Suco de Goiaba: O Sabor Tropical que Vai Te Encantar

A goiaba pode servir não só para fazer goiabada como também para preparar deliciosos sucos.
Suco de Goiaba: O Sabor Tropical que Vai Te Encantar
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Você já cortou uma goiaba vermelha e sentiu aquele cheiro doce, quase floral, que parece vir de outro tempo?

Eu não sabia que era possível sentir saudade de um fruto até que, um dia, descasquei uma na pia de quartzo e o cheiro me levou de volta à casa da minha sogra, não por nostalgia, mas porque era exatamente assim que ela fazia: sem coar, com um pouco de açúcar e o liquidificador quase gritando de tanto trabalho.

A receita de suco de goiaba natural não é complicada, mas tem um jeito. Se você coar demais, perde a textura que faz a diferença. Se bater com água quente, perde o frescor. E se colocar açúcar antes de provar? Pode ser que nem reconheça a fruta.

Fiz isso tantas vezes que agora, só de ver a goiaba na fruteira, já sei se vai virar suco ou sobremesa. Tente do jeito certo. Depois me diz se não parece que o verão entrou na sua copa.

Receita de suco de goiaba natural fácil de ser feito: Saiba como fazer

Rendimento
3 porções
Preparação
10 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 4 marcados

Tudo aqui é simples, acessível e rápido. Em São Paulo, comprei as goiabas por cerca de R$8 num mercadinho da região. O resto já tinha em casa. Vale lembrar: fruta boa = suco bom. Se estiver verde demais, o suco fica ácido. Se passou do ponto, vira papinha. Ponto médio é o jogo.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 500ml (1/3 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 120 kcal 6%
Carboidratos Totais 28.5g 10%
   Fibra Dietética 3.2g 13%
   Açúcares 24.8g 50%
Proteínas 1.2g 2%
Gorduras Totais 0.4g 1%
   Saturadas 0.1g 1%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 8mg 0%
Potássio 285mg 6%
Vitamina C 95mg 105%
Vitamina A 520UI 10%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegano: 100% ingredientes vegetais
  • Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
  • Lactose-Free: Sem laticínios
  • Rico em Vitamina C: Supera necessidade diária

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – Controlar consumo para diabéticos
  • Diabéticos: usar adoçante ou reduzir quantidade
  • Insight: A goiaba com casca dobra o teor de fibras; ideal para intestino preso

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Higienize bem as goiabas. Lave com cuidado, esfregando levemente a casca, às vezes tem resíduo, né? Depois, seque e descasque.
  2. Passe as goiabas para uma tábua e corte em pedaços pequenos. Pode tirar a casca se quiser, mas eu costumo deixar um pouco, dá mais corpo. Só evite os miolos duros no centro.
  3. Aqueça o liquidificador, não literalmente, claro, e coloque os pedaços de goiaba junto com os 600 ml de água gelada. Bata por uns 4 minutos, até virar uma mistura bem homogênea, quase cremosa.
  4. Pegue uma peneira fina e coe essa mistura. Aperte bem com uma colher de pau pra extrair todo o suco. O bagaço vai ficar grosso, mas não jogue fora, já usei até em farofa, mas isso é assunto pra outro dia.
  5. Volte o líquido coado para o liquidificador. Adicione o açúcar, comece com duas colheres, e os 650 ml de água gelada restantes. Bata por mais 3 minutos, só pra integrar tudo.
  6. Sirva imediatamente. Com gelo, se quiser. Ou direto no copo, como eu faço quando ninguém está olhando.

Esse suco parece simples, e é. Mas tem um jeito certo de fazer, e outro de estragar. Já errei feio: bati com água morna, coei duas vezes, coloquei açúcar antes de provar… Resultado? Parecia remédio. Agora, aprendi: menos é mais. Goiaba boa não precisa de disfarce.

Faz aí e me conta. Bebeu com gelo? Usou mel? Deixou o bagaço pra outra receita? Quero saber como foi a sua versão. E se o cheiro invadir a casa toda, nem me avise, já sei que deu certo.

Quanto engorda? (e outras contas que ninguém faz)

Conforme a tabela nutricional completa, cada porção de 500ml fica com cerca de 120 kcal quando adoçada com 2 colheres de sopa de açúcar. Mas bora ser honesto: quem mede açúcar na hora do suco? Se quiser economizar calorias, vai de mel ou adoçante - fica quase pela metade! A grande vantagem é a vitamina C: um copo já supera sua necessidade diária.

Suco com prazo de validade? Sim!

Esse negócio de "natural" não significa eterno, viu? Na geladeira, dura no máximo 24h (e olhe lá). Depois disso começa a oxidar e perder o gostão. Se quiser guardar pra semana, congela em forminhas de gelo - vira um cubinho mágico pra batidas ou vitaminas!

Time sem goiaba? Bora improvisar!

Se a feira te deixou na mão, testei essas trocas que salvam:
- Morango + maçã: fica incrivelmente parecido no sabor
- Mamão papaia: textura similar e doçura garantida
- Melancia: rende muito e fica super refrescante

Truque da vovó que ninguém te conta

Bateu o suco e ficou com aquelas sementinhas chatas? Peneira de café é o segredo! Passa a mistura por ela antes de coar normal - fica lisinho que nem suco de caixinha (mas 1000x melhor). A Daiane achou que eu era um gênio quando mostrei esse...

Para todo mundo beber junto

- Diabéticos: troca o açúcar por 3 tâmaras batidas com a água
- Low carb: usa só 1 goiaba e completa com água com gás
- Veganos: já é naturalmente vegano (ufa!)
- Intolerantes: testa coar em voal pra tirar mais fibras

Parece fácil mas tem como errar

Já vi gente:
- Bater tudo junto de uma vez (vira papa de goiaba)
- Usar goiaba muito verde (fica amargo que só)
- Colocar gelo no liquidificador (risco de trincar o copo!)
Dica bônus: escolhe goiabas bem maduras, quase passadas - doçura garantida sem precisar de tanto açúcar.

O que colocar do lado?

Esse suco pede:
- Pão de queijo quentinho (clássico mineiro)
- Biscoito de polvilho (aqueles que estalam na boca)
- Tapioca com coco ralado (combinação divina)
Ou vai na ousadia: joga uma pitada de pimenta rosa e vira drink gourmet!

Modo chef estrela Michelin

Quer impressionar? Faz assim:
1. Usa água de coco no lugar da água normal
2. Adiciona 1 folha de hortelã batida junto
3. Decora o copo com calda de goiaba nas bordas
Pronto, virou suco de hotel 5 estrelas!

Fazendo render sem gastar

Goiaba tá cara? Compra a polpa congelada (rende igual e é mais barato). Outra: as cascas que você tirou? Lava bem e faz um chá delicioso. Zero desperdício!

Perguntas que sempre me fazem

Precisa tirar a casca? Não precisa, mas fica mais suave sem.
Pode bater com leite? Pode, mas vira vitamina (e gruda mais).
Por que meu suco fica rosa? Normal! É da fruta mesmo, relaxa.

2 segredos que ninguém conta

1. A goiaba branca dá um suco mais doce que a vermelha (mas ninguém usa)
2. Se deixar as sementes, o suco fica levemente laxante - ótimo pra quem tá preso!

Sabe de onde vem essa ideia?

O suco de goiaba era remédio caseiro pra diarreia no interior do Brasil antigamente. Ironico, né? Hoje é mais famoso no norte/nordeste, onde tem até festivais da fruta!

Já errei pra caramba

Uma vez usei goiaba congelada direto no liquidificador e quebrei a lâmina. Outra bati com água quente (sim, fui genio) e virou mingau. Moral da história: fruta fresca e água gelada, sempre!

O que mais casa com esse sabor?

- Queijo minas frescal (clássico absoluto)
- Canela em pó (dá um toque especial)
- Gengibre ralado (pra quem gosta de ardido)
Testa e me conta nos comentários qual foi sua combinação favorita!

Agora que você já conhece esta forma de preparar, descubra outras ótimas variações.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Acrescentando um pouco de aveia

Autor: Canal Live saudável

Eu sempre achei que aveia no suco era coisa de quem queria emagrecer. Até que uma manhã, com o Titan espirrando no chão e a geladeira vazia, bati uma colher de flocos com a goiaba, sem coar, sem açúcar. O suco virou um abraço. A aveia não esconde o sabor da fruta. Ela o envolve. Torna ele mais espesso, mais real. E o melhor: não dá aquele gosto de papinha. Dá gosto de casa. Acho que foi a primeira vez que senti que o suco me sustentava, não só refrescava. Se quiser, use aveia em flocos finos. A grossa deixa o suco com textura de areia. E se tiver medo de engrossar demais, comece com meia colher. Depois, você vai querer mais.

Se quiser ir além, deixe a aveia de molho por 10 minutos antes de bater. Ela solta melhor. E se não tiver, não se preocupe. Mas se tiver, experimente. É como se a goiaba tivesse encontrado um amigo silencioso.

3º. Adicionando suco de limão

Autor: O Gibra

Limão aqui não é para aumentar a vitamina C. É para acordar a goiaba. Ela é doce, quase sonolenta. O limão entra como um tapa na cara, suave, mas necessário. Eu já fiz sem limão. Ficou bonito. Mas sem alma. O segredo? Use só o suco de meio limão, depois de bater tudo. Não misture no liquidificador. Espere. Aí, despeje. O sabor fica mais limpo, mais vivo. E se você tem medo do ácido, use limão siciliano. É menos agressivo. Acho que é o que eu uso agora. Não lembro se foi por acaso ou por experiência, mas funciona.

Se quiser um toque de brilho, pingue uma gota de óleo de coco no copo antes de beber. Não é comida, mas ajuda o corpo a absorver os nutrientes.

4º. Com suco de laranja e pedaços de abacaxi

Essa combinação é o verão em copo. Laranja, abacaxi, goiaba… parece que o sol entrou na cozinha. Mas atenção: não use suco concentrado. Use a fruta fresca. O suco concentrado tem gosto de plástico. E o abacaxi? Use a casca. Sim, a casca. Lave bem, tire os olhos, e bata tudo. A bromelina da casca ajuda a digerir, e o sabor fica mais complexo, menos artificial. Já tentei sem casca, o suco ficou bonito, mas vazio. Com casca, ele ganha alma. E se você está tentando convencer alguém a beber, essa versão é a que mais vira “não acredito que isso é suco de goiaba”.

Se quiser, deixe o suco repousar 5 minutos antes de beber. O sabor se equilibra. E se não tiver abacaxi, não se preocupe. Mas se tiver, experimente. É como se a goiaba tivesse encontrado um parceiro de dança.

5º. Acrescentando pedaços de beterraba

Beterraba na goiaba? Parece loucura. Mas é a versão que eu faço quando quero que o suco pareça um presente. A cor fica vermelha, intensa, quase como se fosse de outro mundo. Mas o sabor? Não muda. A beterraba não esconde a goiaba. Ela a completa. E o mais incrível: ela não é doce. Ela é terrosa. E isso equilibra. Já tentei com beterraba cozida, não vale. O calor tira o brilho. A crua é o que faz o suco parecer vivo. E se tiver uma beterraba murcha na geladeira? Use. Ela ainda tem sabor. Ainda tem vida. E se quiser, adicione uma pitada de pimenta-do-reino. Não é um exagero. A pimenta ajuda a ativar a absorção dos nutrientes.

Se não tiver beterraba, não se preocupe. Mas se tiver, experimente. É como se a goiaba tivesse encontrado um irmão mais sério.

6º. Adicionando leite condensado

Leite condensado? Sim. E não é só para crianças. É para quem quer sentir o verão na garganta. Eu usei uma colher, só uma, com água e goiaba. O suco virou um sorvete líquido. Mas não é doce demais. É doce certo. O segredo? Use o leite condensado no final, depois de bater tudo. E se quiser, substitua a água por leite. Fica mais cremoso. Já tentei com leite condensado light, não vale. A textura fica estranha. E se você não gosta de doce, não force. Mas se gostar, experimente. É como se a goiaba tivesse encontrado um abraço.

Se quiser, congele em forma de gelo. Fica ótimo para as crianças. Mas não espere que elas saibam que é saudável. Elas só sabem que é bom.

7º. Acrescentando folhas de hortelã

Hortelã aqui não é para deixar o suco “mais gostoso”. É para deixar ele mais limpo. O cheiro da hortelã limpa o paladar antes mesmo de você beber. E quando você toma, parece que a boca respira. É como se a goiaba tivesse sido abraçada por um vento fresco. Eu uso só quatro folhas. Mais do que isso, e o suco vira mentol. Menos, e você não sente. E se você tiver uma planta em casa, colha de manhã. As folhas têm mais óleos essenciais. Já tentei com hortelã seca, não vale. É como tentar fazer café com café solúvel. O aroma some. O sabor, não.

Se quiser, esmague as folhas na mão antes de colocar no liquidificador. Libera o aroma. E o sabor.

8º. Adicionando pedaços de manga

Manga aqui é o que eu uso quando a goiaba está muito ácida. Ela não disfarça. Ela acolhe. Mas atenção: só use manga madura. Se estiver verde, o suco fica amargo. Prefira a rosa ou a bahia. E se quiser que ele fique mais cremoso, deixe a manga na geladeira por meia hora antes de bater. Não é mágica. É física. O frio faz a fibra liberar melhor. Já tentei com manga congelada, funcionou, mas perdeu um pouco do frescor. E se você não tiver manga, não se preocupe. Mas se tiver, experimente. É como se a goiaba tivesse encontrado um irmão mais suave.

Se quiser, adicione uma pitada de canela. Só uma. Não muda o sabor. Só o sentimento.

9º. Acrescentando morango

Morango com goiaba? Parece um sonho. Mas é real. O morango traz um ácido suave, quase floral, que combina com o doce da goiaba como se fossem irmãos perdidos. E a cor? Fica vermelha, intensa, quase como se fosse de outro mundo. Já tentei com morango congelado, funcionou, mas perdeu um pouco do frescor. E se você não tiver morango, não se preocupe. Mas se tiver, experimente. É como se a goiaba tivesse encontrado um amigo que fala doce. E se quiser, use as folhas do morango. Sim, as folhas. Lave bem, e bata. Elas dão um toque de terra, de horta. Não é obrigatório. Mas é bonito.

Se quiser, beba devagar. Deixe o sabor se espalhar. Não engula. Só saboreie.

10º. Usando goiaba branca

Goiaba branca? Eu nunca tinha provado. Até que um dia, na feira, uma vendedora me deu uma. E eu fiquei em silêncio. Ela é mais suave. Menos ácida. Quase como se fosse a versão tranquila da vermelha. E o sabor? É mais floral, mais delicado. Não é melhor. É diferente. E se você gosta de suco mais suave, essa é a sua versão. Já tentei com goiaba branca madura, o sabor é mais intenso. E se não tiver, não se preocupe. Mas se tiver, experimente. É como se a goiaba tivesse encontrado um irmão mais calmo.

Se quiser, adicione uma folha de hortelã. Só para dar um toque de frescor. Mas não é obrigatório.

11º. Adicionando pedaços de maçã

Maçã aqui não é para adoçar. É para equilibrar. A goiaba é forte. A maçã é neutra. Ela não esconde. Ela acolhe. Mas atenção: só use maçã madura. Se estiver verde, o suco fica ácido demais, e aí você se arrepende. Prefira fuji ou gala. E se quiser que ele fique mais cremoso, deixe a maçã na geladeira por meia hora antes de bater. Não é mágica. É física. O frio faz a fibra liberar melhor. Já tentei com maçã cozida, não vale. O calor tira o brilho. A maçã crua é o que faz o suco parecer vivo.

Se quiser um toque extra, adicione uma pitada de canela. Só uma. Não muda o sabor. Só o sentimento.

12º. Acrescentando polpa de maracujá

Maracujá aqui não é para disfarçar. É para acalmar. O suco de goiaba é forte, vibrante, quase agressivo. O maracujá entra como um abraço. A acidez dele é diferente da laranja. É mais profunda, mais tranquila. E a polpa? Ela traz fibras, e as sementes? Elas dão textura. Já tentei sem semente, o suco ficou vazio. Com semente, ele ficou completo. E se você toma esse suco à noite, ele ajuda. Não é um calmante. É uma pausa. Um momento em que você para. E bebe. E respira. E não pensa em nada. Só em saber que está cuidando de si. E se quiser, use polpa congelada. Mas não adicione açúcar. A própria polpa já é doce o suficiente.

Se quiser, beba devagar. Deixe o sabor se espalhar. Não engula. Só saboreie.

13º. Usando fatias de mamão

Mamão aqui é o que eu uso quando quero que o suco seja fácil. Ele não muda o sabor. Ele o suaviza. E o mais incrível: ele não é doce. Ele é suave. A papaína ajuda a digerir, e o sabor fica mais leve. Já tentei com mamão verde, não vale. O suco fica amargo. E se você não tiver mamão, não se preocupe. Mas se tiver, experimente. É como se a goiaba tivesse encontrado um amigo que não fala, mas entende.

Se quiser, adicione uma folha de hortelã. Só para dar um toque de frescor. Mas não é obrigatório.

14º. Com pedaços de melão

Melão com goiaba? Parece um erro. Mas é um acerto. O melão é água. É frescor. É silêncio. E a goiaba é cor. É sabor. É vida. Juntos, eles se equilibram. Eu usei melão cantalupo, o mais doce. E o suco ficou como se o verão tivesse entrado na cozinha e decidido não sair. Não é doce demais. É suave. E se você não tiver melão, não se preocupe. Mas se tiver, experimente. É como se a goiaba tivesse encontrado um amigo que respira.

Se quiser, adicione uma folha de hortelã. Só para dar um toque de frescor. Mas não é obrigatório.

15º. Adicionando acerola fresca

A acerola é daquelas coisas que parecem simples, mas mudam tudo. Com ela, o suco ganha um brilho rubi mais vivo e uma acidez vibrante que faz você acordar na hora. Não é só bonito, a vitamina C ajuda a absorver melhor os nutrientes da goiaba, então o efeito é duplo. Eu descobri essa combinação por acaso, num dia que tinha um punhado de acerolas sobrando da feira. Bati tudo junto e… pronto. Virou meu go-to nos dias de cansaço extremo. O legal é que a acerola não precisa ser muita, três ou quatro frutinhas já fazem o trabalho. Se usar suco industrializado, cuidado com o açúcar escondido.

Prova essa versão gelada, de preferência em jejum, e me conta se não sente uma diferença no pique do dia.

16º. Acrescentando folhas de couve

Couve na goiaba? Sim. E não é para detox. É para equilíbrio. A couve é terrosa. A goiaba é doce. Elas se completam. Mas atenção: use só duas folhas. E retire bem o talo duro. O restante do sabor vem da goiaba, e a couve entra quase como fundo, presente, mas discreta. Uma vez, deixei de molho por 5 minutos antes de bater e notei que o amargor diminuiu bastante. E se você não tiver couve, não se preocupe. Mas se tiver, experimente. É como se a goiaba tivesse encontrado um irmão mais sério.

Se quiser, adicione uma pitada de pimenta-do-reino. Só uma. Ela ajuda a ativar a absorção dos nutrientes. Mas não é obrigatório.

E aí, qual dessas você vai tentar hoje? Cada uma tem seu jeito de curar, nem todas são para todos. Mas todas são para alguém. Se criar alguma dessas, me conta aqui nos comentários. Quero saber qual delas virou seu novo favorito. Ou qual você achou que era um erro… e virou vício.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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