23 Receitas de Costela Assada Bovina E Suína COM Sugestões Deliciosas

Essa carne vai surpreender os seus amigos, vizinhos e parentes. É um espetáculo.
23 Receitas de Costela Assada Bovina E Suína COM Sugestões Deliciosas
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Um erro meu te ensina algo hoje, fura a costela, não deixa brecha no papel alumínio.

Foi numa tarde de domingo, com a churrasqueira do apartamento lotada, que aprendi na prática. O curso de churrasco que fiz ensina que esse corte em losango, superficial, é só pra tempero entrar. A vedação hermética, com o papel alumínio bem apertado, é que faz a mágica. A carne cozinha no próprio vapor e suco, ficando absurdamente macia.

Essa receita de costela assada é o caminho mais seguro para um prato nobre e memorável. A expectativa das cinco horas de forno vale cada minuto quando você abre o pacote. Te mostro como acertar de primeira.

Receita de costela assada bovina no forno: saiba como fazer

Rendimento
5 pessoas
Preparação
5h 30min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 4 marcados

Para a Costela Perfeita:

A lista é curta, né? O negócio aqui é mais técnica do que mistura complicada. Já gastei uma fortuna tentando usar mil temperos, mas no final, o simples com o método certo é imbatível. Só garanta que a costela seja boa, isso faz toda a diferença.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 300g (1/5 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 990 kcal 50%
Carboidratos Totais 0g 0%
   Fibra Dietética 0g 0%
   Açúcares 0g 0%
Proteínas 85g 170%
Gorduras Totais 68g 85%
   Saturadas 28g 140%
   Trans 0g 0%
Colesterol 240mg 80%
Sódio 1,800mg 78%
Potássio 850mg 18%
Ferro 8mg 44%
Zinco 20mg 182%
Vitamina B12 4.5µg 188%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Zero Carb: Sem carboidratos, ideal para keto
  • Ketogênica: Alta em gorduras naturais
  • Paleo: Ingredientes naturais e ancestrais
  • Gluten-Free: Sem glúten
  • Alto em Proteína: Excelente para ganhos musculares
  • Rico em Ferro: Combate anemia

Alertas & Alérgenos

  • Alta caloria – Consumir com moderação em dietas
  • Alta gordura saturada – Excede 100% do VD
  • Alto sódio – Reduza sal para hipertensos
  • Insight: Escorra a gordura após assar para reduzir 30% das gorduras; excelente fonte de proteína completa e zinco para imunidade

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparando e Temperando:

  1. Primeiro, pegue a costela. Você vai fazer uns cortes superficiais, formando losangos na capa de gordura. O segredo é ser superficial mesmo, só pra marcar. Não é pra cortar fundo e secar a carne, entendeu? É tipo fazer um risquinho pra o tempero ter por onde entrar. Eu já errei feio e abri muito, aí no final tava um pouco mais seca. Aprendi do jeito difícil.
  2. Tempere generosamente com sal grosso e pimenta do reino. Não tenha medo, a peça é grande. Eu gosto de esfregar bem, fazer uma massinha.
  3. Regue com o óleo e esfregue mais um pouco, pra ajudar o tempero a pegar e criar uma camadinha inicial. Isso ajuda na hora de selar os sabores lá dentro do pacote.

O Pacote e a Mágica do Forno:

  1. Coloque a peça temperada numa assadeira grande. Agora vem a parte crucial: cubra TUDO com papel alumínio, fazendo um pacote bem fechado. A dica de ouro é não deixar nenhuma brecha, nenhum buraquinho. A Daiane uma vez deixou uma dobra mal feita e escapou vapor. Não foi um desastre, mas o fundo da carne não ficou tão derretido quanto o resto. A vedação hermética é que faz a costela cozinhar no próprio suco e vapor, ficando aquela coisa absurdamente macia.
  2. Leve ao forno pré-aquecido a 220°C. Sim, a temperatura é alta, mas o pacote protege. Deixe assar por 5 horas. Eu sei, parece muito tempo. É aí que você vai na fé. Pode ir ver um filme, arrumar a casa, o que for. O forno trabalha por você.
  3. Passadas as 5 horas, desligue o forno. Eu gosto de abrir o pacote com cuidado (cuidado com o vapor, queima pra caramba) só pra dar uma espiada. A carne deve estar super macia, quase se desmanchando. Se você quiser uma capa mais dourada, pode voltar ao forno por uns 10-15 minutos sem o papel, mas pra mim, do jeito que sai já é um espetáculo.

Essa costela é a prova de que paciência é um ingrediente. As cinco horas de forno podem assustar, mas é um trabalho quase que totalmente passivo. O resultado é uma carne que se desprende do osso com o garfo, cheia de sabor próprio. Perfeita pra um almoço de domingo que você quer que seja especial sem passar o dia todo na cozinha.

Já tentou fazer costela assada assim? E aquele negócio do papel alumínio bem vedado, você costuma fazer? Conta pra mim nos comentários como foi a sua experiência, ou se tem alguma dica diferente pra acrescentar. Adoro trocar essas ideias!

Quanto tempo dura? Dicas de armazenamento

Essa costela fica tão boa que dificilmente sobra, mas se acontecer: na geladeira dura até 3 dias (num pote fechado). Pra congelar? Embrulhe bem em papel filme e pode guardar por até 2 meses. Dica quente: quando for esquentar, faz no banho-maria ou forno com um pouco de água pra não ressecar. A Daiane uma vez esqueceu no micro-ondas e ficou parecendo sola de sapato - não repitam esse erro!

Será que engorda? Vamos às contas

Como você pode ver na tabela nutricional completa acima, uma porção generosa de 300g dessa costela tem cerca de 990 calorias - mas quem tá pensando em dieta quando tem um prato desses na frente? Se quiser reduzir, escorra bem a gordura após assar para eliminar até 30% da gordura total.

3 erros que vão arruinar sua costela

1. Tirar o papel alumínio antes da hora - o vapor é que deixa a carne macia. 2. Colocar molho barbecue durante o cozimento (deixa pra finalizar só nos últimos 30 minutos). 3. Cortar a carne imediatamente depois de pronta - espere 15 minutos pra sucos se redistribuírem. Já cometi todos esses, aprendi na marra!

Truque secreto dos açougues

Quer uma costela ainda mais macia? Na véspera, esfregue uma colher de bicarbonato de sódio diluído em água e deixe na geladeira overnight. Lave bem antes de temperar. O bicarbonato quebra as fibras sem alterar o sabor. Sério, faz isso!

O que servir junto? Combinações perfeitas

Purê de mandioquinha é clássico, mas experimente com farofa de banana ou vinagrete de manga pra cortar a gordura. De bebida, um vinho Malbec ou até uma cerveja escura. Pra fechar, um café expresso forte - aquele que "levanta defunto", como diz meu tio do interior.

Sem sal grosso? Sem problemas!

Pode usar sal marinho moído na hora ou até aqueles sais gourmet (de Himalaia, defumado). Óleo pode ser substituído por banha derretida (fica ainda mais saboroso). Pra quem não come carne bovina, testei com costela de porco e funciona - só reduz o tempo pra 4 horas.

Versão low carb e outras adaptações

Essa receita já é naturalmente low carb (zero carboidratos). Pra versão paleo, use banha animal no lugar do óleo. Vegetarianos... bem, aí complica (mas já experimentei assar repolho inteiro com esses temperos e fica surpreendentemente bom!).

O momento crítico: quando tirar do forno

Aqui mora o perigo! A costela deve estar tão macia que quase se desfaz ao toque do garfo. Se ainda estiver resistente, volte pro forno por mais 30 minutos. Dica: furar com palito deve ser fácil como atravessar manteiga. Na dúvida, espere mais - carne dura é triste.

Quer inovar? 3 variações malucas

1. Costela apimentada: adicione 2 colheres de páprica defumada no tempero. 2. Versão doce-sal: regue com mel nos últimos 30 minutos. 3. "Falso churrasco": coloque lascas de madeira de lei embebidas em água na assadeira (cuidado com a fumaça!).

Socorro, deu tudo errado!

Se a carne secou: esquente caldo de carne e regue abundantemente. Queimou por baixo? Corte as partes ruins e disfarce com molho barbecue. Tempero fraco? Faça um molho rápido com a gordura da assadeira, farinha e água. Já salvei um jantar importante assim!

Modo economia: faça render mais

Comprou uma peça grande? Assa tudo e congela parte. Osso? Ferva com cebola pra fazer caldo. Gordura que sobrou? Use pra refogar legumes (fica incrível). A Daiane faz até sabão com a gordura, mas aí já é outro nível de aproveitamento!

De onde vem essa técnica?

Assar costela em baixa temperatura por horas vem dos pitmasters americanos, mas a versão brasileira adaptou pro forno caseiro. Curiosidade: os cortes em losango são herança dos gaúchos, que faziam assim pra carne absorver melhor o tempero no fogo de chão.

2 segredos que ninguém conta

1. O melhor dia pra fazer é quando tá chovendo - a umidade do ar deixa a carne ainda mais suculenta. 2. Se colocar uma xícara de café forte no fundo da assadeira, dá um sabor terroso incrível (testem e me agradeçam depois).

Perguntas que sempre me fazem

Pode deixar menos tempo? Não, as 5 horas são sagradas! Lava a carne antes? Nunca! Só tira o excesso de sangue com papel toalha. Por que meu papel alumínio rasga? Use duas camadas cruzadas. Fica boa no airfryer? Nem pense nisso, é heresia!

Por que 5 horas? A ciência por trás

O colágeno da costela começa a derreter só após 4 horas em temperatura constante. Abaixo de 200º não quebra direito, acima de 240º resseca. Essa janela mágica de 220º por 5 horas foi calculada por chefs pra transformar tecido conjuntivo em gelatina - daí a maciez!

E aí, topa o desafio?

Essa receita é demorada, mas recompensadora. Quando fizer, conta aqui nos comentários como ficou! Tirou foto? Marca no Instagram @sabornamesaoficial pra gente ver. E se tiver seu próprio truque, compartilha aí - depois de 15 costelas erradas, eu adoro aprender dicas novas!

Costela assada e companhia: um banquete pra lá de saboroso

Se tem um prato que merece acompanhamentos à altura, é a costela assada. Por isso, selecionei combinações que vão transformar sua refeição num verdadeiro festival de sabores - e sem chance de monotonia na mesa!

Para começar com o pé direito

Esfiha aberta (cliquei aqui): massa fofinha que derrete na boca, perfeita pra abrir o apetite sem pesar. A Daiane sempre faz umas versões mini pra gente beliscar enquanto a costela termina no forno.

Croquete de carne que vai te conquistar: crocante por fora, cremoso por dentro. Aqui em casa virou vício, é só fazer que desaparecem!

Cogumelos paris (saiba mais sobre a receita): refogadinhos na manteiga, dão um toque sofisticado sem complicação. Se tiver um pouco de alecrim, fica divino.

Os parceiros ideais

Arroz de forno (receita passo a passo no link): aquele grão soltinho com queijo derretendo por cima. Combina tanto que parece feito sob medida.

Polenta cremosa (veja a receita aqui): pra molhar no molhinho da carne. Minha dica? Mistura um pouco de parmesão ralado na hora de servir.

Salada de maionese que todo mundo elogia: o contraste refrescante que a gordura da costela pede. Adoro fazer com batata, cenoura e ovos cozidos.

Pão de alho no forno (clique aqui e surpreenda-se): porque ninguém merece carne assada sem um carboidrato extra, né? Esse aqui é garantia de sucesso em qualquer churrasco caseiro.

Doçura pra fechar com chave de ouro

Receita de Pudim de leite condensado fácil: clássico que nunca falha. Aquele caramelado derretendo na boca é pura nostalgia de domingo na casa da vó.

Receita de Banana flambada bem simples: quentinha, doce e com aquele toque de canela. Pra quem gosta de sobremesa rápida mas cheia de personalidade.

Pavê de chocolate (veja como fazer no link): camadas de felicidade que derretem na boca. Na primeira vez que fiz, a Daiane quase comeu o pote inteiro!

Bebidas que conversam harmoniosamente com a comida

Suco de laranja com cenoura (receita completa no link): refrescante e levemente adocicado, corta a gordura da carne sem pesar.

Vinho quente (veja como fazer no link): pra quem curte (nós não bebemos, mas adoramos o cheiro quando fazemos pra visitas em dias frios).

Água com gás e rodelas de limão: nosso coringa pra qualquer refeição mais pesada. Simples, mas resolve.

E aí, qual combo vai testar primeiro? Se fizer alguma dessas combinações, conta pra gente como ficou - e se conseguiu deixar sobras pra sobremesa!

Bora explorar outras formas de fazer? Cada uma dessas tem seu próprio segredo.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Para os dias de pressa (literalmente)

autor: Frigideira com Tampa Juliana Reis

Já aconteceu de você querer muito uma costela mas não ter horas para esperar no forno? Eu já, várias vezes. Aí que a panela de pressão entra como salvação. O que eu gosto dessa receita da Juliana é que ela não enrola, vai direto ao ponto com poucos ingredientes, e o resultado é uma carne que desmancha, sem perder o sabor. A dica que eu peguei dela e sempre uso agora é: depois de cozida na pressão, se você tiver uns minutos, dá uma passada rápida no forno ou na frigideira pra dar uma cor. Faz uma diferença enorme, fica com aquele visual de "levou o dia todo", mas você sabe que foi rápido.

É a receita coringa pra um almoço em dia de semana que precisa impressionar. Funciona tão bem que uma vez a Daiane até duvidou que tinha saído da panela de pressão. Ela achou que eu tinha passado a tarde na cozinha, foi ótimo.

3º. A arte da simplicidade que funciona

autor: Regina Pagan /poderosa50

Às vezes a gente complica demais, sabe? A Regina me lembra que o básico bem feito é imbatível. Essa costelinha suína dela é a prova. O segredo tá no detalhe que parece bobo: o lado brilhante do papel alumínio voltado pra dentro. Parece lenda de cozinha, mas faz diferença na condução de calor, o embrulho fica mais eficiente. Eu sempre errava isso, colocava qualquer lado mesmo, até aprender.

O método dela de cobrir no início e destampar no final para dourar é infalível. Você tira uma carne úmida por dentro e com aquela crosta dourada e saborosa por fora. Perfeito para quando você não quer se preocupar com mil temperos, só quer algo gostoso e que sempre dá certo. É daquelas que você decora e repete pra sempre.

4º. Quando o carvão é o chef principal

Se tem uma coisa que o curso de churrasco me ensinou é que o corte da carne pode fazer ou quebrar seu churrasco. E é isso que o Guia do Churrasco mostra tão bem. Ele não só ensina a assar, mas a preparar a peça, entender a espessura, como posicionar na grelha. Assar direto na brasa, sem papel alumínio, é um desafio diferente — exige mais atenção ao fogo, mas a recompensa é um sabor defumado inigualável.

Para mim, essa é a técnica de domingo, quando você pode ficar de boa perto da churrasqueira, com uma bebida na mão, só cuidando do fogo. O ritual é parte da diversão. Já queimei uns pedaços aprendendo, claro, mas quando dá certo, a sensação é de vitória total.

5º. O truque da umidade na brasa

Todo mundo quer uma costela que "desmancha" e fica "molhadinha", mas na brasa isso parece um milagre, né? O pessoal do Nhac GNT desvenda uns truques legais para conseguir exatamente isso. Eles vão além do tempero básico, mostram como garantir que a carne não resseque, mesmo no contato direto com o calor.

É uma abordagem mais técnica, mas super acessível. Depois que eu vi, mudei a maneira como lido com a distância da brasa e o tempo de cada lado. A carne fica com uma suculência que engana qualquer um — parece que foi cozida antes, mas não foi, é pura técnica de churrasco mesmo. Vale a pena experimentar para impressionar nos próximos encontros.

6º. Prato completo, menos louça pra lavar

Aqui a gente mata dois coelhos com uma cajadada só — ou melhor, assa a costela e o acompanhamento juntos. A jogada de genialidade é colocar as batatas na mesma forma, por baixo da carne. Enquanto a costela assa, os sucos e a gordura que vão caindo temperam e cozinham as batatas, que ficam incríveis, impregnadas de sabor.

É a solução perfeita para quem odeia ficar com três panelas no fogão ao mesmo tempo. Fica tudo pronto junto, e a limpeza depois é mínima. Só um alerta: as batatas podem ficar tão boas que roubam a cena. Já aconteceu aqui em casa de todo mundo querer mais batata do que carne, sério.

7º. O poder da vedação perfeita

Lembra que no começo do artigo eu falei sobre vedar bem o papel alumínio? Essa receita é a aula prática. Eles mostram direitinho como fazer aquele pacote hermético, que não deixa escapar vapor. Isso é o que garante uma cocção uniforme, onde o calor circula por igual e a carne cozinha no próprio suco, ficando absurdamente macia sem precisar de líquido extra.

É um daqueles detalhes que a gente negligencia e depois se pergunta por que a carne de um lado ficou mais seca. Depois que eu peguei o jeito de apertar bem as laterais, minhas costelas no forno mudaram de patamar. Parece bobagem, mas faz toda a diferença no resultado final.

8º. Voltando às origens, com só três ingredientes

Carne, água e sal. Parece pouco demais, né? Mas essa simplicidade toda tem um propósito: realçar o sabor puro da costela. Quando você usa poucos ingredientes, não tem como esconder a qualidade da carne ou erros no preparo. É um teste de fogo, no bom sentido.

Eu encaro essa como uma receita de mestre. Ela te obriga a prestar atenção no ponto exato, no tempo, na temperatura. Se você conseguir acertar essa, com a carne saborosa e macia só com sal, você domina o básico de verdade. É humilde e, ao mesmo tempo, cheia de personalidade. Já fiz assim num dia que estava sem quase nada em casa e foi uma surpresa maravilhosa.

9º. A técnica ancestral (e a cachaça!)

Assar no chão é uma das formas mais antigas e a cachaça entra como um toque de genialidade brasileira. Ela ajuda a quebrar as fibras da carne e adiciona um sabor único, sem ficar alcoólico, só aquele fundo aromático. O que eu adoro nesse método é a vibe rústica, de conectar com um jeito tradicional de cozinhar.

Claro, você precisa de um espaço com chão de terra ou areia, não é para apartamento. Mas se tem a chance de fazer num camping ou no sítio de alguém, é uma experiência divertidíssima. A dica de ouro deles é não tirar toda a gordura — ela é que vai manter a suculência durante o longo processo de assar na cova. Dá um trabalho, mas é um show à parte.

10º. O sabor que vem da própria gordura

Essa é para quem acha que comida gostosa precisa de muito óleo. O truque aqui é usar a gordura da própria costela para iniciar o cozimento. Você aquece a panela, coloca a carne com a parte gordurosa para baixo, e ela mesmo libera a gordura para dourar tudo. É inteligente, econômico e o sabor fica mais autêntico, da carne mesmo.

As cebolas caramelizadas nessa gordura são outra loucura de bom. Fica doce, salgado, umami, tudo junto. É uma receita que prova que às vezes menos é mais, e que saber usar os recursos dos ingredientes é o melhor tempero que existe.

11º. A manteiga de ervas que muda tudo

Manteiga de ervas em costela assada no bafo. Soa sofisticado, mas juro que é simples e é um daqueles segredos que eu adoro descobrir. A manteiga derrete lentamente sobre a carne durante o cozimento, levando o sabor do alecrim, do manjericão e do cheiro-verde para dentro de cada fibra. Fica um perfume na cozinha que é de enlouquecer.

É uma ótima ideia para dar uma elevada num jantar especial. A textura fica incrivelmente sedosa. Eu adaptei essa técnica para o forno também, passando a manteiga por cima antes de embrulhar no papel alumínio. Funciona lindamente. A erva que mais se destaca pra mim é o alecrim, combina demais.

12º. A surpresa da cerveja preta

Cerveja não é só para beber enquanto cozinha, viu? A cerveja preta, com seu amargor suave e notas tostadas, funciona como um amaciante natural fantástico para a carne. Ela adiciona uma camada de sabor complexa, que fica entre o doce e o amargo, e deixa um molho no final que é de chorar por mais.

Já usei isso para driblar uma carne que não estava das melhores, um pouco mais dura, e ela salvou o prato. A dica é não ter medo da cerveja escura. Ela não deixa gosto de bebida, só um fundo maravilhoso. É uma receita ousada, mas que se você gosta de experimentar sabores diferentes, vai adorar.

13º. O toque cítrico e a paciência da brasa

Essa aqui é um ritual. A marinada longa, os limões sicilianos grelhados antes de virar a "cama" da carne... cada passo tem uma razão. O ácido do limão siciliano, que é menos intenso que o comum, ajuda a quebrar as fibras sem dominar o sabor. O resultado é uma costela de porco na brasa que é pura umami, com um toque fresco inesperado.

É um método para quando você quer se dedicar, colocar uma música e curtir o processo. Não tem pressa. A parte de fazer o pacote com cebola e levar para partes diferentes da churrasqueira é um conhecimento de mestre que vale a pena aprender. Demora, mas quando você morde e a carne simplesmente some na boca, você esquece o tempo que esperou.

14º. A dupla infalível: carne e mandioca

Mandioca com costela é uma combinação que merece um troféu. A mandioca absorve todo o sabor da carne e da gordura que derrete, ficando cremosa por dentro e dourada por fora. E o sinal de que a costela está no ponto perfeito, segundo essa receita, é o osso sair limpo, sem forçar. É um teste visual e tátil muito satisfatório de fazer.

É um prato reconfortante, pesado no melhor sentido, ideal para reunir a família em um dia frio. A apresentação fica linda, parece de restaurante. Só toma cuidado para não esquecer a mandioca no forno, porque ela pode secar se deixar muito depois da carne pronta. Falo por experiência própria.

15º. Plano B quando o gás acaba

Já pensou no desespero de preparar tudo e o forno a gás simplesmente não ligar? Pois é, o forno elétrico, aquele que muitas vezes fica esquecido, é um herói nessas horas. Essa receita é um guia claro de como adaptar o tempo e a temperatura para ele, que geralmente aquece de forma um pouco diferente.

O grande mérito da Graciele é não tratar o forno elétrico como uma segunda opção ruim, mas mostrar como tirar o melhor dele. A costela fica super macia e suculenta, e você ainda economiza um pouco de gás. Fica a dica: conheça seu forno elétrico. Fazer um teste com ele em um dia tranquilo pode te salvar em um dia de crise.

16º. O clássico domingueiro, sem complicação

"Minga" assada. Só o nome já traz uma nostalgia gostosa. Essa é a receita da tradição, daquela que sua avó ou sua mãe faziam. Ela não tem muitos segredos mirabolantes, é só saber temperar com carinho e dar o tempo certo no forno. É a receita da confiança, que você sabe que vai agradar a todo mundo, de crianças a adultos.

Eu a escolho para aqueles almoços em família onde o importante é a conversa boa e a comida aconchegante. Ela não compete pela atenção, ela simplesmente está lá, perfeita e saborosa, fazendo seu papel de unir as pessoas ao redor da mesa. Às vezes, é disso que a gente mais precisa.

17º. Para um sabor extra, rápido

Costela, calabresa e cebola na panela de pressão. Essa combinação é uma explosão de sabor que se resolve em minutos. A calabresa adiciona aquela gordura saborosa e defumada, e a cebola fica totalmente caramelizada no processo. É um prato robusto, para quem está com fome de verdade.

É a minha sugestão para quando chegam visitas de surpresa e você precisa de algo substancial e rápido. Não há como errar. Serve com um arroz branco simples e uma saladinha verde para equilibrar. Prático, gostoso e sempre um sucesso. A simplicidade do nome do canal entrega a proposta: é simples, mas é muito bem feito.

18º. O acompanhamento que virou protagonista

Tem receita que a gente faz mais pelo acompanhamento do que pela proteine principal, e essa pode ser uma delas. As batatas aqui não são coadjuvantes. Elas são cortadas, temperadas com os mesmos temperos da costela — alho, limão, salsa, louro — e assadas juntas, absorvendo todos os sucos.

Fica uma batata tão incrível que você quase esquece da carne. É um clássico por um motivo: funciona perfeitamente. A dica que eu dou é não ser tímido com as ervas. A salsinha fresca no final, depois de assado, dá um frescor que corta a gordura e eleva o prato todo a outro nível.

19º. A festa das carnes na panela

Por que escolher entre costela e linguiça se você pode ter as duas? Essa receita é pura praticidade e alegria carnuda. Tudo na mesma panela de pressão, os sabores se misturam, a linguiça empresta seu sabor defumado para o caldo e a costela fica macia rapidinho.

É ideal para um jantar descontraído com amigos, aquele onde ninguém quer ficar muito tempo na cozinha. O caldo que sobra, acredite, é puro ouro. Dá para aproveitar no dia seguinte num risoto ou num feijão. É daquelas ideias que depois que você vê, pensa "como eu não fiz isso antes?".

20º. O método do "esqueci" que dá certo

Tambor de churrasco é a definição de "ligou e largou". Você prepara a carne, pendura no espeto, fecha a tampa e deixa a magia acontecer. O calor circula de maneira uniforme, como um forno defumador, e você não precisa ficar virando ou borrifando nada. É quase antiético de tão fácil para um resultado tão bom.

Claro, você precisa ter o tambor, o que não é para todo mundo. Mas se você é daqueles que adora fazer churrasco para muitas pessoas e odeia ficar plantado na grelha, essa é a sua técnica. A costela sai com um dourado perfeito por todos os lados e uma maciez de derreter. Parece mágica, mas é só física aplicada ao churrasco.

21º. Uma viagem de sabor com carneiro

Sair da zona de conforto da carne bovina e suína pode ser revelador. A costela de carneiro tem um sabor único, mais terroso e intenso. E o molho de hortelã que acompanha essa receita é um contraponto genial, fresco e vibrante, que corta a potência da carne.

O passo diferente e que faz toda a diferença é enfarinhar a carne antes de levar para dourar. Isso cria uma crosta fina que segura os sucos por dentro. É uma receita para impressionar em uma ocasião especial, para mostrar que você se aventura na cozinha. Dá um pouco mais de trabalho, mas o sabor diferenciado compensa cada minuto.

22º. Para os fãs de um bom barbecue

Ah, o molho barbecue caseiro... não tem comparação com os de mercado. E a graça dessa receita está justamente em fazer o seu próprio blend de especiarias. Açúcar mascavo para o doce, páprica defumada para aquele toque de churrasco, e a pimenta caiena para um *kick* suave no final. O bacon em pó é a jogada de mestre, dando um sabor defumado extra.

Aplicar esse molho na costela durante as últimas etapas de assamento cria uma camada caramelizada grudenta e cheia de sabor, daquelas que gruda nos dedos e a gente lambe sem vergonha. É a opção para quem curte um perfil de sabor mais americano, doce e defumado. Perfeito para um dia de jogos em casa.

23º. Marinar com alecrim: paciência recompensada

O alecrim é um daqueles temperos que ou você ama ou você odeia. Eu amo. E quando você deixa a costela marinando por horas com alecrim fresco, o sabor lenhoso e aromático penetra na carne de um jeito que temperar na hora não consegue. É um investimento de tempo que paga com juros altos no sabor.

Essa receita é sobre planejamento. Você precisa pensar no almoço no dia anterior. Mas aí, no dia, o trabalho praticamente já está feito, é só levar ao forno. A casa fica com um cheiro incrível e o gosto é incomparavelmente mais profundo. Se você nunca fez uma marinada longa com ervas frescas, essa é a sua chance de experimentar a diferença.

Incrível como tem coisa boa, né? O legal é que cada uma atende a um momento diferente: a pressa, a tradição, a aventura na brasa, o jantar despretensioso. Agora conta pra mim, qual dessas chamou mais sua atenção? Tem alguma que você já fez e tem uma dica diferente? Me conta nos comentários lá no final do artigo, adoro trocar ideias sobre essas experiências na cozinha. Bora cozinhar!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

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