13 Receitas de Doce Romeu E Julieta Mais Inúmeras Formas de Adocicar A Vida

Romeu e Julieta é uma sobremesa de origem mineira formada por uma combinação atrativa.
13 Receitas de Doce Romeu E Julieta Mais Inúmeras Formas de Adocicar A Vida
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Você já comeu um Romeu e Julieta e pensou: isso deveria ser mais fácil de fazer?

Já fiz essa combinação tantas vezes que até o requeijão virou meu aliado secreto. A primeira vez que tentei, a goiabada queimou. A segunda, o creme ficou com gosto de gelatina. A terceira? Foi quando descobri que o segredo não é a receita, é a paciência, e deixar a gelatina dissolver direito, sem pressa.

O que parece simples, na verdade exige atenção. A calda de goiabada precisa de fogo baixo, o creme precisa de geladeira, e a hortelã? Só coloca na hora. Nada de adiantar. É isso que transforma um petisco em experiência. Ingredientes comuns, mas bem manuseados, fazem toda a diferença.

Se você já desistiu de tentar, ou só fez uma vez e não deu certo, essa é a chance de acertar. E se fizer, me conta: qual foi seu erro mais engraçado? Eu já tive o meu.

Receita de Romeu e Julieta doce: saiba como fazer

Rendimento
6 taças
Preparação
15 minutos
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 8 marcados

Tudo isso custa menos de R$25 num mercado comum. Mas o segredo não está no preço. É no jeito de misturar. Já vi gente usar creme de leite light e depois reclamar que o creme ficou “água”. Não adianta economizar no ingrediente certo.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 1 taça (aproximadamente 180g)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 415 kcal 21%
Carboidratos Totais 58.2g 19%
   Açúcares 52.8g 105%
   Fibra Dietética 1.2g 5%
Proteínas 9.8g 20%
Gorduras Totais 16.5g 30%
   Saturadas 10.2g 51%
   Trans 0g 0%
Colesterol 58mg 19%
Sódio 285mg 12%
Cálcio 285mg 29%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Rico em Cálcio: Boa fonte para saúde óssea
  • Energia Rápida: Alto teor de carboidratos

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – 105% do VD por porção
  • Gorduras saturadas – 51% do VD em uma porção
  • Contém lactose – não indicado para intolerantes
  • Insight: A combinação proteica do requeijão com leite oferece cálcio biodisponível

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparando o creme

  1. Coloque a gelatina incolor num refratário pequeno e cubra com uma colher de água. Deixe repousar por 2 minutos – ela vai inchar, como um esponjinha seca.
  2. Leve ao micro-ondas por 15 segundos, só isso. Não exagere, senão vira cola. Quando sair, ela precisa estar líquida, mas ainda morna. Se esfriar demais, não dissolve direito.
  3. Num liquidificador, junte a gelatina já dissolvida, o leite condensado, o creme de leite e os 200ml de leite. Bata por 2 minutos, só até misturar. Não precisa virar mousse.
  4. Adicione o requeijão. Bata mais um minuto. A mistura vai ficar cremosa, mas ainda um pouco espessa. É assim que deve ficar.
  5. Despeje essa massa nas taças, uma a uma. Use uma colher, não despeje direto do liquidificador. Assim evita respingos e garante camadas uniformes.

Fazendo a calda e montando

  1. Corte a goiabada em pedaços grandes – não precisa ser fino. Ela vai derreter e virar calda, não precisa de precisão.
  2. Numa panela pequena, coloque os pedaços de goiabada e a meia xícara de água. Ligue o fogo médio e mexa com uma colher de pau. Não deixe de mexer. Se parar, queima.
  3. Depois de uns 8 minutos, a goiabada vai virar uma calda grossa, tipo mel. Desligue o fogo e deixe esfriar um pouco. Não precisa esfriar totalmente, só o suficiente pra não derreter o creme.
  4. Leve as taças à geladeira por 4 horas. Sim, 4 horas. Não adianta tentar pular isso. Se você colocar a calda antes, o creme afunda e vira uma bagunça.
  5. Quando for servir, despeje a calda de goiabada por cima de cada taça. Só depois, coloque uma folha de hortelã em cima. O cheiro dela acorda tudo.
  6. Sirva com uma colher de sobremesa. E se tiver alguém ao lado, compartilhe. Não coma sozinho.

Já tentei fazer esse doce com gelatina de morango. Achei que ia dar um toque diferente. Resultado? Ficou com gosto de remédio e o creme virou uma poça. Aprendi que, nesse caso, simplicidade é a única regra. A goiabada tem que ser a estrela. O requeijão, o aliado. O resto? Apenas suporte.

Daiane me pegou tentando comer uma taça ainda quente da geladeira. Disse que eu parecia um menino com chocolate escondido. Talvez eu seja. Mas não me arrependo. Se você já fez e deu errado, ou nunca ousou por medo de complicação, essa é a sua chance. E se fizer, me conta: qual foi seu erro mais bobo? Eu quero saber. Porque, no fundo, a gente não quer só um doce. Quer uma história pra contar depois.

Quanto tempo dura essa maravilha?

Se por algum milagre sobrar, guarde na geladeira por até 3 dias. Mas sério, quem é que consegue resistir? A Daiane uma vez escondeu uma taça no fundo da geladeira pra comer no dia seguinte... descobri e devorei às 2h da manhã. Desculpa, amor!

Tá de dieta? Melhor nem ler

Cada taça tem aproximadamente 415 calorias, conforme nossa tabela nutricional completa. Mas quem conta calorias quando o assunto é Romeu e Julieta, né? Se quiser diminuir o estrago, veja as dicas de ajustes mais pra frente.

Troca-troca de ingredientes

Não achou requeijão? Substitua por ricota cremosa batida no liquidificador. Vegano? Troque o leite condensado por leite de coco condensado caseiro e use creme de castanhas no lugar do creme de leite. Goiabada muito doce pra você? Experimente usar doce de figo ou até manga!

Os 3 pecados capitais do Romeu e Julieta

1 - Não deixar a gelatina dissolver direito (fica aqueles gruminhos nojentos). 2 - Colocar a goiabada quente demais e derreter o creme (espera esfriar um pouco, ansioso!). 3 - Usar hortelã velha (fica com gosto de mato murcho). Já errei os três. Não seja como eu.

Hack de mestre: o segredo da goiabada

Corta a goiabada em cubinhos ANTES de derreter - derrete muito mais rápido e fica com textura perfeita. Outra? Coloca uma pitada de canela na calda de goiabada. Não me agradeça agora, agradeça quando estiver lambendo o prato.

Versões para todo mundo

Low carb: substitua a goiabada por geleia de morango sem açúcar e use leite de amêndoas. Sem lactose: leite condensado e creme de leite zero lactose salvam. Proteico: bota whey protein sabor baunilha no creme (fica bom, juro!).

O que serve junto?

Um cafezinho amargo pra cortar o doce é clássico. Mas experimenta com espumante doce - fica divino! Se for servir de sobremesa depois de um almoço, combina demais com carne de porco ou queijos fortes.

Romeu e Julieta rebelde

Bota uma colher de rum na calda de goiabada. Ou faz camadas alternadas de creme e goiabada em potinhos transparentes. Já testei colocar bacon crocante por cima... ficou estranhamente viciante (não julgue até experimentar).

Modo chef Michelin

Peneira o creme antes de colocar nas taças pra ficar ultra lisinho. Decora com folhas de ouro comestível (vende em loja de doces finos) e usa goiabada artesanal. Custa 10x mais, mas pro aniversário de 15 anos da sobrinha chique, vale!

Fazendo nas coxas

Troca as taças por copinhos descartáveis (fica igualmente gostoso). Compra goiabada em barra no atacado que sai mais barato. E o requeijão? Pega aquela marca desconhecida que custa metade do preço - nessa receita nem dá diferença.

O ponto crítico: a goiabada

O segredo é mexer sem parar em fogo médio-baixo. Se grudar no fundo, já era. Se ficar muito líquida, deixa mais um pouco. Deve ficar com textura de mel grosso. Dica: usa uma panela antiaderente - muda completamente o jogo!

Se tudo der errado...

Creme não firmou? Vira recheio de bolo. Goiabada virou pedra? Microondas por 10 segundos com água. Ficou muito doce? Polvilha sal grosso por cima (sério, funciona!). Já salvei uma receita desastrosa transformando em sorvete - bota tudo no freezer e bate de hora em hora.

De onde veio essa combinação?

A dupla queijo e goiabada é clássica em Minas Gerais desde o século 19. Dizem que o nome "Romeu e Julieta" surgiu nos anos 50 num restaurante de São Paulo - uma alusão ao amor proibido que combina tão bem quanto os ingredientes. Poético e gostoso!

2 coisas que ninguém te conta

1 - Essa receita funciona como isca para paquera. Sério, já conquistei a Daiane com uma versão tosca disso aqui na época da faculdade. 2 - O cheiro de goiabada derretendo atrai crianças e vizinhos como ímã - prepare-se para visitas inesperadas!

Perguntas que todo mundo faz

Posso congelar? Pode, mas o creme fica meio esfarelento depois. Sem microondas? Derreta a gelatina em banho-maria. Vale a pena fazer individual? Sim, porque todo mundo quer sua própria taça - confia!

Sabia que...

Em alguns lugares de Minas, colocam pimenta dedo-de-moça na goiabada pra dar um contraste. Loucura? Talvez. Genial? Com certeza. E tem mais: a combinação de queijo com doce de fruta existe em vários países - na Argentina é dulce de leite com queijo, na Grécia é mel com queijo feta...

Agora é com você!

Já fez seu Romeu e Julieta? Conta nos comentários como ficou, que adaptações você fez, ou se descobriu algum truque novo. E se ainda não fez... tá esperando o quê? Bora pra cozinha que essa receita é garantia de sucesso (e elogios)!

Completa a experiência: cardápio que casa perfeitamente com o Doce Romeu e Julieta

Depois de preparar essa sobremesa clássica que une o doce da goiabada com o salgado do queijo, que tal montar uma refeição completa que harmonize com esse contraste de sabores? Separamos sugestões que vão desde entradas leves até pratos principais que não competem com a sobremesa, além de acompanhamentos e bebidas para fechar com chave de ouro. A Dai adora quando faço esse menu em casa - e olha que ela é bem crítica!

Para começar com o pé direito

Receita de Bolinho de bacalhau fácil: Crocante por fora e macio por dentro, esse clássico prepara o paladar para os sabores intensos que vêm a seguir.

Pão de queijo mini: Versão em tamanho reduzido do mineiríssimo, perfeito para beliscar sem comprometer o espaço para o prato principal.

Tomate seco com ricota: Combinação leve e saborosa que não pesa antes da sobremesa - e ainda faz uma ponte com o queijo do Romeu e Julieta.

Prato principal: o protagonista da refeição

Frango ao molho de laranja: O doce cítrico do molho conversa lindamente com a sobremesa, sem overpowering. Sempre faz sucesso aqui em casa!

Lombo assado com mel: Carne suculenta com aquele toque adocicado que já prepara o paladar para a sobremesa. Dai vive pedindo esse.

Risoto de queijo brie: Cremoso e sofisticado, equilibra bem com a textura da goiabada. Ideal para um jantar mais elaborado.

Acompanhamentos que fazem a diferença

Purê de batata-doce: Doce natural que complementa sem competir. Além disso, dá um colorido lindo ao prato!

Legumes grelhados: Opção leve e crocante para balancear os sabores mais intensos. Abobrinha e berinjela ficam perfeitas.

Arroz branco soltinho: Clássico que nunca falha e deixa todo mundo satisfeito - principalmente quando tem criança na mesa.

Bebidas refrescantes e deliciosas para todos os pratos

Suco de maracujá: O azedinho corta a doçura na medida certa. Aqui em casa sempre tem, é quase lei.

Chá mate gelado: Refrescante e versátil, combina com tudo - inclusive com aquela vontade de repetir a sobremesa.

Água com gás e limão: Simples mas eficaz, ajuda a limpar o paladar entre uma garfada e outra do doce.

E aí, curtiram as sugestões? Aqui em casa esse combo é sucesso garantido, principalmente quando a Dai resolve caprichar no doce (ela faz um Romeu e Julieta que é de morrer!). Conta pra gente nos comentários se testaram alguma dessas combinações ou se têm suas próprias versões preferidas. Vale tudo para tornar a refeição ainda mais especial!

Descubra mais opções incríveis para diversificar seu cardápio.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Na travessa

Autor: Receitas de Pai

Travessa parece fácil, mas é aí que a maioria estraga. Coloca a goiabada quente em cima do queijo e espera que tudo se abrace, mas a goiabada escorre, o queijo afunda, e vira uma bagunça. A dica que aprendi? Deixe o queijo na geladeira por 30 minutos antes. Frio, ele segura melhor. E a goiabada? Só coloque depois que estiver morna, não quente. Acho que foi numa tarde de chuva que eu descobri isso. A família inteira ficou em silêncio. Só o Titan se aproximou, cheirou, e saiu. Ele sabe quando algo está certo.

Se quiser que fique bonito, use um molde redondo pra cortar depois. Não precisa ser perfeito, mas precisa ser feito com calma.

3º. Doce romeu e julieta para festa

Autor: Cozinha da Lulu

Docinho de Romeu e Julieta é lindo, mas quase sempre fica com gosto de açúcar e gelatina. O segredo não é o molde, é a goiabada. Use a de panela, não a pronta. E se for fazer em grande quantidade, prepare o creme de queijo com um pouco de amido de milho. Só um pouquinho. A textura fica firme, mas não plástica. Já fiz isso pra uma festa de criança, e a mãe veio me agradecer porque o filho comeu e não pediu sorvete. Não sei se foi sorte, mas acho que foi a calma que eu tive.

Se você quer que as crianças não fiquem só com o doce, faça metade com queijo minas e metade com polenguinho. Eles vão achar que é dois sabores.

4º. No copinho

Copinho parece elegante, mas se você colocar a goiabada quente, ela derrete o queijo e vira um mingau. O jeito certo? Faça em camadas: primeiro o queijo, depois a goiabada fria, depois uma folha de hortelã. Acho que não é óbvio, mas a temperatura faz toda a diferença. Já tentei fazer um lote inteiro de uma vez e quase chorei. Aí aprendi: faça em pequenas porções, no dia mesmo. A textura muda em duas horas.

Se quiser impressionar, use copinhos de vidro e uma colherzinha de mel por cima. Só um fio. Não parece, mas dá um brilho que encanta.

5º. No pastel

Pastel de Romeu e Julieta é tentador, mas quase sempre vira uma bomba de óleo. O problema? A goiabada solta água e faz a massa estourar. O truque? Use goiabada cremosa, não a em barra. E espalhe com uma colher, não com a mão. Deixe um espaço nas bordas, como se fosse uma pizza. Aí, frite em óleo morno, não quente. Na ocasião em que fiz pela primeira vez, explodiu na frente da minha sogra. Ela riu. Eu fiquei com medo de nunca mais cozinhar. Mas depois, deu certo. E agora é o que mais pedem quando vão passar aqui.

Se quiser, passe um pouco de açúcar na massa antes de fritar. Só um pouquinho. Dá um contraste que ninguém espera.

6º. No pão

Pão com goiabada e queijo é clássico, mas aí entra o erro: pão fresco. O pão amolece, vira uma pasta. O jeito certo? Use pão francês de ontem, torrado levemente. Só até dourar. O queijo? Use o minas, não o requeijão. O requeijão derrete demais. E se quiser um pouco de sal, passe um fio de mel por cima antes de colocar o queijo. Acho que não é tradicional, mas funciona. Já fiz isso numa manhã de domingo, e a Daiane disse: “Isso aqui tem cheiro de infância.” Não sei se foi verdade, mas eu achei bonito.

Se for fazer para o café da manhã, deixe o queijo na geladeira. Frio, ele não escorre.

7º. Com polenguinho

Polenguinho é macio, mas é um queijo que não derrete. Ele se transforma. E aí mora o problema: se você colocar goiabada quente, ele vira um creme amarelado. O segredo? Use goiabada fria, cortada em cubinhos. E espalhe por cima, não misture. A textura é o que faz a diferença, o contraste entre o cremoso e o sólido. Já tentei com goiabada líquida e foi um desastre. Acho que o polenguinho merece respeito. Ele não é substituto, é complemento.

Se quiser, coloque uma folha de hortelã por cima. Só uma. Acho que ela limpa o paladar. Não sei se é lógico, mas funciona.

8º. Com queijo ralado

Queijo ralado? Acho que ninguém pensa nisso. Mas se você usar parmesão ralado bem fino, e espolvorear por cima da goiabada antes de servir, ele derrete levemente e dá um salgado que equilibra o doce de um jeito que você nem imagina. É como se o queijo falasse: “eu estou aqui para te lembrar que isso é bom, mas não é moleza.” Já fiz isso numa noite de churrasco, e ninguém acreditou que era Romeu e Julieta. Achei que tinha errado. Mas todos voltaram. Acho que foi o contraste que fez.

Use só um pouco. Um fio de ralado, não um monte. Se exagerar, vira queijo, não sobremesa.

9º. De forno

Forno parece bom, mas a goiabada vira uma tábua. E o queijo? Vira um pedaço de plástico. O jeito certo é usar uma forma pequena, com papel manteiga, e colocar camadas finas. O queijo por baixo, a goiabada por cima, e só depois leva ao forno. Temperatura baixa, 160 graus, por 15 minutos. Só até o queijo derreter, não até secar. Já tentei em 180, e quase joguei tudo fora. Aí descobri: o forno não é para cozinhar. É para acalmar. O queijo precisa de um abraço, não de um banho de calor.

Se quiser, polvilhe um pouquinho de canela por cima. Só um pouco. Dá um cheiro que lembra o Natal. Mas não é Natal. É só uma sobremesa.

10º. No bolo

Bolo de Romeu e Julieta parece uma ideia de sonho, mas é um pesadelo se você misturar tudo. O segredo? Faça a massa normal, e depois, depois de assado, corte ao meio. Espalhe a goiabada fria na metade de baixo, coloque o queijo minas em fatias finas na de cima, e junte. Não misture. Não mexa. Deixe repousar 10 minutos. Aí, só então, corte. A textura fica diferente: o bolo absorve o sabor, mas não vira uma pasta. Já fiz isso pra um aniversário, não sei se foi o dia, mas foi a única vez que o Titan ficou sentado perto da mesa, sem se mover. Ele não faz isso por qualquer coisa.

Se quiser, regue com um fio de mel antes de servir. Só um. O contraste é o que salva.

11º. Na empada

Empada é crocante por fora, macia por dentro. Mas se você colocar goiabada quente, a massa fica mole. O truque? Use goiabada em pedaços pequenos, e deixe ela na geladeira por 20 minutos. O queijo? Use o requeijão cremoso, mas só uma colher por empada. A massa precisa ser bem fechada, senão, vira uma bomba. Já tentei fazer uma versão com recheio líquido. Foi um caos. Aí aprendi: empada é para ser pequena, precisa ser cuidada. Não é só um pote de massa. É um abraço.

Se quiser, polvilhe um pouco de canela por cima da goiabada. Só um fio. Acho que ela ajuda a equilibrar. Talvez seja só superstição, mas funciona.

12º. Na pizza

Pizza doce? Sim, mas não como todo mundo faz. A massa precisa ser fina, e o queijo, em fatias, não em pedaços. A goiabada? Em camada fina, quase transparente. E só depois de assada. Se colocar antes, ela queima e vira um doce de panela. Já fiz uma vez com massa de pizza de verdade, e o resultado foi tão bom que a Daiane disse: “Isso é o que eu quero no café da manhã.” Não é tradicional. Mas é bom. E às vezes, isso basta.

Se quiser, polvilhe um pouco de noz-moscada por cima. Só um pouquinho. Dá um aroma que ninguém espera.

13º. No palito

Palito parece fácil, mas é o mais difícil. A goiabada escorre, o queijo derrete, e vira uma bagunça. O segredo? Use moldes de silicone pequenos, coloque o queijo primeiro, depois a goiabada em cubinhos, e leve à geladeira por 2 horas. Depois, passe por uma leve camada de chocolate derretido, só para segurar. Não é para comer com chocolate. É para manter a forma. Já fiz isso pra uma festa, e as crianças ficaram com medo de tocar. Mas depois que provaram, não pararam. Acho que o segredo é a paciência. Ninguém espera que você tenha.

Se quiser, use um pouco de mel na camada de chocolate. Só um fio. Dá um brilho que parece mágico.

E aí, qual dessas você vai experimentar primeiro? Cada uma tem seu charme, né? Se alguma despertar seu chef interior, volta aqui pra me contar como ficou, adoro saber das experiências de vocês na cozinha!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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