Já dominou o feijão cremoso? Bora explorar outros jeitos incríveis de usar o pretinho
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves).
Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos.
Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito.
Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. Aquele Caldo que é Prato Principal
autor: Miriã Santana
Confesso que às vezes faço o feijão só pelo caldo, sabe? Aquele líquido escuro, encorpado, que pede um arroz soltinho para se misturar. A Miriã acertou em cheio ao colocar bacon nessa versão, porque a gordura que derrete dá uma unção que deixa tudo mais gostoso, quase um abraço no estômago.
Um truque que aprendi é refogar um pouco de cebola e alho junto com o bacon antes de colocar a água e o feijão. Parece besteira, mas esse passo extra faz o sabor do caldo ficar muito mais profundo. Perfeito para aquele dia frio, ou quando a preguiça é grande mas a vontade de comer bem é maior.
3º. Sopa Reconfortante e Sem Frescura
autor: Rango do Rafa - por Rafael Dantas
Já aconteceu de você, no meio do preparo, ficar com aquela ansiedade e aumentar o fogo pra acelerar? Comigo é clássico. O Rafa dá a dica de ouro aqui: fogo médio e paciência. É o que garante que o cominho e o coentro soltem todo o aroma sem amargar, e o feijão quebre no ponto certo pra sopa ficar cremosa, não aguada.
Essa sopa é daquelas que resolve o jantar em 30 minutos. Gosto de bater uma parte no liquidificador e misturar de volta, fica com uma textura incrível, meio creme, meio grão. Coloco um fio de azeite na hora de servir e pronto, felicidade pura.
Falar em feijão preto e não pensar em feijoada é quase impossível, né? A receita da Nestlé é um ótimo guia, principalmente pelo foco no remolho. Deixar o feijão e as carnes de molho não é só capricho, é necessidade. Tira o excesso de sal, amacia a carne e garante que o grão cozinhe por igual, sem ficar duro por fora e cru por dentro.
Já fiz na pressa, sem esse cuidado, e o resultado foi um feijão teimoso e um caldo meio… estranho. Aprender isso na prática foi um alívivo. Se for fazer, não pule essa etapa. A recompensa é uma feijoada completa e simples digna de elogios.
Achar que feijoada boa precisa ser pesada é um mito. Essa versão prova que dá pra ter sabor intenso sem a sensação de estufamento depois. O segredo está em dividir o cozimento em etapas, como mostrado no vídeo, e escolher cortes de carne mais magros.
Eu adaptei um pouquinho em casa, coloquei abóbora cabotiã na fase dos legumes. Someu no caldo, deu um toque adocicado super sutil e ficou ótimo. É a prova de que a feijoada pode ser sua amiga em qualquer ocasião.
Sábado de almoço na minha casa tem cheiro de feijão com calabresa fritando. É tradição. A dica que salva aqui é sobre a linguiça: eu gosto de fritar ela em pedaços bem pequenos até ficarem bem dourados e crocantes. Aí, tiro um pouco da gordura que soltou (só um pouco, né?) e uso o restante para refogar a cebola e o alho. O sabor que fica é outra coisa.
Poucos ingredientes, mas com esse cuidado, vira um prato que todo mundo repete. A Daiane sempre brinca que é o truque secreto pra ela sempre querer lavar a louça depois, porque come até o final.
Se você acha que hambúrguer de feijão é uma coisa sem graça, precisa dar uma chance. O grande barato é a textura. Aprendi que amassar com o garfo, deixando alguns grãos inteiros, é mil vezes melhor que bater tudo no processador. Fica com uma "carcaça" mais interessante, que segura o molho e não vira uma pasta uniforme.
Faço bastante em casa para uns amigos vegetarianos, e sempre coloco um pouco de fumaça líquida ou páprica defumada na massa. Dá aquele feeling churrasco que faz toda a diferença. Até o Titan fica olhando, querendo um pedaço.
O tutu é o maior coringa para o feijão que sobrou do dia anterior. A questão é a farinha de mandioca: o segredo é ir adicionando aos poucos e mexer sem parar. Se jogar tudo de uma vez, forma uns gruminhos horriveis que não desmancham mais. Vai colocando uma colher, incorpora, espera dar uma ligada, e então coloca mais.
Fica cremoso e consistente ao mesmo tempo. Uma vez errei isso e virou uma massa grudenta, quase inacreditável. Agora faço no ritmo certo e sempre dá certo, perfeito pra acompanhar uma bisteca ou até uns ovos fritos.
Petisco de feijão é ideia genial. A massa, que vai no liquidificador, fica bem lisinha, mas o que garante o sabor mesmo é o refogado depois. Aqui, a dica de ouro é não ter medo de temperar bem. Pode botar cebolinha, salsinha, pimenta calabresa moída, o que você curtir.
E na hora de fritar, a panela não pode estar fria, senão o bolinho fica encharcado de óleo. Testa jogando uma miguinha da massa: se borbulhar na hora, tá no ponto. Fica dourado e crocante, uma tentação perigosa de acabar sozinho.
O tropeiro com feijão preto tem um charme especial. Diferente do caldo, aqui o grão precisa estar firme, mas não duro. O ponto é cozinhar até que ele esteja macio, mas ainda consiga manter o formato sob a pressão da farofa e dos temperos. Se desmanchar todo, perde a graça.
Uma coisa que faço sempre é refogar a farinha de mandioca com um pouco do tempero antes de misturar. Tira aquele gosto cru e integra todos os sabores. Dá um trabalho a mais, mas compensa muito. É um prato que impressiona sempre.
Já fiz esse brownie para visitas sem contar o ingrediente secreto. Adivinha? Ninguém nunca descobre que é feijão. O segredo está em bater muito, mas muito bem no liquidificador, até a mistura ficar absolutamente lisa e homogênea. Qualquer pedacinho de grão que sobrou entrega o jogo.
Ele fica úmido, fudgy, com um sabor rico de chocolate. O melado de cana é o ingrediente mágico que disfarça qualquer resquício de sabor salgado. É uma experiência divertidíssima de fazer e servir. Depois me conta se alguém na sua casa desconfiou.
Nem sempre o feijão precisa ser o protagonista. Às vezes, seu papel é ser o coadjuvante de luxo para uma picanha ou um contra-filé. A chave aqui é o caldo: ele não pode ser ralo. Precisa ter corpo, mas sem estar muito encorpado a ponto de competir com o molho da carne.
Gosto de cozinhar o feijão com menos água quando vou usar assim, e finalizo com um pouco do suco que soltou da carne descansando. Mistura os sabores de um jeito fantástico. Vira um acompanhamento que rouba a cena, pra ser sincero.
Trocar a carne suína pela bovina na feijoada é uma ideia ousada que funciona. A costela bovina tem uma gordura diferente, um sabor mais… terroso, talvez. O limão no tempero da carne é fundamental, ajuda a quebrar um pouco a força dela e deixa tudo mais equilibrado.
É um prato para fazer com tempo, porque a costela pede uma cocção mais lenta para ficar desmanchando. Mas a recompensa é um sabor único, que foge do óbvio e impressiona quem prova. Vale a experiência, pelo menos uma vez.
Ufa, quanta opção, né? Dá vontade de fazer todas de uma vez. Me fala aí nos comentários qual dessas versões mais te chamou a atenção, ou se você tem alguma outra maneira especial de preparar o feijão preto aí na sua casa. Adoro trocar essas ideias!
Ah, e se você curtiu explorar o feijão preto, tem uma lista incrível de receitas de feijão carioca esperando por você também. Em breve a gente traz mais novidades.
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