13 Receitas de Pernil Assado Suculento MAIS Propostas para os Amantes de Carne

Suculenta e muito sabora, essas receitas irão surpreender sua família.
13 Receitas de Pernil Assado Suculento MAIS Propostas para os Amantes de Carne
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Transformar um corte simples em uma peça central de respeito é uma das maiores satisfações que a cozinha pode dar. Eu tinha medo do pernil, achava que só dava certo na mão de churrasqueiros ou em fornos industriais. Até o dia em que, quase por teimosia, resolvi encarar o desafio para um almoço de domingo.

Aprendi, com um curso de técnicas de assados, que o segredo não está apenas no tempero, mas na paciência. Deixar a carne marinando por horas, de preferência de um dia para o outro, é o que garante a suculência profunda em cada fatia. Aquele alho socado no pilão, o limão espremido na hora e as batatas que assam na gordura da carne são detalhes que fazem toda a diferença entre um prato bom e um inesquecável.

O resultado daquela tentativa foi tão surpreendente que virou nosso prato de celebração para ocasiões especiais. A casca das batatas fica dourada e crocante, e a carne se desfaz com o garfo, cheia de sabor. Se você quer impressionar na próxima reunião familiar ou simplesmente tratar a si mesmo com um banquete caseiro, essa receita de pernil assado suculento é a sua resposta. Confira o passo a passo abaixo e prepare-se para os elogios.

Receita de pernil assado de porco suculento com batatas: Saiba como fazer

Rendimento
5 pessoas
Preparação
1h 30 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 12 marcados

Para o pernil e a marinada:

Para assar junto:

Para a forma e finalização:

A lista parece grande, mas é a maioria tempero. O investimento principal é o pernil e a paciência para a marinada. Sério, não pule essa etapa.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 350g (1/5 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 485 kcal 24%
Carboidratos Totais 32.5g 11%
   Fibra Dietética 3.8g 15%
   Açúcares 2.2g 4%
Proteínas 35.8g 72%
Gorduras Totais 23.6g 30%
   Saturadas 8.2g 37%
   Trans 0g 0%
Colesterol 115mg 38%
Sódio 980mg 43%
Potássio 1,250mg 27%
Ferro 3.2mg 18%
Vitamina C 28mg 31%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Alta Proteína: Ideal para ganho muscular
  • Sem Glúten: Naturalmente sem glúten
  • Sem Lactose: Sem laticínios
  • Rico em Ferro: Fonte importante de ferro

Alertas & Alérgenos

  • Sódio moderado – Controle o sal adicionado
  • Gordura saturada – Remova a pele para reduzir
  • Insight: Excelente fonte de proteína completa e potássio, ideal para recuperação pós-treino

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

A Marinação (a parte mais importante):

  1. Pega uma tigela funda ou um saco plástico bom para alimentos. Coloca o suco dos limões, o alho picado, o sal, o orégano e os outros temperos que você escolheu. Mistura tudo com uma colher até formar uma pastinha. Se ficar muito espessa, um fio de água resolve, mas normalmente o limão dá conta.
  2. Agora, pega o pernil. Se ele tiver a casca (couro), certifica que está bem seco. Com uma faca bem afiada, faça vários cortes profundos por toda a carne, não só na superfície. Você quer que esses furinhos cheguem lá no meio. Isso aqui é o canal de comunicação entre o tempero e o coração do pernil.
  3. Esfregue generosamente aquela pastinha de limão e tempero por todo o pedaço de carne. Coloca dentro dos cortes, passa por baixo, por cima, sem dó. Depois, espalha as folhas de louro picadas (ou inteiras, se preferir) sobre a carne.
  4. Dica que vale ouro: Coloca o pernil já temperado dentro de um saco plástico ou numa tigela coberta com filme e leva pra geladeira. Deixa lá pelo menos 8 horas. De um dia para o outro é ideal, mesmo. A diferença de sabor é absurda. A acidez do limão e o sal vão trabalhando a carne, deixando ela macia e cheia de personalidade.

Montagem e Forno (a hora da mágica):

  1. Pré-aqueça o forno a 200°C. Enquanto isso, descasque as batatas e corte elas ao meio ou em quartos, dependendo do tamanho. Passe um fio de óleo nelas e uma pitadinha de sal.
  2. Pega a forma grande. Forre o fundo com papel alumínio, só pra facilitar a limpeza depois, que a gordura gruda. Coloca o pernil marinado no centro.
  3. Distribua as batatas ao redor do pernil na forma. Joga um dedo de água (uns 200ml) no fundo da forma, longe da carne. Isso vai criar vapor durante o assamento e evitar que o fundo queime ou que o pernil fique seco.
  4. Cubra TUDO com uma grande folha de papel alumínio, selando bem as bordas da forma. Isso cria um ambiente úmido e quente que vai cozinhar a carne por igual e deixá-la supersuculenta.
  5. Leve ao forno pré-aquecido e deixe assar por 1 hora e 30 minutos. Não fique abrindo o forno, deixa o calor fazer seu trabalho.

Finalização (opcional, mas sensacional):

  1. Passado esse tempo, retire a forma do forno (com cuidado, tá quente!). Abra o papel alumínio com uma tesoura ou garfo. Aquele cheiro já vai estar de matar.
  2. Agora, se você quiser uma casca mais dourada e as batatas mais crocantes, aumenta a temperatura do forno para 220°C e volta a forma, sem a cobertura de alumínio, por mais 15 a 20 minutos. Fica de olho pra não queimar.
  3. Tira do forno e deixa o pernil descansar por uns 10 minutinhos antes de fatiar. Isso parece bobeira, mas é crucial. Os sucos se redistribuem pela carne, e quando você cortar, não vai perder nenhuma gota de sabor no prato.

E é isso. A carne vai estar tão macia que quase não precisa de faca. As batatas, absorvendo aquele caldo da marinada e a gordura que soltou, viram a atração paralela do prato. Já aconteceu de eu e a Daiane ficarmos discutindo quem pegava a última batata, aquela que ficou mais tempo no cantinho, toda caramelizada. Spoiler: dividimos no meio.

O maior aprendizado com essa receita, pra mim, foi que tempo é ingrediente. Não adianta querer apressar a marinada ou pular o descanso da carne depois de assada. Cada uma dessas horas na geladeira ou esses minutos em repouso na bancada transformam um pedaço comum de carne em algo que parece de restaurante. E o melhor, feito em casa.

E aí, bora encarar o pernil no próximo domingo? É mais simples do que parece, e a cara de surpresa das pessoas quando você tira aquela beleza do forno não tem preço. Me conta depois como ficou o seu, ou se você tem algum truque próprio na marinada. Adoro aprender com as experiências de todo mundo aqui no site.

Quanto tempo dura e como guardar seu pernil

Essa belezinha fica top na geladeira por até 3 dias – mas sério, quem é que resiste 3 dias sem atacar? Se quiser congelar, embala bem em papel filme e pode ficar até 2 meses no freezer. As batatas? Melhor comer no mesmo dia, elas perdem a graça rápido. Dica da Daiane: separa a carne das batatas na hora de guardar, senão vira uma sopa grudenta.

Tá de dieta? Vamos às contas

Cada porção (considerando 1/5 do pernil + 1 batata) fica em torno de 485 calorias conforme nossa tabela nutricional completa. Quer reduzir? Tira a pele do porco antes de assar (sim, eu sei, é a parte mais gostosa) e usa batata-doce no lugar da inglesa. Aí cai pra uns 350 calorias – quase um milagre!

Se faltar algo na despensa

Sem limão? Usa vinagre branco ou de maçã (metade da quantidade). Louro acabou? Joga um raminho de alecrim ou sálvia que fica incrível. Alergia a alho? (meus pêsames) tenta gengibre ralado pra dar um punch. E se as batatas não tão no cardápio, abobrinha em rodelas grossas segura o tranco!

Os 3 pecados capitais do pernil

1) Não furar a carne direito – tem que fazer uns buraquinhos fundos, senão o tempero não penetra. 2) Apressar a marinada – menos de 12 horas é crime contra a suculência. 3) Tirar o papel alumínio muito cedo – deixa pelo menos 1h tampado, senão seca tudo. Já cometi todos, aprendi na marra!

Truque secreto de açougueiro

Pega uma faca pontiaguda e faz cortes profundos entre a carne e a gordura (sem separar totalmente). Isso faz o tempero infiltrar melhor E a gordura derreter por dentro – resultado: pernil que desmancha na boca. A Daiane achou estranho quando me viu fazendo, mas depois do primeiro garfo, virou fã!

O que servir com essa obra-prima?

Um vinho tinto encorpado cai bem, ou pra quem não bebe como eu, um suco de uva integral gelado. De molho, recomendo um chimichurri caseiro (só bater salsa, alho, vinagre e azeite) ou até um picles de cebola roxa rápido (deixa as rodelas de molho em vinagre com açúcar por 1h). Arroz branco soltinho é clássico que nunca falha!

Quer dar uma revolucionada?

Versão Nordestina: substitui o limão por cajuína e acrescenta coalhada seca na marinada. Versão Churrasco: usa cerveja escura no lugar do limão e joga uma pitada de fumaça líquida. Minha ousadia favorita? Coloca fatias de abacaxi por cima na última meia hora – o doce com a gordura é pecado bom!

O ponto crítico: quando tirar do forno

Se tem uma coisa que estraga um pernil é cortar antes da hora. Espera pelo menos 15 minutos depois de assar (eu sei, o cheiro vai te enlouquecer). Esse descanso permite os sucos se redistribuírem. Teste infalível: enfia um garfo e torce levemente – se a carne começar a desfiar fácil, tá no ponto. Se resistir, mais 10 minutinhos!

Sobrou? Transforma!

Pernil desfiado vira sanduíche épico (pão ciabatta, queijo prato e um pouco do próprio molho da assadeira). As batatas? Amassa com um fio de azeite e faz bolinhos fritos no dia seguinte. Até os ossos rendem: ferva com cebola, cenoura e água por 2 horas e terá um caldo divino pra sopas!

Elevando o nível em 1 movimento

Na última meia hora, tira o papel alumínio, pincela com mel misturado com mostarda dijon e aumenta o forno pra 200°C. Vai criar uma crosta caramelizada de deixar qualquer chef com inveja. Cuidado: risco de visitantes pedirem a receita e nunca mais saírem da sua casa!

Como faziam os avós dos avós

Antes de fornos elétricos, enterravam o pernil em brasas por 6-8 horas numa cova forrada com folhas de bananeira. O tempero? Só sal grosso e gordura animal derretida. Dizem que o segredo era virar a carne apenas uma vez – técnica que adaptei: no forno, só abro depois de 1h pra não perder calor.

2 segredos que ninguém conta

1) O formato da assadeira importa: use uma mais larga que alta, senão o vapor fica preso e a pele não fica crocante. 2) Se o pernil estiver muito gelado na hora de assar, coloca ele ainda embalado em água fria por 30 minutos – equilíbrio térmico evita que a parte de fora queime antes do interior cozinhar!

Perguntas que sempre me fazem

Posso usar laranja no lugar do limão? Pode, mas reduz o tempo de marinada pra 8h máximo – a acidez diferente pode "cozinhar" demais a superfície.
Congela cru ou assado? Os dois! Cru dura mais (3 meses), mas já temperado. Assado perde um pouco a textura, mas ganha em praticidade.
Por que minhas batatas ficam duras? Cortou muito grande? Coloca elas 30 minutos depois da carne, não junto. E escolhe batatas velhas – as novas têm mais água.

De onde vem essa maravilha?

O pernil assado com limão é uma adaptação brasileira das técnicas portuguesas (que usavam vinho) com influência árabe (o uso de alho e ervas). A versão com batatas surgiu nos anos 50, quando o tubérculo ficou popular nas cidades. Sabia que em alguns lugares do interior ainda chamam isso de "porco no buraco", herança dos tempos de assar em covas?

E aí, bora fazer?

Essa receita já sobreviveu a todos meus erros culinários e sempre salva quando tem visita. Conta aí nos comentários como ficou o seu – tirou foto? Marca a gente no @sabornamesaoficial pra gente ver essa obra de arte! E se inventou alguma variação maluca, compartilha que eu quero testar também!

ões de

Pernil assado e companhia: um banquete que vai fazer seu domingo mais gostoso

Quem aí já ficou com água na boca só de pensar num pernil assado douradinho? Pois é, aqui em casa também! Mas uma refeição completa precisa de acompanhamentos que façam jus ao prato principal. Por isso, selecionei combinações que vão transformar seu almoço em uma experiência memorável.

Para começar com o pé direito

Pastel de carne (veja a receita aqui): crocante por fora e suculento por dentro, esse clássico é irresistível. A Daiane sempre faz um extra porque sabe que eu não resisto a um segundo.

Pão de alho caseiro (aprenda aqui): feito na hora, com aquele cheiro que invade a casa toda. Cuidado para não encher o bucho antes do prato principal!

Canapés variados (modo de preparo no link): práticos e elegantes, perfeitos para quando recebemos visitas.

Os parceiros perfeitos

Purê de batata com queijo (todas as dicas no link): cremoso e cheesy, combina tão bem que parece feito sob medida.

Receita de Farofa de banana simples: doce e crocante, um contraste delicioso com a carne.

Couve refogada que nunca falha: nosso coringa dos acompanhamentos, sempre fresquinha e cheia de sabor.

Abóbora assada (veja a receita no link): caramelizada naturalmente no forno, um espetáculo à parte.

Para finalizar com chave de ouro

Banana caramelizada que todo mundo elogia: rápida de fazer e sempre impressiona. Às vezes a gente até esquenta de novo no microondas no lanche da tarde.

Bolo de laranja (clique aqui para a versão fácil): úmido e perfumado, combina perfeitamente com aquela pausa para café depois do almoço.

Pudim de leite condensado: clássico que nunca sai de moda. Aqui em casa é disputado até a última colherada!

Para refrescar

Suco de manga que nunca falha: doce e refrescante, equilibra perfeitamente a refeição.

Água saborizada (veja a receita no link): com gengibre e limão, nossa preferida para dias mais quentes.

Para quem gosta de bebidas alcoólicas, uma caipirinha de limão bem gelada pode ser uma boa pedida.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários como ficou seu banquete - e se sobrou espaço para a sobremesa!

w.sabornamesa.com.br/receita-de-carnes/tempero-para-pernil-de-porco-assado">tempero para pernil aqui.

Depois de dominar o básico, que tal explorar outras formas de levar essa carne espetacular à mesa?

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. A Magia do Abacaxi: Muito Mais que Decoração

autor: Allrecipes Brasil

Aquele abacaxi em cima não é só bonito, ele trabalha. A bromelina da fruta é uma enzima que quebra as proteínas, então ela age como um amaciante natural de respeito. O resultado é uma carne que fica incrivelmente macia e com um toque doce-cítrico que corta toda a gordura.

É a ocasião perfeita para um Natal ou Ano Novo, claro, mas eu acho que qualquer domingo vira celebração com isso. A dica do vídeo que eu sigo é usar rodelas frescas por cima e também um pouco do suco na marinada. E para completar o banquete, não deixe de ver essas ideias incríveis com carne de porco e preparar uma farofa simples e fácil para acompanhar. Combinação imbatível.

3º. Pernil na Pressão: Para Quando o Tempo é Inimigo

autor: PRY MAZZEI

Confesso que fiquei com o pé atrás da primeira vez. Como assim, pernil na pressão? Mas a Pry mostra que é possível, e o resultado é uma carne absurdamente suculenta e que se desfaz. O segredo está em terminar a peça no forno ou na airfryer por alguns minutos para dar aquela casquinha.

Resolve aquele problema de querer um assado especial num dia de semana. Em menos de duas horas você tem um prato digno de fim de semana. Só toma cuidado na hora de temperar, porque na pressão o sabor fica mais concentrado. Coloca menos sal do que você acha que precisa, sempre dá pra ajustar depois.

4º. A Versão Simples que É Tudo, Menos Simples

Não se engane pelo nome. "Simples" aqui significa foco nos fundamentos: um bom tempero, o ponto certo do forno e a paciência de deixar a gordura fazer seu trabalho. Essa é a base que nunca falha. A Juliana tem uma mão boa para ensinar o essencial sem complicação.

É a receita que eu mais recomendo para quem está fazendo pela primeira vez. Ela evita a tentação de colocar mil ingredientes e ensina a ouvir a carne, literalmente. Aquele estalo da pele ficando crocante é a melhor música da cozinha. Se você conseguir fazer esse, já pode se considerar expert.

5º. À Pururuca: A Aventura da Casca Super Crocante

Isso aqui é outra liga. Se crocância é seu objeto de desejo, prepare-se. A técnica de desidratar a pele e depois regar com óleo quente transforma a cobertura em uma casquinha de crackling que parece vidro. É uma textura que provoca reação física nas pessoas, todo mundo quer o pedaço com mais casca.

O canal traz um jeito tradicional, quase ritualístico, de fazer. Requer atenção, mas o resultado é espetacular. Dica vital: a pele precisa estar muito seca antes de ir pro forno. Seque bem com papel toalha e deixe descansando destampada na geladeira por umas horinhas. Isso é meio caminho andado.

6º. Na Churrasqueira: O Sabor Definitivo do Fogo

Para muitos, é a única forma legítima. O fogo indireto da churrasqueira dá um sabor defumado e uma suculência que o forno elétrico simplesmente não consegue replicar. É um método mais lento, mais cheio de cuidado, e por isso a recompensa é maior.

O erro comum que o vídeo ajuda a evitar é colocar a carne muito perto das brasas. O segredo é o fogo indireto, com a gordura pingando longe do carvão para não criar chama. Vai com calma, vira de vez em quando, e confia no processo. O resultado é um pernil com personalidade forte, daqueles que marcam memória.

7º. Feito na Brasa: O Sabor Primitivo (e Delicioso)

Já imaginou fazer um pernil como se estivesse em um acampamento, diretamente sobre as brasas? É isso. Envolver em papel alumínio e enterrar na cinza quente cozinha a carne de uma forma úmida e intensa, concentrando todos os sucos dentro do pacote.

É uma adaptação inteligente para quando você não tem uma churrasqueira com tampa, só uma fogueira ou uma churrasqueira de chão. O sabor é mais terroso, e a carne fica tão macia que não precisa de faca. Perfeito para uma reunião descontraída no quintal, com aquele ar de aventura.

8º. Com Osso: Para os Verdadeiros Entendedores

Tem um grupo de pessoas que a melhor parte não é a carne, é o osso. Aquele pedaço cheio de tendões, gelatina e sabores concentrados que fica em volta. Se você é desse time, essa receita é um presente. O osso dá um sabor mais profundo ao assado todo, e roer ele depois é um ritual a parte.

A Bete ensina a não desperdiçar nada. A dica é pedir para o açougueiro serrar o osso em pedaços menores, se possível. Assim, a superfície de contato com o tempero e o calor é maior, e todo mundo consegue ter seu pedacinho precioso. Um verdadeiro prato para os amantes de carne.

9º. Picado com Batata: Praticidade que Ainda Arranca Elogios

Nem sempre a gente quer lidar com uma peça gigante, né? Picar o pernil antes de assar é um atalho genial. Os cubos douram por todos os lados, ficam cheios de sabor, e as batatas assam junto, absorvendo a gordura e os temperos. É um pratão completo e muito mais rápido.

É a ocasião ideal para um almoço em família sem muita cerimônia. O alecrim fresco, que eles sugerem, faz uma diferença absurda no aroma. Joga uns raminhos por cima antes de levar ao forno. Simples, mas transformador.

10º. Molho Barbecue: O Toque Americado que Funciona

Se você curte aquele sabor defumado, adocicado e levemente ácido, essa é para você. O molho barbecue cria uma casca grudenta e saborosa por fora, enquanto a carne por dentro fica úmida. É um contraste de texturas e sabores que prende a atenção.

Aplica o molho só na última meia hora de forno, viu? Se colocar cedo demais, o açúcar queima e fica amargo. Essa receita é prova de que pernil não é só alho e sal. Pode ser uma viagem gastronômica. Fica incrível com aqueles cogumelos que eles usam.

11º. Com Molho de Laranja: Frescor e Doçura em Equilíbrio

Diferente do abacaxi, a laranja traz uma acidez mais suave e um perfume cítrico maravilhoso. O molho feito com a geleia fica brilhante e gruda na carne, dando um aspecto de glaze profissional. É uma opção que parece muito mais trabalhosa do que realmente é.

Use suco de laranja fresca, de verdade. Aquele de caixinha não tem o mesmo poder. E os cravinhos são o segredo, eles perfumam tudo de um jeito que remete a doces antigos, mas combinando com a carne. Sofisticado sem esforço.

12º. Mostarda e Mel: A Combinação Clássica que Nunca Envelhece

Mostarda dá ponta, mel dá corpo e doçura. Juntos, eles são um casamento perfeito para cortes de porco. Esse molho é rápido de fazer e eleva o pernil a outro patamar, criando uma crosta saborosa que todo mundo vai querer raspar da assadeira.

Particularmente, gosto de usar uma mostarda dijon ou uma mostarda em grão aqui, porque elas têm um sabor mais complexo. E não tem medo do mel, ele carameliza lindamente. Essa receita é a prova de que, com poucos ingredientes de qualidade, você faz mágica.

13º. Recheado: A Surpresa no Centro da Mesa

Agora a gente vai para o nível expert. Abrir o pernil, rechear com bacon, azeitona e picles, e amarrar tudo de novo parece coisa de chef, mas o Cueca Cook desmistifica. O resultado é que cada fatia vem já com uma explosão de sabores extra, a gordura do bacon mantém tudo úmido por dentro.

É trabalho, não vou mentir. Mas a reação das pessoas quando você corta e o recheio aparece é impagável. Use um fio de barbante de algodão próprio para alimentos e amarre com carinho. É um prato para quando você quer comemorar algo muito especial, ou simplesmente presentear a si mesmo com um desafio bem-sucedido.

Bom, com tantas opções fica difícil escolher, né? Vai pelo tradicional na churrasqueira ou se arrisca no recheado? Me conta qual técnica mais te pegou e, principalmente, como ficou a casca do seu — se chegou a sobrar alguma, porque aqui em casa é a parte que some primeiro!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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