- Pique o biscoito maisena até virar uma farofa bem fina, não precisa ser perfeito, mas não deixe pedaços grandes. Se tiver um liquidificador, use. Se não, embrulhe no plástico e amasse com o rolo.
- Passe a manteiga gelada por cima da farofa e misture com as mãos. Não use colher. Só as mãos. A textura vai mudar: de seca para úmida, como se fosse areia molhada. Quando conseguir apertar e ela manter a forma, está pronto.
- Leve a mistura para uma forma de fundo falso de 20cm, pressione bem com os dedos, não só na base, mas nas bordas também. Quer uma crosta de um dedo de espessura. Deixe na geladeira enquanto prepara o recheio.
- No liquidificador, coloque o cream cheese, o creme de leite, o açúcar e os ovos. Bata só o suficiente para misturar, uns 30 segundos. Se bater demais, o recheio fica esponjoso e racha. Já fiz isso. Ficou feio.
- Adicione a essência de baunilha e dê mais uma batidinha. Não precisa mais. Aí, despeje sobre a base de biscoito. Nada de espalhar, só despejar. Deixe a gravidade fazer o trabalho.
- Cubra a forma com papel alumínio, bem firme, sem ar. Leve ao forno pré-aquecido a 180°C por 60 minutos. Não abra a porta. Não olhe. Não tente ver se está pronto. Se abrir, o cheesecake pode rachar. E aí, você vai ter que fingir que é intencional.
- Enquanto isso, corte a goiabada em pedaços grandes, não importa o tamanho, desde que caiba na panela. Coloque numa panela pequena com a água e deixe em fogo baixo. Mexa de vez em quando. Quando começar a derreter, desligue. Não deixe ferver. Não quer doce de leite, quer goiabada.
- Quando o cheesecake sair do forno, deixe na forma, fora do forno, por 30 minutos. Depois, leve à geladeira por 2 horas. Sim, duas. Se não, ele não segura.
- Depois de frio, desenforme com cuidado. Despeje a calda de goiabada, ainda morna, por cima. Ela vai escorrer devagar, como se tivesse vontade própria. Não espere que cubra tudo. Deixe manchas. É bonito assim.
Se você já tentou fazer cheesecake de goiabada e acabou com um bolo de queijo que parecia uma torta de fruta com crise de identidade, eu já estive lá.
Fiz três vezes antes de entender: o segredo não é na massa, nem na goiabada. É no tempo. Deixar o cream cheese em temperatura certa. Não bater os ovos demais. E deixar a goiabada derreter devagar, sem ferver, sem virar doce de leite falso. A primeira vez que acertei, quase chorei. Não por emoção. Por cansaço.
O cheesecake de goiabada não é uma sobremesa. É um equilíbrio. A base crocante, o recheio macio, e aquela calda espessa que não escorre como melado, que é o que a gente quer, né? Nada de mágica. Só precisão. E um pouco de coragem pra deixar no forno por uma hora inteira, sem abrir a porta.
Tente. Se fizer, me conta: você também já achou que goiabada era só para colocar em pão?
Tabela de conteúdo:
Receita de cheesecake de goiabada tradicional: saiba como fazer
Ingredientes
Tudo que você precisa está no mercado da esquina. Gastei menos de R$35 na última vez. O mais caro foi a goiabada, mas vale cada centavo.
Informação Nutricional
Porção: 150g (1/6 da receita)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 485 kcal | 24% |
| Carboidratos Totais | 52.3g | 17% |
| Fibra Dietética | 1.2g | 5% |
| Açúcares | 42.5g | 85% |
| Proteínas | 8.7g | 17% |
| Gorduras Totais | 26.8g | 34% |
| Saturadas | 15.2g | 76% |
| Trans | 0.8g | 4% |
| Colesterol | 125mg | 42% |
| Sódio | 320mg | 14% |
| Cálcio | 95mg | 10% |
| Ferro | 0.8mg | 4% |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Alertas & Alérgenos
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Modo de preparo
Eu já fiz esse cheesecake em noites de chuva, em dias que a Daiane tinha visitas, e em um sábado que eu estava só, com o Titan dormindo nos pés. A primeira vez que acertei, não chorei. Só sentei na cozinha, com um pedaço na mão, e pensei: “Ah, então isso é que é equilíbrio.” Não é perfeição. É só o que acontece quando você respeita cada passo, mesmo o mais simples.
Se você tentar, me conta: você deixou o cream cheese fora da geladeira? Ou pulou essa parte e achou que ia dar certo? E a goiabada… você deixou derreter devagar, ou foi como eu, que na primeira vez, deixou ferver e virou doce de leite falso? Comenta aí. Eu quero saber se você também já teve um cheesecake que parecia uma torta com crise de identidade.
Quanto tempo dura essa maravilha?
Se conseguir não devorar tudo de uma vez (difícil, eu sei), o cheesecake fica perfeito na geladeira por até 3 dias. Depois disso, a base de biscoito começa a ficar molenga. Já a calda de goiabada? Melhor consumir em 2 dias - ela umidece o cheesecake com o tempo. Dica bônus: congele porções individuais sem a calda por até 1 mês! Só descongelar na geladeira e acrescentar a goiabada na hora de servir.
Tá, mas quantas calorias tem cada pedaço?
Cada fatia dessa tentação tem aproximadamente 485 kcal (confirmado na nossa tabela nutricional completa). Quer reduzir? Troque o açúcar por adoçante culinário e use cream cheese light - cai para cerca de 350 kcal. Mas sério, vale a pena a versão original pelo menos uma vez na vida!
Sem um ingrediente? Sem stress!
• Biscoito maisena: pode ser substituído por bolacha maria, digestiva ou até cornflakes triturados para um toque crocante
• Cream cheese: requeijão cremoso funciona em emergências (mas o sabor muda bastante)
• Goiabada cascão: geleia de goiaba comum resolve, só ajuste a quantidade de água
• Vegano? Use tofu seda no lugar do cream cheese e agar-agar no lugar da gelatina
Os 3 pecados capitais do cheesecake (e como evitar)
1. Base encharcada: Manteiga derretida em vez de gelada é o maior erro! Ela deve estar fria pra textura ficar perfeita
2. Cheesecake rachado: Assar em banho-maria é o segredo que ninguém conta (ou deixe uma xícara com água no forno)
3. Calda muito líquida: A Daiane uma vez esqueceu a goiabada no fogo e virou sopa. Solução? Cozinhe em fogo baixo e teste o ponto colocando uma colher no prato - se não escorrer rápido, tá no ponto!
Truques que vão te fazer parecer um chef
• Use o fundo de um copo para pressionar a base - fica mil vezes mais uniforme que com as mãos
• Bata o recheio em velocidade baixa pra não incorporar ar (assim evita bolhas)
• Teste o ponto do cheesecake balançando levemente a forma: se só o centro ainda estiver levemente mole, pode tirar do forno
• Passe uma faca aquecida na hora de cortar - fatias perfeitas garantidas!
Quer surpreender? Faz assim:
• Cheesecake de paçoca: Substitua a goiabada por uma calda de doce de leite com paçoca triturada por cima
• Versão "Romeu e Julieta": intercale camadas de queijo coalho derretido com a goiabada
• Twist cítrico: Adicione raspas de limão siciliano ao recheio e faça uma calda de goiabada com gengibre
• Mini cheesecakes: Use forminhas de cupcake e reduza o tempo de forno pela metade
O que servir junto?
• Café espresso forte corta a doçura perfeitamente
• Uma bola de sorvete de creme vira um sundae glorioso
• Para brunch, combine com frutas frescas como morango e kiwi
• Bônus: um espumante demi-sec faz a festa ficar chique!
A parte mais crítica? Atenção aqui!
O momento de desenformar é tenso - já perdi um cheesecake inteiro que grudou. Segredo: passe uma faca ao redor ANTES de levar pra geladeira, e na hora de servir, esquente levemente as laterais com um pano úmido quente. Se usar forma de fundo falso, levante cuidadosamente pela base. Respira fundo e vai com calma!
Modo restaurante 3 estrelas
Peneire o recheio antes de assar pra textura ultra lisa. Na hora de servir, faça um coulis de goiabada (passe pela peneira) e desenhe padrões no prato com um conta-gotas. Finalize com folhas de hortelã e raspas de limão - vai por mim, a foto vai bombar no Instagram!
De onde veio essa mistura genial?
O cheesecake nasceu na Grécia antiga, mas a versão com goiabada é 100% brasuca mesmo! Dizem que surgiu nos anos 80 em padarias de São Paulo, quando alguém teve a brilhante ideia de juntar o clássico americano com nosso "Romeu e Julieta". E olha, melhor invenção desde o pão com ovo!
2 coisas que ninguém te conta sobre essa receita
1. O cheesecake continua a assar depois de sair do forno - por isso o centro pode parecer mole (é normal!)
2. A goiabada cascão tem menos água que a comum - por isso derrete melhor sem virar uma lama doce
Perguntas que todo mundo faz
Pode fazer sem banho-maria? Pode, mas o risco de rachar aumenta. Se não quiser o trabalho, coloque uma assadeira com água no forno.
Por que meu recheio ficou granuloso? Ingredientes muito gelados! Deixe o cream cheese em temperatura ambiente antes de usar.
Posso congelar? Pode! Sem a calda, por até 1 mês. Descongele na geladeira por 8 horas.
Sabia que...
O maior cheesecake do mundo pesava mais de 6 toneladas? Imagina a quantidade de goiabada que ia precisar! E tem mais: na Nova York (terra do cheesecake), já tentaram proibir a sobremesa por ser "muito luxuosa" no século 19. Sort nosso que não deu certo, né?
Completa a experiência: refeições que combinam perfeitamente com seu cheesecake de goiabada
Depois de preparar essa sobremesa incrível, que tal montar um menu completo? Selecionamos pratos que harmonizam super bem com o doce contraste do cheesecake e a acidez da goiabada. Aqui em casa testamos várias combinações - a Dai até brinca que virei crítico gastronômico de tanto experimentar!
Para começar com o pé direito
Panqueca de banana simples e fácil: Doce sem exagero, prepara o paladar para o cheesecake sem competir com ele.
- Sobremesas
Calda de Pudim Perfeita: Segredo dos Chefs
Panqueca de frango simples e fácil: Versátil e leve, ótima para quem prefere começar com algo salgado.
Panqueca de aveia doce e salgada: Meio-termo perfeito entre doce e salgado, sempre faz sucesso aqui em casa.
Bolinho de queijo mini: A Dai adora fazer esses pequenos para receber visitas - crocantes por fora, cremosos por dentro.
Pratos principais que não roubam a cena da sobremesa
Frango ao molho de laranja: O toque cítrico combina surpreendentemente bem com a goiabada.
Lasanha de abobrinha: Leve o suficiente para deixar espaço para o ponto alto da noite.
Risoto de cogumelos: Cremoso como o cheesecake, mas no salgado - contraste delicioso.
Acompanhamentos que fazem a ponte
Purê de batata-doce: O doce natural complementa sem competir.
Salada de rúcula com manga: O contraste amargo-doce limpa o paladar.
Legumes grelhados com mel: Toque adocicado que antecipa a sobremesa.
Bebidas que deixam sua refeição mais completa e refinada
Pavê de bolacha champanhe (aprenda aqui): Brincadeira! Mas se quiser servir duas sobremesas, quem somos nós para julgar?
Chá gelado de pêssego: Refrescante e combina com a frutada da goiabada.
Água aromatizada com laranja e canela: Nossa escolha saudável favorita para refeições doces.
Suco de maracujá: A acidez corta a doçura na medida certa.
E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Aqui em casa a gente sempre faz votação - a Dai geralmente vence com suas escolhas salgadas, mas eu fico no time do "deixa a sobremesa brilhar". Conta pra gente nos comentários se alguma dessas combinações conquistou sua família como conquistou a nossa!
Sua experiência não está completa ainda
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito.
2º. Feito com ricota
Autor: DIKASDATETE Tête
Essa é a que eu costumo fazer quando quero um cheesecake que não pesa no estômago, mas ainda assim deixa o coração cheio. A ricota não é só um substituto, é um aperfeiçoamento. Ela dá leveza, quase como se o recheio estivesse flutuando. Mas atenção: escorra bem. Já tentei com ricota molhada. Resultado? Um cheesecake que parecia uma sopa de queijo. Não vale. E se quiser, pode misturar um pouquinho de cream cheese. Só para dar corpo. A ricota é o que traz o toque caseiro. O que faz você pensar: “isso aqui tem alma”. E se não tiver ricota? Tente com queijo cottage. Mas não é a mesma coisa. A ricota tem um cheiro de infância. E esse cheiro não se substitui.
3º. Sem gelatina
Autor: Letícia Sweet Cake
Esta receita nunca falha para mim quando não quero nada artificial na minha sobremesa. Gelatina? Ela não é vilã. Mas ela é um disfarce. A goiabada, por si só, já tem pectina. Só precisa de tempo. Deixe o cheesecake na geladeira por 8 horas, não 6. Não 7. 8. Aí ele pega o ponto certo. Não é firme como bolo. É suave. Como um suspiro. E se você acha que sem gelatina fica mole… já tentei. Ficou perfeito. Ainda mais porque a goiabada não escorre. Ela se abraça ao recheio. Como se tivesse escolhido ficar. E se quiser, pode servir com uma folhinha de hortelã por cima. Não é para decorar. É para lembrar que isso é feito com fruta. Não com química.
4º. Com requeijão
Essa é a que eu faço quando a Daiane pede algo mais cremoso. O requeijão não é só um ingrediente, é uma memória. De quando eu era criança e a goiabada era servida com ele, direto na colher. Aí você coloca isso numa base de biscoito e… é como se o passado tivesse entrado na cozinha. Mas atenção: use o requeijão de caixinha. O de pote é muito líquido. Já tentei. Virou um cheesecake que parecia um pão de queijo derretido. Não vale. E se quiser, adicione um pouco de açúcar. Só um pouco. A goiabada já é doce. Mas o requeijão precisa de um empurrãozinho. E se você não gostar da textura? Deixe na geladeira por mais tempo. Ele engrossa. E quando você corta… é como se a sobremesa estivesse sorrindo.
5º. Versão que não vai ao forno
Esta receita é a que sempre funciona quando o forno tá ocupado, ou quando o dia tá tão quente que até o Titan fica deitado no chão. Não precisa de forno. Mas precisa de paciência. A base de biscoito tem que ser bem pressionada. Se não, vira poeira. O recheio tem que ser bem batido, mas sem exagero. E a goiabada? Derreta em banho-maria. Não no microondas. Ela vira um doce de leite falso. Já fiz. Ficou com gosto de lata. Não vale. E se quiser, pode fazer em copinhos. Serve para 12 pessoas. E cada um leva um pedacinho da memória. E se você acha que é fácil… é. Mas só se você não apressar. O tempo é o único ingrediente que não pode ser comprado.
6º. Versão low carb
Essa é a minha receita de quando quero uma sobremesa que não me faça sentir culpa. Mas atenção: não é só trocar o açúcar. É trocar a mentalidade. A goiabada tradicional tem açúcar. Então use a goiabada sem açúcar. E a base? Amêndoas moídas. Não biscoito. E o recheio? Cream cheese e stevia. Só isso. E se quiser, pode colocar um pouco de canela. Ela ajuda a disfarçar o sabor da stevia. Já tentei sem. Ficou com gosto de remédio. Não vale. E se você acha que é “sabor de dieta”… tente. Depois de uma semana, você vai querer essa versão antes da tradicional. Porque o sabor da goiabada, mesmo sem açúcar, ainda é o mesmo. Apenas mais puro.
7º. Versão feita para o copinho
Esta versão é a que sempre preparo quando quero que alguém se sinta especial. Um copinho de cheesecake é como um abraço em forma de sobremesa. Você não precisa cortar. Você só precisa abrir a boca. E se quiser, pode colocar amendoim triturado por cima. Não é para decorar. É para dar textura. A goiabada é doce. O recheio é suave. O amendoim? Ele é o que te lembra que isso é feito por mão humana. E se quiser, pode usar copinhos de vidro. A cor da goiabada fica linda. E se você acha que é só pra festa… já fiz pra um dia comum. Só porque o Titan dormiu no meu colo. E acho que foi o melhor cheesecake que já fiz. Porque às vezes, a sobremesa não é pra ser compartilhada. É pra ser sentida.
8º. Com leite condensado
Essa é minha opção certeira quando quero algo que pareça um abraço de vó. O leite condensado não é só doce. É memória. Ele dá corpo, ele dá brilho. Mas cuidado: se você colocar demais, vira um doce de leite com biscoito por baixo. Já fiz. Ficou com gosto de brigadeiro que se esqueceu de ser cheesecake. Não vale. A regra? Use metade da quantidade que a receita pede. O resto é goiabada. E se quiser, pode colocar um fio de calda de goiabada por cima. Mas não misture. Deixe ela escorrer devagar. Como se estivesse chorando de felicidade. E se você acha que é excesso… é. Mas às vezes, o excesso é o que a gente mais precisa. A gente não quer só comer. A gente quer se lembrar.
E aí, por qual dessas você vai começar? Ou já tem uma versão que não está aqui e que te faz lembrar de alguém? Se fizer, me conta nos comentários, eu adoro descobrir como as pessoas transformam uma sobremesa em memória. Porque no fim, cozinhar não é sobre acertar. É sobre encontrar o que te faz parar, respirar, e lembrar que, mesmo nos dias mais correndo, você ainda pode fazer algo simples e bonito.





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