Se você já comeu um bolo de batata e achou que era só uma versão esquisita de escondidinho, eu te entendo. Eu também pensei isso. Até que um dia, naquela janta sem planejamento, usei batata quase fria, queijo ralado que estava velho e carne que tinha sobrado da véspera. Resultado? Ficou melhor que o original.
A batata não é só base. Ela é o que dá corpo, mas também o que segura o sabor da carne sem deixar a massa pesada. E o queijo? Não é só cobertura. É o que faz a crosta ficar dourada e crocante, como se tivesse sido feita num forno de lenha.
Não precisa de receita antiga, nem de tradição familiar. Só precisa de batata bem cozida, carne bem refogada e a coragem de misturar tudo como se fosse um bolo. Porque no fundo, é isso que é: um bolo de conforto, sem frescura, sem etiqueta.
Se já tentou algo parecido e achou que não dava certo, dá uma olhada no passo a passo. Depois me conta: você também acha que o segredo é deixar a carne mais salgada que o normal? Ou será que só eu que faço assim?
Receita de bolo de batata com carne moída: Saiba como fazer
Rendimento
Serve até 8 pessoas
Preparação
50 minutos
Dificuldade
Fácil
Ingredientes
0 de 7 marcados
Tudo isso sai por menos de R$25 num mercado comum. A carne que sobrou do almoço de domingo virou o centro da janta. E o queijo? Foi o que tinha no fundo da geladeira, e ainda assim, ficou bom.
Progresso salvo automaticamente
Informação Nutricional
Porção: 200g (1/8 da receita)
Nutriente
Por Porção
% VD*
Calorias
385 kcal
19%
Carboidratos Totais
42.5g
14%
Fibra Dietética
3.2g
11%
Açúcares
2.1g
4%
Proteínas
18.6g
37%
Gorduras Totais
16.8g
21%
Saturadas
7.3g
33%
Trans
0.2g
-
Colesterol
85mg
28%
Sódio
480mg
21%
Potássio
890mg
19%
Cálcio
125mg
10%
Ferro
2.8mg
16%
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Contém Ovos e Laticínios: Não é vegano
Contém Glúten: Possui farinha de trigo
Boa Proteína: Equilíbrio carne/ovos/queijo
Energia Sustentada: Carboidratos complexos da batata
Alertas & Alérgenos
Contém glúten (farinha de trigo), lactose (queijo) e ovos
Gordura saturada moderada – Atenção ao queijo e carne
Insight: Rico em potássio das batatas; versátil para refeições principais
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Cozinhe as batatas até ficarem macias, eu deixo na água com sal, até que a ponta do garfo entre sem resistência. Escorra bem, sem deixar água.
Amasse as batatas com um garfo, não com batedeira, se usar batedeira, vira cola. A textura tem que ser grossa, com alguns gruminhos.
Adicione os ovos, um a um, e misture com uma colher de pau. Não pare de mexer até que sumam os claros, isso ajuda a dar liga.
Adicione os dois copos de farinha de trigo, aos poucos. Misture até formar uma massa firme, mas que ainda se solta da mão. Se ficar grudando, coloque mais um pouco de farinha.
Tempere com sal e adicione metade do queijo ralado. Misture devagar, só pra distribuir. Não force.
Monte e asse:
Unte uma assadeira grande com manteiga ou azeite, eu prefiro azeite, dá um toque que a manteiga não dá.
Espalhe metade da massa no fundo, apertando levemente com as costas da colher para formar uma base firme.
Adicione a carne refogada, espalhando por toda a superfície. Não coloque demais, senão a massa de cima não cobre direito.
Cubra com o restante da massa, nivelando com cuidado. Se tiver algum buraco, corrija com a colher.
Polvilhe o queijo ralado que sobrou por cima, não precisa ser muito, só uma camada fina.
Leve ao forno pré-aquecido a 180°C por 30 minutos. Abra só no final, pra ver se está dourado em cima. Se estiver, tá pronto.
Saia do forno, deixe descansar 10 minutos. Se tentar cortar quente, vai virar bagunça.
Decore com algumas folhas de alecrim, se quiser. Não é obrigatório, mas dá um cheiro bom e deixa a mesa mais bonita.
Eu já fiz esse bolo com carne de frango, com carne seca, até com legumes. Nunca deu errado. Só não usei bacon, acho que o cheiro de fumaça estragaria o equilíbrio. Na estreia da receita na minha cozinha, a Daiane não acreditou que era batata. Só disse: “isso aqui parece que veio de algum lugar que não é São Paulo”. Eu não respondi. Só servi mais uma fatia.
Se você já tentou fazer algo parecido e achou que era só um escondidinho disfarçado, dê outra chance. Não por tradição, não por moda. Só porque, às vezes, o que a gente mais quer é um prato que não exige perfeição, só que seja quente, cheio de sabor e feito com o que sobrou. Se fizer, me conta: você também coloca mais sal na carne?
Quanto tempo dura? Dicas de armazenamento
Esse bolo de batata com carne moída é daqueles que some rápido na mesa, mas se por milagre sobrar: dura até 3 dias na geladeira em potinho fechado. Eu costumo embrulhar a assadeira com filme e já era. Quer congelar? Dá certo também! Divide em porções, enrola no papel manteiga e guarda no freezer por até 1 mês. Na hora de comer, é só dar aquela esquentada no forno com um fio de azeite por cima pra ficar crocante de novo.
Quanto engorda? (a pergunta que não quer calar)
Vamos lá, cada fatia generosa tem cerca de 385 calorias (confira os valores detalhados na nossa tabela nutricional completa). Não é light, mas também não é um pecado mortal. A batata dá energia, a carne dá proteína e a farinha... bom, a farinha tá ali pra segurar a brincadeira. Se quiser diminuir, já vou te adiantar umas dicas no bloco de ajustes de dieta ali embaixo.
5 erros que vão arruinar seu bolo de batata
1. Batata aguada: escorra BEM depois de cozinhar, senão vira sopa. Já aconteceu comigo e a Daiane riu até dizer chega. 2. Massa muito grossa: se ficar igual tijolo, você errou na proporção. Tem que ter textura de purê grudento.
3. Carne sem graça: refoga bem com cebola, alho e seus temperos favoritos. Carne crua no meio é ticket para o desastre. 4. Forno frio: espere esquentar direito, senão o bolo fica pálido e triste.
5. Cortar quente: deixa descansar 10 minutinhos antes de partir, senão desmonta tudo.
Trocas inteligentes (pra quando faltar ingrediente)
- Sem farinha de trigo? Use farinha de rosca ou até farinha de arroz pra versão gluten free. - Queijo ralado acabou? Queijo minas cortado em cubinhos fica incrível por dentro.
- Vegano? Substitua os ovos por 2 colheres de sopa de chia hidratada e a carne por proteína de soja. - Batata doce no lugar da inglesa fica mais nutritivo e dá um sabor levemente adocicado - teste!
Hacks que ninguém te conta
1. Antes de assar, passa uma faca molhada em cima da massa pra ficar lisinho profissional. 2. Coloca uma folha de papel alumínio solto em cima nos primeiros 20 minutos pra não queimar o queijo.
3. Quer um truque de mestre? Mistura uma colher de sopa de requeijão na massa das batatas - fica ultracremoso! 4. Se a massa grudar nas mãos na hora de espalhar, molha os dedos com água gelada.
O que servir junto? (combos matadores)
- Molho de pimenta caseiro é obrigatório pra quem gosta de arder. - Uma saladinha verde bem ácida corta a gordura. Eu faço de rúcula com limão siciliano.
- Cerveja gelada (óbvio) ou um suco de laranja com gengibre pra refrescar. - Para jantar chique: acompanha com vinho tinto seco. A acidez combina com a carne.
Versões para todo tipo de dieta
Low carb: Troca a batata por couve-flor cozida e espremida, e a farinha por farelo de aveia. Proteico: Acrescenta 2 colheres de whey protein sabor neutro na massa e usa carne magra. Sem glúten: Farinha de trigo vai embora e entra farinha de arroz + polvilho doce. Vegetariano: No lugar da carne, refoga berinjela picadinha com champignon e molho de tomate.
Quer inovar? 3 variações malucas que funcionam
1. Bolo de batata apimentado: Adiciona pimenta calabresa na massa e recheia com calabresa em cubos. 2. Versão brasileiríssima: Coloca requeijão e bacon na camada de carne, finaliza com farofa crocante por cima. 3. Surpresa doce-salgado: Junta uvas passas e nozes ao recheio de carne - parece estranho, mas é viciante!
A parte mais chata (e como facilitar)
Espalhar a massa na forma pode ser um porre se grudar tudo. Segredo? Unta as mãos com óleo ou usa uma colher úmida pra pressionar. Outra dica: faz camadas finas. Coloca metade, espalha, depois o recheio e o resto. Se jogar tudo de uma vez, não cozinha igual. Ah, e não precisa ficar neurótico pra deixar perfeito - caseiro é assim mesmo!
Modo chef Michelin (com um toque só)
Pega um queijo brie, corta em cubos e esconde no meio da carne. Quando assar, vai derreter e criar bolsões de surpresa. Na hora de servir, rega com um fio de mel trufado e polvilha nozes torradas. Parece coisa de restaurante caro, mas o custo extra é mínimo. A Daiane fez isso uma vez pra visitas e todo mundo achou que a gente tinha pedido delivery gourmet!
De onde veio essa ideia?
Essa receita é uma mistureba cultural - tem DNA de torta inglesa de carne (cottage pie), influência do bolo de batata russo e uma pitada da nossa querida torta de liquidificador. A versão com queijo por cima é mais brasileira mesmo, porque vamos combinar: a gente adora jogar queijo em tudo. Não é tradicional de nenhum lugar específico, mas já virou clássico nas cozinhas de quem testa uma vez.
2 segredos que ninguém fala
1. O bolo de batata fica MUITO melhor no dia seguinte. Os sabores se casam, a textura fica mais firme. Se puder, faz de véspera. 2. Essa receita era usada como "comida de mentira" em filmes antigos - a massa de batata imita chantilly quando fotografada em preto e branco!
Perguntas frequentes (que todo mundo faz)
Pode usar batata instantânea? Pode, mas fica bem menos gostoso. Só em último caso. Por que minha massa ficou mole? Ou faltou farinha ou as batatas estavam com muita água. Dá pra fazer sem forno? Até dá na airfryer (180° por 20 minutos), mas fica menor. Congela bem? Sim! Só esquenta no forno depois, não no micro-ondas.
Modo "deu tudo errado" (soluções de emergência)
- Massa virou sopa? Acrescente mais farinha aos poucos até dar ponto. - Queimou embaixo? Corta a parte de baixo e vira de cabeça pra baixo na hora de servir. Ninguém vai notar.
- Esqueceu o sal? Faz um molho de ervas bem temperado para servir por cima. - Desmontou? Chama de "escondidinho gourmet" e finge que foi proposital.
Modo economia (gasto mínimo)
Usa só 3 batatas e estica a massa com 1 xícara de leite em pó dissolvido. Substitui metade da carne moída por lentilha cozida e bem temperada.
Queijo ralado pode ser aqueles pacotinhos mais baratos ou até requeijão misturado com farinha de rosca. Dica extra: faz em forma menor e corta em pedaços miúdos - rende igual como acompanhamento.
O que mais combina com esse sabor?
Experimenta servir com: - Picles de beterraba (o ácido corta a gordura)
- Azeitonas pretas (dá um toque mediterrâneo) - Geleia de pimenta (doce + picante = perfeição)
- Ovos pochê por cima (a gema vira molho natural)
Curiosidade histórica (pra impressionar os amigos)
Receitas parecidas surgiram na Europa durante as guerras, quando faltava trigo e se usava batata como substituto. A versão com carne moída virou popular nos EUA nos anos 1950 como "poor man's pie" (torta do homem pobre). Hoje em dia, chefs famosos como o Jamie Oliver já fizeram versões gourmetizadas - mas a caseira ainda é a melhor, né?
Confissões de quem já errou muito
Uma vez eu coloquei fermento sem querer e o bolo inchou feito balão - ficou com textura de pão molhado. Outra vez, a Daiane resolveu "inovar" com batata-doce roxa e a carne de jaca... melhor nem comentar o resultado. Moral da história: as melhores receitas surgem dos maiores fracassos. Conta nos comentários: qual foi seu maior desastre culinário que depois virou aprendizado?
Se tem uma coisa que aprendi fazendo esse bolo de batata com carne moída é que bolo salgado é um coringa pra qualquer hora. Mas confessa: depois de tanto trabalho, bateu aquela vontade de um doce, né? Aqui em casa sempre rola um "agora vou fazer um bolo simples fofinho e rápido" pra compensar o trampo. É meu jeito de dizer "obrigado, cozinha, por não ter explodido hoje".
E já que a gente tá nessa vibe de bolos, que tal dar uma olhada nessa receita de bolo da moça? Parece coisa de vó, mas juro que é mais moderno que meu último corte de cabelo. Ou se você é do time que gosta de coisas diferentes, esse bolo de puba vai te surpreender - eu mesmo fiz e quase abri um café só pra vender essa maravilha.
Ah, e não posso esquecer do clássico: quando a pressa aperta, meu bolo de trigo simples e fofinho nunca me deixa na mão. É tão fácil que até parece que eu sei cozinhar de verdade! Brincadeiras à parte, qual desses você vai testar primeiro? Aqui já tô com água na boca só de pensar...
Bolo de Batata com Carne Moída: Um Banquete que Vai Fazer Seu Almoço Virar Festa
Se tem um prato que une conforto e sabor, é esse bolo salgado que parece um abraço da vovó. Mas sabemos que uma refeição completa precisa de equilíbrio, então selecionei combinações que vão desde entradas leves até sobremesas que deixam aquele gostinho de "quero mais".
Para Começar com o Pé Direito
Pão de queijo mineirinho: Nada como uns pãezinhos quentinhos pra abrir o apetite. Essa receita é tão fácil que até eu (que já queimei água fervendo) consigo fazer.
Tomate seco com ricota: Um contraste interessante de sabores fortes e cremosos que prepara o paladar para o prato principal.
Os Acompanhamentos que Fazem a Diferença
Salada de rúcula com manga: O doce da manga corta a gordura da carne, e a rúcula dá aquele toque fresco que todo prato reconfortante precisa.
Purê de abóbora: Adicionamos um toque de gengibre aqui em casa para dar um "up" no tradicional. Daiane aprova!
Beringela gratinada: Para quem quer uma opção mais encorpada, essa receita é um show à parte.
Doces Finalmentes
Mousse de maracujá: Depois de um prato robusto, nada como uma sobremesa leve e cítrica para fechar com chave de ouro.
Brigadeiro de colher: Para os dias de "dane-se a dieta", como dizemos aqui em casa. Cuidado que vicia!
Bebidas que trazem um contraste agradável
Suco de abacaxi com hortelã: Refrescante e combina perfeitamente com pratos mais encorpados.
Água aromatizada com limão siciliano e alecrim: Para quem prefere algo mais suave, mas cheio de personalidade.
E aí, qual combo vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se alguma dessas combinações virou hit aí na sua casa como virou aqui na nossa!
Descubra variações surpreendentes para testar.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou.Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
Frango desfiado num bolo de batata? Eu achei que ia ser seco. Mas não. Ela usa coxa e sobrecoxa, cozida na pressão com cebola e alho, e o caldo que sobra? Vai pra massa. Aí a batata absorve, vira cremosa, e o frango… ele não fica soltinho. Fica como se tivesse nascido ali dentro. Fiz uma vez com peito, e deu errado. Aí entendi: só funciona com aquela carne que tem gordura. A Daiane disse: “Isso parece que veio de uma casa de vó que nunca teve forno.” Acho que é o maior elogio que alguém pode dar.
3º. Com requeijão
Autor: Canal Léia Alcântara
Requeijão não é queijo. É um abraço. Essa receita não coloca ele só em cima. Ela mistura metade na massa, metade por cima. E o segredo? Ela não usa requeijão fresco. Usa o mais velho, o que tá meio seco. Aí, quando assa, ele derrete de dentro pra fora, e cria um fio que não parece de queijo. Parece de memória. Já fiz duas vezes. A primeira, esqueci de untar a forma. A segunda, coloquei o requeijão antes de assar, e o bolo ficou com uma crosta que parecia caramelo de leite. Não é perfeito. Mas é real.
Se você tem fome às 22h e o forno está desligado, essa é a sua salvação. Mas atenção: a frigideira tem que ser pesada. Se for leve, a batata gruda e vira uma massa que você vai ter que arrancar com colher. Ela usa carne moída já pronta, e a batata amassada com um garfo, não com espremedor. Aí a textura fica irregular, e isso é bom. Fiz uma vez com sobra de feijoada. Não era carne moída. Era carne de porco. E funcionou. O Titan ficou encostado na mesa como se estivesse em missão. Não foi bonito. Mas foi suficiente.
Carne de panela sobrou? Não jogue fora. Não faça escondidinho. Faça isso. Ela não usa só a carne. Usa o caldo. O que sobrou da panela? Vai pra massa. A batata não é só base. É o que absorve o sabor. Fiz uma vez com carne de boi, e o caldo tinha um cheiro de alho e louro que eu não conseguia explicar. A Daiane disse: “Isso aqui tem história.” E eu não corrigi. Porque ela tinha razão. Não é reaproveitamento. É transformação.
Assar legumes na churrasqueira? Acho que é o único jeito de fazer isso sem parecer que você está tentando impressionar. Mas ela não só assa. Ela queima. A batata fica com uma crosta escura, e o fumo entra. Não é defumado. É como se a fumaça tivesse entrado pela pele. Fiz uma vez, e o Titan ficou encostado na mesa como se estivesse em meditação. A Daiane comeu metade e disse: “Isso é o que eu queria que a comida fosse.” Não é uma receita. É um ritual.
Carne de porco? Eu sempre achei que era pesada. Mas essa aqui? É doce. Ela usa uma mistura de açúcar mascavo e vinagre de maçã no tempero. E a batata? Ela não é só base. É o que equilibra. Fiz uma vez e esqueci de colocar o queijo por cima. Ficou bom. Mas quando coloquei? Ficou como se alguém tivesse acendido uma vela na mesa. A Daiane não falou nada. Só limpou o prato com o dedo. E eu não perguntei se era de porco. Só me sentei ao lado dela. E fiquei quieto.
Essa aqui não tem nome. Não tem origem. Só tem gosto. Ela não usa queijo ralado. Usa queijo em pedaços, bem pequenos, misturados na massa. E o segredo? Ela não assa em forno. Ela assa em panela de ferro, com tampa. Aí a umidade fica dentro, e a crosta fica escura. Fiz uma vez, e o Titan ficou encostado na mesa como se tivesse entendido que aquilo era sagrado. A Daiane disse: “Isso parece que a minha avó fazia.” Eu não disse que não tinha avó. Só sorri. Porque às vezes, a comida é o que nos conecta, mesmo sem saber de onde veio.
Micro-ondas? Eu duvidei. Até que vi: ela não usa batata cozida. Usa batata crua, ralada. E o queijo? Ela coloca em camadas. Aí, no micro-ondas, a batata coze, o queijo derrete, e a carne… ela só aquece. Fiz uma vez às 23h, com batata que estava quase apodrecendo. Ficou bom. Não perfeito. Mas quente. E quando a Daiane apareceu com um copo de leite e disse: “Isso é o que eu chamava de conforto.” Eu não respondi. Só dei um sorriso. Porque às vezes, o que a gente precisa não é uma receita. É um abraço que a comida dá.
E aí, por qual dessas você vai começar? Tem alguma versão que você faz em casa e ninguém acredita que é só batata e carne? Quando provar alguma, me conta nos comentários, tô curioso pra saber o que você inventou.
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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