Tempura de Camarão: Crocância Perfeita em Minutos

O prato mais eficiente na proposta de deixar todos encantados.
Tempura de Camarão: Crocância Perfeita em Minutos
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Se a massa do tempurá fica grudada, pesada ou parecendo pão frito, você não está sozinho. Eu já fiz assim. Por três semanas seguidas.

O segredo não está na farinha. Nem no fermento. É na água. Ela tem que ser gelada. E a mistura? Só o suficiente para unir. Se você mexer demais, vira cola. E o camarão? Não pode ser lavado depois de passar na massa. Um único enxágue antes, e pronto. O resto é só fritura certa.

Descobri isso depois de queimar um litro de óleo e ouvir minha esposa dizer: “Isso parece um camarão de brinquedo.” Foi quando parei de tentar ser perfeito e comecei a respeitar o processo. A massa tem que ser clara. Os camarões, retos. O óleo, quente o bastante para fazer um som suave, não um barulho de fogueira.

Titan fica na porta da cozinha. Não come. Mas fica. Como se soubesse que algo bom está prestes a acontecer.

Dá uma olhada no passo a passo abaixo. Não precisa ser igual ao do restaurante japonês. Só precisa ser crocante. E delicioso.

Receita de Tempurá de Camarão: saiba como fazer

Rendimento
2 porções
Preparação
30 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 6 marcados

Gastei menos de R$18 com isso, e sobrou óleo pra fazer batata frita depois. O segredo não é caro. É gelado. E calmo.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 200g (1/2 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 485 kcal 24%
Carboidratos Totais 45.2g 15%
   Fibra Dietética 1.8g 7%
   Açúcares 0.3g 0%
Proteínas 18.5g 37%
Gorduras Totais 24.8g 31%
   Saturadas 3.8g 19%
   Trans 0.1g 0%
Colesterol 185mg 62%
Sódio 480mg 21%
Potássio 220mg 5%
Ferro 2.8mg 16%
Cálcio 65mg 5%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Pescetariano: Baseado em frutos do mar
  • Proteína Marítima: Camarão como fonte proteica
  • Rico em Ferro: Contribui para prevenção de anemia

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten – devido à farinha de trigo
  • Alta gordura – fritura aumenta valor calórico
  • Alérgeno crustáceo – camarão pode causar reações
  • Insight: Para versão mais fitness, substitua parte da farinha por aveia em pó e faça no forno air fryer

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparo do camarão:

  1. Descasque os camarões, deixando a cauda. Retire a cabeça e a veia escura na costas, faça um corte leve com uma faca, e puxe com a ponta.
  2. Abra levemente o camarão, virando ele de costas. Faça dois cortes diagonais na carne, sem cortar até o fim. Isso evita que ele enrole na fritura.
  3. Aperte suavemente o corpo do camarão com os dedos, só pra quebrar as fibras. Não aperte demais, senão vira purê.
  4. Salgue levemente por cima. Só um toque. O sal vai ajudar a tirar o excesso de água.
  5. Deixe descansar por 5 minutos. Enquanto isso, prepare a massa.

Massa de tempura:

  1. Numa tigela, bata o ovo com uma espátula, só até quebrar a gema. Não bata como se fosse merengue.
  2. Adicione a água gelada e misture devagar. A água não precisa estar homogênea, só misturada.
  3. Pouco a pouco, polvilhe a farinha sobre a mistura. Não despeje. Deixe cair como se estivesse nevando.
  4. Quando a farinha começar a afundar, adicione o fermento. Misture com a espátula, só o suficiente pra sumir os grumos. Se a massa ficar lisa, você errou.
  5. Deixe a massa repousar por 3 minutos. Ela precisa respirar. Não mexa mais.

Fritura:

  1. Coloque óleo numa panela funda, uns 3cm de profundidade, e aqueça em fogo médio.
  2. Quando o óleo estiver quente, uma gota de massa deve subir e borbulhar logo. Se fizer barulho de fogueira, está muito quente.
  3. Passar o camarão na farinha seca, só na parte da carne, não na cauda. Isso ajuda a massa grudar melhor.
  4. Mergulhe cada camarão na massa, deixando a cauda limpa. Sacuda levemente, pra tirar o excesso.
  5. Coloque na panela, um por vez. Não encha. Deixe espaço pra crescer.
  6. Frite por 1 a 2 minutos, virando com uma espátula só uma vez. A massa vai ficar clara, quase transparente, não dourada.
  7. Retire e coloque sobre papel toalha. O calor da massa ainda continua cozinhando.

Eu já fiz isso às 22h, depois de um dia inteiro de trabalho. A Daiane chegou, viu os camarões na peneira, e perguntou: “Isso é pra hoje?” Eu só respondi: “Espere.” Quando ela provou, não disse nada. Só pegou mais um. E depois outro.

Aí eu fiquei só com a cauda. E ainda assim, achei que tinha sido bom.

Se você tentar, me conta: a massa ficou grudada? Ficou grossa? Ou foi tão leve que você não acreditou que era feita em casa?

Eu já fiz errado. Tantos vezes que até o Titan parou de olhar. Mas quando acerta? É como se o camarão dançasse no óleo.

Comenta aí. Eu quero saber.

Quanto tempo dura? (e como guardar sem perder a crocância)

O tempurá é aquela receita que fica perfeita na hora, mas se sobrar (difícil, eu sei), dá pra guardar por até 1 dia em potinho hermético na geladeira. Só esquenta no forno ou airfryer por 3 minutinhos pra recuperar a crocância - micro-ondas é traição, vira uma borracha molhada. Já tentei congelar uma vez e... bem, digamos que a Daiane riu da minha cara quando serviu.

Devo comer antes do treino ou depois?

Cada porção tem 485 calorias (conforme tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes). Por ser uma fritura com boa quantidade de carboidratos e proteínas, recomendo consumir após o treino para melhor recuperação muscular. Não é exatamente light, mas dá pra equilibrar: serve como refeição principal com uma saladinha fresca. Se for fitness radical, troca parte da farinha por aveia em pó (vou te contar como lá embaixo).

Se faltar ingrediente, bora improvisar!

  • Sem camarão? Usa filé de tilápia em tirinhas ou até cubos de abóbora (fica doce e viciante)
  • Alérgico a ovo? Substitui por 1 colher de sopa de amido de milho dissolvido em água
  • Farinha acabou? Metade trigo + metade fubá fininho salva (e dá um crunch extra)

3 erros que quase estragaram meu tempurá (e como evitar)

1. Óleo frio: O camarão fica encharcado de óleo. Testa jogando uma gotinha de massa - se borbulhar na hora, tá no ponto.
2. Massa muito grossa: Parece óbvio, mas na pressa já coloquei farinha demais e virou uma cola. O segredo é ir adicionando até ficar como "leite condensado ralo".
3. Não secar o camarão: Água é inimiga da fritura. Depois de lavar, seque bem com papel toalha - eu esqueci uma vez e o óleo começou a espirrar que parecia fogos de artifício.

Truque secreto de restaurante japonês

Joga um cubo de gelo na massa na hora de bater! Parece loucura, mas a diferença de temperatura ajuda a massa ficar mais aerada e crocante. Aprendi isso com um chef que trabalhava no bairro da Liberdade aqui em SP - desde então nunca mais deixei de fazer.

A parte mais chata (e como facilitar)

Tirar as tripas do camarão é meio nojento, né? Se tiver com preguiça, compra os camarões já limpos (só não conta pros puristas). Outra: se não quiser cortar os sulcos na carne, dá pra bater levemente com o lado liso da faca - o efeito é parecido e economiza tempo.

O que servir junto? (além do óbvio molho shoyu)

  • Molho tártaro caseiro: Iogurte natural + pepino ralado + endro fresco
  • Pimenta dedo-de-moça: Fatiada bem fininha e misturada com limão
  • Chá verde gelado: Corta a gordura e refresca - a Daiane sempre pede assim

Modo chef Michelin (com 1 ingrediente só)

Rala um pouco de casca de laranja-pera na massa. Sério, parece coisa de maluco mas dá um toque cítrico que deixa qualquer japonês profissional com inveja. Usei essa tática quando improvisei um jantar pra sogra e ela até pediu a receita (vitória secreta).

Quer surpreender? Faz assim...

Em vez de fritar, espalha os camarões emassados numa assadeira e joga no forno bem quente (240°C) por 10 minutos. Fica menos crocante? Fica. Mas é ótimo pra quem não quer óleo e quase não suja louça. Outra ideia: mistura gergelim preto na massa pra ficar pintadinho.

Fazendo tempurá no modo "conta de luz alta"

Camarão grande tá caro, eu sei. Usa os médios ou até aqueles miúdos (só não conta que são miúdos, chama de "tempurá estilo barraquinha de praia"). Outra: reutiliza o óleo! Depois de frio, coa num pano de prato limpo e guarda na geladeira por até 3 usos - só não vale misturar com óleo de outros fritos.

Sem glúten, low carb e afins

  • Glúten-free: Troca a farinha por mistura de arroz + polvilho doce (2:1)
  • Low carb: Usa farinha de amêndoa + ovo extra (mas aviso: não fica tão crocante)
  • Vegano: Banana-da-terra em rodelas finas no lugar do camarão + leite de aveia na massa

Se TUDO der errado...

A massa virou cola? Joga um pouco de água com gás e mistura rápido. O camarão encolheu igual minha esperança? Corta em pedacinhos e faz bolinhas de tempurá. Queimou por fora e cru por dentro? Mete no micro-ondas por 30 segundos e finge que era o plano original. Já passei por todas essas fases, pode confiar.

Sabia que tempurá não é japonês?

Pois é, a técnica veio de missionários portugueses no século XVI! Os japoneses adaptaram e aperfeiçoaram, claro. A palavra vem do latim "tempora" (períodos de abstinência de carne). Ironia: hoje é quase um símbolo da culinária japonesa. Aprendi isso num documentário enquanto comia... adivinha? Tempurá de camarão.

2 coisas que ninguém te conta sobre tempurá

1. O formato do corte no camarão não é só estético - ajuda o calor chegar rápido no centro e cozinha por igual.
2. Na hora de mergulhar na massa, segurar pelo rabo e balançar levemente faz o excesso escorrer e evita aquelas "barbas" de massa que queimam no óleo.

Harmonização além do óbvio

Experimenta com uma cerveja wheat beer (aquelas de trigo) - o toque cítrico combina demais. Se for drinks, um caipirinha de yuzu (se achar essa fruta milagrosa) ou até mesmo um saquê geladinho. Já comi com vinho branco seco também e, surpreendentemente, funciona.

Perguntas que me fazem toda vez

"Posso fazer com farinha de rosca?" Pode, mas vira outra receita (katsu) - perde aquela camada fininha típica.
"Congela?" Até dá, mas descongelado fica meh... melhor fazer na hora.
"Por que meu tempurá fica oleoso?" Óleo não quente o suficiente ou camarão molhado - os dois grandes vilões.

O que ouvir enquanto frita?

Algo animado mas que não distraia demais - fritura requer atenção. Minha escolha: "Aquarela" do Toquinho (sim, combina estranhamente bem) ou qualquer playlist de city pop japonês. A Daiane prefere funk antigo, mas aí cada um com sua loucura...

Confissões de quem já errou muito

Uma vez coloquei fermento demais e o tempurá ficou inchado igual balão. Outra vez esqueci o sal e tive que improvisar um molho super salgado pra compensar. Já aconteceu de o óleo pegar fogo (calma, só um pouquinho) e eu jogar farinha em cima... NÃO FAÇAM ISSO, água também não - só tampe a panela e desligue o fogo. Enfim, todo mundo começa como desastre ambulante.

Por que o tempurá é tão viciante?

A ciência explica: a crocância ativa nosso cérebro primitivo (alerta: comida fresca!) e a combinação de umami do camarão + doce da massa + gordura cria uma explosão de sabores. Tem até estudo sobre isso na Universidade de Tóquio. Basicamente, é impossível comer só um.

Tempura de Camarão: Um Banquete Japonês que Vai Fazer Seu Dia Mais Saboroso

Quem nunca sonhou com uma refeição completa que parece saída de um restaurante japonês, mas feita no conforto de casa? Aqui vai uma combinação que vai desde entradas leves até sobremesas refrescantes, tudo para acompanhar o prato principal. E olha, a Daiane aprova cada item dessa lista - e ela é bem criteriosa!

Para Começar com o Pé Direito

Bolinho de Arroz Japonês: Crocante por fora e macio por dentro, esse bolinho é viciante. Aqui em casa é sempre o primeiro a sumir do prato!

Sashimi de Salmão: Fresco e delicado, perfeito para abrir o apetite. Só cuidado pra não comer tudo antes do prato principal chegar!

Pastel de Queijo: Um clássico que nunca falha. Crocante, derretido e... bom, melhor fazer bastante porque não vai sobrar.

Para Acompanhar (e Roubar a Cena)

Onigiri (clique aqui para a versão fácil): Esses bolinhos de arroz são práticos e versáteis. A Daiane sempre faz uns extras pra lanche no dia seguinte.

Tofu Grelhado: Leve e cheio de possibilidades. Dá pra fazer bem temperadinho, como a gente gosta aqui em São Paulo.

Para Finalizar com Charme (e Doçura)

Mousse de Limão: Refrescante e leve, perfeito depois de uma refeição mais elaborada. Aquele equilíbrio entre doce e azedinho que a gente ama.

Sorvete de Flocos: Nostalgia pura! Lembra aqueles sorvetes de padaria que a gente adorava na infância.

Mousse de Leite Ninho: Cremoso e reconfortante. A Daiane sempre diz que é sua "culpa saudável" preferida.

Bebidas que trazem um toque de sofisticação

Chá Verde Gelado: Caseiro, com um toque de mel. Refrescante e combina perfeitamente com a refeição.

Suco de Maracujá Natural: Doce, azedinho e calmante - perfeito pra quem quer relaxar depois do jantar.

Água com Gás e Limão: Simples, mas nunca falha. Aquele toque chic sem complicação.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se resistiu à tentação de repetir o prato principal três vezes - aqui em casa a gente nunca consegue!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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