Receita com Banana: Receita que Vira Ouro no Prato

  • Um grande momento para conhecer uma forma deliciosa de usar essa fruta mais que tradicional na mesa dos brasileiros
Avalie este item
(15 votos)

Posso te contar um segredo? Eu tinha um medo bobo de fazer bolo de banana caramelizada. Aquela história de derreter açúcar na panela me assustava, sempre pensava que ia virar um tijolo ou queimar tudo. Até o dia que encarei o desafio num curso de confeitaria que fiz, e descobri que o truque tá mais no olho do que na mão.

A banana, quando caramelizada, vira outra coisa. Ela perde a acidez, fica doce e macia de um jeito que quase derrete. A técnica que aprendi é simples, mas exige atenção, o açúcar muda de cor rápido, sabe. O bolo que envolve essa beleza é um clássico por um motivo, a combinação da massa úmida com a crocância do caramelo é simplesmente um espetáculo.

Fazer esse bolo é uma experiência completa, o cheiro doce que toma a cozinha é viciante. Se você, como eu, já teve receio do caramelo, te garanto que vale cada segundo. O passo a passo ali embaixo é o mesmo que uso sempre e nunca falha. Depois me conta nos comentários se conseguiu aquele fio dourado perfeito.

Bolo invertido: entre as melhores receitas com banana – Saiba como fazer

Rendimento
1 bolo (para 10 pessoas)
Preparo
25 min
Dificuldade
Fácil
Referência de Medida: Xícara de 240ml

Ingredientes

0 de 11 marcados

Para o caramelo e montagem:

Para a massa do bolo:

A primeira vez que fiz, usei margarina por engano. O sabor ficou bom, mas a manteiga dá um toque mais rico, sabe? Vai de qual você tem em casa. Sobre o açúcar do caramelo, o refinado ou o cristal funcionam igual, não precisa comprar um especial não.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 120g (1 fatia de 1/8 do bolo)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 385 kcal 19%
Carboidratos Totais 72.5g 24%
   Fibra Dietética 2.1g 8%
   Açúcares 48.3g 48%
Proteínas 5.8g 12%
Gorduras Totais 8.9g 12%
   Saturadas 5.1g 26%
   Trans 0.2g 1%
Colesterol 65mg 22%
Sódio 180mg 8%
Potássio 285mg 6%
Cálcio 45mg 4%
Ferro 1.2mg 7%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Sem Lactose: Use leite vegetal para versão sem lactose
  • Energia Rápida: Ideal para recuperação pós-treino

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten – farinha de trigo
  • Alto teor de açúcar – 48g por porção
  • Alta densidade calórica – consumir com moderação
  • Insight: As bananas fornecem potássio e fibras; reduza 1/3 do açúcar sem prejudicar o sabor

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Fazendo o caramelo e preparando a forma:

  1. Pega aquela assadeira que você vai usar para o bolo, de fundo removível se tiver, é melhor. Coloca ela direto no fogão, em fogo alto, e joga dentro os 1 e 1/2 xícara de açúcar. Fica de olho, porque no começo parece que não vai dar em nada, até que de repente as bordas começam a derreter. É mágico puro.
  2. Quando o açúcar começar a derreter, baixa o fogo para médio. Agora vem a parte que eu sempre fico concentrado: mexe com uma colher de silicone ou de pau, sem parar, até todo o açúcar virar um líquido dourado e lindo. Cuidado pra não deixar queimar, se ficar muito escuro fica amargo. O ponto é um caramelo cor de mel. Aí, tira do fogo e espalha bem no fundo da forma toda. Deixa esfriar um pouco, ele vai endurecer. Fica tranquilo, é assim mesmo.
  3. Enquanto o caramelo esfria, descasca as 5 bananas e corta em rodelas não muito finas. Organiza elas bem bonitinhas por cima da camada de caramelo já endurecido. Elas vão ser a surpresa do bolo de cabeça para baixo, então capricha.

Preparando a massa:

  1. Liga o forno pra preaquecer a 160°C. Agora bora para a massa. Na batedeira, bate os 4 ovos com as 2 xícaras de açúcar refinado. Bate bem, até ficar um creme claro e fofo, aquela coisa que quase dobra de volume.
  2. Adiciona a manteiga em temperatura ambiente e bate de novo por uns 2 minutos, até incorporar tudo direitinho.
  3. Reduz a velocidade da batedeira e vai adicionando o leite, a farinha de trigo e o fermento em pó. Se quiser, pode peneirar a farinha com o fermento junto, eu confesso que as vezes pulo essa etapa e sempre dá certo. Bate só até tudo ficar homogêneo, não precisa exagerar.
  4. Por último, adiciona a essência de baunilha e mistura com uma espátula, só para incorporar. A massa fica linda, cheirosa e bem líquida.

Montagem e forno:

  1. Vai despejando a massa com cuidado por cima das bananas que estão na forma com o caramelo. Espalha bem com a espátula para ficar uniforme.
  2. Leva ao forno preaquecido e deixa assar por cerca de 1 hora. O teste do palito é infalível: enfia um palito de dente ou um garfo no centro do bolo, se sair limpo, tá perfeito.
  3. Aqui tem um passo que é crucial: assim que tirar o bolo do forno, ainda quente, passa uma faca fina em todas as bordas internas da forma para soltar. Isso evita que o caramelo grude e o bolo quebre na hora de virar.
  4. Deixa esfriar por uns 10 minutinhos só, não mais que isso. Coloca um prato de serviço em cima da forma e, com firmeza (e uma coragemzinha), vira tudo de uma vez. Aquele barulhinho do bolo soltando é a vitória. Tira a forma com calma e se tiver algum pedacinho de banana grudado, é só colocar de volta no bolo. Serve em seguida, ainda morno. Aviso de perigo: é de lamber os dedos e o prato.

E aí, deu certo aquele fio dourado do caramelo? A primeira vez que acertei o ponto, fiquei tão animado que chamei a Daiane pra ver, ela até tirou foto. O bolo é daqueles que impressiona, mas no fundo é bem simples, só precisa de um pouco de atenção no início.

O que acho mais legal é que ele fica ainda melhor no dia seguinte, se sobrar alguma fatia, é claro. A massa fica ainda mais úmida e o sabor se intensifica. Me conta aí nos comentários como ficou o seu, se as bananas caramelizaram direitinho. E se tiver alguma dica ou variação, compartilha com a gente!

Quanto tempo dura esse bolo invertido?

Se conseguir resistir e não devorar tudo no mesmo dia (difícil, eu sei), o bolo fica ótimo por até 3 dias em temperatura ambiente, envolto em papel filme. Na geladeira, dura até 5 dias - só esquentar 15 segundos no micro antes de servir. Dica da Daiane: congelar fatias individuais pra emergências de desejo por doce. Funciona que é uma beleza!

Será que engorda? (Vamos falar a verdade)

Cada fatia generosa tem cerca de 385 calorias (conforme nossa tabela nutricional completa). Mas olha, com tanto açúcar e manteiga, melhor nem pensar muito nisso. A banana pelo menos traz um ar de saúde, né? Brincadeiras à parte, dá pra reduzir em 1/3 o açúcar sem perder muito sabor - eu testei e ainda fica ótimo.

Trocas inteligentes para fugir do básico

  • Sem lactose: Troque o leite por leite de coco e a manteiga por margarina vegetal
  • Vegano: Substitua os ovos por 4 colheres de sopa de chia hidratada e use manteiga vegana
  • Mais proteína: Adicione 2 colheres de whey protein sabor baunilha junto com a farinha
  • Sem glúten: Farinha de arroz ou mix pronto pra bolo funcionam perfeitamente

Os 3 pecados capitais do bolo invertido

1. Queimar o caramelo: Fogo alto demais transforma seu açúcar em tijolo. Controle a temperatura e mexa sem parar.
2. Desenformar frio: O bolo gruda feito chiclete. Tem que ser ainda morno, mas não quente demais pra não quebrar.
3. Excesso de fermento: Parece que mais é melhor, mas aí o bolo cresce e desaba feito castelo de areia. Segue a medida!

Truque secreto que aprendi com uma vó

Antes de colocar as bananas no caramelo, passe uma fina camada de manteiga na assadeira. Quando desenformar, o bolo sai inteirinho, sem deixar nem um pedacinho pra trás. Sério, faz isso! Outra: se o caramelo endurecer rápido demais, bota a assadeira em banho-maria por 1 minutinho pra amolecer.

Quer surpreender? Faz assim...

Já experimentei versões malucas desse bolo que ficaram incríveis:
- Banana + bacon: Sim, você leu certo. Coloca pedacinhos de bacon crocante entre as bananas. Doce e salgado perfeito.
- Com chocolate: Joga chocolate meio amargo picado por cima do caramelo antes das bananas.
- Tropical: Mistura coco ralado no caramelo e usa banana-da-terra no lugar da nanica.

O que serve junto? (Dicas polêmicas)

Puro já é perfeito, mas se quiser inovar:
- Sorvete de creme: o contraste quente/frio é divino
- Creme de leite fresco: corta a doçura
- Café forte: combinação clássica que nunca falha
- Queijo minas: sim, mineiros sabem das coisas!

O momento mais crítico: o caramelo

Aqui que a maioria erra. Quando o açúcar começa a derreter, NÃO PARA DE MEXER. Parece que vai grudar tudo, mas continua. Vai passar por 3 fases: areia molhada > pedaços duros > líquido dourado. Só tira do fogo quando estiver totalmente líquido e cor de âmbar. Se queimar um pouquinho nas bordas, tudo bem - dá um gosto especial. Mas se ficar escuro demais, melhor recomeçar.

Modo chef estrela Michelin (ou quase)

Para impressionar: finalize com flor de sal e raspas de laranja. Ou então flambe com rum antes de servir - espetáculo garantido! Outra ideia: em vez de cortar as bananas em rodelas, faz um trançado bonito no fundo da forma. Quando desenformar, fica lindo feito obra de arte.

Fazer gostoso sem gastar muito

Banana madura da promoção é perfeita pra essa receita. O açúcar pode ser o cristal comum (mais barato que o refinado). E se faltar manteiga, margarina resolve numa boa. Já testei até com óleo e ficou surpreendentemente bom - só usei 3 colheres no lugar da manteiga.

SOS: salvando o bolo desastre

Se o caramelo virou pedra? Derrama calda de açúcar por cima depois de assado.
Bolo não cresceu? Corta em quadradinhos, empilha com chantilly e vira "torre de bolo".
Desenformou e quebrou tudo? Vira sundae: pedaços + sorvete + calda. Problema viram vantagem!

De onde veio essa maravilha?

O bolo invertido nasceu nos EUA como "Pineapple Upside-Down Cake" nos anos 1920, feito com abacaxi. A versão com banana é mais nossa, adaptação tropical que pegou forte no Brasil. Dizem que foi criação de padarias que tinham muitas bananas maduras pra aproveitar. Funcionou tão bem que hoje é clássico!

2 segredos que ninguém conta

1. Bananas muito maduras dão mais doçura, mas firmes mantêm melhor a forma. O ideal? Misturar as duas!
2. O bolo fica ainda melhor no dia seguinte - os sabores se integram. Se conseguir esperar, claro.

Por que funciona tão bem?

A mágica está na química: o caramelo no fundo vira cobertura, as bananas caramelizam e umidificam o bolo, e a massa fica fofinha por causa da reação do fermento com o ácido da banana. Natureza sábia! Ah, e a baunilha não é só pra aroma - ela realça o sabor doce natural das bananas.

Harmonização além do óbvio

Já experimentou com:
- Chá preto com cardamomo: o floral combina incrivelmente
- Cachaça envelhecida: o amadeirado cria contraste
- Cerveja stout: o amargo do malte equilibra o doce
Ou vai do safe com um cafezinho coado, que nunca erra.

Meus maiores erros (pra você não repetir)

Uma vez usei banana verde pra tentar ser saudável. Resultado: bolo duro e azedo. Outra vez coloquei canela em pó no caramelo - gostoso, mas ficou marrom escuro e feio. E a pior: desenformei quente demais e virei um monte de migalhas. Daiane riu por uma semana.

Perguntas que sempre me fazem

Pode usar banana prata? Pode, mas fica menos doce e mais firme. Prefiro misturar as duas.
Por que meu caramelo cristalizou? Provavelmente mexeu pouco ou o fogo estava irregular.
Assadeira de alumínio ou antiaderente? Antiaderente é mais seguro pra iniciantes.

Agora é com você!

Já fez esse bolo invertido? Como foi sua experiência? Conta aqui nos comentários se descobriu algum truque novo, ou se teve algum desastre engraçado como os meus. E se ainda não fez, está esperando o quê? Bora pra cozinha que essa receita é garantia de sucesso (quase sempre)!

Depois de dominar o bolo caramelo, bora explorar o que mais essa fruta versátil pode fazer?

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. O bolo clássico que nunca erra

autor: CozinhandoComNane

Se tem uma receita coringa pra quando a banana começa a pintar demais na fruteira, é essa. Já fiz tantas vezes que perdi a conta, sempre fica úmido e resolve o café da tarde num instante. A dica que eu sempre dou? Amassa a banana bem com um garfo, mas deixa uns pedacinhos maiores, porque na hora de assar eles viram pequenas explosões de doçura. É bobeira de fazer e rende um cheiro na cozinha que até o Titan, meu bulldog, fica de olho na porta do forno.

Não precisa de nada sofisticado, farinha, ovos, açúcar e essas bananas que a gente às vezes hesita em comer. Resolve o desperdício e dá uma sobremesa honesta, sabe? Faço sempre num pirex, fica ótimo.

3º. Doce de tacho que parece abraço

autor: katia pereira

Confesso que fiquei com um pé atrás quando li "vinagre" na lista de ingredientes. Vinagre no doce? Mas é justamente esse o pulo do gato. A acidez corta a doçura excessiva e dá um balanço incrível, fica com aquele sabor complexo que você não consegue identificar de onde vem, só sabe que é bom. É um daqueles doces de vó, que lembra casa de roça e fogão a lenha.

O processo é terapêutico, ficar mexendo o tacho e vindo aquele aroma de canela e cravo. Perfeito para guardar num pote e comer com uma colher de queijo fresco, ou então - arrisco aqui - passar num pão de forma torradinho no café da manhã. Uma maravilha.

4º. Panqueca que salva a dieta (e o humor)

Eu já tentei várias receitas de panqueca fit que mais pareciam borracha, até cair nessa versão aqui. O segredo, acredito, está em bater bem os ovos antes de misturar com a banana amassada, isso dá uma leveza desgraçada. Fica macia, docinha por conta própria, nem precisa de mel ou açúcar por cima - mas se quiser uma calda de amendoim, aí ninguém vai te julgar, né?

É a minha solução para as manhãs de preguiça. Em 10 minutos tá pronta. Joga uns pedacinhos de morango ou uma pitada de canela em pó e transforma um dia comum num pouco mais gostoso.

5º. Torta para impressionar sem esforço

Essa aqui é daquelas que você leva para um almoço de família e todo mundo acha que você passou horas na cozinha. A massa é simples, um vulcão mesmo, e a banana fica tão macia que quase derrete. Um erro que eu cometia sempre era usar banana muito verde, aí o sabor não desenvolvia direito. Agora espero elas ficarem bem madurinhas, quase pretas, o sabor muda completamente.

A canela em pó é o toque de gênio. Não seja tímido, pode colocar uma colherzinha a mais, o cheiro que fica na casa é divino. Combina absurdamente bem com um café forte depois.

6º. Bolo sem culpa que engana bem

Sabe aqueles dias que a vontade de comer um bolo bate, mas você não quer se sentir pesado depois? Essa receita é uma salvação. A aveia dá um corpo e uma textura que engana qualquer um, parece que tem farinha. Uma dica: deixa a aveia de molho no leite (ou na água, se for a versão vegana) por uns 10 minutinhos antes de bater, ela hidrata e a massa fica ainda mais lisa.

É tão fácil que a Daiane, minha esposa, que às vezes tem medo de forno, faz sozinha. A gente costuma cortar em quadradinhos e congelar, daí é só tirar e esquentar rapidinho no micro-ondas. Praticidade pura.

7º. Banana frita que é pura nostalgia

Isso aqui não é só um acompanhamento, é uma viagem no tempo. Me lembra almoço de domingo na infância. O grande truque pra ficar crocante por fora e cremosa por dentro? A temperatura do óleo. Tem que estar bem quente, senão a farinha de rosca embebe e fica oleosa. Jogue um pedacinho de pão para testar, se borbulhar na hora, tá no ponto.

Fica incrível com um arroz feijão simples, ou então no café da tarde polvilhada com açúcar e canela. É um conforto em forma de comida, sério.

8º. Split, a sobremesa que é uma festa

Quando tem visita em casa e eu não quero fazer louça de sobremesa complicada, essa é minha carta na manga. É montar e servir. Aprendi que a escolha do sorvete faz diferença: um de baunilha de qualidade ou de creme fica perfeito. E não economiza nas coberturas, hein? Calda de chocolate, morango, amendoim crocante... a bagunça faz parte da diversão.

É um prato que sempre arranca sorrisos, especialmente das crianças. E de alguns adultos que fingem ser sérios, mas no fundo amam uma sobremesa colorida.

9º. Bolo com a crosta de caramelo perfeita

Se você, como eu, curtiu a técnica do caramelo do bolo principal do artigo, essa é uma evolução natural. O Mohamed tem uma didática que acalma qualquer nervosismo. O segredo que ele ensina - e que eu levo pra vida - é a paciência. Deixar o açúcar derreter e tomar cor sozinho, sem ficar mexendo freneticamente. Ele vai criar uns cristais, depois vai derreter de novo e ficar daquele âmbar lindo.

Quando você vira o bolo e aquela camada dourada aparece por cima das bananas, a satisfação é enorme. Parece mágica, mas é só química - e um pouco de coragem.

10º. Cuca, o bolo de outra avó

Eu não tenho origem alemã, mas depois que aprendi a fazer cuca, me sinto adotado. A Rita Lobo explica de um jeito que descomplica a famosa farofa doce. O ponto é não compactar demais essa farofinha sobre a banana, senão fica uma massa só. Deixa soltinha, para assar e ficar crocante.

A combinação da massa macia, banana quente e a crocância do açúcar mascavo com manteiga é algo de outro mundo. Fica ainda melhor no dia seguinte, se sobrar, com um café passado na hora. É um projeto de fim de semana que vale cada minuto.

11º. Banana caramelizada pura, sem frescura

Às vezes a gente complica demais. Essa receita é o básico que funciona sempre. Banana, açúcar, manteiga e fogo. É a minha sobremesa de emergência para quando chega uma visita inesperada e não tem nada em casa. Em 5 minutos você transforma uma fruta comum num luxo.

Fica incrível sobre uma bola de sorvete de creme, ou então num iogurte natural. Já usei até como cobertura para panquecas. É versátil, rápida e prova que as melhores coisas não precisam de uma dúzia de ingredientes.

12º. Biomassa: o coringa que ninguém vê

Pra ser sincero, eu era cético. Mas a biomassa é um daqueles ingredientes mágicos que, uma vez que você entende, não vive mais sem. Ela dá liga e cremosidade sem precisar de queijo ou creme de leite em receitas veganas. O processo de cozinhar a banana verde com casca parece estranho, mas faz total sentido.

Depois de pronta, você congela em cubos. Aí é só jogar no liquidificador com cacau e um adoçante para um brigadeiro, ou com ervas para um patê. É um mundo a parte que essa receita abre, ideal para quem quer dar uma repaginada na cozinha do dia a dia.

13º. Bolinho de chuva com surpresa dentro

Quem disse que bolinho de chuva tem que ser só de massa? Colocar um pedacinho de banana no meio foi uma revolução aqui em casa. O interior fica úmido e doce, contrastando com a casquinha crocante por fora. Só toma cuidado na hora de fritar, a banana esquenta muito e pode queimar a boca se você não esperar um minuto.

É perfeito para uma tarde chuvosa, literalmente. Faz uma fornada, prepara um chá ou café, e esquece os problemas por alguns minutos. Comida tem esse poder.

14º. Vitamina que sustenta a manhã

Eu não sou muito de tomar café da manhã, mas uma vitamina dessa me segura até o almoço. O que eu faço sempre é congelar a banana já picada. Além de gelar a bebida naturalmente, dá uma textura mais grossa, quase de milkshake. Joga uma colher de aveia ou chia junto e vira uma refeição completa.

É automático: banana congelada, leite (ou iogurte), uma pitada de canela. Bate e já era. Nos dias mais corridos, é a salvação para sair de casa alimentado sem perder tempo.

15º. Crepioca que enche o olho e a barriga

A crepioca é a prima mais prática da panqueca, porque a goma já dá a liga. E quando você recheia com banana, fica uma doçura natural que dispensa qualquer extra. Aprendi que o segredo para não rasgar é deixar o fogo médio e ter paciência para soltar da frigideira só quando as bordas começam a descolar sozinhas.

É meu almoço leve favorito. Às vezes coloco uma pasta de amendoim por cima das bananas antes de dobrar. Aí sim, fica uma combinação que sustenta e satisfaz de verdade.

16º. Sorvete gourmet caseiro (sim, é possível)

Essa receita não é para qualquer um, é para quem quer uma experiência. O Mohamed adiciona especiarias como pimenta-do-reino e rum, o que pode assustar à primeira vista, mas acredite: funciona. A pimenta não arde, só dá um fundo quente que realça o sabor da banana de um jeito inexplicável.

Fazer sorvete em casa sem máquina dá trabalho, tem que tirar do freezer e mexer de vez em quando, mas o resultado é um sorvete cremoso e com um sabor profundo que você não acha em nenhuma caixa de mercado. É um projeto para se orgulhar.

17º. Pudim que já nasce clássico

Pudim de leite condensado é bom, mas com banana fica *outro nível*. A fruta se incorpora à mistura e deixa tudo mais úmido e com um sabor caramelado natural. O ponto crucial, pra mim, é coar a massa muito bem antes de levar para a forma com caramelo. Isso garante aquele textura lisinha, sem bolhas.

É a sobremesa certa para ocasiões especiais, mas que não tem erro. A ansiedade de esperar esfriar e desenformar é sempre grande, mas a recompensa é um pedaço de pura felicidade amarela.

18º. Brigadeiro que conversa com a balança

Quando a vontade de um doce bate mas o açúcar refinado não é uma opção, esse brigadeiro é um presente. A banana madura dá a doçura e o corpo, e a textura fica bem pegajosa, de enrolar na mão mesmo. Uma dica: se a mistura ficar muito mole depois de cozinhar, não desanima. Leva para a geladeira, ela vai firmar.

É ótimo para fazer com crianças, porque é simples e elas podem ajudar a enrolar. E no final, todo mundo fica satisfeito com um docinho que não pesa na consciência.

Ufa, quanta coisa boa, né? A banana realmente é uma das minhas frutas favoritas justamente por essa versatilidade toda. Das 17, qual te deu mais vontade de tentar? Seja o bolo clássico ou a biomassa cheia de segredos, cada uma tem seu momento. Me conta nos comentários qual você vai fazer primeiro e como ficou — adoro trocar ideias sobre essas experiências na cozinha. Até a próxima!

Última modificação em Domingo, 07 Dezembro 2025 23:17

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Adicionar comentário