17 Receitas de Doce de Mamão Verde Caseiro Além de Sugestões Diferentes Incríveis

  • Inove seu cardápio e se surpreenda com o sabor deste docinho super tradicional
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Se você já tentou fazer doce de mamão verde e acabou com uma massa parecida com borracha, não se sente sozinho. Eu já fiz isso. Três vezes. A primeira foi com medo de quebrar a panela, a segunda com pressa, e a terceira… bem, a terceira foi quando eu achei que bicarbonato era só para limpeza.

O segredo não está na quantidade de açúcar, nem no tempo de cozimento. Está em deixar o mamão respirar. Depois do banho de bicarbonato, ele precisa de calma. Nada de fogo alto, nada de mexer sem parar. É como se ele estivesse contando uma história e você só precisa escutar.

Receita de doce de mamão verde caseiro que uso hoje é a que aprendi depois de errar bastante. A fruta, mesmo verde, tem um doce silencioso. O açúcar só ajuda a revelar. E o resultado? Um doce que não é doce demais, que mantém um pouco de textura, e que fica melhor na beirada do pão torrado.

Daiane provou e não falou nada. Isso já é um sim. Acho que ela só não fala porque não quer me dar a satisfação de dizer que acertei. Mas eu vi o olhar. E o titanzinho ficou sentado na porta da cozinha, cheirando como se soubesse que algo bom estava prestes a sair da panela.

Se você quer um doce que não parece feito em fábrica, que não precisa de corante nem de paciência de monge, dá uma olhada no passo a passo abaixo. E depois me conta: você também já confundiu bicarbonato com ingrediente de sobremesa?

Receita de Doce de Mamão Verde Caseiro em Pedaços: saiba como fazer

Rendimento
6 porções
Preparação
1h30min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 4 marcados

A quantidade de água para cobrir o mamão não está na lista porque varia conforme o tamanho da panela. Use o suficiente para submergir os pedaços completamente.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 100g (1/6 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 120 kcal 6%
Carboidratos Totais 31.2g 10%
   Fibra Dietética 1.8g 7%
   Açúcares 28.5g 57%
Proteínas 0.4g 1%
Gorduras Totais 0.1g 0%
   Saturadas 0g 0%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 15mg 1%
Potássio 182mg 4%
Cálcio 25mg 2%
Vitamina C 62mg 69%
Vitamina A 950 UI 19%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegano: Sem ingredientes de origem animal
  • Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
  • Lactose-Free: Sem laticínios
  • Baixa Gordura: Apenas 0.1g por porção

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – 28.5g por porção (57% VD)
  • Não recomendado para diabéticos sem adaptações
  • Insight: Rico em Vitamina C (69% VD) – equivalente a 1 laranja; excelente fonte de Vitamina A para saúde ocular
  • Bicarbonato ajuda a amaciar o mamão verde, mas não altera valor nutricional

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Informação Nutricional

Porção: 100g (1/6 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 120 kcal 6%
Carboidratos Totais 31.2g 10%
   Fibra Dietética 1.8g 7%
   Açúcares 28.5g 57%
Proteínas 0.4g 1%
Gorduras Totais 0.1g 0%
   Saturadas 0g 0%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 15mg 1%
Potássio 182mg 4%
Cálcio 25mg 2%
Vitamina C 62mg 69%
Vitamina A 950 UI 19%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegano: Sem ingredientes de origem animal
  • Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
  • Lactose-Free: Sem laticínios
  • Baixa Gordura: Apenas 0.1g por porção

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – 28.5g por porção (57% VD)
  • Não recomendado para diabéticos sem adaptações
  • Insight: Rico em Vitamina C (69% VD) – equivalente a 1 laranja; excelente fonte de Vitamina A para saúde ocular
  • Bicarbonato ajuda a amaciar o mamão verde, mas não altera valor nutricional

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Comece descascando os mamões e cortando em cubos de mais ou menos 2 centímetros. Não precisa ser perfeito, mas pedaços muito grandes demoram mais pra cozinhar.
  2. Coloque os pedaços numa tigela e cubra com água da torneira mesmo. Adicione as 2 colheres de bicarbonato e mexe bem. Deixa descansar por 10 minutos, você vai ver a água ficar meio esbranquiçada, é normal.
  3. Essa parte é importante: lave bem o mamão under água corrente até sair todo o bicarbonato. Eu costumo lavar umas três vezes, passando a mão nos pedaços pra ter certeza. Se ficar resíduo, o doce pode ficar com gosto estranho.
  4. Pega uma panela média e coloca o açúcar no fogo baixo. Fica de olho porque queima fácil. Quando derreter todo e ficar dourado, adiciona a água com cuidado, pode espirrar um pouco.
  5. Joga o mamão lavado na calda e mexe pra envolver tudo. Tampe a panela, mas deixa um espaço de uns 2 dedos aberto pra vapor escapar.
  6. Deixa cozinhar em fogo bem baixo por cerca de 1h15min. De vez em quando dá uma mexida, mas não precisa ficar obcecado. O mamão vai ficar translúcido e a calda engrossar.
  7. Quando estiver no ponto, desliga e deixa esfriar antes de levar pra geladeira. Fica ainda melhor no dia seguinte, pra ser sincero.

Dica que aprendi errando:

Na primeira vez que fiz, usei fogo médio e o açúcar queimou em segundos. Fogo baixo é essencial pra calda não virar caramelo amargo. E não pule a etapa de lavar o mamão, já fiz isso e o doce ficou com sabor de sabão, sério.

Esse doce de mamão verde é daqueles que engana pela simplicidade. Parece básico, mas quando acerta o ponto, vira uma obsessão. A Daiane sempre pega um pote pra levar pro trabalho, e eu fico com o resto pra comer com queijo ou simplesmente puro mesmo.

O que mais gosto nele é que não fica aquele doce exagerado que cansa depois de duas colheres. Tem um equilíbrio bom, e a textura fica entre o firme e o macio. Você já fez doce de mamão verde em casa? Me conta nos comentários se deu certo ou se teve algum perrengue, aqui em casa já tivemos vários, então sei como é!

Quanto tempo dura esse doce?

Se guardar direitinho na geladeira, em pote fechado, dura até 10 dias. Mas sinceramente? Duvido que sobre! A Daiane adora e sempre acaba com tudo em 3 dias. Se quiser guardar por mais tempo, pode congelar por até 2 meses – só descongelar na geladeira antes de servir.

E as calorias, hein?

Cada porção tem cerca de 120 calorias (considerando 6 porções de 100g cada). Não é light, mas também não é um pecado capital. Dá pra saborear sem culpa, especialmente se dividir com alguém especial – ou não, eu não julgo! Confira a tabela nutricional completa para mais detalhes sobre os valores desta receita.

Sem açúcar? Sem problemas!

Se quiser reduzir o doce, pode trocar o açúcar por:

  • ½ xícara de adoçante culinário (mas fica menos brilhoso)
  • ⅓ xícara de mel (cuidado pra não queimar)
  • 4 colheres de sopa de xilitol (fica ótimo, mas sai caro)

Truque secreto da vovó

Depois de lavar o mamão, esprema os pedaços com as mãos pra tirar o excesso de água. Assim ele absorve melhor o açúcar e fica com textura perfeita. A Daiane me ensinou isso depois da terceira tentativa falha – sim, eu errei 3 vezes!

Pare! Não cometa esses erros

  • Não pule a etapa do bicarbonato – ele tira o amargor do mamão verde
  • Não aumente o fogo – açúcar queimado estraga tudo
  • Não mexa demais – só de vez em quando pra não despedaçar o mamão

Combinações que vão explodir seu paladar

Esse doce fica incrível com:

  • Queijo minas frescal (clássico dos clássicos)
  • Canela em pó polvilhada por cima
  • Um cafézinho coado na hora
  • Sorvete de creme (experimente e me agradeça depois)

Quer inovar? Bora!

Jogue pra cima:

  • Adicione cravo e canela em pau durante o cozimento
  • Misture coco ralado no final
  • Faça calda separada com gengibre ralado
  • Use rapadura no lugar do açúcar (fica com sabor de infância)

A parte mais chatinha

Derreter o açúcar parece simples, mas é onde muita gente erra. Fogo BAIXÍSSIMO e paciência. Se começar a formar cristais nas bordas, pode umedecer com pincel e água (sim, igual fazer calda de bolo). Eu já queimei açúcar 3 vezes antes de aprender – nossa cozinha ficou parecendo cenário de filme de terror!

E as sobras?

Não vai sobrar, mas se sobrar:

  • Recheie pastéis assados
  • Misture com iogurte natural
  • Use como topping para panquecas
  • Faça um "sanduíche" com biscoito de polvilho

Quando servir?

Esse doce é curinga:

  • Café da manhã especial
  • Sobremesa depois do almoço de domingo
  • Lanche da tarde com visitas
  • Presente caseiro (coloque em potinhos bonitos)

Sabia que...

O mamão verde tem enzimas que ajudam na digestão? Ironia: a gente transforma ele num doce que engorda. Vida que segue!

E mais: em algumas regiões do Nordeste, esse doce é chamado de "mamão de talho". Curioso, né?

Perguntas que sempre me fazem

Pode congelar? Pode! Mas descongele na geladeira.

Por que meu doce ficou aguado? Ou não cozinhou o suficiente ou não espremeu bem o mamão.

Posso fazer com mamão maduro? Até pode, mas vira uma papa – textura totalmente diferente.

De onde veio essa receita?

Essa é daquelas receitas que toda avó brasileira sabe fazer, com pequenas variações. Surgiu como forma de aproveitar mamões verdes (que não serviam para comer in natura) e virou tradição. Minha versão é adaptada da receita da avó da Daiane, que era mineira e adorava um doce de fruta.

Já errei pra caramba

Na primeira vez, usei mamão semi-maduro e virou uma geleia estranha. Na segunda, esqueci o bicarbonato e ficou amargo. Na terceira, queimei o açúcar. Moral da história: sigam as instruções, amigos! Agora eu já peguei o jeito e até ensino pra visitas.

Harmonização surpreendente

Experimente servir com:

  • Queijo brie levemente aquecido
  • Pão de queijo morno
  • Chá de erva-doce
  • Até com carne de porco assada (sim, combina!)

Se tudo der errado...

Calma! Tem solução:

  • Ficou muito doce? Adicione gotas de limão
  • Queimou o fundo? Transfira pra outra panela sem mexer o fundo
  • Ficou aguado? Cozinhe por mais 15-20 minutos sem tampa

Modo econômico ativado

Dá pra fazer gastando menos:

  • Compre mamão verde em feiras (geralmente mais barato)
  • Use açúcar cristal (custa menos que o refinado)
  • Faça em maior quantidade (dura bastante)

Quer impressionar?

Sirva com:

  • Fios de chocolate meio amargo
  • Nozes picadas por cima
  • Uma bola de sorvete de baunilha artesanal
  • Num prato branco com calda de caramelo salgado

Bora fazer?

Agora você já sabe tudo sobre esse doce maravilhoso. Quando fizer, conta pra mim como ficou! Tira foto e marca a gente no @sabornamesaoficial. E se tiver seu próprio truque, compartilha nos comentários – adoro aprender dicas novas!

Completa o banquete: o que servir com doce de mamão verde

Depois de preparar essa sobremesa que é pura nostalgia de vó (e que vai deixar todo mundo com vontade de repetir), que tal montar um menu completo? Aqui em casa a gente sempre pensa nas combinações - a Dai até brinca que sou mais exigente com os pratos que acompanham do que com a roupa que visto pra jantar. Segue nossas sugestões testadas e aprovadas:

Para começar com o pé direito

Salgadinho de queijo frito e assado: Crocante por fora, derretido por dentro - perfeito pra abrir o apetite sem roubar a cena da sobremesa.

Pão de brioche (veja a receita): Macio e levemente adocicado, combina demais com pratos mais encorpados.

Sopa de capeletti (receita aqui): Leve o suficiente pra não pesar, mas reconfortante como só uma boa sopa caseira sabe ser.

Bolinho de bacalhau: Essa sugestão extra é pra quem quer um toque mais especial - o contraste salgado fica incrível com o doce que vem depois.

Prato principal: o protagonista da noite

Frango ensopado incrível: O molhinho desse prato é tão bom que a gente até "acidentalmente" deixa um pouquinho pro pão mergulhar depois.

Bobó de camarão muito fácil: O cremoso do bobó com a doçura do mamão verde? Combinação que parece estranha mas funciona que é uma beleza.

Berinjela recheada prático: Opção vegetariana que enche os olhos e o estômago sem pesar.

Risoto de funghi: Dica bônus pra quem quer impressionar - o earthy dos cogumelos cria um contraste incrível com a sobremesa.

Acompanhamentos que fazem a diferença

Receita de Feijão preto super simples: Básico que nunca falha, ainda mais quando fica aquele caldinho espesso.

Vagem refogada muito fácil: O toque verde e crocante que o prato precisa pra equilibrar.

Arroz selvagem (preparo aqui): Dá um charme especial e uma textura diferente que a gente adora.

Bebidas: Goles que deixam sua refeição mais completa

Chá de erva doce: Aromatico e digestivo, prepara o paladar pro doce sem competir com ele.

Cappuccino caseiro tradicional: Pra quem quer um contraste de temperaturas e sabores.

Suco de maracujá: Dica extra - o azedinho corta a doçura na medida certa.

E aí, qual combo você vai testar primeiro? Aqui em casa o bobó com arroz selvagem e o chá de erva doce é campeão de pedidos quando fazemos o doce de mamão verde. Conta pra gente nos comentários se alguma combinação virou favorita aí na sua casa também!

Se você já tentou fazer doce de mamão verde e acabou com algo que parecia borracha, eu te entendo. Já fiz isso. Três vezes. E depois disso, comecei a olhar as outras versões, não só pra economizar tempo, mas pra descobrir que o mamão verde tem jeito próprio. Aqui vão algumas que eu realmente testei, e que não me fizeram sentir que perdi a tarde.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Em pedaços

autor: Familia Paiva

Essa é a versão que eu volto sempre quando quero algo que não me obrigue a ficar de olho no fogo. Os pedaços mantêm um pouco de firmeza, não viram pasta, e o açúcar só abraça o sabor da fruta, não domina. O segredo? Não adianta cortar muito fininho. Se for fino, vira confete. Se for grosso, demora pra cozinhar. Eu uso um cortador de batata frita, não é perfeito, mas serve. E se você quiser que fique mais brilhante? Deixe esfriar na própria calda. Não escorra. Aí ela pega o brilho sozinha. Ainda não sei se é por causa da calda ou se é só impressão, mas parece que o doce fica mais bonito assim.

3º. Ralado

autor: Dalva G. Barreto

Essa é a que eu amo preparar quando a Daiane quer algo mais rápido, mas sem abrir mão da textura. Ralado vira uma espécie de geleia espessa, e o cravo e a canela em pau? Eles não são só aroma. Eles dão profundidade. Se você colocar direto em pó, vira um cheiro de bolo de aniversário. Mas em pau, no fogo baixo, eles liberam aos poucos. É como se a cozinha respirasse. E se você não tiver pau? Não use pó. Melhor deixar de lado. O sabor muda. E eu não quero um doce que lembre pão de mel.

4º. Cristalizado com Bicarbonato

Essa é a que eu testei depois que vi o título e pensei: “será que ele tá falando do bicarbonato da pia?”. A resposta? Sim. E funciona. O truque é deixar de molho, enxaguar bem, e depois cozinhar devagar. O resultado? Uma casquinha crocante, dentro macio. É como se a fruta tivesse se envolto em açúcar sem perder a alma. E se você quiser comer com as mãos? Pode. Mas cuidado: o açúcar gruda. Já me peguei lambendo os dedos na frente do Titan. Ele me olhou como se eu tivesse perdido a cabeça. Talvez eu tenha.

5º. Maduro em Pedaços

Eu sempre achei que usar mamão maduro era trapaça. Mas quando fiz, entendi. O sabor é diferente, mais suave, quase floral. E o doce? Ele não precisa de tanta calda. A fruta já entrega. A dica? Use menos açúcar. E se você colocar canela em pau, não precisa de cravo. O mamão maduro já tem um doce que se mistura com a canela como se fossem velhos amigos. E se alguém perguntar se é o mesmo doce? Diga que é uma versão mais gentil. E deixe o silêncio responder por você.

6º. Com Coco

Essa versão é a que eu preparo quando quero que alguém se surpreenda. O coco ralado não é só textura. Ele absorve o doce e devolve com um toque de mar. E a pitada de sal? É o que faz a diferença. Não é para deixar salgado. É para acordar o sabor. Já vi gente colocar açúcar demais pra compensar. Não. O sal faz o trabalho. E se você não tiver coco fresco? Use o ralado em pacote. Mas deixe ele tostar um pouco antes de colocar. Só um minuto. Aí ele solta o aroma. E aí… aí é só esperar o doce se tornar algo que parece que veio do litoral.

7º. Com Calda

Essa é a versão que eu guardo em potes de vidro e dou de presente. Não é o doce mais bonito, mas é o mais fiel. A calda não é engrossada com amido. Ela é só água, açúcar e tempo. E o cravo? Ele não é só cheiro. Ele vira um sabor que você sente depois que já comeu. É como um eco. E se você quiser vender? Faça em potinhos pequenos. E não coloque rótulo. Escreva à mão. Acho que isso faz mais diferença do que o sabor. As pessoas sentem o cuidado. E se alguém perguntar qual é o segredo? Diga que foi só paciência. E que você não mexeu muito.

8º. com Casca

Eu nunca tentei com casca. Achava que era só para o lixo. Mas quando fiz, descobri que o amargo não é ruim. É… necessário. Ele equilibra o doce. O segredo é o molho. Deixe de molho por pelo menos 30 minutos. E lave bem. Depois, cozinhe devagar. A casca não desaparece. Ela fica fina, quase transparente. E se você sentir que está amargo demais? Não acrescente açúcar. Acrescente um pouco de limão. Só umas gotas. O ácido faz o amargo desaparecer. E não, não é trapaça. É técnica. Se desejar que fique mais bonito? Deixe secar um pouco na bandeja. A casca brilha. É como se a fruta tivesse se vestido.

9º. na Panela de Pressão

Essa é a que eu uso quando não tenho tempo, mas preciso de doce pra semana. Funciona. Mas atenção: não deixe a panela no fogo depois que começar a chiar. 10 minutos é o limite. Depois disso, o mamão vira massa. E não é o que a gente quer. O segredo está no escorrimento. Depois de cozinhar, escorra. Deixe esfriar. E só depois coloque o açúcar. Se colocar junto, a fruta não absorve. Ela afunda. E aí você tem um doce que parece que foi feito por um robô. Mas se fizer certo? É rápido, é prático, e o sabor é o mesmo. Só que você não passou duas horas na cozinha.

10º. Em Lâminas Enroladinho

Essa não falha, é a que nunca falha quando quero impressionar alguém que acha que doce de mamão é só coisa de criança. As lâminas finas, enroladas… parecem um presente. Mas o segredo não é o corte. É o ponto. Se você cozinhar demais, elas viram papel. Se não cozinhar o suficiente, não enrolam. E aí? Eu uso a mandolina. Mas não a mais fina. A média. E depois de cozida, deixo esfriar na própria calda. Aí, quando pego, ela ainda está um pouco molhada. É isso que faz ela enrolar sem quebrar. E se você quiser que fique brilhante? Passe um pincel de água e açúcar. Só um pouquinho. Aí ela parece que foi feita por um confeiteiro. Mas não foi. Foi por mim. E eu não sou confeiteiro.

11º. com Leite

Essa é a que eu não esperava que funcionasse. Leite? Com mamão verde? Mas funcionou. A textura vira algo entre doce e pudim. E o segredo? Não deixe ferver. Apenas aqueça. Se ferver, o leite quebra. E aí você tem um doce com grumos. Já fiz isso. Ficou como um mingau que se rebelou. Mas se fizer certo? É cremoso. Caso deseje que fique mais encorpado? Deixe esfriar na geladeira. Aí ele endurece um pouco. E se alguém perguntar se é coco? Diga que é leite. E veja a cara de surpresa. Às vezes, o inesperado é o que mais agrada.

12º. de Pau de Mamão

Eu não sabia que o pau de mamão era comestível. Achei que era só para fazer fogo. Mas quando vi essa receita, fiquei tipo: “vamos tentar”. E foi bom. O miolo é macio, quase como um abacaxi verde, mas mais suave. E o doce? Ele fica delicado. Como se a fruta tivesse se escondido dentro da árvore. O segredo? Retire a casca externa. Ela é dura. E o interior? Ele é branco. Caso queira que fique mais doce? Use menos açúcar. Porque o pau já tem um doce natural. Caso prefira que fique mais bonito? Corte em tiras finas. E deixe secar um pouco. Aí ele parece um doce de festa. Mas é só um pedaço de árvore. E isso é lindo.

13º. Em Pedaços com Cal

Essa é a que eu prefiro quando quero que o doce fique mais macio, sem precisar de tanto açúcar. A cal funciona como o bicarbonato, mas é mais suave. E o segredo? Não use cal virgem. Use a que já foi usada. Ela é mais fina. E deixe os pedaços de molho por pelo menos 12 horas. Não é rápido. Mas é eficaz. E se você não tiver cal? Não use bicarbonato. A cal é mais antiga. Mais tradicional. E o sabor? É mais limpo. Menos químico. Se você quiser que fique mais brilhante? Deixe secar na bandeja, ao ar. Aí a cal se cristaliza na superfície. É como se o doce tivesse se vestido de cristal. E não é trapaça. É arte.

14º. Ralado com Leite Condensado

Essa é a que eu costumo fazer quando quero algo rápido, mas que pareça que eu me dediquei. O leite condensado não é só doce. Ele dá corpo. E o ralado? Ele absorve. O segredo? Não cozinhe por muito tempo. Apenas misture e deixe em fogo baixo até engrossar. Se cozinhar demais, vira uma massa. Se quiser que fique mais cremoso? Coloque uma colher de manteiga no final. Só uma. Aí ele fica com um brilho que parece que veio de uma confeitaria. E se alguém perguntar se é saudável? Diga que é um doce de fim de semana. E que todos merecem.

15º. Com Rapadura

É a minha escolha quando quero que o doce tenha história. A rapadura não é só açúcar. Ela tem gosto de terra, de fogo, de tempo. E o gengibre? Ele não é só tempero. Ele é contraste. E o cravo? Ele é o que faz você parar e pensar: “isso é bom”. O segredo? Dissolva a rapadura devagar. Não pressione. Deixe ela se desfazer. Se preferir que fique mais escuro? Deixe cozinhar um pouco mais. A cor vai escurecer. Se quiser que o resultado fique mais doce? Não adicione açúcar. Adicione mais rapadura. Ela já é doce. Ela só precisa de tempo. E se você fizer em festa junina? Ela vira lembrança. E não só sobremesa.

16º. Espelhado

Essa é a minha receita de quando quero que alguém diga “nossa, isso é lindo”. O espelhado não é difícil. É só questão de paciência. Corte fino. Cozinhe devagar. E deixe a calda secar até brilhar. O segredo? Não mexa depois que colocar o açúcar. Deixe a fruta se acalmar. Se preferir que a receita fique mais brilhante? Passe um pincel com água e açúcar no final. Só um pincel. Aí ela fica como se tivesse sido banhada em açúcar líquido. E se alguém perguntar se é fácil? Diga que é. Mas que exige silêncio. Porque o doce não gosta de pressa. Ele gosta de calma.

17º. Maduro Diet

Esta receita é a que sempre funciona quando a Daiane quer algo doce, mas sem culpa. E o segredo? Não é o adoçante. É a fruta. O mamão maduro já é doce. E se você usar um adoçante que não deixa gosto? Funciona. Mas eu prefiro deixar o açúcar de lado e usar só a fruta. E cozinhar até secar. Não é rápido. Mas é puro. E se você quiser que fique mais cremoso? Adicione um pouquinho de água. Só para não queimar. E se alguém perguntar se é bom? Diga que é. E que não precisa de açúcar para ser doce. Às vezes, a natureza já fez o trabalho.

E aí, qual dessas você vai tentar? Alguma que você já fez e não está aqui? Me conta nos comentários, às vezes a gente descobre uma nova versão só por causa de um comentário.

Última modificação em Quarta, 26 Novembro 2025 23:34

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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