Casadinho de Goiabada Que Surpreende E Derrete Na Boca

Se você é fã de um doce simples, mas muito saboroso e prático de fazer.
Casadinho de Goiabada Que Surpreende E Derrete Na Boca
Avalie este item
(7 votos)

Posso te contar um segredo? Esse casadinho tem um segredinho que peguei de uma aula de confeitaria brasileira e que muda tudo. A manteiga precisa estar exatamente na temperatura ambiente, nem um grau a mais, pra massa ficar soltinha e derreter na boca de verdade. É a diferença entre um biscoito bom e um que você não vai esquecer.

A goiabada, claro, é a estrela. Escolhi uma de boa qualidade, daquelas que já vem com um sabor mais intenso, e derreti com só um fio de água pra não perder a personalidade. O resultado é um recheio que gruda no céu da boca no melhor sentido possível, sabe?

O casadinho de goiabada que vou te mostrar é mais do que a soma das partes. É a experiência de fazer uma sobremesa clássica, com técnica, e ver todo mundo em volta sorrindo ao primeiro mordida. A receita completa está ali embaixo, cheia dos detalhes que fazem a magia acontecer.

Receita de casadinho de goiaba delicioso: saiba como fazer

Rendimento
52 unidades
Preparação
50 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 8 marcados

Não tem mistério na lista, tudo coisa de padaria mesmo. A única atenção mesmo é a manteiga. Já errei essa uma vez, usei manteiga quase derretendo e a massa virou uma grudenta. Tive que botar mais farinha e ficou um pouco mais dura. Então, fica a dica de experiência.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 30g (2 unidades)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 125 kcal 6%
Carboidratos Totais 18.5g 6%
   Açúcares 10.2g 20%
   Fibra Dietética 0.5g 2%
Proteínas 0.8g 2%
Gorduras Totais 5.4g 10%
   Saturadas 3.4g 17%
   Trans 0.2g 0%
Colesterol 14mg 5%
Sódio 45mg 2%
Cálcio 8mg 1%
Ferro 0.3mg 2%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Sem Lactose: Não contém laticínios

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten – Não adequado para celíacos
  • Alto teor de açúcar – 20% do VD por porção
  • Gordura saturada – 17% do VD em 2 unidades
  • Insight: Goiabada fornece ferro natural; manteiga contribui para textura mas aumenta gordura saturada

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Fazendo a massa dos biscoitos:

  1. Primeiro, pré-aqueça o forno a 180°C. Força o hábito, porque faz diferença no cozimento. Enquanto isso, pega uma assadeira e forra com silicone, papel manteiga, ou só unta com manteiga e polvilha farinha mesmo.
  2. Pega uma tigela grande e joga dentro a farinha de trigo, o amido de milho e o açúcar. Mexe só pra ficar tudo combinado, sabe? Nem precisa peneirar, só misturar bem com uma colher de pau ou um garfo.
  3. Agora vem a parte da manteiga. Adiciona ela à tigela com os secos. O jeito certo é ir apertando a manteiga com os dedos, misturando com a farinha, até formar uma farofinha úmida. Depois vai amassando com a mão até virar uma massa lisinha que não gruda mais nos dedos. Tem paciência, no começo parece que não vai dar certo, mas em uns 3 ou 4 minutos ela começa a "virar".
  4. Divide a massa em quatro partes iguais. Com cada parte, faz um rolinho longo e fino na bancada, com a espessura mais ou menos de um dedo.
  5. Corta cada rolinho em pedacinhos de mais ou menos 2cm. Agora, com as mãos, pega cada pedacinho e faz uma bolinha. Não precisa ser perfeita, porque elas vão assar assim mesmo, sem achatar. Vai colocando as bolinhas na assadeira que você preparou, com um espaço pequeno entre elas.
  6. Leva a assadeira ao forno pré-aquecido por cerca de 10 a 15 minutos. O tempo exato depende do seu forno, então fica de olho. Eles não devem dourar muito, só ficar com a base levemente dourada e firmes por fora. Tira e deixa esfriar completamente. Eles vão firmar mais enquanto esfriam, então não se assusta se parecerem meio moles ao sair.

Preparando o recheio e montando:

  1. Enquanto os biscoitinhos esfriam, faz o recheio. Pega a goiabada e corta em cubinhos pequenos, fica mais fácil de derreter. Coloca numa panela junto com as 2 colheres de água.
  2. Liga o fogo bem baixinho. Mexe sem parar com uma colher de pau. Vai derreter e formar um creme lisinho. Se achar que está muito grosso e começando a grudar no fundo, pode pingar mais uma colher de água. O ponto é quando fica um brigadeiro mole, sabe? Desliga e deixa esfriar também. Esfriar é importante, senão o recheio fica muito líquido e escorre tudo.
  3. Aqui vai um truque meu: se a goiabada estiver muito doce pro seu gosto, espreme umas gotas de suco de limão junto na panela. Corta a doçura e fica incrível, mas isso é opcional, viu?
  4. Na hora de montar, pega um biscoito já frio, coloca uma colherzinha de chá do recheio de goiabada no meio. Pega outro biscoito e fecha, fazendo uma sanduichinho. Pressiona de leve.
  5. Pega um prato fundo e enche de açúcar refinado. Passa cada casadinho montado nesse açúcar, dando uma leve pressão para grudar em toda a volta. Pronto.

A primeira mordida é a melhor. A massa desmancha, a goiabada gruda um pouquinho no céu da boca e o açúcar dá aquele crocante fino. É um espetáculo. Eu e a Daiane fizemos um lote pra uma tarde de visita e sumiu em 15 minutos, sério. Até o Titan ficou olhando pra gente com cara de pidão.

E aí, o que achou do segredo da manteiga? Parece besteira, mas é um daqueles detalhes que faz tudo ficar no ponto. Se você seguir certinho, o biscoito fica com uma textura que é impossível de conseguir de outro jeito.

Essa receita virou uma das minhas favoritas pra fazer quando bate aquela vontade de um doce caseiro que impressiona. É simples, mas o resultado parece de confeitaria. Conta pra mim nos comentários se você fez, se deu certo, se inventou alguma moda tipo colocar uma pitada de canela na massa. Adoro saber como ficou na casa de vocês!

Quanto tempo dura essa delícia? (E como guardar pra não sumir rápido)

Vamos combinar que a validade aqui é mais uma sugestão do que uma regra, né? Mas se você conseguir exercer algum autocontrole, os casadinhos ficam perfeitos por até 5 dias. O segredo é guardar num pote de vidro ou plástico com tampa bem fechada, em lugar fresco e longe do sol. Não bota na geladeira, porque a umidade deixa a massa meio borrachuda. Se quiser fazer um estoque estratégico, dá pra congelar os biscoitinhos (sem recheio e sem passar no açúcar) por até 2 meses. Na hora de montar, é só descongelar em temperatura ambiente, fazer o recheio na hora e empanar. Pronto, doce fresco em minutos!

Os 3 Deslizes que Podem Acabar com a Festa

Já passei por cada uma dessas, então presta atenção:
1. A manteiga errada: Ela tem que estar macia, mas não oleosa. Se estiver derretendo, a massa fica uma gororoba e você vai ter que adicionar mais farinha, aí o biscoito fica duro. Se estiver gelada, não incorpora. O teste é pressionar com o dedo: deve ceder facilmente, mas o dedo não afunda totalmente.
2. Assar demais: O biscoito não pode dourar! Ele sai do forno meio pálido e macio, e firma enquanto esfria. Se deixar dourar, perde toda a magia de "derreter na boca" e vira uma pedrinha.
3. Recheio quente: Montar com a goiabada ainda morna é pedir pra desastre. O recheio escorre, os biscoitos amolecem e viram uma bagunça. Espera esfriar completamente, tipo brigadeiro pra rechear.

Sem um Ingrediente? Bora Improvisar!

Trocas inteligentes que salvam o dia

Esqueceu de comprar algo? Sem crise.
Amido de milho: Pode trocar por maisena mesmo, ou por fécula de batata. A textura fica idêntica. Se quiser uma versão mais "nutritiva", dá pra usar metade farinha de aveia fininha (mas aí fica um pouquinho mais denso).
Goiabada: Doce de leite pastoso é um clássico. Geleia de morango ou framboesa (mais firme) também fica incrível. Já testei com doce de abóbora bem consistente e ficou um luxo.
Manteiga sem sal: Pode ser com sal, mas aí não coloque mais nenhum sal na receita (não tem mesmo, mas só pra avisar). Margarina *pode* funcionar, mas o sabor e a textura não são os mesmos, fica mais "plástico".

Hack Preguiçoso (Que Funciona Muito)

O passo de fazer as bolinhas é meio terapêutico, mas se você tá com pressão, eu tenho um macete. Depois que a massa estiver lisa, abre ela direto na bancada entre dois plásticos filme (ou sacos plásticos abertos) com um rolo. Deixa com uns 5mm de espessura. Aí, usa um cortador de biscoito redondo pequeno (ou a boca de um copo) pra cortar os discos. Assa do mesmo jeito. Fica perfeito e você ganha uns 10 minutos. A Daiane me ensinou isso num domingo que a gente tava atrasado pra sair. Salvou!

Para Todo Mundo Comer (Sim, Todo Mundo!)

Versões para restrições alimentares

Sem glúten: Essa já é quase natural! Só trocar a farinha de trigo por uma mistura sem glúten de boa qualidade (as que têm arroz, polvilho e fécula costumam dar certo) ou por farinha de arroz. O amido de milho já é sem glúten, então é sucesso.
Vegana: Substitui a manteiga por margarina vegetal de boa qualidade (aquela que tem gordura sólida) ou por 120g de óleo de coco solidificado. Testa e vê a consistência da massa, que deve ficar igual.
Low Carb / Zero Açúcar: Aqui a coisa muda um pouco. Troca as farinhas por 1 xícara de farinha de amêndoas e ½ xícara de coco ralado fino. O açúcar vai por um adoçante próprio para forno, em pó, na mesma medida. O recheio... complicado. Pode tentar uma geleia zero açúcar bem espessa, mas a goiabada tradicional é carboidrato puro.

"A Minha Massa Não Vira uma Bola!" – O Passo que Assusta

Aquele momento em que você mistura a manteiga com os secos e parece uma farofa que nunca vai se unir é normal, juro. A chave é a paciência e o calor das mãos. Só continua amassando e apertando. Depois de uns 2, 3 minutos, a gordura da manteiga começa a envolver todas as partículas de farinha e magicamente ela começa a formar uma bola. Se depois de 5 minutos ainda estiver muito farelenta, sua manteiga pode estar fria demais ou a proporção de líquido (só a manteiga) pode estar baixa. Adicione UMA colher de chá de água gelada e amasse mais. Mas só uma, senão vira uma cola!

Modo Chef: O Toque que Faz os Convidados Suspirarem

Quer transformar esse casadinho caseiro em algo de café fino? Dois truques infalíveis:
1. No recheio: Na hora de derreter a goiabada, acrescente uma colher de chá de licor de amêndoas (Amaretto) ou de licor de laranja (Cointreau). O álcool evapora e fica só o sabor complexo. Ou, para algo mais brasileiro, uma pitada generosa de pimenta do reino moída na hora. Sério, pimenta com goiaba é um casamento celestial.
2. No empanar: Em vez de só açúcar refinado, misture no prato açúcar com canela em pó, ou com raspas de limão siciliano secas, ou até com um pouco de cacau em pó peneirado. Vai ficar lindo e com um gostinho surpresa.

Tá Entediado do Clássico? Inventa Moda!

O casadinho é uma tela em branco. Algumas ideias malucas que já testei e amei:
Casadinho Salgado: Tira o açúcar da massa e acrescenta uma pitada de sal e 50g de queijo parmesão ralado fino. O recheio pode ser uma pastinha de requeijão cremoso com geleia de pimenta. Incrível para servir com drinks.
Dupla Explosão: Coloca um quadradinho minúsculo de queijo minas padrão ou cream cheese dentro do recheio de goiabada, antes de fechar o biscoito. Aí você tem o clássico Romeu e Julieta em uma mordida só.
Casado com Chocolate: Depois de montado, mergulha metade do biscoito em chocolate meio amargo derretido e deixa secar. Vira um luxo.

Fazendo a Conta Fechar (Modo Economia Ativado)

Goiabada de marca boa é um investimento, eu sei. Pra baratear, duas divas:
1. Compra goiabada em barra em mercados de atacado ou feiras. Sai bem mais em conta que a de caixinha.
2. Se estiver muito cara, faz um recheio misto: usa 100g de goiabada derretida e mistura com 100g de doce de leite (que costuma ser mais barato). O sabor fica incrível também, uma doçura mais caramelizada.
Ah, e o açúcar pra empanar: reutiliza o que sobrar no prato, peneirando de volta no pacote. Nada de desperdício.

O Que Servir Junto? A Experiência Completa

Sozinhos já são perfeitos, mas se quiser montar uma mesa:
Bebida Imperdível: Um café coado forte, preto mesmo, é o parceiro de sempre. Mas um espumante brut (Prosecco, Chandon) corta a doçura de um jeito maravilhoso. Para um ar mais tropical, um chá gelado de hibisco com umas fatias de gengibre.
Para uma Sobremesa de Restaurante: Quebra alguns casadinhos em pedaços e sirva sobre uma bola de sorvete de creme. Regue com um fio de calda de chocolate amargo. Pronto, virou um prato de chefe.

Coisa que Ninguém Fala #1: A Ciência da Manteiga em Temperatura Ambiente

Não é frescura, é física e química! A manteiga na temperatura certa (cerca de 20°C) forma pequenas bolsas de ar quando batida (ou amassada, no nosso caso) e envolve as partículas de farinha de forma uniforme, sem desenvolver o glúten em excesso. Se estiver derretida, essas bolsas de ar somem, a gordura se separa e a farinha fica encharcada de óleo, daí a massa fica dura e oleosa. Se estiver fria, não se dispersa direito, deixando pedacinhos secos. Por isso o "toque de dedo" é o melhor termômetro do mundo.

Coisa que Ninguém Fala #2: O Poder do Amido de Milho (e Não é Só pra Sopa)

Por que ele tá aí? O amido de milho é um amigo da maciez. Ele tem grânulos que incham com o calor e a umidade, mas não forma glúten. Na nossa receita, ele "dilui" a farinha de trigo, interferindo na formação da rede de glúten, que deixaria o biscoito crocante e duro (tipo um cookies). O resultado é essa textura arenosa e que se desfaz na boca, quase como uma massa de torta muito curta. Ele é o verdadeiro coringa da receita, mas ninguém dá valor!

Perguntas que Todo Mundo Faz (e as Respostas)

Posso usar mixer ou processador? Pode, mas com MUITO cuidado. Bate só os ingredientes secos por alguns segundos, depois adiciona a manteiga em cubos e bate em pulsos curtíssimos até começar a formar uma farofa. Aí tira e termina de unir com as mãos. Se bater demais, a massa fica trabalhadora e o biscoito, duro.
Por que meus biscoitos racharam no forno? Isso é normal! Eles racham levemente porque a massa é curta e não tem agente de crescimento (fermento). É parte do charme, não é erro.
Posso fazer a massa com antecedência? Pode sim! Depois de formar a bola, embrulha em filme e leva à geladeira por até 2 dias. Só deixa uns 20 minutos fora antes de fazer os rolinhos, pra manteiga amaciar de novo.

Salvando a Pátria: Se Deu Tudo Errado, Conserta Assim

Massa muito mole/oleosa (manteiga quente): Leve a massa (ainda na tigela) à geladeira por 20-30 minutos. Ela vai firmar. Na hora de fazer as bolinhas, se ficar grudando, unte levemente as mãos com manteiga ou óleo.
Biscoitos duros como pedra (assou demais ou muita farinha): Não joga fora! Triture tudo no processador até virar uma farofinha. Essa farofa vira uma "base" deliciosa para tortas (mistura com um pouco de manteiga derretida e prensa na forma) ou um topping crocante para sorvetes e mousses.
Recheio virou uma pedra (esfriou demais): Só esquentar de novo em banho-maria ou no micro-ondas por poucos segundos, com mais uma gotinha de água.

De Onde Veio Essa Ideia de "Casar" Biscoitos?

O nome "casadinho" é puro suco de Brasil. A gente adora dar nome afetivo pra comida, né? A ideia de unir dois biscoitos com um recheio doce é antiga e aparece em várias culturas (como o *sandwich cookie*). No Brasil, a versão com goiabada é uma genial e lógica extensão do clássico "Romeu e Julieta" (queijo com goiabada). É como se alguém um dia pensasse: "E se a gente tornasse esse sabor clássico em um docinho de festa, que dá pra comer com a mão?" E criou uma maravilha. Não é à toa que é presença garantida em festas de aniversário, cafés da tarde e, claro, naquelas latas de biscoito que a vó sempre tem.

Os 15 Minutos no Forno: Aproveita pra Fazer Isso

Em vez de ficar olhando pelo vidro do forno igual a um serial killer (eu faço isso), aproveita esse tempinho. Lava a louça que sujou até agora (a tigela, a colher...), deixa a pia limpinha. Ou, se preferir, já vai preparando o prato com o açúcar para empanar e separando os biscoitos que vão ser "par" um do outro. Coloca uma música e dança um pouco na cozinha. Sério, faz o tempo passar rápido e a experiência ficar mais gostosa. Eu costumo aproveitar pra dar uma olhada nas mensagens do celular, mas cuidado pra não se distrair e esquecer o forno!

Confissões de Cozinha: A Vez que Eu Estraguei Tudo

Todo mestre já foi aprendiz, e eu tenho cada história. A primeira vez que fiz essa receita, li "temperatura ambiente" e achei que, num dia de 35°C em São Paulo, a temperatura ambiente da cozinha servia. Resultado: a manteiga virou um óleo dentro do pote. Usei assim mesmo, teimoso. A massa ficou uma lâmina de óleo e farinha que não unia de jeito nenhum. Tentei salvar com mais farinha, mais amido... no final, assou e ficou uma coisa dura, seca e com gosto de gordura. A Daiane tentou ser solidária mas não conseguiu comer o segundo. A gente ri muito disso hoje. Moral da história: respeite a manteiga!

E aí, Bora Fazer? Conta Tudo Pra Gente!

Essas foram as minhas dicas, truques e confissões de anos fazendo esse casadinho. Agora quero saber de você! Conta aqui nos comentários como ficou o seu. Você seguiu a risca ou inventou alguma moda? Teve algum perrengue? Descobriu uma combinação nova de sabores? Aqui a gente aprende muito trocando ideia. E se tirou uma foto, marca a gente nas redes! Adoro ver as versões de vocês. Bora cozinhar e compartilhar!

O clássico você já domina. Que tal explorar essas variações que cada uma resolve um problema diferente?

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Quando você quer um toque a mais de perfume

Autor: Isamara Amâncio

Todo mundo pensa que baunilha é coisa de bolo, mas em um doce de goiabada ela faz uma mágica silenciosa. Corta aquela doçura muito direta e deixa um fundo aromático que faz as pessoas perguntarem "o que tem nisso?". É o truque perfeito para quando você quer impressionar, mas sem inventar muita moda.

Só um cuidado: essência de baunilha, não extrato. A essência é mais potente e não altera a cor da massa. E coloca só algumas gotas, mesmo. Mais que isso, o cheiro fica artificial, aquele de loja de perfumes, e aí estraga o efeito. Aprendi isso na marra.

3º. Para ninguém ficar de fora da mesa

Autor: Hikari’s Home

Confesso que fiquei com pé atrás de fazer casadinho sem glúten. A farinha de trigo parece essencial pra dar aquela estrutura, né? Mas essa versão é uma lição de adaptação. Ela usa uma mistura de farinhas que simula a textura original de um jeito inteligente, evitando aquele biscoito que esfarela todo na hora de dar a primeira mordida.

Se você for fazer, não pula a dica dela de deixar a massa descansar. Parece besteira, mas é o que garante que as farinhas alternativas hidratem direito e a massa fique manuseável. Faz toda a diferença no resultado final.

4º. A salvação para quando a despensa está quase vazia

Já aconteceu de você querer um doce caseiro, abrir a geladeira e pensar "não tenho nada"? Pois é, essa receita de cinco ingredientes é para esses momentos. Manteiga, açúcar, farinha, goiabada e um pouquinho de sal. Isso resolve.

O erro comum aqui é achar que, por ser simples, não precisa de técnica. Precisa, sim. Trabalhar bem a manteiga com o açúcar até ficar bem claro é o segredo para a massa ficar aerada e derreter na boca. Se você fizer com pressa, fica um biscoito mais pesado. A paciência compensa, mesmo com só cinco ingredientes.

5º. Para quem gosta de um casadinho mais "levantado"

Diferente do tradicional, que é mais denso e fondant, essa versão com fermento e gema tem outra personalidade. A massa fica mais leve, com uma textura que lembra um biscoito amanteigado bem fininho. É uma adaptação inteligente para quem acha o casadinho comum muito pesado.

A gema dá uma cor linda e um sabor rico. Dica de ouro: pincele com a gema pura, sem diluir muito. E usa um fermento químico bem dentro da validade, senão ele não dá aquele levante suave. É um passo a passo diferente, mas que vale a pena para variar.

6º. A opção sem glúten com um sabor neutro e perfeito

Entre as opções sem glúten, essa com farinha de arroz é a minha preferida para o sabor. A farinha de arroz tem um gosto muito neutro, então o sabor da manteiga e da goiabada brilham sem competição. A textura fica ligeiramente mais arenosa, mas de um jeito bom, sabe? Daquele que derrete na boca.

É importante peneirar a farinha de arroz duas vezes. Ela tende a embolar mais que a de trigo, e peneirar garante uma massa lisa, sem gruminhos. Parece trabalho à toa, mas não é. A Daiane me zoou por peneirar de novo, mas depois de provar, concordou que ficou melhor.

7º. Para celebrar o sabor da goiaba de verdade

Essa aqui é para os puristas, para quem acha que goiabada cremosa é quase uma traição. A goiaba cascão, com aqueles pedacinhos, traz uma experiência completamente diferente. A cada mordida você sente a fruta, a textura, o doce mais natural. É uma memória afetiva em forma de doce, me lembra aquelas compotas caseiras.

Se a cascão estiver muito dura, dá uma esquentadinha em banho-maria com uma colher de água para amaciar antes de rechear. Só um pouquinho, para não virar uma pasta. O contraste da massa que derrete com o recheio em pedaços é sensacional. Pronto, agora é só escolher sua missão e partir para a cozinha. Depois me conta qual versão conquistou sua família, ou se você inventou uma nova variação!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Comentários  

Indica Saúde
0 Indica Saúde
esse ai não dá vontade de parar de comer
Responder | Responder com citação | Citar

Adicionar comentário