Receita de Picanha Perfeita: O Segredo dos Churrasqueiros

  • Um dos cortes nobres dos animais bovinos, a picanha é apreciada por muitos.
Avalie este item
(17 votos)

Todo mundo tem aquele amigo que se gaba de fazer a melhor picanha, né. Aquele que fala de segredos, de técnicas misteriosas. Eu era esse cara. Até o dia que uma fornada para uns amigos saiu tão seca que tive que ouvir um "Rafa, tá ótimo, mas vamos pedir uma pizza". Foi humilhante.

Foi aí que resolvi ir atrás de conhecimento de verdade. Investi em um curso de churrasco, aprendi sobre os cortes, a importância da capa de gordura e, principalmente, uma técnica que mudou tudo: a cama de molho na assadeira. A picanha é um corte nobre, cheio de sabor, e ela merece mais que só sal grosso e brasa. Aprendi que o segredo muitas vezes tá no que você coloca embaixo dela, não só em cima.

Essa receita é o resultado dessa busca. Ela usa shoyu e caldo de carne para criar um fundo de sabor na assadeira que mantém a carne suculenta por dentro enquanto dourar por fora no forno. É o jeito caseiro de conseguir aquele resultado de churrascaria, sem mistério. Se você quer impressionar na próxima reunião ou só fazer um jantar inesquecível em casa, essa é a sua chance. O passo a passo completo, testado e aprovado, está logo abaixo.

favorita: picanha assada no forno e suculenta: uma das melhores receitas com picanha

Rendimento
1 peça (para 4-6 pessoas)
Preparação
15 min
Cozimento
40-50 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 9 marcados

Para a Picanha:

Para a "Cama" e o Caldo:

A lista parece curta, mas é disso que você precisa. O segredo tá na execução, não em quinze ingredientes diferentes. A cebola e o shoyu lá embaixo vão fazer uma mágica que você não vai acreditar. Só compre uma carne boa, é o investimento principal.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 150g (1/6 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 385 kcal 19%
Carboidratos Totais 3.2g 1%
   Fibra Dietética 0.8g 3%
   Açúcares 1.5g 2%
Proteínas 35.4g 71%
Gorduras Totais 24.8g 31%
   Saturadas 10.2g 51%
   Trans 0g 0%
Colesterol 95mg 32%
Sódio 980mg 43%
Potássio 420mg 9%
Ferro 3.2mg 18%
Zinco 6.8mg 62%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Low-Carb: Apenas 3.2g de carboidratos por porção
  • Ketogênica: Perfeita para dieta keto
  • Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
  • Alto em Proteína: 35g por porção
  • Rico em Ferro: 18% do VD

Alertas & Alérgenos

  • Alto sódio – Shoyu e caldo de carne contribuem para 43% do VD
  • Alta gordura saturada – 51% do VD; retire gordura excessiva se necessário
  • Contém shoyu (soja) – atenção para alérgicos
  • Insight: Excelente fonte de proteína completa e zinco para imunidade

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Temperando e Preparando a Cama:

  1. Pega a picanha, seca bem com papel toalha. Isso é importante pra pegar tempero. Esfrega bem aqueles dentes de alho amassados por toda a carne, nos dois lados. Não tenha medo de sujar as mãos.
  2. Depois, vem o sal e a pimenta. Cobre toda a superfície, massageando por um minuto. A ideia é que o tempero grude, não que você fure a carne. Deixa ela descansando assim enquanto prepara o resto.
  3. Corta as cebolas em quartos. Pega uma assadeira que caiba a peça tranquila. Regue o fundo com um fio bom de azeite e depois uma quantidade parecida de shoyu. Não precisa misturar, só espalhar. Isso vai ser a cama da picanha.
  4. Coloca a picanha na assadeira, com a capa de gordura virada para cima. Sempre. Espalha os pedaços de cebola ao redor dela. Joga mais um pouco de azeite e uma pitada de pimenta sobre a cebola, pra ela também curtir o forno.

Assando e Fazendo o Caldo:

  1. Leva a assadeira ao forno já pré-aquecido a 180°C. Deixa assar por uns 40 a 50 minutos. Eu gosto do ponto mais ao ponto, então fico mais perto dos 50. Mas o seu forno manda, então começa a espiar depois dos 35.
  2. Enquanto isso, faz o caldo. Ferve uns 500ml de água, desliga o fogo e dissolve os 2 cubos de caldo de carne nessa água quente. Pronto. É instantâneo mesmo, em um minuto tá feito. Reserva.
  3. Quando a picanha estiver com aquele dourado maravilhoso e o cheiro já estiver insuportável de bom, tira do forno. Cuidado, que a assadeira tá quente.
  4. Agora vem o pulo do gato. Com uma concha, vai regando a picanha com aquele caldo de carne que você fez. Vê aquela cama de shoyu e suco da carne na assadeira? Vai misturando com o caldo e jogando por cima também. É um banho de sabor.

Descanso e Hora de Servir:

  1. Deixa a picanha descansar na própria assadeira por uns 10 minutos. Isso é sagrado. A carne reabsorve os sucos e fica ainda mais macia. Acredita.
  2. Para fatiar, segue contra as fibras, em fatias não muito finas. A capa de gordura vai junto, é a melhor parte. Serve com aquelas cebolinhas assadas que ficaram doces e o caldo da assadeira por cima, se quiser.
  3. Já fiz isso direto no forno e também deixei a Daiane responsável pelo caldo uma vez. Ela tentou acrescentar alecrim e quase começou uma guerra aqui em casa. Ficou bom, mas pra primeira vez, melhor seguir a receita à risca, né?

Essa técnica da cama com shoyu e cebola é o que separa uma picanha apenas boa de uma que faz todo mundo parar de conversar à mesa. Ela cria um ambiente úmido e saboroso que impede a carne de secar, enquanto a gordura de cima derrete e dourar. É engenharia caseira a favor do sabor, sem frescura.

Depois que você acerta essa, nunca mais vai ter medo de assar uma peça inteira. Vira sua arma secreta. Me conta aí nos comentários como ficou a sua, se alguém duvidou que foi feito em casa, ou se você tem um truque diferente pra picanha no forno que eu posso testar na próxima.

Quanto tempo dura e como guardar essa delícia?

Picanha assada dura até 3 dias na geladeira, mas sério, quem é que consegue resistir tanto tempo? Se quiser congelar, embrulhe bem em papel filme e pode durar até 2 meses. Na hora de esquentar, faz assim: coloca num forno baixo com um pouquinho de água ou caldo pra não ressecar. Já tentei micro-ondas uma vez e ficou parecendo sola de sapato - não recomendo!

Truque secreto do chef (que qualquer um pode fazer)

Pega essa dica que a Daiane descobriu por acaso: antes de levar ao forno, espalha uma colher de café em pó sobre a gordura da picanha. Parece loucura, mas o café realça o sabor da carne e cria uma crosta incrível. Fica tão bom que até meu sogro, que é churrasqueiro profissional, aprovou!

Sem shoyu? Sem problema!

Se não tiver shoyu ou quiser variar, testa essas trocas:

  • Molho inglês (fica mais suave)
  • Molho de ostras (dá um toque asiático)
  • Até café passado funciona (sim, de novo o café!)
Uma vez usei vinho tinto no lugar do shoyu e ficou divino, mas aí tem que reduzir o vinho antes pra não ficar aguado.

Os 3 pecados capitais da picanha no forno

1. Cortar a gordura: não faça isso! Ela derrete e deixa a carne suculenta
2. Furar a carne com garfo: você não é vampiro, deixe a carne intacta
3. Tirar do forno antes da hora: se impacientar = carne dura. Use termômetro (65°C no ponto)

Modo restaurante 3 estrelas

Quer impressionar? Na hora de servir, faz assim: pica fininho aquela cebola que assou junto, mistura com um pouco do caldo reduzido e coloca por cima das fatias. Finaliza com flocos de sal rosa e um fio de azeite trufado. Parece coisa de MasterChef, mas é facílimo!

Para todo mundo comer sem culpa

Low carb: já é! Só acompanhar com salada
Sem glúten: troca o shoyu por tamari ou molho sem glúten
Vegetariano (sim, tem como!): usa berinjela inteira no lugar da carne e dobra o tempo de forno. Fica surpreendentemente bom!

O que servir junto? Eu tenho opinião forte!

Arroz branco simples é clássico, mas se quiser inovar:
- Purê de mandioquinha com wasabi (confia em mim)
- Farofa de banana da terra
- Vinho Malbec (combina perfeitamente)
Uma vez servi com pão de alho caseiro e quase briguei com os convidados pela última fatia!

Picanha 2.0 - Versão apimentada

Adiciona 1 colher de sopa de páprica defumada + 1 pitada de pimenta cayena no tempero. Na hora de assar, coloca umas tiras de bacon por cima. Quando tirar do forno, rega com mel derretido. É tipo uma montanha-russa de sabores na sua boca!

O momento crítico: saber o ponto

Olha, já errei muito isso. Se não tiver termômetro, faz o teste do dedo: pressiona a carne com o indicador. Se estiver no ponto:
- Mole como sua bochecha = mal passada
- Firme como sua testa = bem passada
O segredo é tirar um pouco antes do ponto desejado, porque ela continua cozinhando fora do forno!

Nada se perde, tudo se transforma

Sobrou? Faz assim:
- Fatia fininha e vira sanduíche no dia seguinte
- Pica e mistura com ovos mexidos
- A gordura que derreteu? Coe e guarda pra refogar legumes
Até os ossos (se tiver) podem virar caldo. Zero desperdício!

Quanto custa em calorias?

Uma porção de 150g fica em torno de 385 kcal, conforme nossa tabela nutricional completa. Mas quem tá contando caloria quando tem uma picanha dessas na frente, né? Se for preocupação, só tirar o excesso de gordura depois de assada para reduzir as calorias e gordura saturada.

2 segredos que ninguém conta

1. A picanha continua suculenta se você assar ela direto da geladeira. Sério, não precisa esperar chegar à temperatura ambiente!
2. O caldo de carne instantâneo fica ainda melhor se você adicionar uma colher de manteiga na hora de derreter. Fica tão gostoso que dá vontade de tomar como sopa!

De onde veio essa maravilha?

A picanha é corte nobre no Brasil, mas a técnica de assar no forno com caldo veio das fazendas gaúchas, onde usavam o "caldo de tacho" - aquela gordura que escorre do churrasco. Minha versão é adaptação da receita da minha avó, que aprendi depois de três tentativas frustradas (a primeira ficou parecendo uma sola de sapato).

Perguntas que sempre me fazem

Posso usar picanha congelada? Pode, mas descongele na geladeira por 24h antes.
E sem cebola? Até pode, mas perde metade do sabor. Melhor colocar pelo menos meia.
O forno deve ficar aberto ou fechado? Fechado! Só abre pra ver o ponto no final.
Alguém mais já tentou fazer com outro corte de carne? Conta aí nos comentários como ficou!

Sabia que...

A picanha brasileira é diferente da argentina - a nossa tem mais gordura e é mais macia. E tem um motivo científico pra massagem na carne: ajuda a quebrar as fibras e distribuir o tempero. Por isso que quando a Daiane faz, sempre fica melhor - ela massageia com mais carinho que eu!

Harmonização pra churrasco de apartamento

Além do óbvio vinho tinto, experimenta:
- Cerveja stout (o amargor contrasta com a gordura)
- Caipirinha de pêra (o doce combina incrivelmente)
- Até água com gás e limão funciona, sério!
Qual foi a combinação mais inusitada que você já experimentou? Me conta aí!

Picanha e Companhia: Um Cardápio que Vai Fazer Seu Domingo Virar Festa

Nada como uma boa picanha para reunir a galera, né? Mas todo mestre churrasqueiro sabe que o segredo está nos acompanhamentos certos. Por isso, montamos um menu completo - do primeiro petisco até a última colherada de sobremesa - pra você não ter que quebrar a cabeça.

Para Abrir o Apetite

Pastel de carne que faz sucesso: Crocante por fora, suculento por dentro. A Daiane sempre faz um monte porque desaparecem em minutos!

Queijo coalho grelhado: Clássico que nunca falha. Aquele cheirinho já antecipa o churrasco.

Torradas de pão caseiro: Pra quem gosta de começar leve, mas já dando aquela provocada no estômago.

Os Parceiros Perfeitos

Purê de abóbora (veja a receita aqui): Doce natural que combina demais com a picanha. A gente adora fazer extra pra sobrar no dia seguinte.

Creme de espinafre (cliquei aqui): Equilibra a refeição com um verde que até quem não gosta de vegetais vai amar.

Polenta cremosa (receita completa no link): Pra molhar no suco da carne... hmm, já estou com água na boca!

Salada de maionese (veja a receita aqui): Nostalgia pura, lembra aqueles almoços de família. A versão deles é bem cremosa.

Para Finalizar com Charme

Pudim de leite Ninho: Receita infalível que sempre tem na nossa geladeira nos fins de semana.

Brigadeiro de colher rápido: Pra quem (como eu) não consegue esperar a hora da sobremesa e já quer uma colherada antes.

Torta de maçã (veja a receita no link): Quente, com aquele cheiro de canela... perfeito pra dias mais frescos em SP.

Bebidas: Combinações líquidas para pratos memoráveis

Quentão de vinho: Adapte a receita trocando o vinho por suco de uva integral. Fica ótimo em dias frios!

Água aromatizada: Fatias de limão siciliano e folhas de hortelã deixam até a água mais especial.

Suco de maracujá natural: A acidez corta a gordura da carne na medida certa.

E aí, qual combo vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se resistiu até a sobremesa ou se já atacou os brigadeiros antes do prato principal (aqui acontece direto, não julgo!).

A minha versão no forno é uma beleza, mas a verdade é que a picanha não tem uma só cara. Olha só essas outras formas de acertar.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Picanha Assada no Fogo, a Clássica

autor: Churrasqueadas

Depois do meu fracasso seco, foi numa receita assim que eu me reergui. É o básico que funciona: brasa, sal grosso e paciência. O grande lance que ninguém conta direito é o descanso. Você tira a carne da brasa e acha que já era, mas não. Deixa ela repousar em cima da tábua, coberta com papel alumínio folgado, por uns 10 minutos. Esse tempo é mágico, os sucos se redistribuem e a carne fica mole de cortar. Se você pular essa etapa, metade do suco vai escorrer no prato. Aprendi do jeito difícil.

3º. Wagyu: Quando a Carne é uma Experiência

autor: BBQ Em Casa

Falar de Wagyu parece coisa de outro mundo, e de certa forma é. A gordura marmorizada derrete na boca de um jeito que não tem comparação. Se um dia você se aventurar nessa, a regra é o contrário: menos é mais. Quase não precisa de tempero, só um sal bom de verdade. O erro seria mascarar o sabor único com alho, pimenta ou molhos fortes. Assa rápido, porque a gordura interna já faz o trabalho. É caro, sim, mas para uma ocasião especial, é como tomar um vinho raro. Você paga pela memória.

4º. Angus: O Meio-Termo Dourado

Entre a carne comum e o Wagyu, tem o Angus. É a minha preferida para o dia a dia quando quero algo acima da média. Tem mais sabor que uma picanha convencional, mas não chega a ser um investimento que dói no bolso. Dica de compra: procura por uma com boa capa de gordura, mas a marmorização nem precisa ser tão intensa. Ela responde muito bem a marinadas simples, de cerveja escura ou vinho tinto. Deixa algumas horas, não precisa de noite toda. O sabor fica mais profundo, você nota a diferença.

5º. No Grill: Crocância Garantida

Quem tem um grill em casa sabe que é o melhor dos dois mundos: pega um pouco do sabor defumado da brasa sem precisar acender a churrasqueira grande. Para picanha em bifes, é perfeito. O segredo é deixar o grill bem, bem quente antes de colocar a carne. Selar de um lado, depois do outro, e não ficar mexendo. A crosta que se forma é a chave para segurar os sucos. Se a carne grudar um pouco no início, é sinal que está formando essa crosta, não force. Ela solta sozinha quando estiver no ponto.

6º. Invertida e Recheada: A Arte da Surpresa

Essa é para quando você quer virar a mesa, literalmente. A técnica de virar a peça e rechear a parte que era a base é genial. O recheio – queijo, bacon, alho – fica protegido e derrete por dentro, enquanto a gordura que estava em cima agora embaixo vai regando tudo. Dá um pouco mais de trabalho, mas o efeito é teatral. Só cuidado para não exagerar no recheio, senão fica difícil de fatiar depois. É aquele prato que todo mundo para para ver quando você leva à mesa.

7º. Na Chapa do Fogão, Sem Frescura

Sem churrasqueira, sem grill, sem forno. Só uma frigideira de ferro ou chapa bem quente. Para picanha fatiada em bifes, é o caminho mais direto. A manteiga com cebola que ele sugere no final é a jogada de mestre. Você tira os bifes, joga a manteiga e a cebola na mesma gordura da carne, deixa dourar e rega tudo por cima. A cebola fica caramelizada e doce, um contraste incrível. Só lembra de deixar a carne em temperatura ambiente antes de levar à chapa, se for gelada por dentro, queima por fora e fica crua no meio.

8º. Na Brasa, com Sal Grosso e Nada Mais

Tem hora que purismo é o que funciona. Sal grosso, brasa e o olho no ponto. Essa é a receita que mais testa a paciência, porque é só você e o fogo. O pulo do gato está em selar bem a gordura primeiro, com a peça em pé, para ela ir escorrendo e flavorizando a brasa. Depois, você deita a carne. E o ponto? Aprendi a testar com a palma da mão, comparando a resistência da carne com a base do polegar. Parece bruxaria, mas com prática vira instinto. O sabor é limpo, direto, inconfundível.

9º. No Espeto, a Automática

Para quem tem uma churrasqueira com espeto rotativo, essa é a mão na roda. Você amarra a picanha, prende, acende o fogo e pode praticamente esquecer. A rotação lenta faz com que a carne se asse por igual e os sucos não se percam. É quase infalível. Só tem que se atentar ao tamanho da peça e à distância da brasa para não queimar por fora muito rápido. Mas é o método mais relaxante que existe. Dá tempo de ficar com os convidados sem aquele nervosismo de virar a carne a cada minuto.

10º. Na Airfryer, a Solução do Apartamento

Eu era cético. Achava que airfryer era para batata congelada e frango empanado. Até tentar com um pedaço menor de picanha. Funciona, e funciona bem, especialmente se você gosta da carne mais no ponto. Ela fica incrivelmente crocante por fora. O truque é não encher o cesto, deixar espaço para o ar quente circular, e dar uma virada no meio do tempo. E claro, descansar depois. Não vai ter gosto de churrasco, claro, mas é uma carne suculenta e dourada feita em 20 minutos, sem fumaça. Para uma janta rápida em casa, é uma salvação.

11º. Recheada Simples, sem Inverter

Se a invertida parece muito trabalho, essa versão é mais direta. Você faz um corte no meio da peça, cria uma bolsa e enfia o recheio lá dentro. Queijo mussarela e bacon é a combinação clássica que todo mundo ama. Só tem que fechar bem com palitos ou amarrar com barbante, para não escapar tudo na hora de virar. O gosto é ótimo, mas confesso que a invertida me conquistou mais pela distribuição do sabor. Essa é mais rápida, um bom meio de campo.

12º. Picanha Suína, a Prima Menos Famosa

Pouca gente lembra, mas o porco também tem sua picanha. É um corte saboroso, mas mais gordo e que precisa de um cozimento completo, nada de mal passado. Fica incrível assada no forno ou na churrasqueira, mas ela gosta de uma marinada ácida para quebrar a gordura – limão, laranja, até vinho branco. O ponto é bem passado, mas com cuidado para não secar. Quando acerta, é uma delícia diferente, um sabor mais forte e marcante. Vale a experiência.

13º. No Forno Engessada em Sal

Essa técnica é visualmente espetacular. Você cobre a carne inteira com uma camada grossa de sal grosso, que forma uma casca dura. Parece que vai ficar salgada demais, mas a mágica é que o sal só tempera a superfície, selando e mantendo a suculência por dentro. Na hora de servir, quebra a casca e retira o excesso. Fica uma carne lindíssima e super suculenta. O único medo é o primeiro pedaço, mas depois que você prova, vira fã. É um show à parte.

14º. Hambúrguer de Picanha, o Luxo Desconstruído

Usar picanha moída para hambúrguer é colocar o padrão lá em cima. Como a carne já tem gordura na medida certa, o burger fica suculento sem precisar adicionar nada. Moída na hora, faz toda a diferença. E aqui, menos é mais de novo. Sal, pimenta, e talvez um pouquinho de alho em pó. A carne é a estrela. Amassa os discos grossos e deixa o centro um pouco mais fino que as bordas, para não empolotar na hora de grelhar. Pão brioche, queijo emental e pronto. Você não vai querer outro.

15º. Na Manteiga, a Indulgência Total

Essa é para os dias de "hoje não penso em calorias". Selar a picanha na manteiga clarificada e ir regando com ela durante o cozimento cria uma crosta dourada e um sabor incrivelmente rico. Não é algo para fazer sempre, mas quando faz, é uma celebração. Junta com uns legumes assados na mesma gordura que ficam divinos. Só cuidado com a temperatura da manteiga, para não queimar. Se ficar escura e com cheiro forte, já era, melhor jogar fora e começar de novo.

16º. No Alho, para Quem Adora Sabor Extra

Se você é da turma que acha que alho vai bem em tudo, essa é para você. O segredo é usar alho fresco, bem picado ou espremido, e adicionar no final, depois de selada a carne. Se jogar no começo, o alho queima e fica com sabor amargo. Eu gosto de fazer uma pastinha com alho, sal e um fio de azeite, e esfregar na carne já quase no ponto. O calor final ativa o sabor sem queimar. O cheiro na cozinha é de fazer os vizinhos invejarem.

17º. Fatiada e Assada com Batatas

Essa é prática pura. Você já fatia a carne crua, tempera, e assa junto com batatas na mesma assadeira. A gordura que solta da picanha vai para as batatas, que ficam irresistíveis. É ótimo para quando se tem pressa ou não quer ficar fatiando na frente dos convidados. Só atenta para não cortar as fatias muito finas, senão elas ressecam. Um dedo de grossura é uma boa medida. Tudo sai do forno pronto para servir, sem trabalho extra.

18º. Na Panela, o Confronto Direto

Uma panela de ferro fundido é uma das melhores amigas de um corte como esse. Você consegue uma selagem poderosa e pode fazer um molho no mesmo fundo. A dica é não amontoar. Se for fazer mais de uma peça ou bife, faz em lotes. Panela cheia demais cria vapor e a carne ferve em vez de dourar. Depois de selar, você deglaza a panela com um pouco de vinho ou caldo, raspando os queimadinhos que ficaram no fundo. Esse é o molho instantâneo, cheio de sabor.

19º. Pizza de Picanha, a Ousadia que Funciona

Eu nunca tinha pensado nisso, mas faz todo o sentido. Fatias finas de picanha já grelhada, sobre uma pizza, no final da assada. A carne não cozinha de novo, só aquece. A combinação com a mussarela derretida e um toque de cebolinha ou alecrim é fantástica. É uma pizza para comer com faca e garfo, para aproveitar cada ingrediente. Não é a clássica de domingo, é uma invenção para impressionar. Se você gosta de testar limites na cozinha, essa pede uma chance.

Olha, depois de ver tudo isso, fica claro que picanha é quase um universo, né? Tem jeito para cada ocasião, cada apetite, cada loucura. Qual dessas te deixou com mais vontade de experimentar? Se você já fez alguma versão diferente, ou se arriscar em uma dessas, passa lá nos comentários e conta como foi. Adoro essas trocas de experiência, são elas que fazem a gente evoluir no fogo, no forno e na chapa.

Última modificação em Domingo, 07 Dezembro 2025 23:43

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Comentários  

0 Heloísa Vitória
Fiz com picanha de cordeiro e foi surpreendente
Responder | Responder com citação | Citar
0 Leocruz
Simples assim
Responder | Responder com citação | Citar

Adicionar comentário