8 Receitas de Pastéis de Belém + Variações Para Viajar sem Sair de Casa

  • O queridinho português que veio quieto, mas conseguiu conquistar os brasileiros mérito próprio, graças aos eu sabor doce equilibrado e sua textura cremosa e firme.
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O Pastel de Belém, ou Pastel de Nata (como também é conhecido), é oriundo de Portugal, e consiste na combinação perfeita de massa folhada, nata e açúcar, que são assados juntos, permitindo que todos os sabores se misturem no processo de cocção, e formem uma verdadeira obra de arte que ultrapassa continentes.

Para provar essa sinfonia, eu trouxe uma maravilhosa receita de pastéis de Belém para você testar hoje mesmo, e comprovar que ela é realmente tudo isso que estou dizendo, e até mesmo um pouco mais!

Aceita o desafio? Então pode preparar sua mente para conhecer uma nova maravilha gastronômica. Logo após a nossa favirta, deixei mais opções para se deliciar. Se liga na receitinha:

(favorita) Receita de Pastel de Belém Clássico: Saiba Como Fazer

Rendimento
10 porções
Preparação
60 minutos
Dificuldade
Fácil
Ingredientes
Para o Creme:
  • 250ml de creme de leite fresco
  • 150g de açúcar
  • 3 gemas
  • ½ xícara de água
  • 1 colher (sopa) de amido de milho
  • 10 gotas de baunilha
Para a Massa:
  • 300g de massa folhada congelada

Modo De preparo

Massa:

  • Abra a massa descongelada em uma superfície sem irregularidades.
  • Com a massa aberta, a enrole no sentido horizontal, formando um grande rocambole.
  • Corte esse rocambole em rolinhos de mesma medida, e os coloque em forminhas de empada, amassando para que preencham todo o espaço, deixando um pouco d emassa sobrando acima da forminha.

Creme:

  • Em uma panela, coloque o creme de leite, a água com amido, o açúcar, as gemas e a baunilha, e mexa bem, até ficar homogêneo.
  • Leve ao fogo médio, deixe a mistura ferver, enquanto você mexe.
  • Após levantar fervura, desligue o fogo e deixe descansar o creme a parte.
  • Com o creme frio, encha as forminhas já montadas com a massa crua, deixando um pouco de massa livre, aproximando 0,5 cm, para não correr risco de ela esborrar.
  • Leve para assar as forminhas, com o forno a 180°C, até que dourem e estará pronto!

Quanto custa (em calorias) esse pecado?

Cada pastel de Belém tem aproximadamente 180-220 calorias. Mas sério, quem tá contando quando a massa folhada derrete na boca? Só não exagera e come os 10 de uma vez, porque aí a conta pesa!

Quanto tempo dura essa delícia?

Na geladeira: 3 dias (se sobreviverem). Congelado: até 1 mês. Dica quente: esquenta no forno por 5 minutinhos antes de servir que fica igualzinho ao saído do forno. A Daiane uma vez esqueceu um no micro-ondas e virou borracha - aprendemos do jeito difícil!

Sem creme de leite fresco? Sem crise!

• Vegano: usa leite de coco + 1 colher de óleo de coco no lugar do creme de leite
• Sem lactose: creme de leite zero lactose (funciona igual)
• Açúcar demerara no lugar do refinado fica top também
• Massa folhada caseira? Só se tiver umas 4 horas livres - não julgo quem vai de congelado mesmo

Os 3 pecados capitais do Pastel de Belém

1. Massa crua no fundo: abre espaço nas forminhas com um garfo antes de colocar o creme
2. Creme vazando: não enche até a boca, deixa 0,5cm mesmo!
3. Queimou por baixo: coloca uma assadeira com água embaixo no forno (banho-maria indireto)

Hack de mestre: o segredo dos pasteleiros

Pincela as forminhas com clara de ovo antes de colocar a massa. Faz um selo mágico que impede o creme de vazar! E se quiser brilho profissional, passa gema com leite depois de assado.

Versões para todo mundo

Low carb: troca a massa por "massa" de queijo (2 xícaras de queijo ralado + 1 ovo)
Sem glúten: massa folhada GF (tem em casas especializadas)
Proteico: adiciona 1 scoop de whey baunilha no creme (sim, funciona!)

O que beber com isso?

• Café expresso (clássico português)
• Vinho do Porto (se quiser bancar o gourmet)
• Chá preto com limão (contraste incrível)
• E a minha combinação secreta: cachaça envelhecida (não conta pra ninguém)

O momento crítico: quando o creme engrossa

Tem que mexer sem parar nessa parte! Se grudar no fundo, já era. Dica: usa fogo médio-baixo e uma espátula de silicone. Quando cobrir o dorso da colher (testa passando o dedo - se não escorrer, tá no ponto), tira na hora!

Modo chef Michelin

Polvilha canela em pó + raspas de laranja na hora de servir. Ou faz um caramelo salgado para regar por cima. Se quiser impressionar mesmo, coloca folha de ouro comestível - já fiz numa data especial e a Daiane quase me internou pelo gasto.

Pastel de Belém mutante

• Com gotas de chocolate 70% no fundo da forminha
• Creme de matchá (troca a baunilha por 1 colher de chá)
• Versão tropical: creme com leite condensado + coco ralado
• Radical: coloca uma framboesa congelada no centro de cada um

Sobrou? Transforma!

• Esfarela num pote com frutas = sobremesa rápida
• Faz uma torta: tritura os pasteis, coloca em uma forma, cubra com sorvete
• Creme virou recheio de panqueca doce no café da manhã (não me agradeça)

Se tudo der errado...

• Massa rasgou? Remenda com os dedos molhados
• Creme ficou grumoso? Bate no liquidificador quente
• Queimou? Raspa o queimado e disfarça com açúcar de confeiteiro
• Desistiu? Vira um "creme de pastel de Belém" e come com colher (já aconteceu aqui)

A história que veio de Portugal

Os pasteis nasceram no Mosteiro dos Jerônimos em Belém (daí o nome!) no século XIX. Os monges usavam claras para engomar as roupas e sobravam gemas - daí veio a receita. Curiosidade: a receita original é segredo até hoje, guardada em um cofre!

2 fatos que ninguém te conta

1. Em Lisboa, chamam de "pastel de nata" quando é feito em outros lugares - o "de Belém" só pode vir da pastelaria original
2. O formato ondulado da massa não é só bonito: cria camadas que estouram melhor ao morder

O que mais combina com esse sabor?

• Textura: crocância da massa + creme sedoso
• Temperatura: morno é o ponto sagrado!
• Aroma: baunilha + caramelo tostado
• Contraste: uma pitada de sal flor de sal em cima

Perguntas que sempre me fazem

Pode congelar? Pode! Mas só a massa crua com o creme frio já dentro.
Por que minha massa não ficou folhada? Provavelmente mexeu demais - massa folhada gosta de ser tratada com indiferença.
Posso usar essência de baunilha? Pode, mas usa metade da quantidade (é mais concentrada).

Sabia que...

A pastelaria original em Portugal vende mais de 20 mil pasteis POR DIA? E tem fila sempre! Aqui em casa a gente briga pelo último - já estabelecemos a regra "quem lava a louça escolhe o pastel". Spoiler: eu lavo mais.

Pastéis de Belém: a sobremesa que pede uma refeição completa!

Depois de preparar essa delícia portuguesa que é pura nostalgia em forma de massa folhada, que tal montar um menu que combine perfeitamente? Aqui em casa adoramos essas combinações - a Dai até brinca que eu exagero nas porções, mas é porque tudo fica tão bom que fica difícil parar!

Para começar com o pé direito

Sanduíche natural de frango: leve e saboroso, prepara o paladar sem pesar antes dos pastéis.

Ovo de codorna: petisco clássico que sempre cai bem, principalmente quando recebemos visitas.

Bolacha de nata: crocante e suave, ótima para beliscar enquanto conversamos na cozinha.

Bolinho de bacalhau: já que estamos no clima português, nada como começar com esse clássico!

Pratos principais que combinam demais

Feijoada completa: a combinação salgada-doce com os pastéis é simplesmente perfeita para um almoço de domingo.

Panqueca de frango (receita no link): massa leve que não compete com a sobremesa, além de ser um dos pratos que mais fazemos aqui em casa.

Isca de frango: crocante e versátil, todo mundo sempre pede mais.

Bacalhau à Brás: outra opção portuguesa que faz uma transição maravilhosa para os pastéis.

Acompanhamentos que fazem diferença

Couve de Bruxelas: o contraste com a doçura dos pastéis é surpreendente.

Molho de tomate caseiro: versátil e combina com quase tudo do menu.

Purê de inhame: cremoso e diferente, sempre surpreende os convidados.

Bebidas para harmonizar

Chocolate quente cremoso: clássico que complementa os sabores dos pastéis.

Suco de couve com laranja: refrescante e equilibra a refeição.

Suco de inhame: diferente e nutritivo, ótima opção para quem quer algo mais leve.

E aí, curtiram essas sugestões? Aqui em casa essa combinação é sucesso garantido! Conta pra gente nos comentários se testaram algum desses pratos com os Pastéis de Belém - e se resistiram à tentação de comer todos os pastéis de uma só vez (eu nunca consigo)!

Agora fique com nossa curadoria feita com todo carinho para você, são as melhores semelhantes a essa receita que encontramos pela internet:

2º. Caseiro

Uma opção aos que querem participar de todos os preparos da sobremesa, e evitar comprar quaisquer produtos industrializados.

O preparo da massa folhada pode assustar, mas e mais simples do que dizem, basta se atentar na quantidade de dobras, para garantir um belo folhado quando ela for assada.

3º. Leite Condensado

Que tal acrescentar um pouco do Brasil em Portugal? Isso mesmo! Essa delícia fica possível por conta do leite condensado, que também torna a receita mais fácil, além de manter-se deliciosa.

É o toque desse clássico brasileiro, repaginando o clássico português.

4º. Limão

Que tal agradar aquelas pessoas que não gostam muito de doces? Para isso, basta acrescentar a acidez da fruta na base doce do recheio desses pastéis. Essa adição se dará através das raspas da fruta, que serão acrescidas ao creme e coadas quando ele estiver pronto.

A parte branca da casca de limão tem um gosto amargo, por isso tenha cuidado ao raspa-lo. Outra sugestão é o uso da mistura dos limões taiti e siciliano, para trazer perfume e acidez equilibrados.

Mas claro, caso queira, use apenas um deles, lembrando que o limão siciliano é menos ácido, mas é mais perfumado.

5º. Low Carb

Um espacinho especial para as dietas que restringem ingredientes, mas não deixam as pessoas passarem vontade durante o processo de perda de peso.

Com a opção low carb, você consegue comer essa sobremesa apenas usando farinha de castanha e eritritol, que substituirão a farinha de trigo e o açúcar respectivamente.

Caso queira trocar a castanha por outra oleaginosa, tome cuidado com leite escolhido, seu gosto poderá ser mais forte.

Para melhorar a experiencia, você também pode trocar a baunilha por outros ingredientes perfumados, como raspas de limão e a canela, para dar outro sabor, mais complexo e diferente.

6º. Saudável

Essa receita vai para quem quer aproveitar o sabor desse doce português, mas quer se manter na dieta. A troca de açúcares por mel e adoçante, ficam responsáveis pela doçura da sobremesa.

Já a massa, a união da batata doce com aveia em flocos e em farinha, contribuem para uma massa saborosa e sem peso na consciência!

Ah! Por mais que a batata doce tenha um sabor característico, ele não deixa gosto, contribuindo na textura da massa final.

7º. Torta

Uma nova versão do clássico pode parecer mais fácil do que se imagina. Aqui, os sabores são mantidos, pois a base do creme continua seguindo as tradições portuguesas, porém, a mudança está no formato. Pois é!

Aqui, ao invés de fazer porções individuais, você fará uma torta com a massa folhada, assim, quando for servida, basta cortar as fatias no formato da sua fome! Muito mais prático, certo?

8º. Vegano

Esta receita cai bem para o público vegano, que tem vontade de experimentar o doce ou já o comeu e sente saudade.

Como as massas folhadas geralmente têm derivados animais, você deve ler o rótulo antes de comprar a massa, ou até mesmo fazer uma do zero, aumentando o contato com a comida e elevando a experiência desse doce a outro nível.

Que tal uma dica? Caso você não queira usar leite de soja, use o leite de castanha, pois por ser gorduroso, a textura final ficará muito cremosa.

Essas foram receitas de pastéis de nata que fogem da tradicional portuguesa, mas não decepcionam no gosto. São variedades tão diferentes umas das outras, que é possível incluir todos os públicos e ainda se permitir experimentar novas coisas, sendo todas elas deliciosas.

Que tal fazer todas na sua casa e eleger a melhor? Com certeza vai ser difícil, afinal, todas vão concorrer duramente pelo primeiro lugar.

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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