Agora que você já domina o básico do salmão assado, que tal explorar versões que vão do clássico japonês ao toque brasileiro com dendê?
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves).
Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos.
Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito.
Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Niguiri: simplicidade que impressiona
autor: Soul Chefs
Niguiri é o sushi mais puro: arroz temperado com vinagre e uma fatia generosa de salmão fresco por cima. Nada mais. O segredo tá na qualidade do peixe, use a parte da barriga, mais gordurosa e macia. E não aperte demais o arroz, senão vira bolinho de arroz com peixe em cima.
Se for servir em casa, deixe o salmão gelado por uns minutos antes de cortar. Fica mais firme e fácil de manusear. E se quiser um toque extra, pincele um fio de óleo de gergelim torrado por cima, quase imperceptível, mas faz toda a diferença.
3º. Uramaki: o clássico com cream cheese
autor: Sushi Com A Fê
O uramaki Philadelphia é aquele rolinho que todo mundo pede no restaurante, arroz por fora, alga no meio e recheio de salmão com cream cheese. O abacate dá um toque cremoso que equilibra a gordura do peixe.
Se quiser variar, experimente substituir o abacate por pepino em palitos ou até manga madura. E se curtir um toque picante, adicione um fio de molho de pimenta sriracha no recheio. Ah, e temos um hot roll Philadelphia crocante que é primo desse, vale dar uma olhada.
Três ingredientes: arroz, alga e salmão. Parece simples, mas o diabo tá nos detalhes. A alga precisa ser fresca, tire da embalagem só na hora de usar. O arroz deve estar morno, não quente, senão a alga murcha. E o salmão? Fatias finas, mas não transparentes.
Se quiser dar um toque caseiro, tempere o arroz com um pouco de salsinha picada e pimenta-do-reino branca. Não é tradicional, mas funciona surpreendentemente bem. Já fiz assim pra visitas e ninguém percebeu que era adaptação.
Sashimi é o teste final da qualidade do seu peixe. Nada de molho escondendo defeitos, só salmão fresco, bem gelado, cortado na faca afiada. O segredo tá em deixar o filé na geladeira por 20 minutos antes de fatiar. Fica mais firme e o corte sai limpo.
Sirva com shoyu, wasabi e um pouco de gengibre em conserva. E se quiser impressionar, corte em ângulo de 45 graus, as fatias ficam maiores e mais elegantes. Simples, mas exige respeito pelo ingrediente.
O molho de maracujá com rum e canela cria um contraste incrível com a gordura do salmão. O ácido corta a untuosidade, e o doce realça o sabor natural do peixe. Não é exótico, é equilibrado.
Se for assar com papel alumínio, não ultrapasse 20 minutos no forno. O salmão cozinha rápido, e passar do ponto vira tragédia. E se não tiver rum, use suco de laranja com uma pitada de mel. Fica quase igual.
Salmão com spaghetti parece improvável, mas o creme de leite, a manteiga e as raspas de limão criam um molho que envolve a massa sem pesar. O segredo tá em cozinhar o macarrão “al dente” e finalizar tudo na mesma panela.
Se quiser reduzir custo, use só a parte central do filé e reserve as pontas pra sashimi ou sushi. Já fiz isso e ninguém notou a diferença no prato final. E finalize com coentro fresco, não é tradicional, mas combina demais.
Tataki é o ponto exato entre cru e cozido. Só 30 segundos de cada lado na chapa bem quente, o exterior doura, o interior permanece úmido e translúcido. Sirva com manga, abacate e cebola roxa em tiras finas.
Se não tiver grill, use uma frigideira de ferro. Aqueça bem, coloque o peixe e não mexa até formar a crosta. E se quiser um toque extra, finalize com um fio de azeite de trufa. Não é essencial, mas eleva o jogo.
Canapé de salmão defumado com cream cheese light é daqueles aperitivos que somem antes do jantar começar. O pão integral dá crocância, e a cebolinha fresca corta a gordura do peixe.
Se quiser uma versão mais econômica, use salmão fresco grelhado e picado fino no lugar do defumado. Fica diferente, mas ainda delicioso. E monte na hora, se deixar muito tempo, o pão amolece.
Raspas e suco de laranja com tomilho e alecrim criam um molho brilhante que não compete com o salmão, complementa. O amido de milho dá liga sem deixar pesado.
Se for usar laranja comum, evite a parte branca da casca, é amarga. E se quiser um toque adulto, adicione meia colher de conhaque no molho. Reduza bem e sirva quente por cima do peixe grelhado.
Gergelim branco e preto formam uma crosta que quebra levemente ao cortar. O segredo tá em pressionar bem o peixe na mistura antes de levar à frigideira. E não vire antes de dourar, senão a crosta solta.
O purê de manga e a redução de balsâmico sugeridos no vídeo são um luxo, mas se quiser algo mais simples, sirva com arroz de coco e couve refogada. E se curtir peixes fritos, temos uma seleção completa de peixe frito, filé empanado e peixe assado pra variar.
Cenoura, batata, pimentão e alcaparras assados junto com o salmão viram uma refeição completa em uma só travessa. O segredo tá em cortar os legumes no mesmo tamanho, assim cozinham por igual.
Se quiser mais sabor, regue tudo com azeite, limão e alecrim antes de ir ao forno. E não mexa muito, deixe formar aquela crostinha dourada nos legumes. Ideal pra quem quer comer bem sem complicação.
Manteiga dourada com alcaparras, limão e salsinha é o molho perfeito pro salmão. O cogumelo paris dá um toque terroso, e o camarão? Um luxo opcional, mas bem-vindo. Não é difícil, só precisa de atenção no fogo.
Se for fazer em casa, use manteiga sem sal pra controlar o tempero. E não deixe a manteiga queimar, ela deve ficar dourada, não escura. Já errei isso antes e virei dono de um molho amargo. Aprendi da pior forma.
Moqueca normalmente é de peixe branco, mas o salmão entra com tudo graças à sua gordura, que segura bem o leite de coco e o dendê. O caldo fica cremoso, aromático e perfeito com arroz branco e farofa.
Se quiser uma versão mais leve, reduza a quantidade de dendê pela metade. E não cozinhe demais, o salmão desmancha fácil. Adicione nos últimos 5 minutos. E se quiser ver mais opções, temos uma moqueca de peixe fácil que é irmã dessa ideia.
Alho, azeite, limão, mel e manteiga formam um molho que carameliza levemente na frigideira. O salmão fica dourado por fora e úmido por dentro em menos de 10 minutos. Ideal pra noite de preguiça.
Se quiser um toque especial, use alho curtido no azeite, dá profundidade. E não vire o peixe mais de uma vez. Deixe formar a crosta. E se sobrar molho na panela, jogue por cima na hora de servir, é ouro líquido.
Grelhar salmão é simples, mas exige atenção. Fogo médio, peixe seco (nada de água na superfície), e paciência pra não virar antes da hora. O ponto ideal é quando o centro ainda está levemente translúcido.
Se quiser saber se está pronto, use um garfo: as lascas devem se separar com leve pressão. Se resistir, ainda está cru. Se desmanchar, passou do ponto. É fino, mas dá pra dominar com prática.
Manteiga derretida com alecrim, tomilho e salsinha envolve o salmão com suavidade. As ervas aromatizam sem roubar o protagonismo do peixe. É daqueles pratos que parecem sofisticados, mas são feitos em 10 minutos.
Se quiser mais sabor, use manteiga clarificada, doura melhor e não queima. E finalize com uma pitada de flor de sal por cima. Parece pouco, mas faz toda a diferença na textura e no sabor.
Molho branco com salmão pode parecer pesado, mas se feito com leite desnatado e pouco creme, vira um prato reconfortante sem sobrecarregar. O segredo tá em não cozinhar o peixe duas vezes, asse separado e junte no final.
Se quiser um toque extra, adicione uma colher de mostarda dijon no molho. Dá acidez que corta a cremosidade. E sirva com purê de batata-doce, o doce natural equilibra a gordura do peixe.
E aí, qual dessas versões te deu mais vontade de ligar o fogão? Não importa se é o niguiri, a moqueca ou o grelhado simples, o importante é respeitar o peixe e criar sua própria história na cozinha. Quando testar alguma, volta aqui pra contar como foi. Adoro saber o que rolou na sua mesa, e quem sabe sua adaptação vira inspiração pra outros?
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