21 Receitas de Tempero Para Pernil de Porco Assado No Forno: Saiba Como Temperar

  • Um receita ultra tradicional e saborosa de nesso culinária, confira sua diversas variações de tempero.
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Uma das coisas que aprendi com o Jamie Oliver, e testei na prática em casa, é que a carne precisa de uma conversa, não de um grito. Isso vale demais para o pernil.

Durante muito tempo, meu tempero era só alho, sal e uma pressa danada. O resultado era uma carne seca por fora e sem graça por dentro. O que mudou tudo foi uma técnica simples de um curso de churrasco: furar a carne profundamente e usar o ácido certo. O limão e o vinagre nessa receita não são só sabor, eles são chave. Eles abrem os caminhos da carne para o alho e o chimichurri entrarem fundo, garantindo que cada fatia do seu pernil de porco assado seja saborosa até o centro.

O ritual de esperar a carne absorver tudo, e depois aquela transformação lenta no forno, é quase terapêutico. Quando você tira do forno e corta, vê que valeu cada minuto de paciência. A receita completa, passo a passo, tá esperando por você ali em baixo.

Receita de tempero para pernil de porco assado no forno: Saiba como fazer

Rendimento
Um pernil de 2,5 kg
Preparação
30 min + descanso
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 7 marcados

Olha só, é basicamente tempero de churrasco. A carne é o investimento maior. O segredo mesmo está no que você vai fazer com essa lista simples, que te conto já já.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 250g (1/10 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 625 kcal 31%
Carboidratos Totais 3.2g 1%
   Fibra Dietética 0.8g 3%
   Açúcares 1.2g -
Proteínas 52.5g 105%
Gorduras Totais 42.3g 53%
   Saturadas 15.8g 79%
   Trans 0g 0%
Colesterol 185mg 62%
Sódio 480mg 21%
Potássio 720mg 16%
Ferro 2.8mg 16%
Zinco 6.2mg 41%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Low-Carb: Apenas 3.2g de carboidratos por porção
  • Keto: Alto teor de gordura, ideal para cetose
  • Gluten-Free: Ingredientes naturalmente sem glúten
  • Lactose-Free: Sem laticínios na receita
  • Alto em Proteína: 52.5g por porção para músculos

Alertas & Alérgenos

  • Alta gordura saturada – Consumir com moderação
  • Alto valor calórico – Atenção em dietas de perda de peso
  • Insight: Excelente fonte de proteína completa e zinco para imunidade
  • Ideal para recuperação muscular pós-treino intenso

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

A Conversa com a Carne (Essa parte é crucial):

  1. Pega o pernil e coloca numa assadeira grande ou numa tábua resistente. Agora, você vai precisar de uma faca de ponta, não muito grande. A ideia não é cortar, é furar. Faz vários furos profundos por toda a superfície da carne, dos dois lados. Enfia a ponta da faca e mexe um pouquinho para abrir o caminho. Isso parece trabalhoso, mas é o que vai salvar seu pernil de ser sem graça por dentro. Pense que são caninhos para o tempero descer. Se a peça ainda tiver a pele, fure ela também. Vai ajudar a gordura a derreter e deixar tudo mais crocante.
  2. Numa tigelinha, amassa os 4 dentes de alho até virar uma pasta. Adiciona uma boa quantidade de pimenta do reino. Espreme o suco do meio limão lá dentro também e mistura.
  3. Pega essa pastinha de alho e limão e começa a esfregar no pernil. Com as mãos, mesmo. Massageia bem, enfiando o tempero dentro dos furinhos que você fez. Não tenha medo de sujar as mãos, é parte do processo. Cobra toda a superfície.

O Banho e a Paciência:

  1. Agora, rega as 2 colheres de vinagre branco por cima de toda a carne. O cheiro é forte, mas relaxa. Ele vai evaporar e ajudar a levar o sabor pra dentro. Espalha com as mãos de novo.
  2. Finaliza jogando a cebola picada e o chimichurri por cima. Pressiona levemente para grudar. A peça deve estar bem "conversada" agora, cheia de sabor.
  3. Aqui vem o teste: cobre a assadeira com filme plástico e leva à geladeira. Deixa lá, no mínimo, por 2 horas. Pode deixar de um dia para o outro, se organizar. Esse tempo é sagrado. A carne vai puxar o limão, o vinagre, o alho, tudo. Se deixar de um dia para o outro, tira da geladeira uns 40 minutos antes de assar, para ficar em temperatura ambiente. Assa melhor.

A Transformação no Forno:

  1. Pré-aquece o forno bem, a 280°C. Isso mesmo, alto. Tira o filme plástico da assadeira e cobre ela toda, bem fechadinha, com papel alumínio. Isso vai criar um ambiente úmido e quente que vai cozinhar a carne sem secar.
  2. Leva ao forno e deixa assar por 2 horas. Não fique abrindo o forno. Confia.
  3. Passadas as 2 horas, tira do forno (cuidado com o vapor) e retira o papel alumínio com cuidado. A peça estará cozida, mas pálida. Leva de volta ao forno, agora sem papel alumínio, por mais uns 20 a 30 minutos, só para dourar a superfície e ficar com aquele visual que dá água na boca. Fica de olho para não queimar.
  4. Tira do forno e deixa descansar por uns 15 minutos antes de fatiar. Esse descanso é importante para os sucos se redistribuírem. Aí é só cortar e ver o suco escorrer. A recompensa.

Essa é uma daquelas receitas que ensina mais do que só combinar ingredientes. Ela ensina paciência. A espera da marinada e as horas no forno parecem muito, mas é um trabalho quase todo passivo. Você só precisa estar por perto no final, para dourar. O forno faz o serviço pesado.

O resultado é uma carne que se desfaz, cheia de sabor até o último pedaço. Serve uma turma grande ou rende para vários dias, e fica ainda melhor depois de aquecida. Já fez um pernil assim? Me conta nos comentários se você também acha que essa técnica dos furinhos muda tudo, ou se tem outro truque seu para deixar a carne mais saborosa.

Aqui preparamos uma sequência muito boa de receita de pernil assado de diversos tipos de carnes. E ainda uma seleção de receitas com carne de porco simples e fácil e o lombo de porco recheado na panela de pressão.

Quanto tempo dura e como guardar esse pernil?

Depois de pronto, o pernil dura até 3 dias na geladeira (bem vedado) ou 3 meses no freezer. Dica da Daiane: congele em porções individuais pra facilitar. Ah, e o caldinho que fica na assadeira? Pode guardar também! Vira um ótimo base pra sopas ou molhos.

E as calorias, hein?

Cada porção de 250g do pernil temperado assim tem cerca de 625 calorias (conforme nossa tabela nutricional completa). Mas quem tá contando caloria quando o cheiro toma a cozinha toda, né? A boa notícia é que é uma fonte excelente de proteínas!

Se faltar ingrediente, bora improvisar!

• Sem limão? Usa laranja azeda ou até 1 colher de vinagre de maçã
• Chimichurri acabou? Mistura salsinha, orégano e um fio de azeite
• Vegano? Faz com palmito pupunha gigante (sim, funciona!)

Hack que mudou minha vida

Depois de furar a carne, enfia pedacinhos de alho nos buraquinhos. Parece trabalho de formiguinha, mas o sabor penetra MUITO mais. A Daiane achou exagero até provar - agora faz sempre assim!

Os 3 pecados capitais do pernil

1. Não furar o suficiente (vira um "bloco" de tempero só por fora)
2. Tirar o papel alumínio muito cedo (a carne resseca)
3. Cortar na hora (deixa descansar 15 minutinhos antes!)

A parte mais chatinha (mas tem truque)

Furar a carne parece simples, mas tem seu segredo: use garfo ou faca pontiaguda e faça os furos em ângulo, não reto. Por que? Assim o tempero escorre pra dentro em vez de ficar só na superfície. Já testou assim?

O que servir com esse monstro saboroso?

• Clássico: purê de batata doce e vinho tinto encorpado
• Pra brunch: pão ciabatta tostado pra fazer sanduíche
• Diferentão: abacaxi grelhado com canela (combina surpreendente!)

Modo chef Michelin

Na última meia hora de forno, pincela com mel + mostarda dijon. Fica com aquela crosta brilhante de restaurante chique. Cuidado: risco de visitas inesperadas pedindo "só um pedacinho".

Faço até com o troco do ônibus

• Compra o pernil em promoção de final de feira
• Substitui o chimichurri por tempero pronto (aqueles de pote)
• Usa cebola roxa que tiver brotando na dispensa

Quer dar uma variada?

• Picante: acrescenta 1 pimenta dedo-de-moça no tempero
• Mediterrâneo: troca o limão por raspas de laranja e alecrim
• Caipira: coloca pinga no lugar do vinagre (sim, sério!)

Se tudo der errado...

• Secou demais? Esquenta caldo de carne e rega como se não houvesse amanhã
• Ficou sem graça? Desfia e refoga com molho barbecue
• Queimou por fora? Corta as partes ruins e finge que foi proposital (funciona 87% das vezes)

Não joga nada fora!

• Osso e gordura? Vira caldo pra feijão
• Sobrou muita carne? Faz pastel de pernil (massa pronta salva)
• Aquele alho que sobrou? Pica e congela em forminha de gelo com azeite

2 coisas que ninguém te conta

1. O pernil fica mais macio se temperar na véspera (a ciência dos alimentos explica!)
2. Dá pra assar no airfryer em pedaços menores (180° por 25 minutos, sacode na metade)

De onde veio essa maravilha?

O pernil assado é tradição em vários países, mas nosso tempero lembra muito as receitas argentinas (daí o chimichurri). Curiosidade: na Idade Média, era prato de nobre - hoje a gente faz no domingão mesmo!

Perguntas que sempre me fazem

Posso usar suco de limão engarrafado? Até pode, mas perde um pouco do aroma. Vale a pena espremer na hora!
Precisa virar a carne no forno? Só se quiser. Eu nunca viro e fica ótimo.
Por que 280°? Temperatura alta no início sela os sucos, depois baixa pra assar por igual.

Sabia que...

O vinagre no tempero não é só pra dar acidez - ele ajuda a quebrar as fibras da carne, deixando mais macia. E o alho? Além do sabor, tem propriedades antibacterianas que ajudam na conservação. Cozinha é ciência, gente!

E aí, bora fazer?

Depois que experimentei essa receita, nunca mais comprei pernil pronto. Conta aí nos comentários como ficou o seu - ou se inventou alguma variação maluca! E se tiver dúvida, é só perguntar que a gente desenrola juntos.

Um banquete que vai fazer seu pernil brilhar (e seu estômago agradecer)

Se tem um tempero que transforma um simples pernil numa experiência gastronômica, é esse que você escolheu. E pra acompanhar? Nós montamos um cardápio completo com entradas, acompanhamentos e sobremesas que combinam perfeitamente. Aqui em casa a Daiane já testou várias dessas combinações - e sempre sobra elogios!

Para abrir o apetite

Canapés variados que toda a família pede - práticos, elegantes e perfeitos praquele momento enquanto o pernil termina de assar. Faça uns com queijo, outros com patê... deixa a criatividade mandar!

Pão de alho caseiro (veja a receita no link) - impossivel resistir a esse clássico. A Daiane sempre faz uma fornada extra porque aqui some rápido!

Cogumelo champignon - simples mas sofisticado, combina demais com carnes assadas.

Os parceiros perfeitos

Receita de Purê de batata doce supeer simples - doce natural que contrasta lindamente com o salgado da carne. Minha fraqueza, confesso.

Farofa de banana da terra que todo mundo elogia - textura incrível e um toque tropical que eleva qualquer refeição.

Couve refogada (veja como fazer no link) - clássico que nunca falha, ainda mais com aquele toque de alho.

Salada de berinjela irresistível que todo mundo ama - diferente e saborosa, pra quebrar a rotina das folhas verdes.

Para finalizar com chave de ouro

Cheesecake de goiabada que nunca falha - doce tradicional com cara de gourmet, perfeito pra impressionar sem complicação.

Mousse de maracujá com chocolate que todo mundo elogia - refrescante e cremoso, o contraste de sabores é genial.

Torta de maçã que todo mundo elogia - caseira, aconchegante e aquela sensação de "casa da vó".

Para acompanhar

Suco de laranja com cenoura (tutorial completo no link) - saudável, doce natural e combina demais com carnes.

Chá de hibisco gelado fácil e rápido - refrescante e ajuda na digestão daquela comilança.

Água saborizada que todo mundo elogia - limão, hortelã e gengibre pra limpar o paladar entre uma garfada e outra.

E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários como ficou seu banquete - e se conseguiu deixar sobrar um pedacinho de pernil pra depois!

A magia está na variação: descubra outros jeitos incríveis de temperar

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Quando a churrasqueira chama

autor: Churrasqueadas

Se você tem uma churrasqueira a carvão parada, essa é a deixa perfeita. O que esse vídeo ensina de bom é a paciência do fogo indireto. A gente tem a tentação de colocar a carne direto na brasa, mas para um pernil inteiro, é receita para queimar por fora e cru por dentro.

A técnica de assar longe do fogo, com a tampa fechada, transforma a churrasqueira em um forno a lenha. O sabor defumado fica sutil, impregnando a carne lentamente. Dá um trabalho a mais, claro, mas o resultado é daqueles que fazem todo mundo perguntar "como você fez isso?".

3º. O básico que nunca falha

autor: Sabores Da Terra

Às vezes a gente complica à toa. Essa receita é um lembrete potente de que alho, sal, limão e umas ervas bem batidinhas no liquidificador já fazem uma maravilha. A textura da pasta que sai é o segredo. Em vez de pedaços de alho que podem queimar, você tem uma camada uniforme que gruda e forma uma crosta saborosa.

É a minha escolha para quando o tempo está curto mas a vontade de comer bem não. Não subestime a simplicidade, ela salva muitos jantares de última hora.

4º. A arte da pururuca caseira

Fazer pururuca em casa parece um desafio, mas a técnica desse vídeo descomplica. O grande lance é tratar o couro como um envelope. Você tempera a carne por dentro, debaixo da pele, e aí sela esse pacote. O shoyu ou o molho inglês que ele sugere são geniais para isso, porque dão umidade e cor.

No forno, a gordura da pele e o calor fazem o milagre da crocância. É trabalhoso? Um pouco. Vale a pena? Absolutamente. E se você é fã da parte crocante, depois de ver esse, dá uma olhada nessas receitas de torresmo crocante e sequinho para acompanhar, fica um combo imbatível.

5º. Vinho tinto: o toque de sofisticação fácil

Usar vinho não é só jogar um copo e pronto. A lição aqui é a marinada úmida. O vinho, com seus taninos e acidez, age como um amaciante natural, quebrando suavemente as fibras da carne. Mas atenção: o "suficiente para deixar bem molhado" é literal.

A carne precisa nadar no líquido, nem que seja num saco plástico grande. Deixar de molho por algumas horas, ou até de um dia para o outro, faz uma diferença absurda no sabor e na textura final. Parece coisa de chef, mas é só organização.

6º. Cerveja: a maciez com personalidade

A cerveja tem um poder amaciante parecido com o do vinho, mas traz um perfil de sabor totalmente diferente, mais terroso e ligeiramente amargo. O que eu gosto nessa abordagem é que ela não é purista. Ela te incentiva a dar seu toque.

Já coloquei uma colher de mel na mistura para balancear, e ficou incrível. A dica de ouro é usar uma cerveja que você também beberia. Se não é boa no copo, não vai ficar boa na carne.

7º. Fatiado antes de assar: o atalho sábio

Nunca pensei nisso antes de ver, mas faz todo o sentido para um jantar mais rápido. Cortar o pernil em bifes grossos antes de temperar aumenta exponencialmente a área de contato com o tempero. Cada fatia fica envolta no sabor do alho, da manteiga e da pimenta.

E o tempo no forno cai drasticamente. É a solução perfeita para quando você quer aquele sabor de pernil assado mas não tem 4 horas pela frente. A manteiga aqui é a chave para não secar.

8º. O sabor raiz do tempero caipira

Tem um quê de nostalgia nessa combinação de laranja, limão e cheiro verde. É um sabor limpo, vibrante, que lembra comida de roça. O ácido cítrico da laranja é mais suave que o do limão, então a carne fica macia sem ficar azeda.

É um pernil que pede um dia de sol e uma mesa no jardim. A dica é esfregar bem as ervas picadas, para soltarem o óleo e o aroma. Não seja tímido com a cebolinha.

9º. Vinho branco seco: a elegância discreta

Diferente do tinto, o vinho branco seco não agrega cor, mas traz uma acidez brilhante e notas frutadas que clareiam o sabor da carne suína, que pode ser pesada. Fica um prato mais leve, apropriado até para um almoço de verão.

Funciona muito bem com ervas como alecrim e sálvia. É a opção para quem quer impressionar sem ser óbvio. A casca de limão ralada na hora de servir dá o toque final perfeito.

10º. Com osso: onde mora o sabor extra

Sempre prefiro pernil com osso. Pode parecer detalhe, mas o osso durante o assado libera gelatina e sabores profundos que envolvem a carne, deixando-a mais úmida e saborosa. É ciência e tradição juntas.

A paciência na marinada que ele recomenda é não negociável. Para uma peça grande com osso, o tempero precisa de tempo para viajar até o centro. Coloque na geladeira de um dia para o outro, você não vai se arrepender.

11º. O tempero especial de Natal

Natal tem gosto de infância e de expectativa. Esse tempero carrega essa responsabilidade. O que faz dele "especial" não é um ingrediente mágico, mas a combinação certeira de especiarias que trazem calor e aconchego, como noz-moscada e cravo, usadas com parcimônia.

É um sabor que cheira a festa. A dica para não secar é a técnica de assar com um fundo de líquido no tabuleiro, criando um vapor suave dentro do forno. Garante o sucesso da ceia.

12º. Laranja: o doce e ácido que conquista

Laranja com porco é um clássico por um motivo: funciona demais. A frutose do suco carameliza na superfície da carne no forno, criando uma geleia natural e levemente ácida que é puro ouro. Use laranjas bem maduras e suculentas.

Não jogue fora as cascas depois de espremer. Corte em tiras finas e coloque na assadeira, elas vão perfumar tudo e ficam deliciosas quase confitadas. É um toque que eleva o prato sem custo.

13º. À moda mineira: o segredo do pimentão

O que define esse tempero é o pimentão. Vermelho e verde, assados e batidos, eles trazem um sabor defumado, doce e um corpo incrível à pasta de tempero. Não é só cor, é profundidade.

Amaciar com limão primeiro é inteligente, porque prepara a carne para receber esse sabor complexo. É um trabalho a mais, assar os pimentões, mas o resultado tem uma personalidade tão marcante que justifica cada minuto.

14º. Abacaxi: o amaciante tropical

O abacaxi tem uma enzima chamada bromelina que é um amaciante natural poderosíssimo. Isso significa que você não precisa marinar por dias, algumas horas já fazem um estrago bom na textura da carne.

O sabor doce e ácido combina absurdamente bem com a gordura suína. Use abacaxi fresco, de lata é muito doce e perde a acidez. É uma receita alegre, ótima para uma reunião descontraída.

15º. Ervas finas: o perfume da sofisticação

Alecrim, tomilho, sálvia, manjericão. Esse blend de ervas é como um perfume para a carne. Cada garfada tem camadas de sabor. O gengibre ralado na mistura é uma sacada genial, dá um *kick* refrescante que corta a gordura.

O segredo é usar ervas frescas. Secas até funcionam, mas as frescas liberam óleos essenciais que as secas já perderam. Vale a pena o investimento para uma ocasião especial.

16º. Alecrim: menos é mais, mas com força

Essa receita é minimalista de um jeito poderoso. Limão, alho, sal, pimenta e alecrim. O foco aqui é a qualidade dos ingredientes e o tempo. As 8 horas de marinada não são sugestão, são mandatório.

O alecrim, especialmente, precisa desse tempo para infundir. A carne sai com um sabor incrivelmente limpo e definido. É a prova de que você não precisa de 20 ingredientes para fazer algo memorável.

17º. Cerveja preta: o sabor maltado intenso

Trocar a cerveja comum pela preta é mudar de time. O malte torrado da cerveja escura traz notas de café, chocolate e caramelo que se casam perfeitamente com a carne suína. Fica um prato robusto, encorpado.

Ideal para um jantar de inverno. A dica é reduzir um pouco o sal do tempero, porque a cerveja preta já tem um amargor salgado natural. É um sabor para paladares ousados.

18º. Vinho tinto suave: a acessibilidade saborosa

Se o vinho tinto seco pode ser muito ácido para alguns, o suave é a porta de entrada. Ele tem menos taninos, então amacia a carne sem deixar um sabor adstringente. A combinação com coentro e louro, mostrada no vídeo, é tipicamente brasileira e deliciosa.

É uma marinada que perdoa mais. Se você deixar um pouco a mais do tempo, não estraga. Ótima para quem está começando a brincar com vinhos na cozinha.

19º. Em cubos: a praticidade para o dia a dia

Essa ideia é pura genialidade para quem não quer lidar com uma peça gigante. Cortar em cubos grandes antes de temperar e assar transforma o pernil em uma espécie de "ensopado assado". Cada pedaço fica totalmente envolto no tempero e os legumes cozinham junto, absorvendo os sucos da carne.

O tempo de forno cai para menos de uma hora. É a maneira de ter o sabor de um pernil assado em um jantar de terça-feira comum. Nada mal, né?

20º. Cachaça: a brasilidade em forma de tempero

Cachaça não é só para caipirinha. O álcool é um solvente poderoso que extrai sabores de outros temperos (como alho e pimenta) e os carrega para dentro da carne. Além disso, quase toda a álcool evapora no forno, restando apenas um sabor complexo e único.

Use uma cachaça artesanal, se possível. As de alambique têm mais personalidade. É um jeito bem nosso de temperar, cheio de personalidade.

21º. Limão puro e simples

Voltamos ao começo, mas com a lição aprendida. O limão sozinho, usado com sabedoria, é uma ferramenta poderosa. Ele não só azeda, ele realça. A acidez faz os outros sabores do tempero — o sal, a pimenta, as ervas — brilharem mais na língua.

É o tempero honesto. Não esconde nada da qualidade da carne, então comece com um bom pernil. Se ela for boa, o limão vai celebrar isso. Se não for, ele vai disfarçar pouco. Cozinha de verdade é assim mesmo.

Nossa, só coisa boa, né? O legal é que cada uma dessas receitas abre uma porta para um sabor diferente, um momento diferente. Qual delas combinou mais com o que você tá precisando agora? Seja para um Natal em família ou um domingo preguiçoso, tem uma aqui que vai servir. E quando fizer, me conta nos comentários como foi a experiência, se descobriu algum truque novo no caminho. A troca de ideias é que faz a cozinha ser tão viva!

Última modificação em Domingo, 07 Dezembro 2025 19:30

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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0 Pedro Braga Gabriel
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