Bater os ovos:
- Coloque os ovos em uma tigela grande e bata com o fouet ou batedor elétrico por 2 minutos, só até que fiquem levemente esbranquiçados. Não precisa virar espuma.
Você já colocou café na massa de bolo e achou que ia ficar com gosto de café da manhã? Eu fiz. E ficou parecido com um pão torrado que esqueceu no forno.
Depois disso, parei de pensar em café como ingrediente. Comecei a pensar nele como aroma. A água quente não é só para dissolver. É para extrair. E o chocolate? Não é só cobertura. É o que segura o sabor, sem deixar o bolo seco.
Não adianta usar café solúvel e jogar tudo junto. Tem que ser feito com calma. O óleo precisa entrar depois dos ovos batidos. A farinha, peneirada. E o fermento, só no final. Porque se colocar cedo, o bolo não sobe. Só desiste.
Minha esposa não gosta de café. Mas esse bolo? Ela comeu metade antes de eu terminar de desenformar. Disse que era “o que eu sempre quis, mas nunca soube pedir”. Acho que ela entende mais do que fala.
Se você já tentou e achou que café e bolo não combinavam… tente de novo. O passo a passo tá logo abaixo. E se der certo? Me conta. Se der errado? Também me conta. Eu já passei por isso. E não estou sozinho.
Tudo que você tem na despensa. Mas o chocolate 50%? Não troque por ao leite. O café precisa de um contraponto amargo, não doce. Já fiz sem e o bolo ficou como um doce de leite com cheiro de café.
Porção: 100g (1/10 do bolo)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 320 kcal | 16% |
| Carboidratos Totais | 42.5g | 14% |
| Fibra Dietética | 2.1g | 8% |
| Açúcares | 25.8g | 52% |
| Proteínas | 5.2g | 10% |
| Gorduras Totais | 15.3g | 28% |
| Saturadas | 3.8g | 17% |
| Trans | 0g | 0% |
| Colesterol | 55mg | 18% |
| Sódio | 85mg | 4% |
| Potássio | 180mg | 4% |
| Cálcio | 45mg | 4% |
| Ferro | 2.1mg | 12% |
| Cafeína | 35mg | ** |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
** Valor Diário não estabelecido
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Eu já fiz esse bolo com café instantâneo de pacote, com chocolate ao leite, até com óleo de soja barato. E mesmo assim, saiu bom. Porque o segredo não é o ingrediente. É o jeito. O café não é pra ser forte. É pra ser presente. Como um abraço que você não vê, mas sente.
Daiane não fala nada quando tiro o bolo do forno. Só pega um pedaço. Se ela se senta e não fala nada por dois minutos… é porque deu certo. Se ela põe o prato no balcão e vai pra sala… eu já sei que vou ter que fazer de novo. E o Titan? Ele fica na porta. Não late. Não late. Só olha. Como se soubesse que, se eu errar, ele não ganha nada. E se eu acertar… ele ganha um pedaço sem chocolate. Acho que ele entende mais do que a gente imagina.
Se você já tentou e achou que café e bolo não combinavam… tente de novo. Não pela perfeição. Mas pelo jeito. Se der certo, me conta. Se der errado… também me conta. Eu já fiz bolo que parecia pão torrado. E ainda assim, voltei. Porque o melhor bolo não é o que sai perfeito. É o que a gente faz de novo, mesmo depois de errar.
Uma fatia generosa desse bolo de café com chocolate tem aproximadamente 320 kcal (confira a tabela nutricional completa abaixo da lista de ingredientes). Se quiser reduzir, dá pra trocar o açúcar por adoçante culinário e usar chocolate 70% (que tem menos açúcar). Mas sério, vale cada caloria!
Em temperatura ambiente (bem tampado): 3 dias. Na geladeira: até 5 dias. Mas duvido que sobre por tanto tempo! Dica pro: congela super bem em pedaços individuais por até 2 meses. Pra descongelar, 30 segundos no micro-ondas e parece feito na hora.
• Sem café solúvel? Usa 1 xícara de café coado forte bem concentrado (e reduz a água pra 1/2 xícara)
• Chocolate 50% muito doce pra você? Pode ser 70% ou até cacau em pó (2 colheres de sopa)
• Vegano? Substitui os ovos por 3 colheres de sopa de chia hidratada e usa óleo de coco
Antes de assar, joga uma pitada de sal grosso por cima da massa. Parece loucura, mas realça MUITO o sabor do chocolate. A Daiane achou estranho quando fiz, mas depois admitiu que ficou incrível.
• Colocar o fermento junto com os ingredientes líquidos (tem que ser o ÚLTIMO passo!)
• Usar água fervendo pra dissolver o café (o ideal é quente, mas não fervendo - pode "cozinhar" os ovos)
• Abrir o forno antes dos 25 minutos (o bolo murcha, resiste a tentação!)
Low carb: Troca farinha por 1 xícara de farinha de amêndoas + 1/2 xícara de coco ralado fino. Açúcar por eritritol.
Sem glúten: Mistura de farinhas sem glúten no lugar da farinha de trigo (2 xícaras).
Proteico: Adiciona 2 colheres de whey protein sabor chocolate junto com a farinha.
• Sorvete de baunilha (o contraste quente/frio é perfeito)
• Um café expresso forte (dobradinha de cafeína)
• Frutas vermelhas frescas (corta a doçura)
• Whisky ou licor de café (pra versão adulta)
• Versão "Mochaccino": Adiciona 1 colher de canela em pó junto com a farinha
• Bolo-mousse: Depois de assado, faz um recheio com creme de leite + café solúvel + chocolate derretido
• Pote da felicidade: Corta em cubos e monta em camadas com chantilly e calda de chocolate
Pulveriza o bolo pronto com ouro comestível ou raspas de chocolate 85%. Parece bobo, mas quando fizemos pra visita, todo mundo tirou foto antes de comer. E olha que só usei aqueles chocolates Lindt que tinha guardado!
• Usa achocolatado em pó no lugar do chocolate 50% (fica mais doce, mas resolve)
• Óleo de soja no lugar de outros mais caros (não faz diferença no sabor)
• Compra café solúvel em saquinho individual (custa menos que o pote)
Peneirar a farinha parece inútil até você achar um monte de bolinhas de farinha crua no bolo pronto. Dica: usa uma peneira de arame sobre a vasilha e bate levemente com a mão. Leva 20 segundos e faz TODA diferença na textura.
• Bolo ficou cru no meio? Corta em pedaços e micro-onda por 1 minuto (vira tipo "brownie úmido")
• Esqueceu o fermento? Transforma em "torta de café": pressiona a massa numa forma de torta e recheia com doce de leite
• Queimou embaixo? Lixa a parte de baixo com ralador de queijo (não julga, funciona!)
O combo café+chocolate surgiu na Europa no século 19, quando o chocolate começou a ser produzido em barra. Dizem que um confeiteiro austríaco derramou café acidentalmente na massa e criou o primeiro "Mocha". Nossa versão é bem mais fácil que a original!
1. Ele fica MAIS GOSTOSO no dia seguinte (o café desenvolve melhor o sabor)
2. A textura perfeita vem do óleo - se usar manteiga, fica mais seco. Química, né?
Experimenta passar um pouco de pimenta-caiena no chocolate que vai na forma. Parece estranho, mas o leve ardor realça o doce. Ou então... coloca bacon crocante por cima! Sério, time de combinações improváveis, comenta aí se já fez algo assim.
Uma seleção meio louca mas que combina: "Black Coffee" da Ella Fitzgerald, "Coffee & TV" do Blur e qualquer MPB antiga (praquele clima de café da tarde). Ou só bota seu podcast preferido e deixa o cheiro tomar conta da cozinha.
Pode fazer sem ovos? Pode, mas fica mais denso. Usa 1 colher de sopa de vinagre + 1 de bicarbonato pra ajudar a crescer.
Forma retangular ou redonda? Tanto faz, mas a redonda deixa as bordas mais fofinhas.
Como saber se tá assado? Espeta um palito no centro - se sair limpo, tá pronto. Se tiver dúvida, tira mesmo assim (continua cozinhando fora do forno).
• Sobrou bolo? Faz "torradas francesas": passa fatias em ovos batidos com canela e frita na manteiga
• Cascas de ovos viram adubo pra plantas (lavadas e trituradas)
• Óleo usado pode ser doado pra reciclagem (em SP tem vários pontos de coleta)
• Café da manhã: Corta em quadradinhos e serve com iogurte natural
• Festa infantil: Faz em forminhas de cupcake com glacê de chocolate
• Jantar fino: Monta com creme anglaise e folhas de hortelã
• Uma vez usei café com leite sem querer - virou um tijolo doce
• Exagerei no fermento (o bolo cresceu e depois murchou igual balão furado)
• Esqueci o açúcar (resultado: um bolo amargo que até o cachorro recusou)
O café solúvel foi inventado durante a Segunda Guerra pra facilitar o transporte aos soldados. E hoje a gente usa ele pra fazer bolo - que evolução, né? Outra curiosidade: chocolate acima de 50% tem antioxidantes que fazem bem pro coração. Quer dizer, esse bolo é quase saúde!
Depois de preparar aquele bolo de café que já está com cheirinho de "vou comer tudo", que tal montar um menu completo? Aqui vão nossas sugestões testadas e aprovadas em casa - a Dai sempre dá pitaco, então pode confiar!
Empanadas prático: Crocantes por fora e recheadas por dentro, são perfeitas para abrir o apetite sem roubar a cena da sobremesa.
Bolinho de aipim (receita no link): Essa versão brasileira do bolinho é um clássico que nunca falha nos nossos encontros familiares.
Cestinha de batata-doce: Crocante e levemente adocicada, combina demais com o sabor do café - e ainda deixa todo mundo com água na boca!
Medalhão de frango (veja a receita): Leve o suficiente para não pesar antes da sobremesa, mas saboroso pra caramba.
Paella caipira (receita no link): Um prato completo que traz aquele ar de festa para a mesa - e deixa todo mundo com vontade de repetir.
Receita de Ravioli simples bem simples: Massa fresquinha que cai bem em qualquer ocasião, principalmente num almoço de domingo preguiçoso.
Farofa simples (receita no link): Porque todo prato brasileiro fica melhor com aquela farofa caseira, né?
Feijão preto (link): Clássico que nunca sai de moda na nossa casa - a Dai diz que é o segredo pra deixar tudo mais gostoso.
Receita de Sufle de milho verde fácil: Leve, fofinho e com um toque adocicado que já prepara o paladar para a sobremesa.
Bruschetta de tomate seco: Dica bônus pra quem quer um acompanhamento diferente - o ácido do tomate combina demais com o doce do café.
Milk-shake de morango prático: Doce sem exagero, refrescante e combina perfeitamente com o sabor do café.
Chá gelado de pêssego: Na nossa casa é sucesso no verão - preparo rápido e deixa todo mundo feliz.
Água aromatizada com laranja e canela: Nosso curinga para quem quer algo leve e cheio de sabor, sem álcool.
E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Aqui em casa já temos nossa favorita (não vou contar qual é, senão a Dai reclama que estou influenciando!). Conta pra gente nos comentários se arriscou alguma dessas sugestões - e se sobrou espaço para o bolo de café!
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito.
autor: Rebeca Molinari
As claras em neve? Eu sempre achei que era só para bolo de festa. Mas essa versão me mostrou que pode ser para o dia que você quer algo leve, mas com alma. O segredo? Não bata até ficar duro. Bata até que quando você levantar a batedora, o pico caia suavemente, como uma lágrima que não quer cair. Aí, você mistura com movimentos de baixo para cima. Não mexe. Você acaricia. E o bolo? Ele não é só fofo. Ele é agradecido. Da primeira vez que preparei, o Titan ficou na porta da cozinha… e não por causa da comida. Porque ele sentiu que algo estava sendo feito com calma. E isso, às vezes, é mais raro que o açúcar.
autor: Gordices da Deia
Esta receita nunca falha para mim quando não tenho forno, nem tempo, nem paciência para duas formas. Mas não é por ser simples que é fraca. É por ser honesta. O café usado? Não é solúvel. É o que sobrou da xícara da manhã. Ainda quente. E a forma com furo? Não é só para ficar bonita. É para o calor entrar por dentro. Aí, quando você corta… o centro ainda está úmido. Como se o bolo tivesse guardado o calor do dia. A Daiane comeu metade antes de eu terminar de desenformar. Não disse nada. Só pegou outro pedaço. E eu entendi: às vezes, o mais simples é o que mais fala.
Polvilhar a forma com açúcar? Eu nunca pensei nisso. Sempre enfarinhei. Mas essa dica… ela muda tudo. O açúcar vira uma crosta. Não dura. Não quebra. Ela se dissolve na boca. E o café solúvel? Não é o vilão. É o ator principal. Mas não no começo. É só no final, quando a massa já está pronta. E o cheiro? É como se a cozinha tivesse sido banhada por um café da manhã que não acabou. Quando fiz pela primeira vez, o Titan ficou olhando. Não entrou. Mas não saiu. E eu entendi: às vezes, o que a gente mais quer não é comer. É sentir que algo foi feito com carinho. Mesmo que não seja pra você.
Leite sem lactose? Eu pensei que era só para alergia. Mas essa versão me mostrou que pode ser para equilíbrio. O leite de aveia, de amêndoas… eles não substituem. Eles complementam. O bolo fica mais suave. Menos agressivo. Como se o café tivesse sido abraçado. E aí, quando você come, não sente o gosto do leite. Sente o gosto do café… mas mais calmo. A Daiane, que detesta qualquer coisa “muito forte”, comeu dois pedaços. Depois só disse: “isso é o que eu queria, mas nunca soube pedir”. E eu não perguntei por quê. Porque eu já sabia.
Eu odeio liquidificador. Acho que ele rouba a alma da massa. Mas essa versão me fez mudar de ideia. Porque não é só bater. É bater com propósito. O óleo entra primeiro. Depois o café. Depois o chocolate. E só depois a farinha. E o fermento? Só no final. Porque se você bater tudo junto, o bolo vira um bloco. Mas se você bater devagar, ele vira um abraço. E o cheiro? É como se a cozinha tivesse sido invadida por uma padaria antiga. Na primeira tentativa que fiz, o Titan ficou na porta. Não entrou. Mas ficou. E eu entendi: às vezes, o que a gente mais quer não é um bolo. É um momento que não precisa de palavras.
Recheado? Eu sempre achei que era para festa. Mas essa versão me ensinou que pode ser para o dia que você quer se sentir especial, mesmo que ninguém saiba. O recheio? Não é doce de leite. É café coado, gelado, com um pouco de mel. Só isso. E você coloca no meio, como se fosse um segredo. Aí, quando você corta… o café escorre devagar. Não vaza. Não encharca. Ele se espalha como se tivesse sido feito para isso. A Daiane não disse nada. Só pegou um pedaço. E depois, me olhou. E sorriu. Eu não perguntei por quê. Porque eu já sabia.
Frigideira? Eu pensei que era só para ovo. Mas essa versão me fez entender: às vezes, o melhor bolo é o que você faz quando não tem forno. O café usado? É o que sobrou da xícara da manhã. A farinha? É de arroz. O açúcar? É demerara. E o chocolate? É meio amargo, ralado. Aí, quando você vira o bolo… ele não desmancha. Ele se mantém. Como se tivesse sido feito com respeito. A primeira vez que fiz, o Titan ficou na porta. Mas não por causa da comida. Porque ele sentiu que algo estava sendo feito com cuidado. E isso, às vezes, é mais raro que o açúcar.
Bundt cake? Eu sempre achei que era para quem tinha forno bom e paciência. Mas essa versão me mostrou que pode ser para quem quer que o bolo seja um objeto. Um objeto que você põe na mesa e todos olham. O açúcar de confeiteiro por cima? Não é só para enfeitar. É para criar um contraste. O bolo é escuro. O açúcar é branco. E o café? Ele está por dentro. Como se a forma tivesse sido feita para guardar um segredo. Na primeira vez que preparei, a Daiane não disse nada. Só pegou um pedaço. E depois, só falou: “isso parece feito por alguém que não quer ser visto, mas quer ser lembrado”. E eu não respondi. Porque eu já sabia.
Sem chocolate? Eu pensei que era impossível. Mas essa versão me ensinou que o café pode ser o único protagonista. O segredo? O café não é só líquido. É o pó, peneirado, misturado à farinha antes de qualquer outro ingrediente. E o óleo? Ele entra devagar. Como se estivesse se despedindo. E o bolo? Ele não é seco. É… limpo. Como se o café tivesse sido liberado, sem disfarce. Na minha estreia na receita, o Titan ficou na porta. Mas não entrou. E eu entendi: às vezes, o que a gente mais quer não é sabor. É lembrança.
Recheio de chocolate? Eu sempre pensei que era para quem queria exagerar. Mas essa versão me mostrou que pode ser para quem quer esconder algo. O recheio não é doce. É quase amargo. E o bolo? Ele é só o suficiente para segurar o segredo. Aí, quando você corta… o chocolate escorre. Não vaza. Ele se espalha como se tivesse sido feito para isso. Na estreia da receita na minha cozinha, a Daiane não disse nada. Só pegou um pedaço. E depois, só falou: “isso é como se o café tivesse chorado”. E eu não perguntei por quê. Porque eu já sabia.
Nozes? Eu sempre achei que eram só para textura. Mas essa versão me ensinou que podem ser para memória. As nozes não são picadas. São quebradas. Com as mãos. E o café? Ele não é só líquido. É o pó, misturado ao açúcar mascavo, como se fosse um ritual. E o bolo? Ele não é só doce. É terroso. Como se a cozinha tivesse sido banhada por uma tarde de outono. Na primeira vez que me aventurei a fazer, o Titan ficou na porta. Mas não entrou. E eu entendi: às vezes, o que a gente mais quer não é comer. É sentir que algo foi feito com calma.
Caneca? Eu sempre achei que era para criança. Mas essa versão me fez entender: às vezes, o que a gente mais quer não é um bolo inteiro. É só um pedaço. Um pedaço quente, no meio da tarde, quando o mundo está pesado. O segredo? Não use micro-ondas em potência alta. Use 50%. E espere 1 minuto. Espere mais 30 segundos. Deixe que ele cresça devagar. Aí, quando você corta… o centro ainda está quase líquido. Como se o bolo tivesse sido feito só pra você. E talvez tenha sido.
Bolacha? Eu pensei que era só para torta. Mas essa versão me ensinou que pode ser para memória. A bolacha não é só camada. É o que segura o bolo. Como se fosse um abraço. E o chocolate? Ele não é cobertura. É o que une. Na ocasião em que fiz pela primeira vez, a Daiane não disse nada. Só pegou um pedaço. E depois, só falou: “isso é como o bolo da minha infância, mas com café”. E eu não perguntei por quê. Porque eu já sabia.
Ameixa? Eu sempre achei que era só para sobremesa de vovó. Mas essa versão me fez entender: o café e a ameixa são dois que não se falam, mas se entendem. A ameixa não é só doce. É ácida. E o café? É amargo. E juntos? Eles se equilibram. Aí, quando você corta… o bolo não é só doce. É profundo. Como se tivesse sido feito por alguém que já havia chorado. Na minha primeira vez cozinhando isso, o Titan ficou na porta. Mas não entrou. E eu entendi: às vezes, o que a gente mais quer não é sabor. É paz.
Pó de café? Eu sempre usei o solúvel. Até que uma vez, usei o pó do coador. Peneirado. Misturado com as gemas. E o bolo? Ele não foi só de café. Foi de memória. Como se a cozinha tivesse sido invadida por um cheiro que eu não sabia que ainda existia. Quando tentei fazer pela primeira vez, a Daiane não disse nada. Só pegou um pedaço. E depois, só falou: “isso é o que eu sentia quando era criança, mas não sabia como chamar”. E eu não perguntei por quê. Porque eu já sabia.
Vulcão de chocolate? Eu pensei que era só para instagram. Mas essa versão me ensinou que pode ser para alma. O recheio não é só chocolate. É café, derretido com creme de leite, como se fosse um segredo. E quando você corta… ele escorre. Não vaza. Ele se espalha como se tivesse sido feito para isso. Na primeira vez que experimentei fazer, o Titan ficou na porta. Mas não entrou. E eu entendi: às vezes, o que a gente mais quer não é comer. É sentir que algo foi feito com carinho. Mesmo que ninguém saiba.
E aí, qual dessas vai abrir o apetite? Se servir alguma delas, me conta aqui nos comentários, eu quero saber se ela te fez parar no meio da colher, como fez comigo. Porque cozinhar não é sobre acertar. É sobre se lembrar de que, mesmo com tudo corrido, a gente ainda pode sentar, abrir o forno, e encontrar algo que vale a pena.
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??
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