Bora explorar o mar? Veja outras formas incríveis de levar o camarão para sua mesa
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves).
Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos.
Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito.
Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. Camarão no alho e óleo: o clássico que nunca falha
autor: Mohamad Hindi
Pra ser sincero, essa é a minha receita coringa quando o dia foi corrido e a fome bateu. A simplicidade é genial, mas tem um detalhe que faz toda diferença: o ponto do alho. Se ele queimar, fica amargo e estraga o prato. Eu gosto de colocar o alho picado quando o óleo já está quente, mas não fumegando, e mexo sem parar até começar a dourar. Aí já jogo o camarão. O vídeo ainda te ensina a limpar direitinho, que é metade do caminho para um resultado perfeito.
Já tentei fazer uma versão à provençal depois de ver essa dica, acrescentando tomate e ervas. Ficou espetáculo, mas confesso que no dia a dia, o tradicional com bastante salsinha ainda é imbatível. É daqueles pratos que a Daiane pede direto, sabe?
3º. Bobó de Camarão: a tradição baiana em casa
autor: Nhac GNT
Esse aqui é pura celebração. Não é só uma receita, é uma experiência. O dendê é a alma do negócio, mas o segredo, pelo menos pra mim, tá na paciência. Você refoga o camarão com ele primeiro, como o vídeo mostra, para extrair todo aquele sutor. E tem que ser fogo baixo, senão queima na hora. Uma dica que aprendi: se o azeite de dendê estiver muito forte, um fio de óleo de coco ajuda a equilibrar, mas não conta pra ninguém da Bahia, tá?
Servir com arroz branco soltinho e uma farofa de dendê é lei. Faz um domingo qualquer virar festa. A textura cremosa, o sabor profundo… é impossível comer só uma vez.
Ah, essa me transporta direto para os almoços de família. A apresentação já é um show, a moranga servindo de tigela. O que pouca gente fala é sobre escolher a abóbora certa. Tem que ser daquelas cabotiã, mais firme, senão ela desmancha no forno. O truque de temperar a cavidade da moranga antes, com aquela misturinha de pimentas e um toque de coco, é um golpe de mestre do Mohamad. Isso cria uma base de sabor que impregna tudo.
Quando você quebra a crosta do queijo gratinado e pega uma colher que vem com o creme, o camarão e um pedacinho da polpa da abóbora… é outra coisa. Perigo: risco de querer comer a tigela inteira sozinho.
Confesso que tinha preconceito com receitas “estilo restaurante famoso”. Achava que era só marketing. Mas essa aqui, do Rafael Aflalo, me fez mudar de ideia. A pegada não é fazer um clone, mas capturar a essência daquele cremosidade maravilhosa do Coco Bambu. A jogada do requeijão cremoso junto com o creme de leite é o que dá aquela textura que gruda no garfo, sabe?
E a finalização com batata palha por cima, depois de dar uma aquecida no forno, é simplesmente obrigatória. Fica crocante por cima e cremosa por baixo. Perfeito para quando você quer impressionar, mas sem ter que vender um rim no restaurante.
Essa é para aquela noite especial, mas sem frescura. O molho rose é o ponto alto – nem muito pesado de tomate, nem muito ralo de creme. A dica do vídeo de usar camarão médio é boa, porque aí ele não some no prato. Eu gosto de grelhar o camarão separadamente, com um pouco de alho e pimenta, e só juntar no final. Assim ele fica suculento e não cozinha demais no molho.
Já fiz para um jantar a dois aqui em casa, acendi umas velas, a coisa toda. Funcionou tão bem que virou nosso prato “comemorativo” para coisas pequenas, tipo “nossa, sobrevivemos à semana”. Simples, mas com um toque que parece muito mais trabalhoso do que realmente é.
Fugindo ao que todo mundo pensa, às vezes menos é mais. Essa receita é a prova. É sobre deixar o sabor do camarão brilhar, com um molho que é basicamente o próprio suco dele engrossado com os temperos. O segredo está em não apressar. Você deixa os camarões soltarem sua água, essa água reduz e vira um caldo concentrado, aí você balanceia a panela (como o vídeo mostra) para emulsificar tudo. O resultado é um molho grudento e saboroso, não uma sopa.
É o tipo de prato que você faz em 15 minutos e todo mundo acha que você ficou horas na cozinha. Ideal para quem acha que camarão é complicado.
Tem comida que alimenta o estômago e o coração. A moqueca é assim. Essa versão tem uma sofisticação legal, mas mantém a alma do prato. O refogado inicial do camarão é fundamental, porque sela o sabor. Uma coisa que eu sempre faço – quase sempre – é usar pimentão colorido. Além de ficar lindo, cada um dá um doce diferente.
Deixar cozinhar em fogo baixo, sem mexer muito, é o que permite formar aquele caldo encorpado. Servir na panela de barro é a cereja do bolo, mantém tudo quentinho. É praticamente uma viagem sem sair de casa.
Quem disse que strogonoff é só de frango ou carne? Essa versão com camarão é um upgrade e tanto. A jogada da mostarda junto com o molho de tomate, que o Chef Zeca mostra, é o que corta a doçura e dá um *punch* de sabor incrível. Cuidado só para não cozinhar o camarão demais antes de colocar no molho, ele continua cozinhando com o calor residual.
É rápido, é fácil e resolve aquele jantar de última hora com um toque especial. Fica uma cremosidade absurda. Combinar com arroz branco e, claro, batata palha, é tradição que não se questiona.
Essa é pra quem quer a sensação de estar na praia, mesmo longe do mar. O camarão é frito, fica bem dourado e crocante por fora, mas ainda suculento por dentro. A grande sacada, e o vídeo deixa claro, é o controle da temperatura do óleo. Se estiver frio, ele fica oleoso; se estiver muito quente, queima por fora e fica cru por dentro.
O acompanhamento de alho e óleo é obrigatório, para molhar o pãozinho e fazer a “limpa” no prato. É despretensioso, cheio de sabor e perfeito para uma comida de final de semana com aquela cerveja bem gelada. Simplesmente não tem erro.
Aperitivo clássico que some do prato em segundos. A receita é simples, mas a dica de ouro está no preparo da farinha e do ovo. Tempere bem a farinha com sal e páprica, fica muito mais gostoso. E passe o camarão na farinha primeiro, sacuda o excesso, aí no ovo. Isso ajuda a empanadura a grudar melhor e não descolar na hora de fritar.
Frite em óleo bem quente e não encha a panela, senão a temperatura cai e ele fica encharcado. Servir com uma maionese temperada com limão e cebolinha é divino. É daqueles que a gente come um “só para experimentar” e acaba comendo dez.
Você já teve aquela sensação de “hoje o arroz com feijão não vai dar”? Essa receita é a solução. Ela pega o básico do dia a dia e eleva a um nível especial sem complicação. O segredo é refogar o camarão com os temperos e o pimentão até que ele solte seu sabor, e só então misturar com o arroz já cozido. Se você jogar o camarão cru no arroz para cozinhar junto, ele fica borrachudo, já passei por isso.
O resultado é um arroz todo perfumado, com pedacinhos coloridos de pimentão e tomate e a surpresa suculenta do camarão em cada garfada. Transforma uma terça-feira qualquer em algo mais gostoso.
Essa aqui é visualmente linda e o sabor é ainda melhor. Parece com o da moranga, mas o coco verde traz um sabor mais delicado e adocicado. O maior desafio, pra ser sincero, é abrir o coco com cuidado para fazer a tigela. Vale a pena assistir a parte do vídeo que mostra isso. O creme de camarão vai dentro e, às vezes, leva também pedaços da polpa do coco, que dá uma textura incrível.
É um prato de ocasião, para impressionar. Serve muito bem como entrada individual em um jantar mais elaborado. Todo mundo fica olhando e perguntando como você fez. A resposta é mais fácil do que parece.
Se você tem medo de fazer sushi em casa, o niguiri é um ótimo ponto de partida. É menos sobre técnicas complexas e mais sobre o cuidado. O camarão é cozido no espeto para não enrolar, depois aberto como uma borboleta. A mão na hora de pegar o arroz para sushi é o segredo: molhe os dedos em água com vinagre para não grudar e faça uma bolinha apertada o suficiente para segurar, mas não um tijolo.
É uma experiência divertida de fazer, principalmente se convidar alguém para ajudar. Fica lindo no prato e a sensação de “eu que fiz” é muito gostosa. Perfeito para um final de semana diferente.
Esse é aquele prato que some primeiro nas festas. E tem motivo: a combinação da massa podre, bem sequinha e amanteigada, com um recheio cremoso e saboroso de camarão é simplesmente viciante. A receita da Ju Ferraz é ótima porque foca nesse equilíbrio. O recheio não pode ser líquido, senão a massa fica encharcada.
Uma dica que aprendi é deixar o recheio esfriar completamente antes de fechar a empada. Parece bobagem, mas faz uma diferença enorme no resultado final. É trabalho, sim, mas a reação das pessoas quando mordem a primeira empada quentinha não tem preço.
Quando a preguiça bate mas o desejo por algo gostoso não, essa é a salvação. É incrivelmente simples, mas o resultado parece coisa de restaurante. A mágica está em reduzir o creme de leite com os temperos e o caldo do camarão, até ele engrossar e envolver cada pedaço. Não é só jogar o creme e pronto.
Eu gosto de usar um creme de leite fresco, sem soro, para o creme ficar mais encorpado. Serve sobre arroz, dentro de uma panqueca ou até em vol-au-vent. É versátil, rápido e resolve qualquer crise de “não sei o que fazer para o jantar”.
O leite de coco tem o poder de suavizar e adoçar sutilmente qualquer prato. Com camarão, então, fica uma combinação perfeita. Essa receita é minimalista de propósito: poucos ingredientes para que cada um brilhe. A sequência de refogar a cebola, depois o pimentão e o tomate, cria uma base doce que casa perfeitamente com o leite de coco.
O camarão entra por último e cozinha rapidamente no calor do molho. Fica um prato leve, perfumado e muito saboroso. Ideal para o verão, mas confesso que faço o ano todo. Parece que a pressão do dia some com uma colherada disso.
O vatapá é uma daquelas receitas que contam uma história. Essa versão paraense, com farinha de trigo, é diferente da baiana, mas igualmente incrível. A textura é única, nem sólida nem líquida, uma pasta cremosa e cheia de camadas de sabor do camarão, do leite de coco, do amendoim. Requer paciência para mexer e não deixar grudar no fundo.
É um prato de resistência, literalmente. Mas vale cada minuto. Servir com arroz branco e um camarão cozido por cima para decorar é a forma clássica. É uma experiência cultural no prato.
Pode parecer incomum, mas acredite, funciona muito bem. A lasanha traz aquele conforto, e o camarão dá um toque de sofisticação. O segredo está em fazer um molho branco bem temperado (um béchamel) para unir as camadas, e um refogado de camarão que não seja muito úmido. Se o recheio soltar muita água, a lasanha fica “nadando”.
A camada final de queijo gratinando no forno é a recompensa pelo trabalho. É um prato para ocasiões, para aquele almoço de domingo prolongado onde todo mundo fica em volta da mesa conversando. Dá trabalho, mas a cara de surpresa de quem experimenta pela primeira vez paga tudo.
Essa é pura memória afetiva de happy hour. “No bafo” significa cozido no vapor, com bastante tempero, geralmente na própria panela de pressão. O resultado é um camarão super úmido e perfumado, que quase não precisa de molho. A dica de ouro é não exagerar no tempo. Na pressão, são poucos minutos. Se passar, vira borracha na hora.
É o aperitivo definitivo. Serve com aquele pãozinho francês para passar no caldinho que se forma no fundo da panela. Simples, direto ao ponto e sempre um sucesso. Parece simples, mas acertar o ponto é que é a arte.
Todo mundo conhece o fricassê de frango, mas essa versão com camarão é uma quebra de paradigma gostosa. A cremosidade vem da dupla creme de leite e requeijão, e os camarões, o milho e o palmito dão as surpresas de sabor e textura em cada garfada. É um prato que agrada muito, porque é familiar mas com um twist.
Fica perfeito com uma camada de queijo ralado e batata palha por cima, gratinado no forno. É aquele tipo de comida que pede para ser compartilhada, de preferência direto da travessa no centro da mesa. Ótimo para reunir a galera.
Para encerrar com chave de ouro, uma opção leve e refrescante. O ceviche “cozinha” o camarão no ácido do limão (ou da laranja, como nessa receita), então a qualidade e o frescore são absolutamente cruciais. O camarão tem que ser fresquíssimo. A mistura de sabores com catchup, mostarda e molho inglês pode parecer estranha, mas cria um equilíbrio doce-ácido-salgado que é viciante.
É uma entrada que abre o apetite, perfeita para um dia quente ou para começar uma refeição mais forte. Serve bem em taças individuais, fica lindo. Dá um ar de chef mesmo sendo super fácil.
Ufa! Deu até fome só de escrever sobre tudo isso, imagina fazer. O que mais me impressiona é como um único ingrediente pode voar para tantos cantos diferentes, do Nordeste ao Japão, da simplicidade total à sofisticação. Conta pra mim, qual dessas brilhou mais pra você? Tem alguma que você já fez e tem uma dica secreta? Ou vai arriscar uma pela primeira vez? Os comentários ali embaixo estão esperando sua história. Vamos trocar uma ideia sobre essas delícias do mar!
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