18 Receitas de Creme Brulee + Versões Para Mostrar Sofisticação Em Sua Mesa

Quebrar a casquinha crocante de cima do doce é um marco da sobremesa
18 Receitas de Creme Brulee + Versões Para Mostrar Sofisticação Em Sua Mesa
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A gente acha que só prova creme brûlée em restaurante chique, né. Eu pensava assim, até o dia que uma tentativa caseira deu tão certo que virou minha arma secreta para impressionar visita. A Daiane até brincou que eu tava fazendo mágica na cozinha.

O pulo do gato, que aprendi em um dos cursos de confeitaria que fiz, está no banho maria. Ele cozinha o creme de forma suave, igualzinho ao método francês tradicional, e evita aqueles furinhos indesejados. Outro detalhe é a paciência para gelar bem, duas horas no mínimo, senão a textura não fica aquele creme sedoso que derrete na boca.

Essa receita de creme brûlée fácil que vou te passar é pura elegância disfarçada de simplicidade. A casca de açúcar quebradiça por cima do creme geladinho cria um contraste de sabor e textura que é simplesmente viciante. É a prova de que um jantar em casa pode ter um final sofisticado e memorável. Confere o passo a passo abaixo que você vai ver como é acessível.

Receita de Creme brûlée Simples e fácil: saiba como fazer

Rendimento
4 porções
Preparo
30 min + 2h gelando
Dificuldade
Médio
Referência de Medida: Xícara de 240ml

Ingredientes

0 de 7 marcados

Para o Creme:

Para a Cobertura:

A lista é curta, mas a qualidade importa. Gemas frescas fazem o creme ficar com uma cor amarela linda, e o creme de leite de boa procedência evita que ele talhe. Não use açúcar mascavo no creme, ele muda a cor e o sabor.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 120g (1 unidade)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 385 kcal 19%
Carboidratos Totais 28.5g 9%
   Açúcares 25.8g 52%
Proteínas 5.2g 10%
Gorduras Totais 28.3g 51%
   Saturadas 17.2g 69%
   Trans 0.8g 4%
Colesterol 285mg 95%
Sódio 45mg 2%
Cálcio 120mg 12%
Ferro 0.8mg 4%
Vitamina A 280µg 47%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Contém ovos e laticínios
  • Alto em Proteína: Rico em gemas e cremes
  • Rico em Cálcio: Boa fonte de laticínios

Alertas & Alérgenos

  • Contém ovos, lactose e derivados de leite
  • Alto teor de açúcar – Consumir com moderação
  • Alta gordura saturada – 69% do VD por porção
  • Alto colesterol – 95% do valor diário
  • Insight: Sobremesa indulgente ocasional - rica em vitamina A das gemas, mas reserve para momentos especiais

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparando a Base do Creme (Com Calma):

  1. Pré-aqueça o forno a 130°C (ou a menor temperatura possível, geralmente é isso). Enquanto isso, pegue 4 potinhos de cerâmica ou ramequins próprios para sobremesa e reserve. Vai precisar também de uma assadeira funda onde eles caibam.
  2. Numa tigela média, coloque as 4 gemas, o açúcar (aquele 1/4 de xícara) e a essência de baunilha. Bata bem com um fuet (batedor de arame) até ficar uma mistura bem clara, esbranquiçada e cremosa. Isso aqui pode levar uns 2 minutinhos de batida firme. O açúcar precisa se dissolver bem.
  3. Num caçarola ou panela de fundo grosso, junte o leite integral e as duas caixinhas de creme de leite. Leve ao fogo médio e mexa de vez em quando com uma espátula de silicone. Você não quer ferver fervendo, só quer aquecer até o ponto em que começam a subir as primeiras bolhinhas bem pequenas pela borda, sabe? Quando chegar nesse ponto, tira do fogo imediatamente.

A Magia do Banho Maria (O Segredo da Textura):

  1. Agora, vem a parte que precisa de um pouquinho de atenção. Com uma mão batendo a mistura de gemas com o fuet, com a outra despeje o creme de leite quente, bem devagar, em fio fino. É importante ir incorporando aos poucos para as gemas não cozinharem e virarem uma omelete doce, acredita. Continue batendo até tudo estar bem misturado.
  2. Passe o creme por uma peneira fina direto numa jarra ou outro recipiente com bico. Isso tira quaisquer pedacinhos de gema que não tenham se dissolvido e garante um creme super lisinho, sem grumos.
  3. Distribua o creme igualmente entre os 4 potinhos. Coloque os potinhos dentro da assadeira funda. Leve a assadeira até o forno e, só então, despeje água quente (da torneira mesmo, não precisa ferver) na assadeira, até atingir mais ou menos a metade da altura dos potinhos. Isso é o banho Maria, e ele é o responsável por cozinhar o creme de forma suave e uniforme, sem criar bolhas ou furinhos.
  4. Asse no forno pré-aquecido a 130°C por cerca de 30 a 35 minutos. O ponto é: as bordas do creme estão firmes, mas o centro ainda tem uma leve tremida, como se fosse uma gelatina bem mole. Não deixe até ficar totalmente firme, senão fica com textura de pudim.

O Resfriamento e o Grand Finale:

  1. Com muito cuidado (a água está quente!), retire a assadeira do forno. Deixe os potinhos esfriarem dentro da água por uns 15 minutos. Depois, tire-os da água, seque o fundo e leve à geladeira, descobertos, por pelo menos 2 horas, mas de preferência 4 ou até de um dia para o outro. Esse tempo gelando é sagrado, ele firma a textura e deixa o creme no ponto perfeito de cremosidade.
  2. Na hora de servir, retire os potes da geladeira. Espalhe uma camada fina e uniforme de açúcar cristal (ou refinado bem fino) por cima de cada creme. O segredo é uma camada bem homogênea, senão queima em uns pontos e em outros não.
  3. Usando um maçarico de cozinha, caramelize o açúcar. Comece movendo a chama em círculos, a uns 10 cm de distância, até o açúcar derreter e formar uma casquinha dourada e brilhante. Cuidado pra não queimar, ele vai rápido. Se não tiver maçarico, pode tentar com o forno no modo grill/broiler máximo por 1-2 minutinhos, mas fique de olho como um falcão.
  4. Sirva na hora. O contraste é a graça: a casca de açúcar quente e crocante quebrando sob a colher, e logo abaixo o creme gelado, sedoso e com aquele sabor suave de baunilha. A Daiane sempre fica ansiosa por essa parte, ela adora aquele *crack* no primeiro pedaço. É realmente um espetáculo simples.

Pronto, viu só? Nada de outro mundo, mas cada detalhezinho conta. O banho maria garante a maciez, o resfriamento longo garante a estrutura e o maçarico dá aquele toque de chef que impressiona qualquer um. O melhor é que você faz quase tudo com antecedência, aí na hora do jantar é só caramelizar e servir.

E aí, já tinha tentado fazer creme brûlée em casa? Se fez seguindo essa receita, me conta qual foi a parte mais desafiadora pra você. O banho maria, a temperatura do forno ou a coragem de usar o maçarico? Ou se tem alguma dúvida ainda, é só perguntar nos comentários. Adoro saber quando alguém se aventura em sobremesas clássicas como essa!

Quer saber quantas calorias tem essa tentação?

Cada porção desse creme brûlée tem aproximadamente 385 calorias. Para ver todos os detalhes nutricionais, incluindo carboidratos, proteínas e gorduras, confira a tabela nutricional completa logo abaixo da lista de ingredientes. Mas sério, quem tá contando caloria com uma sobremesa dessas? A Daiane sempre fala "vou só dar uma provadinha" e acaba com o pote vazio...

Quanto tempo dura? Dá pra adiantar?

Na geladeira, dura até 3 dias se você conseguir resistir. Dica: prepare um dia antes e só caramelize na hora de servir - o açúcar fica perfeito! Já tentei congelar uma vez e... bem, digamos que virou um experimento científico fracassado.

Os 3 pecados capitais do creme brûlée

1) Esquecer o banho-maria e o creme virar uma omelete doce
2) Colocar muito açúcar na finalização (fica impossível quebrar a camada)
3) Tirar do forno antes da hora - o centro deve ficar levemente tremulo, mas não líquido!

Truque secreto que aprendi com um chef

Peneire a mistura antes de colocar nos potes. Parece besteira, mas faz o creme ficar lisinho que nem seda. E se não tiver maçarico? A broiler do forno resolve, mas fica de olho pra não queimar!

Sem creme de leite? Sem problemas!

• Vegano: usa leite de coco e aquela bananinha amassada pra dar corpo
• Low carb: troca o açúcar por eritritol e faz a camada caramelizada com adoçante próprio
• Sem lactose: creme de leite zero lactose e leite vegetal

Versão proteica pra quem malha

Substitua metade do creme de leite por whey protein sabor baunilha. Fica diferente, mas mata a vontade sem sair da dieta. Já testei e... bem, não é exatamente um creme brûlée, mas dá pro gasto!

O que servir junto?

• Café expresso bem forte (o amargo combina demais)
• Frutas vermelhas frescas (corta a doçura)
• Um licor tipo Grand Marnier pra quem gosta de dar uma incrementada

Quer surpreender? Faz assim:

• Versão chocolate: coloca 2 colheres de cacau em pó na mistura
• Com toque cítrico: raspa de limão siciliano na preparação
• Especiarias: um pitada de canela e cardamomo dá um charme

A parte mais chatinha (e como facilitar)

Incorporar o creme quente nas gemas sem virar ovos mexidos é tenso, né? Bota o bowl em cima de um pano molhado pra não escorregar e vai colocando o creme bem devagar, tipo uma colher de cada vez.

Se deu errado, vem cá que tem conserto

• Ficou grumoso? Peneira e bate no liquidificador rapidão
• Açúcar não caramelizou? Seca bem a superfície com papel toalha antes
• Queimou embaixo? Infelizmente só comendo por cima mesmo...

Modo restaurante estrelado

Usa baunilha de verdade (aquele favo que custa um rim) e finaliza com flor de sal. Parece exagero, mas a diferença é absurda. Quando fiz pra comemorar nosso aniversário, a Daiane quase não acreditou que era caseiro.

Fazendo no modo economia

• Usa leite em pó diluído no lugar do integral
• Pegue gemas quando tiver fazendo receitas que usam claras
• Açúcar cristal no lugar do refinado pra caramelizar - fica até mais crocante!

E as claras? Não joga fora!

Faz merengue, suspiro, ou até aquela omelete fitness. Aqui em casa virou tradição: creme brûlée no domingo e omelete de claras na segunda. Zero desperdício!

2 coisas que ninguém te conta

1) O ideal é usar potes de cerâmica, mas dá pra fazer em copinhos de vidro de azeitona - já testei e funciona!
2) Se deixar o creme descansar na geladeira por 24h, o sabor fica ainda mais intenso. Química gourmet, né?

De onde veio essa delícia?

O creme brûlée é francês, mas os ingleses e espanhóis também reivindicam a invenção. Briga de ego entre países, e a gente aqui só querendo comer! Curiosidade: o nome significa literalmente "creme queimado".

Perguntas que sempre me fazem

Posso fazer sem banho-maria? Até pode, mas o risco de ficar com textura de borracha é grande.
Por que minha camada de açúcar derrete? Provavelmente o creme não estava gelado o suficiente.
Vale a pena comprar um maçarico? Se for fazer sempre, sim! Senão, improvisa com o forno.

Sabia que...

Os chefs profissionais costumam usar uma mistura de açúcar mascavo com refinado na finalização? Dá um sabor mais complexo. E tem um restaurante em Paris que serve creme brûlée com... bacon. Sim, eu também estranhei!

E aí, bora fazer?

Depois que pega o jeito, essa receita vira coringa pra impressionar visita. Conta aí nos comentários como ficou o seu - já queimou o açúcar ou conseguiu na primeira? Aqui em casa sempre rola disputa pra ver quem faz a melhor camada crocante!

Combinações que vão fazer seu jantar brilhar (e seu crème brûlée ganhar ainda mais destaque)

Depois de preparar aquele crème brûlée perfeito, com aquela casquinha crocante de açúcar quebradiça, é hora de montar o resto do menu. Aqui vão nossas sugestões favoritas - testadas e aprovadas em casa, onde o "será que sobrou um pedacinho?" é frequente.

Para começar com o pé direito

Creme de queijo: Cremoso e leve, prepara o paladar sem roubar a cena da sobremesa. A Dai sempre faz um extra porque... bem, some rápido.

Sopa de lentilha incrível: Reconfortante sem ser pesada, aquela que lembra almoço na casa da vó. Combina surpreendentemente bem com o contraste do doce depois.

Bruschetta de tomate seco: Crocância e acidez na medida para abrir o apetite. Fica ótima com um fio de azeite e manjericão fresco.

Os pratos principais que amamos

Bacalhau com natas (veja aqui): Cremoso como sua sobremesa será, mas salgado na medida. Essa combinação é clássica por um motivo.

Frango recheado prático: Versátil e sempre bem-vindo. Sugerimos um recheio leve de espinafre para não competir com o doce final.

Peixe frito (aprenda aqui): Crocante por fora, macio por dentro - o contraste de texturas que antecipa o brûlée. Use postas firmes como tilápia ou badejo.

Risoto de cogumelos: (Dica bônus!) A cremosidade do risoto faz uma ponte linda entre o salgado e o doce. E cogumelos são sempre bem-vindos aqui em casa.

Acompanhamentos que fazem diferença

Ratatouille que surpreende: Legumes assados que trazem frescor e equilíbrio. Além de lindo no prato, né?

Purê de batata-doce: Doce natural que não compete, apenas prepara o terreno. Adicionamos um toque de noz-moscada - segredo da Dai.

Salada de rúcula com pera: O amargo da rúcula e o doce da pera são o prelúdio perfeito para a sobremesa. Sempre pedem repetição.

Bebidas para acompanhar seu prato em grande estilo

Água aromatizada com frutas vermelhas: Refrescante sem interferir nos sabores. Deixamos infusionando na geladeira por algumas horas.

Chá gelado de pêssego: Doce suave que complementa sem dominar. Fazemos em casa nos fins de semana quentes.

Suco de maçã verde: Acidez equilibrada que limpa o paladar entre as garfadas. Principalmente se você exagerar no prato principal.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa já rodamos todas (algumas mais vezes que outras, confesso). Conta nos comentários se conseguiram deixar espaço para a estrela da noite - o crème brûlée!

Viu só como é acessível? O universo do creme brûlée não para por aí, então bora explorar outras ideias brilhantes.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Quando a sobremesa precisa impressionar (e rápido)

autor: Erick Jacquin

Confesso que já fiquei naquela situação: visita inesperada a caminho e você quer oferecer algo além do café. Foi assim que essa versão com frutas vermelhas virou meu coringa. A acidez do morango e da framboesa corta a doçura do creme de um jeito que parece muito mais trabalhoso do que realmente é. Uma dica que peguei no vídeo e uso sempre: se for congelada, polvilhe um pouquinho de açúcar nas frutas antes de colocar no creme, isso evita que soltem muita água e deixe a textura estranha. O contraste de temperatura e sabor é garantia de elogios, pode acreditar.

3º. A busca pelo sabor de verdade

autor: Receitas que amo

Diferente do que eu imaginava, o segredo da original não está só na fava de baunilha, mas no creme de leite fresco. A primeira vez que usei, a diferença no corpo e na maciez foi absurda, parecia outra receita. O processo é um pouquinho mais exigente, tem que ter paciência para incorporar o creme quente nas gemas sem cozinhá-las, mas é um daqueles aprendizados que valem cada segundo. Depois que você domina essa técnica, qualquer outro creme fica mais fácil. É um clássico por um motivo, sabe?

4º. Para quem acha que francês é difícil

Eu adoro uma receita que quebra a expectativa, e essa é pura genialidade. Quem diria que um brigadeiro branco, só que com gema e uma casquinha de açúcar queimado, poderia capturar a essência do brûlée? É perfeita para fazer com crianças, porque a parte do brigadeiro é super divertida e familiar. A única adaptação que faço é usar um chocolate branco de boa qualidade, aqueles muito açucarados podem deixar doce demais. Fica uma sobremesa linda pra uma festa infantil ou até um final de semana preguiçoso.

5º. A resposta para a pergunta "e se juntarmos os dois amores?"

Creme brûlée e doce de leite. Soa como heresia para alguns, mas para mim soa como felicidade pura. A textura já fica naturalmente mais sedosa e o sabor carameloado fica mais profundo, nem parece a mesma receita. Uma coisa importante: como o doce de leite já é adocicado, você precisa reduzir o açúcar da base, senão fica enjoativo. Experimenta assim e me conta se não é a combinação mais aconchegante que existe. Parece sobremesa de restaurante gourmet, mas sai da sua panela.

6º. Sem maçarico? Sem desculpas.

Deixa eu te contar um segredo: minha primeira casca de açúcar queimada foi feita com o bico do meu fogão, aquele de acender fogo pra churrasco. Funcionou, mas foi um susto. A técnica da colher quente que mostram no vídeo é muito mais segura e controlada. O truque é deixar a colher de metal esquentar bem no fogo, secar completamente, e aí pressionar contra o açúcar. O chiado e o cheiro de caramelo são imediatos. Resolve a vida de quem quer o crocante mas não quer investir em um maçarico agora.

7º. A releitura que ninguém pediu, mas todo mundo ama

Arroz doce já é nostálgico por si só, né. Agora, imagina ele com uma fina camada de açúcar cristalizado por cima? Foi uma das coisas mais geniais que já vi. A dica de ouro aqui é fazer o arroz doce mais cremoso do que o habitual, quase como um mingau, para que fique com a consistência certa depois de gelado. A casca crocante contrastando com o creme de arroz é uma experiência sensorial divertidíssima. Levei para um almoço de família e foi o maior sucesso, ninguém acreditou que era "só" um arroz doce.

8º. Quando um sonho se transforma em bolo

Eu sempre achei que bolo de creme brûlée fosse coisa de confeitaria profissional, até tentar. A mágica está em fazer o recheio mais firme, quase como um brigadeiro de colher, para segurar entre os andares. E o final com o açúcar queimado em cima é o toque de teatro que faz todo mundo parar para ver. Não é o bolo mais simples do mundo, vou ser sincero, mas a cara de surpresa das pessoas quando quebram a casquinha com a colher não tem preço. É para quando você quer comemorar algo especial de verdade.

9º. A fusão que faz todo o sentido

Pudim e creme brûlée são primos distantes, se você parar para pensar. Os dois são cremes à base de ovos e leite, cozidos em banho-maria. Essa receita basicamente pega o melhor dos dois mundos: a textura ultra lisa e geladinha do pudim, finalizada com aquela camada crocante e fumegante de açúcar queimado. O toque de baunilha e canela na calda leva tudo para outro nível. É a sobremesa ideal para quem está em dúvida entre as duas, porque simplesmente não precisa escolher.

10º. Uma viagem de sabor sem sair de casa

Se o francês é delicado, o catalão é aconchegante. A presença da canela, do cravo e do anis estrelado transforma o creme em algo que lembra muito os doces de festa junina, mas com uma sofisticação incrível. A farinha de trigo, que num primeiro momento parece estranha, é o que dá aquele corpo mais consistente, quase como um flan. Demorei para pegar o ponto de cozimento no fogão, a primeira vez engrossou demais, mas depois que acertei virou uma das minhas favoritas para os dias mais frios.

11º. Prova de que criatividade não tem limites

Eu não sigo uma dieta vegana, mas adoro testar receitas que desafiam a lógica. E essa aqui é um caso de sucesso. A cúrcuma dá a cor amarela linda das gemas, o leite de coco oferece a gordura e o amado de milho faz a mágica de firmar. O sabor é diferente, claro, mas é delicioso no seu próprio direito - cremoso, fresco e com aquele contraste do açúcar queimado que todo mundo ama. É uma ótima opção para incluir todo mundo na mesa, sem ninguém ficar de fora da sobremesa especial.

12º. Doçura natural em primeiro plano

Essa é para os fãs de banana. A ideia de colocar a fruta picada no fundo do pote é simples, mas muda completamente a experiência. A banana quase que derrete e cria uma camada doce e úmida que combina perfeitamente com o creme de leite de amêndoas. Usar agar-agar, que é um espessante vegetal, foi uma novidade para mim, mas ele é bem tranquilo de trabalhar. Fica uma sobremesa leve, com um sabor reconfortante que nem precisa de muito açúcar. Perfeita para um final de tarde.

13º. O toque refrescante que faltava

Limão siciliano no creme brûlée pode parecer estranho, mas confia em mim: é uma jogada de mestre. A acidez cítrica, bem sutil, corta a riqueza do creme e da casquinha doce de um jeito que revitaliza o paladar. Parece mais sofisticado, sabe? A dica é usar só as raspas, nunca o suco, porque a acidez do suco pode talhar o creme. Espalhar umas raspas fininhas por cima depois de queimar o açúcar também fica lindo e entrega o aroma na hora de servir.

14º. Para os casos de amor incondicional

Chocolate meio amargo e creme brûlée foram feitos um para o outro. A intensidade do cacau com a doçura suave do creme e o crocante do açúcar é uma combinação de texturas e sabores que simplesmente funciona. O cuidado maior aqui é, realmente, temperar o chocolate derretido antes de misturar nas gemas. Eu gosto de deixar esfriar um pouquinho, só para tirar aquele calor agressivo. O resultado é uma sobremesa decadente, daquelas que você come de olhos fechados. Impossível errar com essa.

15º. A dose dupla de energia e sabor

Essa é para servir depois do almoço, no lugar do cafezinho. O sabor torrado do café solúvel se mistura ao creme e cria um perfil de sabor adulto, complexo e incrivelmente viciante. Não é muito doce, é mais amargo e aromático. Uma vez, usei um café em pó gourmet que tinha notas de chocolate, e ficou surreal. Se você é daqueles que não vive sem um café, essa versão vai ser uma revelação. É sofisticado sem ser pretencioso, exatamente como a boa comida deve ser.

16º. A surpresa que conquista pela simplicidade

Milho em sobremesa é sempre uma aposta que dá certo, e no creme brûlée não é diferente. O sabor é suave, levemente adocicado e tem algo de nostálgico, lembra curau, mas com a elegância da casquinha crocante. Peneirar bem a mistura depois de bater é crucial para uma textura finíssima. Essa receita me fez repensar totalmente o potencial do milho, sério. E imagina servir isso numa festa junina? Você rouba a cena com certeza.

17º. Solução para a vontade urgente de doce

Já teve aquela fissura por uma sobremesa chique, mas eram 10 da noite e você sem saco para ligar o forno? Pois é, o micro-ondas salva. A técnica de parar a cada 30 segundos é chata, admito, mas é o que garante que o creme cozinhe sem virar uma omelete. Fica perfeito para fazer uma porção só para você, naquele momento de autocuidado — ou de gula mesmo, sem julgamentos. A casca de açúcar você ainda pode fazer com o isqueiro, se não tiver medo, ou com a colher quente. Satisfação rápida e garantida.

18º. O final azedinho que fecha com chave de ouro

Maracujá. Só o nome já traz uma sensação, né? A acidez vibrante da fruta contra o creme rico e o açúcar queimado é uma das combinações mais equilibradas e gostosas que já experimentei. Dá um frescor incrível. Usei essa receita para finalizar um jantar mais pesado e foi perfeito, deixou todo mundo revigorado. Lembra da dica do limão? Aqui vale a mesma: prefira usar a polpa sem as sementes, mas evite o suco puro para não correr riscos. O sabor é tropical e sofisticado ao mesmo tempo.

Ufa, quanta inspiração, né? Dessas ideias todas, qual te deu mais vontade de experimentar? Eu fico dividido entre o de café e o de maracujá, são meus favoritos no momento. Se você fizer alguma, volta aqui pra contar como foi a experiência na sua cozinha, adoro trocar ideias sobre isso.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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