. O arroz precisa ficar al dente, mas cremoso. Parece contradição, mas é assim que é.
  5. Quando o arroz estiver quase pronto, junte o restante da manteiga e o parmesão ralado. Misture com vigor. O calor vai ligar tudo e criar aquele creme grosso que escorre devagar.
  6. Acrescente o creme fresco e incorpore bem. Prove o sal. Ajuste se precisar. Pimenta só agora, bem moída na hora.
  7. Desligue o fogo. Tampe a panela e deixe descansar por 2 minutos. Esse descanso é importante, o risoto amadurece nesse tempo.
  8. Sirva imediatamente. Rale um pouco de parmesão inteiro por cima. O cheiro já avisa: tá bom.

Já fiz risoto pensando que era arroz comum. Coloquei tudo de uma vez, deixei cozinhar e fui cuidar de outra coisa. Quando voltei, parecia concreto. Daiane passou, olhou e disse: “parece tijolo”. Eu ri. Mas foi triste.

O risoto de alho-poró não é difícil, mas exige atenção. Não dá pra fazer olhando TV ao mesmo tempo. Tem que estar ali, mexendo, sentindo a textura mudar. O alho-poró, quando cozinha devagar, vira doce. Nem parece a mesma coisa. E se você errar o ponto do arroz? Tudo bem. Na próxima, você lembra. Me conta aqui: qual foi seu maior erro com risoto? Vamos rir juntos, ou pelo menos aprender.

Veja mais uma opção de risoto simples para provar.

Quanto custa (em calorias) esse amor?

Uma porção desse risoto fica em torno de 485 kcal conforme nossa tabela nutricional completa. Mas sério, quem tá contando quando o queijo derrete na boca? Se quiser reduzir, dá pra usar menos manteiga ou creme fresco - mas aí é como ir ao show e ficar do lado de fora, né?

Sobrou? Guarda direito!

Na geladeira, dura até 3 dias num pote fechado. Só que risoto é igual relacionamento: quanto mais fresco, melhor. Na hora de requentar, coloca um fio de água ou caldo e mexe na panela em fogo baixo. Microondas resseca e vira crime culinário.

Sem vinho branco? Sem crise!

Se não tiver vinho branco, usa suco de maçã sem açúcar (sim, sério!) ou até água com 1 colher de vinagre branco. Já fiz assim quando a Daiane esqueceu de comprar vinho e ficou surpreendentemente bom. O importante é a acidez que corta a gordura do queijo.

Os 3 pecados capitais do risoto

1) Mexer sem parar - deixa o arroz respirar um pouco entre uma mexida e outra. 2) Caldo frio - sempre mantenha quente, senão o cozimento fica desigual. 3) Pressa - risoto é terapia, não fast food. Se apressar, vira mingau elegante.

Truque secreto do parmesão

Rala o queijo na hora. Sério, faz diferença astronômica. E guarda uma parte do parmesão ralado pra jogar por cima na hora de servir - aquela crostinha dourada que faz os convidados suspirarem. Juro que já ganhei abraços por causa desse detalhe.

Para todo mundo comer feliz

Sem lactose: troca o creme fresco por creme de castanhas e o queijo por versão vegana. Low carb? Usa couve-flor no lugar do arroz (mas aviso: vira outro prato). Proteico: acrescenta cubinhos de frango grelhado no final. Glúten free? O arroz arbóreo já é, então só atenção aos caldos prontos.

O que serve junto?

Um vinho branco seco é clássico, mas uma cerveja pilsen gelada também cai bem. De comer, uma saladinha de rúcula com limão corta a riqueza do queijo. E pão? Só se for pra limpar o prato até o último grão de arroz - mas aí já é ganância minha.

O ponto do arroz: não surta!

A parte mais tensa é saber quando parar de colocar caldo. O ideal é ficar "al dente" - macio por fora, com um leve crocante no centro. Faz o teste: pega um grão e morde. Se estiver muito duro, mais caldo. Se estiver perfeito, para TUDO e parte pro queijo imediatamente.

Tédio do mesmo sabor? Inova!

Joga umas fatias de cogumelos shitake junto com o alho-poró. Ou no final, mistura rúcula baby e tomate seco. Minha ousadia favorita? Coloca um pouco de gengibre ralado no refogado - parece estranho mas dá um toque incrível. A Daiane torceu o nariz até experimentar...

Não joga fora!

As folhas verdes do alho-poró que muita gente descarta podem virar um caldo vegetal incrível. Basta lavar bem, ferver com outros talos de legumes (cenoura, salsão) e coar. Congela em forminhas de gelo e usa quando precisar - seu futuro risoto agradece.

Modo restaurante estrelado

Na hora de servir, faz uma cama de risoto, coloca uma colher de geleia de pimenta no centro e finaliza com lascas de parmesão feitas com descascador de legumes. Custa R$0,50 a mais e faz o prato valer foto no Instagram.

Casamentos de sabor

O alho-poró tem doçura suave que ama três coisas: a acidez do vinho, a salinidade do queijo e... o inesperado toque de noz-moscada. Se tiver aí, joga uma pitada quando colocar o primeiro caldo - vai entender porque os franceses amam essa combinação.

Se tudo der errado...

Virou sopa? Cozinha até secar mais ou transforma em bolinhos fritos. Queimou o fundo? Troca de panela rápido e não mexe a parte de baixo. Ficou sem graça? Mais sal, mais queijo, uma manteiga extra e reza. Já salvei um jantar importante assim - a sogra nem percebeu.

De onde vem essa delícia?

O risoto nasceu no norte da Itália, onde o arroz arbóreo cresce nos campos alagados. Mas o alho-poró é estrela na França - essa receita é tipo um casamento internacional. Curiosidade: os romanos antigos achavam que o alho-poró melhorava a voz... cantou no chuveiro depois de comer?

2 segredos que ninguém conta

1) O alho-poró fica mais doce se você cortar e deixar descansar 10 minutos antes de cozinhar. 2) Usar uma colher de pau faz diferença - metal pode quebrar os grãos. Sim, minha avó italiana juraria isso até o último suspiro.

Perguntas que sempre me fazem

"Posso usar arroz normal?" Até pode, mas vira mingau. "Dá pra congelar?" Não, vira tristeza. "Por que meu queijo vira borracha?" Você colocou com o fogo muito alto, amigo. Desliga o fogo antes de misturar o queijo e seja feliz.

Fazendo nas coxas

Se o orçamento tá curto, usa queijo meia cura no lugar do parmesão (fica bom, sim!) e faz seu próprio caldo com cascas de legumes. O vinho branco pode ser aquele mais baratinho - ele vai evaporar mesmo. Só não economiza no amor ao preparar, isso é de graça.

E aí, bora arriscar?

Esse risoto já salvou meu jantar de aniversário, impressionou minha sogra e até virou meu "prato assinatura" quando amigos vêm em casa. Conta aí nos comentários como ficou o seu - ou se inventou alguma variação maluca que deu certo! E se queimou, também conta... prometo não julgar.

Risoto de alho poró e companhia: um menu que vai fazer seu domingo mais gostoso

Se tem um prato que combina sofisticação e conforto, é o risoto de alho poró. Mas uma refeição completa precisa de equilíbrio, né? Por isso selecionei combinações que vão desde entradas leves até sobremesas que são um abraço doce no paladar. A Daiane sempre diz que essas combinações aqui são as que mais repetimos em casa - e olha que ela é bem criteriosa!

Para começar com o pé direito

Pastel de camarão (veja a receita no link): crocante por fora e suculento por dentro, esse clássico é perfeito pra abrir o apetite sem pesar. Aqui em casa vira até briga pelo último pedaço!

Salada de beterraba que vai te conquistar: doce, terrosa e com aquele toque ácido que corta a riqueza do risoto. Uma combinação que nem parece simples, mas faz toda diferença.

Acompanhamentos que roubam a cena

Sufle de couve-flor (modo de preparo no link): fofinho que só, com um sabor delicado que não compete com o alho poró. Dica: serve direto na travessa pra todo mundo se servir à vontade.

Berinjela grelhada que toda a família pede: simples mas cheia de personalidade. Aquele toque defumado combina demais com a cremosidade do risoto.

Suco de beterraba com cenoura que todo mundo elogia: parece incomum, mas a doçura natural equilibra o prato principal. E ainda dá aquela energia extra!

Para fechar com chave de ouro

Mousse de maracujá com gelatina irresistível: a acidez refrescante depois de uma refeição rica é tudo! Essa versão com gelatina fica perfeita na medida - nem muito firme, nem muito mole.

Bolo de banana caramelizada simples e fácil: quentinha, doce sem exagero e com aquele caramelo que faz todo mundo querer repetir. Dá até pra servir com uma bola de sorvete, se o dia pedir.

Receita de Pudim de geladeira simples: prático, cremoso e aquele clássico que nunca falha. A Daiane sempre faz quando recebe visita - virou até sua assinatura!

Para acompanhar

Receita de Chá de alho fácil: espera, não é o que parece! Essa versão leve e aromática surpreende e combina super bem. Mas se preferir, água gelada com rodelas de limão também funciona.

E aí, qual combinação mais te tentou? Aqui em casa a gente testa várias versões - às vezes até inventa umas misturas malucas. Se experimentar alguma, conta pra gente como ficou!

Aproveite o embalo e teste essas outras versões fantásticas.
Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Quando o bacon encontra o alho-poró

autor: Rubi Tietz Atelier

Eu sempre achei que bacon iria dominar completamente o sabor do alho-poró, mas essa receita me mostrou como os dois podem dançar juntos. O segredo está em dourar o bacon primeiro e usar essa gordura para refogar o alho-poró, o sabor fica incrível, com a suavidade do vegetal cortando a intensidade do bacon.

O vinho branco aqui não é opcional, ele é essencial para equilibrar os sabores. Já tentei pular essa etapa e ficou pesado demais. Uma dica: reserve um pouco do bacon crocante para salpicar por cima na hora de servir, dá um contraste de textura que faz toda diferença.

3º. Camarão que não some no risoto

autor: TEMPERANDO por Kelly Tannylly

A ideia de usar as cascas do camarão para saborizar o caldo é genial, é um daqueles truques que transformam um prato bom em excelente. O caldo fica com um sabor do mar que complementa perfeitamente o alho-poró sem competir com ele.

Já cometi o erro de cozinhar o camarão junto com o arroz desde o início e ficou borrachudo. O certo é adicionar no final, só para aquecer. E sobre o risoto de camarão que temos aqui no site, ele é mais cremoso, enquanto essa versão mantém o foco no equilíbrio de sabores.

4º. Palmito para dias corridos

Essa receita resolve aquele problema de querer um risoto saboroso sem ter que ficar picando mil ingredientes. O palmito em conserva já vem pronto, só precisa cortar, e a textura fica perfeita, com uma firmeza que contrasta com a cremosidade do arroz.

Dica importante: lave bem o palmito para tirar o excesso do conservante, senão pode ficar salgado demais. E se quiser uma versão ainda mais cremosa, dá uma olhada no risoto de palmito do site, que leva requeijão na finalização.

5º. O risoto que me fez entender risoto

Essa foi a receita que finalmente me fez entender o ritmo do risoto. O detalhe de adicionar a manteiga gelada no final é mágico, ela emulsifica e dá aquele brilho e cremosidade que todo mundo busca. Antes eu achava que era frescura, mas realmente faz diferença.

O requeijão aqui funciona como uma muleta para quem tem medo do risoto não cremosar, mas confesso que hoje em dia prefiro só com a manteiga. E sobre os 30 minutos de cozimento, não pule essa etapa, o arroz arbóreo precisa desse tempo para liberar o amido certo.

6º. Limão que corta a riqueza

Quem diria que um toque cítrico poderia funcionar tão bem com alho-poró? O limão siciliano é menos ácido que o comum, então não domina o prato, só dá uma levantada no sabor. É perfeito para quando você quer algo leve mas ainda assim reconfortante.

Usei essa técnica no risoto de limão siciliano que tem aqui no site também, e ficou incrível. Só cuidado com a quantidade, comece com menos e vá experimentando, porque não tem volta se exagerar.

7º. Parmesão na medida certa

O aviso sobre não deixar salgado demais é mais importante do que parece. Parmesão já é naturalmente salgado, então eu aprendi a dosar o sal do caldo antes de adicionar o queijo. Melhor errar para menos e ajustar no final.

E sobre ralar na hora, faz uma diferença absurda. Aqueles pacotinhos de queijo ralado não dão o mesmo resultado, ficam com textura de serragem. Se quiser explorar mais combinações de queijos, o risoto de queijo tradicional é uma boa pedida.

8º. Frango que não resseca

Essa receita resolve o problema do frango ressecado no risoto, a dica é cozinhar a carne separadamente e juntar só no final. Assim você controla o ponto perfeito do frango sem comprometer o do arroz.

Prefiro usar coxa e sobrecoxa porque são mais suculentas, mas peito também funciona se não cozinhar demais. E se quiser outra abordagem, temos esse risoto de frango mais cremoso no site que é ótimo para dias frios.

9º. Risoto com arroz do dia a dia

Para quem acha que risoto é coisa de restaurante caro, essa receita é uma revelação. O arroz agulhinha comum funciona, sim, só precisa de um pouco mais de atenção no ponto porque libera menos amido que o arbóreo.

O resultado fica menos cremoso, mas ainda assim delicioso. E se quiser experimentar outras combinações com arroz comum, esse risoto de arroz branco com queijo e presunto é bem prático para o dia a dia.

10º. Para impressionar sem stress

Queijo brie e damasco soam sofisticados, mas essa combinação é mais fácil do que parece. O brie derrete lindamente no risoto e o damasco dá toques doces que contrastam com a suavidade do alho-poró.

Só um cuidado: corte o damasco em pedaços pequenos para distribuir melhor o sabor. E não precisa usar um brie caríssimo, os mais simples funcionam perfeitamente aqui.

11º. Filé mignon que vale o investimento

Quando você quer fazer uma refeição especial mas não quer complicação, essa receita é perfeita. O filé mignon grelhado por cima do risoto cremoso é uma combinação que nunca falha.

A dica dos temperos é valiosa, a páprica dá uma cor linda e um sabor defumado que combina demais com o alho-poró. E se sobrar filé mignon, experimenta fazer esse rosbife que é sucesso aqui em casa.

12º. Linguiça que saboriza tudo

A linguiça toscana é uma daquelas ingredientes que fazem todo o trabalho pesado por você. Ela solta gordura e tempero na panela, criando uma base saborosa para o risoto.

Retirar a pele é importante para que ela se desfaça melhor durante o cozimento. E não jogue fora a gordura que soltou, é puro sabor para refogar o alho-poró.

13º. Vegano sem perder o sabor

Essa receita prova que risoto vegano não precisa ser sem graça. Com apenas três ingredientes principais, o sabor do alho-poró realmente brilha, sem competir com laticínios.

O vinho branco aqui é ainda mais importante porque ajuda a criar complexidade de sabor. E sobre os temperos, gosto de usar salsinha e noz-moscada no final, dão um toque fresco que levanta todo o prato.

14º. Shimeji com textura perfeita

O shimeji tem uma textura única que funciona maravilhosamente bem com a cremosidade do risoto. Ele mantém uma certa firmeza mesmo após o cozimento, dando aquele contraste que deixa o prato mais interessante.

Dica importante: separe os cogumelos com as mãos em vez de cortar, assim eles mantêm o formato natural. E refogue bem até soltar toda a água antes de adicionar ao risoto.

15º. Abobrinha para refeições leves

Essa versão com abobrinha é daquelas que você come e não sente peso nenhum depois. A abobrinha italiana fica macia mas ainda mantém o formato, e a pera, se usar, dá toques doces surpreendentes.

Para quem evita lactose, essa receita é uma mão na roda. Só cuidado com o ponto da abobrinha, se cozinhar demais, vira uma pasta.

16º. Gorgonzola para os corajosos

O aviso sobre o gorgonzola não dominar o alho-poró é crucial. Esse queijo tem personalidade forte, então comece com menos e vá adicionando aos poucos, experimentando até achar o equilíbrio.

Particularmente, gosto de usar um gorgonzola mais suave nessa receita. Os muito intensos podem realmente tomar conta de tudo e aí você perde a delicadeza do alho-poró.

17º. Carne seca com batata doce

A combinação de carne seca com batata doce é mais brasileira impossível, e funciona surpreendentemente bem no risoto. A batata doce cozida e cortada em cubinhos dá pedacinhos doces que contrastam com a salgabilidade da carne seca.

Lembre-se de dessalgar bem a carne seca antes de usar. E se quiser uma versão mais tradicional, esse risoto de carne é bem fácil de fazer.

18º. Light sem perder a cremosidade

Trocar o arroz arbóreo pelo integral muda completamente a textura, mas não o sabor. O integral dá uma mastigação mais interessante e é ótimo para quem busca uma opção mais nutritiva.

A manteiga e requeijão light realmente ajudam a manter a cremosidade, mas o segredo é o caldo bem saboroso, ele precisa carregar o sabor já que temos menos gordura na receita.

19º. Tomate cereja que estoura no paladar

Os tomates cereja dão explosões de sabor doce e ácido que cortam a cremosidade do risoto. Se for usar o limão siciliano junto, fica ainda mais refrescante.

Corte os tomates ao meio para liberarem mais sabor. E se adicionar queijo brie, coloque no final, só para derreter levemente, se cozinhar demais, vira uma massa grudenta.

20º. Champignon para os clássicos

Os champignons são cogumelos mais suaves que o shimeji, então funcionam bem para quem está começando no mundo dos cogumelos. Eles absorvem o sabor do alho-poró lindamente.

Se usar os em conserva, lave bem para tirar o excesso de sal. E realmente, não deixe de experimentar o risoto de funghi que mencionaram, é um clássico que sempre funciona.

21º. Salmão que derrete na boca

O salmão com alho-poró é uma combinação clássica por um motivo: funciona perfeitamente. A gordura do peixe complementa a suavidade do vegetal, criando um prato elegante mas fácil de executar.

Assim como com o camarão, adicione o salmão no final para não ressecar. E a dica de substituir por linguado é valiosa, peixes brancos mais firmes funcionam bem aqui.

22º. Shitake para sabores intensos

O shitake tem um sabor mais terroso e intenso que os outros cogumelos, então realmente precisa dosar de acordo com seu paladar. Para quem gosta de sabores marcantes, é uma excelente opção.

Como é vegano, o segredo está em um bom caldo de legumes caseiro, ele faz toda diferença no resultado final. E o tempo de cozimento é importante para o shitake liberar todo seu sabor.

E ai, qual dessas variações mais te animou? Cada uma delas tem seu próprio carácter. Quando preparar alguma, corre aqui e conta nos comentários como foi sua experiência, não há nada como uma boa prosa sobre esses experimentos na cozinha!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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