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Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Na travessa
Autor: Receitas de Pai
Travessa parece fácil, mas é aí que a maioria estraga. Coloca a goiabada quente em cima do queijo e espera que tudo se abrace, mas a goiabada escorre, o queijo afunda, e vira uma bagunça. A dica que aprendi? Deixe o queijo na geladeira por 30 minutos antes. Frio, ele segura melhor. E a goiabada? Só coloque depois que estiver morna, não quente. Acho que foi numa tarde de chuva que eu descobri isso. A família inteira ficou em silêncio. Só o Titan se aproximou, cheirou, e saiu. Ele sabe quando algo está certo.
Se quiser que fique bonito, use um molde redondo pra cortar depois. Não precisa ser perfeito, mas precisa ser feito com calma.
3º. Doce romeu e julieta para festa
Autor: Cozinha da Lulu
Docinho de Romeu e Julieta é lindo, mas quase sempre fica com gosto de açúcar e gelatina. O segredo não é o molde, é a goiabada. Use a de panela, não a pronta. E se for fazer em grande quantidade, prepare o creme de queijo com um pouco de amido de milho. Só um pouquinho. A textura fica firme, mas não plástica. Já fiz isso pra uma festa de criança, e a mãe veio me agradecer porque o filho comeu e não pediu sorvete. Não sei se foi sorte, mas acho que foi a calma que eu tive.
Se você quer que as crianças não fiquem só com o doce, faça metade com queijo minas e metade com polenguinho. Eles vão achar que é dois sabores.
Copinho parece elegante, mas se você colocar a goiabada quente, ela derrete o queijo e vira um mingau. O jeito certo? Faça em camadas: primeiro o queijo, depois a goiabada fria, depois uma folha de hortelã. Acho que não é óbvio, mas a temperatura faz toda a diferença. Já tentei fazer um lote inteiro de uma vez e quase chorei. Aí aprendi: faça em pequenas porções, no dia mesmo. A textura muda em duas horas.
Se quiser impressionar, use copinhos de vidro e uma colherzinha de mel por cima. Só um fio. Não parece, mas dá um brilho que encanta.
Pastel de Romeu e Julieta é tentador, mas quase sempre vira uma bomba de óleo. O problema? A goiabada solta água e faz a massa estourar. O truque? Use goiabada cremosa, não a em barra. E espalhe com uma colher, não com a mão. Deixe um espaço nas bordas, como se fosse uma pizza. Aí, frite em óleo morno, não quente. Na ocasião em que fiz pela primeira vez, explodiu na frente da minha sogra. Ela riu. Eu fiquei com medo de nunca mais cozinhar. Mas depois, deu certo. E agora é o que mais pedem quando vão passar aqui.
Se quiser, passe um pouco de açúcar na massa antes de fritar. Só um pouquinho. Dá um contraste que ninguém espera.
Pão com goiabada e queijo é clássico, mas aí entra o erro: pão fresco. O pão amolece, vira uma pasta. O jeito certo? Use pão francês de ontem, torrado levemente. Só até dourar. O queijo? Use o minas, não o requeijão. O requeijão derrete demais. E se quiser um pouco de sal, passe um fio de mel por cima antes de colocar o queijo. Acho que não é tradicional, mas funciona. Já fiz isso numa manhã de domingo, e a Daiane disse: “Isso aqui tem cheiro de infância.” Não sei se foi verdade, mas eu achei bonito.
Se for fazer para o café da manhã, deixe o queijo na geladeira. Frio, ele não escorre.
Polenguinho é macio, mas é um queijo que não derrete. Ele se transforma. E aí mora o problema: se você colocar goiabada quente, ele vira um creme amarelado. O segredo? Use goiabada fria, cortada em cubinhos. E espalhe por cima, não misture. A textura é o que faz a diferença, o contraste entre o cremoso e o sólido. Já tentei com goiabada líquida e foi um desastre. Acho que o polenguinho merece respeito. Ele não é substituto, é complemento.
Se quiser, coloque uma folha de hortelã por cima. Só uma. Acho que ela limpa o paladar. Não sei se é lógico, mas funciona.
Queijo ralado? Acho que ninguém pensa nisso. Mas se você usar parmesão ralado bem fino, e espolvorear por cima da goiabada antes de servir, ele derrete levemente e dá um salgado que equilibra o doce de um jeito que você nem imagina. É como se o queijo falasse: “eu estou aqui para te lembrar que isso é bom, mas não é moleza.” Já fiz isso numa noite de churrasco, e ninguém acreditou que era Romeu e Julieta. Achei que tinha errado. Mas todos voltaram. Acho que foi o contraste que fez.
Use só um pouco. Um fio de ralado, não um monte. Se exagerar, vira queijo, não sobremesa.
Forno parece bom, mas a goiabada vira uma tábua. E o queijo? Vira um pedaço de plástico. O jeito certo é usar uma forma pequena, com papel manteiga, e colocar camadas finas. O queijo por baixo, a goiabada por cima, e só depois leva ao forno. Temperatura baixa, 160 graus, por 15 minutos. Só até o queijo derreter, não até secar. Já tentei em 180, e quase joguei tudo fora. Aí descobri: o forno não é para cozinhar. É para acalmar. O queijo precisa de um abraço, não de um banho de calor.
Se quiser, polvilhe um pouquinho de canela por cima. Só um pouco. Dá um cheiro que lembra o Natal. Mas não é Natal. É só uma sobremesa.
Bolo de Romeu e Julieta parece uma ideia de sonho, mas é um pesadelo se você misturar tudo. O segredo? Faça a massa normal, e depois, depois de assado, corte ao meio. Espalhe a goiabada fria na metade de baixo, coloque o queijo minas em fatias finas na de cima, e junte. Não misture. Não mexa. Deixe repousar 10 minutos. Aí, só então, corte. A textura fica diferente: o bolo absorve o sabor, mas não vira uma pasta. Já fiz isso pra um aniversário, não sei se foi o dia, mas foi a única vez que o Titan ficou sentado perto da mesa, sem se mover. Ele não faz isso por qualquer coisa.
Se quiser, regue com um fio de mel antes de servir. Só um. O contraste é o que salva.
Empada é crocante por fora, macia por dentro. Mas se você colocar goiabada quente, a massa fica mole. O truque? Use goiabada em pedaços pequenos, e deixe ela na geladeira por 20 minutos. O queijo? Use o requeijão cremoso, mas só uma colher por empada. A massa precisa ser bem fechada, senão, vira uma bomba. Já tentei fazer uma versão com recheio líquido. Foi um caos. Aí aprendi: empada é para ser pequena, precisa ser cuidada. Não é só um pote de massa. É um abraço.
Se quiser, polvilhe um pouco de canela por cima da goiabada. Só um fio. Acho que ela ajuda a equilibrar. Talvez seja só superstição, mas funciona.
Pizza doce? Sim, mas não como todo mundo faz. A massa precisa ser fina, e o queijo, em fatias, não em pedaços. A goiabada? Em camada fina, quase transparente. E só depois de assada. Se colocar antes, ela queima e vira um doce de panela. Já fiz uma vez com massa de pizza de verdade, e o resultado foi tão bom que a Daiane disse: “Isso é o que eu quero no café da manhã.” Não é tradicional. Mas é bom. E às vezes, isso basta.
Se quiser, polvilhe um pouco de noz-moscada por cima. Só um pouquinho. Dá um aroma que ninguém espera.
Palito parece fácil, mas é o mais difícil. A goiabada escorre, o queijo derrete, e vira uma bagunça. O segredo? Use moldes de silicone pequenos, coloque o queijo primeiro, depois a goiabada em cubinhos, e leve à geladeira por 2 horas. Depois, passe por uma leve camada de chocolate derretido, só para segurar. Não é para comer com chocolate. É para manter a forma. Já fiz isso pra uma festa, e as crianças ficaram com medo de tocar. Mas depois que provaram, não pararam. Acho que o segredo é a paciência. Ninguém espera que você tenha.
Se quiser, use um pouco de mel na camada de chocolate. Só um fio. Dá um brilho que parece mágico.
E aí, qual dessas você vai experimentar primeiro? Cada uma tem seu charme, né? Se alguma despertar seu chef interior, volta aqui pra me contar como ficou, adoro saber das experiências de vocês na cozinha!
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