Dá pra fazer muito mais que salada. Olha essas ideias:
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves).
Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos.
Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito.
Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. Patê que não molha o pão
autor: Regina Pagan /poderosa50
A dica de congelar o creme de leite pra tirar o soro é um coringa. Sério, faz toda a diferença entre um patê consistente e aquele molhinho que embaba o pão em cinco minutos. Eu sempre faço assim agora. A azeitona verde picada dá uma acidez ótima, corta a gordura.
Esse patê é daqueles que você faz em 10 minutos e fica com fama de cozinheiro esperto. Coloca num potinho bonito, acompanha uns biscoitos água e sal ou palitinhos de cenoura. Dura uns 3 dias na geladeira fácil, mas aqui em casa nunca sobra.
3º. Torta de liquidificador, sem enrolação
autor: Que Sabor - Ice Cream Rolls
Você já teve vontade de fazer uma torta salgada mas desistiu pensando na trabalheira da massa? Essa receita resolve isso. Joga tudo no liquidificador, bate e vai direto pra forma. A massa fica úmida por dentro e douradinha por fora, uma delícia.
O segredo, que nem falam no vídeo mas eu aprendi na prática, é realmente escorrer bem o óleo do atum. Se deixar, a torta pode ficar com um sabor forte demais, meio enjoativo. Fazendo certo, fica equilibrado. Perfeita pra um lanche da tarde ou até pra levar num piquenique.
Na contramão da opinião popular, salada de atum não precisa ser um negócio triste e sem graça. O milho verde dá um toque doce, a cebola picadinha bem fina dá a ardida e o atum, claro, o sustância. Mas o meu pulo do gato é no tempero: em vez de só azeite e vinagre, eu gosto de espremer meio limão siciliano e acrescentar uma pitada generosa de pimenta do reino moída na hora.
Fica vivo, sabe? Refrescante. É o meu prato coringa pra quando chego tarde do trabalho e a Daiane também. A gente monta uma tigela grande, cada um pega um garfo e come direto de lá, vendo alguma bobagem na TV. Simples, mas bom demais.
O problema do sanduíche natural é que muitas vezes o pão fica encharcado e o recheio, sem graça. Esse aqui não. A proporção dos ingredientes tá certinha, o atum tá bem temperado. Uma dica que eu dou: passa uma fina camada de manteiga ou requeijão bem leve nas fatias de pão antes de montar. Cria uma barreira contra a umidade, o pão não fica molengo nem no dia seguinte.
É ótimo pra levar pro trabalho ou pra faculdade. Enrola num papel filme, deixa na geladeira e tá pronto. Já pensei em vender? Até pensei, mas aí teria que compartilhar e eu gosto é de comer.
Não espere ter uma comemoração pra fazer isso aqui. Esse bolo salgado é a desculpa perfeita para um domingo preguiçoso ficar mais gostoso. A camada de batata palha por cima é essencial, dá o crocante. Só toma cuidado pra não exagerar no recheio, senão na hora de cortar as fatias desmancha tudo.
Eu adaptei uma vez, coloquei um pouco de milho verde no recheio junto com o atum e a azeitona. Ficou uma combinação surpreendentemente boa, o doce do milho quebrou o salgado. Fica a sugestão se você quiser arriscar.
Essa dica de fazer o recheio primeiro e deixar esfriar é de ouro. Recheio quente numa massa crua é pedir pra dar errado, a massa fica úmida, não assa direito, pode até rasgar. Então faz o refogado do atum, deixa esfriando na geladeira enquanto você prepara ou abre a massa.
Assar em vez de fritar deixa uma crocância diferente, mais sequinha, e é bem menos sujeira. Fica perfeita pra congelar também. Faço um monte, congelo cruas e só tiro e jogo no forno quando surge vontade. Salva vidas.
Isso aqui é uma refeição completa num bowl só. O grão de bico cozido (use o de lata mesmo, sem vergonha) dá uma saciedade incrível. A cenoura ralada fininha e o pimentão em cubos miúdos dão cor e textura. O segredo tá no tempero na hora: o limão espremido na última hora, o azeite bom.
Fica ótimo no almoço de um dia quente, ou como acompanhamento de uma carne grelhada à noite. Dica de ouro: se for consumir no dia seguinte, guarda o tempero (limão e azeite) separado e só mistura na hora de comer, senão o grão de bico fica meio borrachudo.
Todo mundo acha que sabe fazer omelete, mas quantas vezes você já comeu uma seca, borrachuda? O atum aqui é um parceiro inteligente porque ele já vem úmido, então ajuda a omelete a ficar macia por dentro. A chave é fogo médio-baixo e paciência. Deixa cozinhar sem ficar mexendo, só rodar a panela pra espalhar.
Quando as bordas começarem a soltar e o centro ainda estiver levemente úmido, dobra e serve. Fica perfeito. É meu café da manhã reforçado preferido de fim de semana, parece besteira mas dá um ânimo diferente pro dia.
Usar arroz carolino (aquele mais arredondado) em vez do agulhinha comum foi uma sacada genial. Ele fica mais cremoso, parecendo um risoto, mas sem a trabalheira de ficar mexendo e adicionando caldo aos poucos. O vinho branco é opcional, mas se tiver, joga um pouquinho. Aquele álcool evapora e deixa um sabor complexo, difícil de explicar mas fácil de perceber.
Esse é daqueles pratos que você faz pra impressionar sem muito esforço. A apresentação com a salsa fresca por cima fica linda mesmo. Parece que veio de um restaurante chique, juro.
A primeira vez que eu vi um cuscuz desenformado, parecendo um bolo lindo, eu fiquei boquiaberto. Como é que uma coisa tão gostosa pode ser tão bonita? O segredo tá em untar bem a forma e deixar esfriar um pouco antes de tentar desenformar, senão quebra tudo.
É um prato lindo pra levar pra um almoço em família, todo mundo se amarra. E rende bastante, então é ótimo quando tem visita. Corta em fatias que sai perfeito. Dá um trabalho a mais pra montar, mas o resultado compensa cada minuto.
Mousse de atum? Parece estranho, eu sei. Mas experimenta antes de duvidar. A textura fica incrivelmente leve e aerada, um contraste louco com o sabor marcante do atum. A gelatina sem sabor é o que dá essa estrutura, então não pula essa etapa. Hidrata direitinho como ela mostra.
É um ótimo canapé ou entrada para uma reunião mais elaborada. Coloca numa colherzinha de sobremesa ou espalha num crostini. As pessoas vão perguntar o que é, e você vai ficar com fama de chefinho criativo.
Essa aqui resolve o jantar. A massa da panqueca é básica, e o recheio leva aquele macarrão com atum que já falei como inspiração, só que em versão mais cremosa com requeijão. O molho de tomate por cima finaliza e deixa tudo no ponto.
Erro comum: fazer a panqueca muito grossa. A massa tem que ser fininha, quase que dá pra ver através, senão fica pesado. E na hora de rechear, não exagera, senão na hora de enrolar abre tudo. Com prática, você vira uma máquina de fazer panqueca.
Se tem um prato que pega aquele sabor caseiro e multiplica por dez, é o escondidinho. O purê por cima fica gratinado, formando uma casquinha, e por baixo tem aquele recheio cremoso de atum. Perigo: risco sério de comer a travessa sozinho.
Faço muito no inverno ou em dias chuvosos. Aquece a casa e o espírito. Uma variante que eu gosto é colocar um pouco de milho no recheio, junto com o atum. Dá uma doçura e uma textura que combina demais. Experimenta.
Não tem como errar com lasanha, né? É praticamente uma lei universal. A versão com atum é uma ótima saída pra quem quer fugir do molho à bolonhesa ou do frango. Fica mais leve, mas ainda assim muito saborosa. Dá pra usar o atum simplesmente desfiado no molho branco ou fazer um refogado mais elaborado.
Só atenção na hora de montar: não precisa de uma camada quilométrica de recheio entre uma massa e outra. Camadas finas e bem distribuídas garantem que tudo cozinhe igual e fique perfeito na hora de cortar.
Às vezes a gente merece uma fritura crocante, e esse bolinho é a recompensa. A massa é bem simples, o atum já temperado é o centro da atenção. O segredo pra ficar crocante por fora e macio por dentro é a temperatura do óleo. Tem que estar bem quente, mas não fumegando, senão queima por fora e fica cru por dentro.
Escorrer bem em papel toalha é obrigatório. Serve com um limãozinho espremido por cima na hora, fica divino. É o lanche da tarde perfeito, ou até um petisco pra chegar amigos. Mas faz uma quantidade boa, porque some rápido.
E então, consegui te convencer que atum em lata é muito mais do que você imaginava? Tem desde coisa rápida pra sobreviver à semana até prato pra receber visita. Me conta nos comentários qual dessas você ficou com mais vontade de tentar, ou se já tem uma receita secreta com atum aí na sua casa. Adoro descobrir essas coisas!
Comentários