O ceviche perfeito não cozinha o peixe no fogo, mas no limão. Essa técnica que aprendi estudando culinária peruana transforma um bom salmão numa experiência que literalmente derrete na boca.
O segredo tá no ponto exato da "cozimento" cítrico - nem pouco (arriscado) nem demais (vira borracha). Uso sempre salmão muito fresco e limões bem suculentos, aquele que quase não precisa espremer. A cebola roxa de molho no gelo é outro detalhe que faz diferença absurda, tira aquela ardência e deixa só o crocante.
Na última vez que fiz, até minha esposa que normalmente prefere pratos quentes se surpreendeu com quanto esse ceviche é refrescante. A combinação do azeite de qualidade com a pimenta na medida certa cria um caldo que é quase uma poção mágica.
Se você quer impressionar num jantar ou simplesmente se tratar com algo especial, essa receita de ceviche de salmão vai virar seu coringa nos dias quentes. Me conta depois como ficou o seu!
Essa receita é leve, rápida e perfeita pra dias quentes. Gastei uns R$48 aqui em São Paulo com o salmão fresco — vale cada centavo. Já tentei fazer com peixe menos fresco… e não deu certo. O segredo tá na qualidade do salmão e no tempo certo no limão.
Progresso salvo automaticamente
Informação Nutricional
Porção: 100g (1/13 da receita)
Nutriente
Por Porção
% VD*
Calorias
155 kcal
8%
Carboidratos Totais
3.2g
1%
Fibra Dietética
0.8g
3%
Açúcares
1.2g
2%
Proteínas
15.8g
32%
Gorduras Totais
8.5g
11%
Saturadas
1.8g
9%
Trans
0g
0%
Colesterol
35mg
12%
Sódio
85mg
4%
Potássio
320mg
7%
Vitamina C
15mg
25%
Vitamina D
12µg
60%
Ômega-3
1.2g
†
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA) † Valor Diário não estabelecido
Etiquetas Dietéticas
Low-Carb: Apenas 3.2g de carboidratos por porção
Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
Lactose-Free: Sem laticínios
Paleo: Ingredientes naturais e não processados
Rico em Ômega-3: Benefícios cardiovasculares
Alertas & Alérgenos
Consumir imediatamente - peixe cru tem validade curta
Gestantes e imunossuprimidos devem evitar peixe cru
Insight: O limão "cozinha" o salmão, tornando mais seguro que outros peixes crus
Dica: Use salmão muito fresco e de origem confiável
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Fatie a cebola roxa bem fininho e mergulhe em água gelada com cubos de gelo por 15 minutos. Isso tira o ardido e deixa ela crocante e doce.
Pique a pimenta verde (sem sementes), o pimentão em tirinhas, e reserve as ervas frescas picadas separadamente.
Corte o salmão em cubos uniformes, de cerca de 1,5 cm. Retire qualquer veia ou pele remanescente. Cheque com atenção por espinhas — melhor prevenir.
Marine com cuidado:
Numa tigela de vidro ou cerâmica (nada de alumínio!), coloque os cubos de salmão.
Esprema o suco dos limões por cima até cobrir totalmente o peixe. Adicione o sal e mexa levemente.
Leve à geladeira por exatamente 20 minutos. Nem mais, nem menos. Passado esse tempo, o salmão estará “cozido” — opaco por fora, macio por dentro.
Monte e sirva:
Escorra a cebola e seque com papel-toalha.
Adicione ao salmão marinado: cebola, pimenta, pimentão, azeite e metade das ervas. Misture com uma espátula, com delicadeza.
Prove e ajuste sal ou limão se necessário.
Transfira para uma travessa, polvilhe o restante das ervas e, se quiser, a castanha de caju triturada por cima.
Sirva imediatamente, bem gelado. Aqui em casa, o Titan até para de rosnar pra vizinha quando sente o cheiro cítrico no ar — brincadeira, ele nem chega perto, mas a gente curte muito.
Ceviche de salmão é daqueles pratos que parecem sofisticados, mas são surpreendentemente simples — desde que você respeite o tempo no limão e use peixe de verdadeira qualidade. Já salvei jantares de verão inteiros com essa receita, e até convidados céticos viraram fãs.
Se você fizer, me conta: usou coentro ou salsinha? A castanha entrou ou ficou de fora? E sua esposa também se rendeu, mesmo sendo fã de pratos quentes? Deixe seu comentário — adoro saber como esse frescor vira febre na sua mesa.
Quanto tempo dura? Dica de ouro pra não estragar
Esse ceviche é fresquinho e não tem segredo: no máximo 24h na geladeira, mas o ideal é comer nas primeiras 12h. Já tentei deixar 2 dias e... bom, digamos que a Daiane fez cara de nojo (com razão). Se quiser preparar antes, corte tudo e deixe o limão por último, uns 15min antes de servir.
Devo comer à noite? Vem cá que te conto
Cada porção tem cerca de 155 calorias (conforme tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes). É leve, mas a acidez do limão pode incomodar se você for dormir logo depois. Já aconteceu comigo de ficar aquela azia chata - agora só como até umas 19h.
Sem salmão? Sem problemas!
Se o salmão estiver caro ou você quiser variar, testa esses swaps:
Atum fresco: fica incrível, mas corta o tempo de limão pra 10min (não pode "cozinhar" demais)
Abacate: sim, versão vegana! Usa cubos bem firmes e limão bem medido pra não virar papa
Camarão: cozinha rapidinho antes e joga no gelo pra parar o processo
3 erros que quase estragaram meu casamento
Brincadeira (quase), mas já fiz muita cagada com ceviche:
Limão demais: vira "sopa ácida". Começa com metade e vai ajustando
Cebola crua forte: aquele molho com gelo é sagrado, não pule!
Cortar peixe na direção errada: sempre contra as fibras, senão fica borrachudo
Truque secreto de restaurante
Quer um ceviche que parece de chef? Coloca a vasilha com os ingredientes em banho-maria gelado (água + gelo por baixo) enquanto mexe. Mantém a temperatura perfeita sem congelar. Aprendi isso com um peruano no Mercado Municipal de SP!
Combina com o quê? Eu testei por você
Não seja como eu que comi ceviche com arroz doce na primeira vez (desastre). Melhores parceiros:
Batata-doce assada: o contraste doce/salado é perfeito
Torradinhas de pão sírio: crocância faz diferença
Caipirinha de maracujá: trust me, funciona
Low carb, vegano, sem glúten...
Essa receita já nasce fitness, mas dá pra turbinar:
Proteína extra: joga um ovo pochê por cima (sim, eu fiz e amei)
Keto: dobra o azeite e usa macadâmia no lugar da castanha
Sem lactose/glúten: já é naturalmente safe, só cuidado com acompanhamentos
Modo MasterChef: impressione sem esforço
Um detalhe que faz os convidados tirarem foto: finaliza com flores de ervas (aquele brotinho de cebolinha que abre tipo flor) e raspas de limão siciliano. Parece bobo, mas a Daiane quase caiu pra trás quando fiz isso na ceia de Natal.
Se tudo der errado, salva assim
Já aconteceu comigo:
Ácido demais? Adiciona 1 colher de mel e mistura rápido
Peixe muito cozido? Transforma em patê batendo com cream cheese
Sem tempo pro gelo? Liga o ventilador na vasilha enquanto prepara (sério!)
Cansou do tradicional? Inova aí
Minhas ousadias que deram certo:
Ceviche de manga: troca metade do peixe por manga palmer bem firme
Versão coreana: acrescenta gochujang (pasta de pimenta) e gergelim
Com leite de coco: estilo peruano, fica cremoso e suaviza o limão
Sabia que...
O ceviche não é exatamente "cru"? O limão desnatura as proteínas do peixe, cozinhando quimicamente. Por isso no Peru (berço da receita) eles chamam de "cozido en limón". E a cebola roxa não é só bonita - tem menos enxofre que a branca, por isso arde menos.
Perguntas que sempre me fazem
Pode congelar? Nunca! Vira borracha molhada Dá pra usar limão tahiti? Pode, mas fica mais ácido. Se for usar, reduz o tempo no limão Por que gelo no processo? Mantém o peixe firme e para o "cozimento" no ponto certo
2 segredos que ninguém conta
1. O pimentão verde tem um amargor que corta a gordura do salmão - por isso funciona melhor que os coloridos 2. Se esfregar as mãos com pasta de café depois de manipular peixe, tira 100% do cheiro (testem na pia da cozinha e me agradeçam depois)
De onde vem essa delícia?
O ceviche nasceu no Peru há uns 2.000 anos, mas os espanhóis trouxeram o limão (originalmente usavam suco de tumbo, uma fruta local). A versão com salmão é mais moderna, adaptação dos japoneses que migraram para o Peru. Hoje é patrimônio cultural!
O que mais combina com esse sabor?
Experimenta servir com:
Água com gás e hortelã: limpa o paladar entre cada garfada
Pipoca temperada: parece loucura, mas o contraste de texturas é viciante
Queijo coalho grelhado: aquele do Nordeste, corta a acidez perfeitamente
Minha maior vergonha com ceviche
Na primeira vez que fiz, usei salmão congelado sem descongelar direito. Resultado: uma "sopa gelada" com pedaços de gelo flutuando. A Daiane riu tanto que até hoje me zoa quando vou preparar. Moral da história: peixe FRESCO ou bem descongelado na geladeira!
Continuando a onda de receitas que fazem o salmão brilhar!
Se você veio parar aqui, é porque topa aventuras gastronômicas – e ceviche de salmão já prova isso. Mas olha, o peixe versátil merece mais holofotes! Que tal um salmão simples e fácil pra aqueles dias sem frescura? Minha versão favorita de "quase não cozinhei", sério.
E já que falamos de cru (ou quase), não dá pra ignorar o Joe de salmão, né? Parece sushi desmontado, mas é praticamente um prato secreto de quem ama texturas. Ah, e molho é sagrado: experimenta o molho para salmão que eu testei 3 vezes numa tarde – meu vizinho veio perguntar o cheiro bom.
Se quer surpreender mesmo, o salmão ao molho de maracujá parece loucura até você provar. Doce, ácido e um peixe perfeito – minha irmã jurou que era de restaurante chique. E pra fechar com estilo cru: tartar de salmão é o tipo de receita que engana. Parece sofisticada, mas em 15 minutos tá na mesa. Já aviso: vicia.
Ceviche de salmão e companhia: um banquete fresco para surpreender
Quer montar um menu completo em torno desse prato leve e sofisticado? Aqui vão sugestões que equilibram sabor, textura e praticidade - porque jantar bem não precisa ser complicado.
Para começar com o pé direito
Maionese de abacate fit: cremosa e com um toque cítrico que já prepara o paladar para o ceviche. A Daiane adora fazer versões veganas, e essa é sucesso garantido.
Lados que fazem a diferença
Picanha no espeto: parece ousado, mas o contraste da carne grelhada com o peixe cru é divino. Ideal para quando queremos impressionar visitas.
Bolo de abacate: sim, bolo! O doce neutro ajuda a equilibrar a acidez do prato principal. Fica ótimo em fatias finas como acompanhamento inusitado.
Doces finais felizes
Bombom de travessa: prático e elegante. Quando não queremos trabalho (ou lavar muitas louças), essa é nossa carta na manga.
Mousse de maracujá com Tang: o azedinho que lembra infância e fecha a refeição com frescor. A gente sempre briga pela última colherada.
Bebidas: Sugestões para criar momentos gastronômicos únicos
Vitamina de abacate: espessa e nutritiva, quase uma sobremesa líquida. Nos dias mais quentes, acrescentamos umas pedras de gelo.
Água aromatizada com limão siciliano e hortelã: simples, mas nunca falha. Deixamos sempre uma jarra na mesa - hidrata e refresca sem competir com os sabores.
Já testou alguma dessas combinações? Conta pra gente nos comentários qual foi sua favorita ou se tem outra sugestão matadora! Aqui em casa estamos sempre testando novos pares - semana passada quase causamos um incidente diplomático por causa do último pedaço de mousse.
Se você curtiu o ceviche de salmão, espera até ver essas outras versões que vão explodir seu paladar
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou.Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Ceviche com laranja, tangerina e aquele toque de mostarda
Autor: Clube da Carne TV
Essa combinação de frutas cítricas com mostarda é uma daquelas ideias que a gente nem imagina que vai funcionar, mas quando prova, nossa. A mostarda não domina, só dá aquele fundo saboroso que conversa super bem com a acidez da laranja.
Uma coisa que eu faço diferente: gosto de deixar as frutas um pouquinho mais tempo marinando com o salmão do que o limão puro. Parece que o doce natural delas equilibra melhor. Já testou assim também?
3º. A versão cremosa com leite de coco e tangerina
O leite de coco nesse ceviche é um jogada de mestre. Ele suaviza a acidez sem tirar o frescor, sabe? Fica uma textura incrível, meio que um creme leve que envolve o salmão perfeitamente.
Dica importante: usa leite de coco natural se possível, aquele de caixinha. A versão em lata as vezes é muito grossa e pode pesar. Eu demorei pra descobrir isso, mas faz uma diferença danada no resultado final.
Essa aqui é ótima pra quem tá começando com ceviches, porque o leite de coco ajuda a disfarçar qualquer erro no ponto do peixe.
A manga madura com o limão cria um contraste que funciona demais. É daqueles pratos que surpreende todo mundo na mesa, principalmente quem nunca experimentou a combinação.
Olha só o cuidado: escolhe manga palmer ou outra firme, porque se estiver muito mole vai desmanchar tudo. Já cometi esse erro e virou uma papa, então fica a dica.
Pra quem gosta de sabores asiáticos, essa versão com shoyu é praticamente uma paixão à primeira vista. O shoyu junto com o limão siciliano cria um molho complexo, com umami e acidez equilibrados.
Eu costumo usar shoyu light pra não escurecer muito o peixe e não ficar salgado demais. E sempre, sempre ponho um pouquinho de gengibre ralado na hora, é o que faz toda diferença, acredita.
Uma vez servi esse para uns amigos e todo mundo pediu a receita, virou coringa aqui em casa.
O original, o clássico, o que deu origem a todas essas variações. Tem uma pureza que eu adoro, é basicamente peixe, cebola, limão e aquela pimentinha que dá o arrepio gostoso.
O que eu aprendi fazendo essa versão é que o tipo de limão importa bastante. O siciliano é ótimo, mas o tahiti mais azedo também funciona bem, só precisa ajustar o tempo de marinagem.
Com camarão o ceviche fica com uma textura completamente diferente, mas igualmente maravilhosa. O camarão cozinha no limão e fica com aquela firmeza gostosa, sabe?
Dica crucial: se for usar camarão congelado, descongela completamente e seca bem antes de por no limão. Se tiver água, dilui o ácido e não cozinha direito. Já passei por isso e não foi legal, então aprendi do jeito difícil.
O abacate adiciona uma cremosidade que complementa o peixe de um jeito incrível. É quase como se fosse uma guacamole sofisticada com salmão, se é que isso faz sentido.
Só uma observação: coloca o abacate na hora de servir, se possível. Se deixar muito tempo no limão, ele escurece e perde um pouco da textura. Aprendi isso depois de algumas tentativas meio duvidosas.
Com peixe branco como tilápia ou badejo o ceviche fica mais leve, com sabor mais delicado. É ótimo pra quem acha o salmão muito gorduroso ou marcante.
O peixe branco geralmente cozinha mais rápido no limão que o salmão, então fica de olho no tempo. Umas 15-20 minutinhos já são suficientes, dependendo do tamanho dos cubos.
Essa versão é ótima pra servir como entrada em jantares mais elaborados, fica super elegante.
O maracujá com salmão é uma combinação que já conheço de outros pratos, mas no ceviche fica ainda mais interessante. A acidez é diferente do limão, meio que mais aromática.
Dá pra usar a polpa natural ou até aquela de caixinha se estiver apertado de tempo. Só toma cuidado com as sementes, coa bem o suco antes de usar.
Essa aqui é a que eu mais faço quando quero impressionar visitas, sempre rende elogios.
E aí, qual dessas versões chamou mais sua atenção? Eu particularmente tô sempre entre a com shoyu e a de camarão, mas confesso que a com manga me surpreendeu bastante. Se for preparar alguma, volta aqui pra contar como foi sua experiência, adoro trocar ideia sobre essas descobertas culinárias!
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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