8 Receitas de Pastéis de Belém + Variações Para Viajar sem Sair de Casa

O queridinho português que veio quieto, mas conseguiu conquistar os brasileiros mérito próprio, graças aos eu sabor doce equilibrado e sua textura cremosa e firme.
8 Receitas de Pastéis de Belém + Variações Para Viajar sem Sair de Casa
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Massa folhada caseira era meu Everest particular. A primeira vez que tentei, o resultado foi mais borracha que crocante, e quase desisti de vez.

Foi num workshop de massas lá no Terraço Itália que aprendi o truque da temperatura. A manteiga precisa estar fria, as mãos também, e o trabalho rápido. Quando apliquei essa técnica aos pastéis de Belém, a diferença foi absurda.

Essa versão que trouxe usa massa folhada congelada pra facilitar, mas o creme é artesanal mesmo. A combinação da gema pura com o creme de leite fresco cria aquela textura que derrete na boca, sabe? É um daqueles segredos que aprendi com anos de tentativa e erro.

Se você quer impressionar na próxima reunião de família ou simplesmente fazer um lanche especial, essa receita vai te surpreender. Lá embaixo mostro exatamente como conseguir aquela casquinha crocante e o recheio cremoso que é pura felicidade.

(favorita) Receita de Pastel de Belém Clássico: Saiba Como Fazer

Rendimento
10 unidades
Preparo
60 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 7 marcados

Para o creme:

Para a massa:

Já tentei fazer massa folhada caseira uma vez e foi tão trabalhoso que desisti. A congelada salva vidas, sério. Só cuidado para não deixar descongelar demais, senão gruda tudo.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 1 unidade (45g)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 210 kcal 11%
Carboidratos Totais 25.8g 9%
   Açúcares 15.2g 30%
Gorduras Totais 10.5g 19%
   Saturadas 6.2g 28%
   Trans 0.3g -**
Colesterol 85mg 28%
Sódio 95mg 4%
Proteínas 3.1g 6%
Cálcio 45mg 4%
Ferro 0.8mg 6%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
**VD não estabelecido para gordura trans

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Contém ovos e laticínios
  • Fonte de Energia: Carboidratos para disposição
  • Cálcio: Contribui para saúde óssea

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – Diabéticos devem consumir com moderação
  • Gordura saturada – 28% do VD em uma unidade
  • Alérgenos: Ovos, glúten, lactose
  • Insight: Consuma como sobremesa ocasional - a massa folhada concentra gordura

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparando a massa:

  1. Primeiro, deixa a massa folhada descongelando na geladeira por umas 4 horas. Não tenta acelerar em cima da pia, ela fica muito mole e difícil de trabalhar.
  2. Quando estiver maleável mas ainda fria, abre numa superfície lisa com um rolo. Não precisa ficar muito fina, uns 3mm tá bom.
  3. Enrola a massa no sentido horizontal, formando um rocambole. Pressiona bem as pontas para não abrir durante o corte.
  4. Corta em 10 pedaços iguais. Coloca cada um numa forminha de empada e vai pressionando com os dedos para cobrir todo o fundo e laterais. Deixa uma sobra de massa de meio centímetro acima da forminha, isso evita vazamentos.

Fazendo o creme:

  1. Numa panela média, mistura o amido de milho com a água até dissolver totalmente. Adiciona o creme de leite, açúcar, gemas e baunilha.
  2. Leva ao fogo médio e mexe sem parar com um fouet. Não para de mexer, senão gruda no fundo. Quando começar a ferver e engrossar, continua mexendo por mais 1 minuto.
  3. Tira do fogo e deixa esfriar completamente. Dica: se estiver com pressa, coloca a panela em um recipiente com água gelada, mexendo de vez em quando.

Montagem e forno:

  1. Com o creme já frio, preenche as forminhas até quase a borda. Dá uma batidinha na forma na bancada para assentar o creme.
  2. Leva ao forno pré-aquecido a 180°C por uns 25-30 minutos. Fica de olho, quando a massa estiver dourada e o creme firminho, tá no ponto.
  3. Tira do forno e deixa esfriar antes de desenformar. O cheiro que fica na cozinha é de fazer qualquer um ficar com água na boca.

A primeira vez que fiz esses pastéis, a Daiane chegou em casa e pensou que eu tinha comprado em padaria portuguesa. Quando disse que era caseiro, ela não acreditou. Agora virou pedido fixo para visitas e datas especiais.

E aí, se animou a tentar? Me conta nos comentários como ficou o seu, se a massa ficou crocante e se alguém da sua família desconfiou que era industrializado. Adoro saber das experiências de vocês na cozinha!

Quanto custa (em calorias) esse pecado?

Cada pastel de Belém tem aproximadamente 210 calorias (valor preciso conforme tabela nutricional abaixo dos ingredientes). Mas sério, quem tá contando quando a massa folhada derrete na boca? Só não exagera e come os 10 de uma vez, porque aí a conta pesa!

Quanto tempo dura essa delícia?

Na geladeira: 3 dias (se sobreviverem). Congelado: até 1 mês. Dica quente: esquenta no forno por 5 minutinhos antes de servir que fica igualzinho ao saído do forno. A Daiane uma vez esqueceu um no micro-ondas e virou borracha - aprendemos do jeito difícil!

Sem creme de leite fresco? Sem crise!

• Vegano: usa leite de coco + 1 colher de óleo de coco no lugar do creme de leite
• Sem lactose: creme de leite zero lactose (funciona igual)
• Açúcar demerara no lugar do refinado fica top também
• Massa folhada caseira? Só se tiver umas 4 horas livres - não julgo quem vai de congelado mesmo

Os 3 pecados capitais do Pastel de Belém

1. Massa crua no fundo: abre espaço nas forminhas com um garfo antes de colocar o creme
2. Creme vazando: não enche até a boca, deixa 0,5cm mesmo!
3. Queimou por baixo: coloca uma assadeira com água embaixo no forno (banho-maria indireto)

Hack de mestre: o segredo dos pasteleiros

Pincela as forminhas com clara de ovo antes de colocar a massa. Faz um selo mágico que impede o creme de vazar! E se quiser brilho profissional, passa gema com leite depois de assado.

Versões para todo mundo

Low carb: troca a massa por "massa" de queijo (2 xícaras de queijo ralado + 1 ovo)
Sem glúten: massa folhada GF (tem em casas especializadas)
Proteico: adiciona 1 scoop de whey baunilha no creme (sim, funciona!)

O que beber com isso?

• Café expresso (clássico português)
• Vinho do Porto (se quiser bancar o gourmet)
• Chá preto com limão (contraste incrível)
• E a minha combinação secreta: cachaça envelhecida (não conta pra ninguém)

O momento crítico: quando o creme engrossa

Tem que mexer sem parar nessa parte! Se grudar no fundo, já era. Dica: usa fogo médio-baixo e uma espátula de silicone. Quando cobrir o dorso da colher (testa passando o dedo - se não escorrer, tá no ponto), tira na hora!

Modo chef Michelin

Polvilha canela em pó + raspas de laranja na hora de servir. Ou faz um caramelo salgado para regar por cima. Se quiser impressionar mesmo, coloca folha de ouro comestível - já fiz numa data especial e a Daiane quase me internou pelo gasto.

Pastel de Belém mutante

• Com gotas de chocolate 70% no fundo da forminha
• Creme de matchá (troca a baunilha por 1 colher de chá)
• Versão tropical: creme com leite condensado + coco ralado
• Radical: coloca uma framboesa congelada no centro de cada um

Sobrou? Transforma!

• Esfarela num pote com frutas = sobremesa rápida
• Faz uma torta: tritura os pasteis, coloca em uma forma, cubra com sorvete
• Creme virou recheio de panqueca doce no café da manhã (não me agradeça)

Se tudo der errado...

• Massa rasgou? Remenda com os dedos molhados
• Creme ficou grumoso? Bate no liquidificador quente
• Queimou? Raspa o queimado e disfarça com açúcar de confeiteiro
• Desistiu? Vira um "creme de pastel de Belém" e come com colher (já aconteceu aqui)

A história que veio de Portugal

Os pasteis nasceram no Mosteiro dos Jerônimos em Belém (daí o nome!) no século XIX. Os monges usavam claras para engomar as roupas e sobravam gemas - daí veio a receita. Curiosidade: a receita original é segredo até hoje, guardada em um cofre!

2 fatos que ninguém te conta

1. Em Lisboa, chamam de "pastel de nata" quando é feito em outros lugares - o "de Belém" só pode vir da pastelaria original
2. O formato ondulado da massa não é só bonito: cria camadas que estouram melhor ao morder

O que mais combina com esse sabor?

• Textura: crocância da massa + creme sedoso
• Temperatura: morno é o ponto sagrado!
• Aroma: baunilha + caramelo tostado
• Contraste: uma pitada de sal flor de sal em cima

Perguntas que sempre me fazem

Pode congelar? Pode! Mas só a massa crua com o creme frio já dentro.
Por que minha massa não ficou folhada? Provavelmente mexeu demais - massa folhada gosta de ser tratada com indiferença.
Posso usar essência de baunilha? Pode, mas usa metade da quantidade (é mais concentrada).

Sabia que...

A pastelaria original em Portugal vende mais de 20 mil pasteis POR DIA? E tem fila sempre! Aqui em casa a gente briga pelo último - já estabelecemos a regra "quem lava a louça escolhe o pastel". Spoiler: eu lavo mais.

Pastéis de Belém: a sobremesa que pede uma refeição completa!

Depois de preparar essa delícia portuguesa que é pura nostalgia em forma de massa folhada, que tal montar um menu que combine perfeitamente? Aqui em casa adoramos essas combinações - a Dai até brinca que eu exagero nas porções, mas é porque tudo fica tão bom que fica difícil parar!

Para começar com o pé direito

Sanduíche natural de frango: leve e saboroso, prepara o paladar sem pesar antes dos pastéis.

Ovo de codorna: petisco clássico que sempre cai bem, principalmente quando recebemos visitas.

Bolacha de nata: crocante e suave, ótima para beliscar enquanto conversamos na cozinha.

Bolinho de bacalhau: já que estamos no clima português, nada como começar com esse clássico!

Pratos principais que combinam demais

Feijoada completa: a combinação salgada-doce com os pastéis é simplesmente perfeita para um almoço de domingo.

Panqueca de frango (receita no link): massa leve que não compete com a sobremesa, além de ser um dos pratos que mais fazemos aqui em casa.

Isca de frango: crocante e versátil, todo mundo sempre pede mais.

Bacalhau à Brás: outra opção portuguesa que faz uma transição maravilhosa para os pastéis.

Acompanhamentos que fazem diferença

Couve de Bruxelas: o contraste com a doçura dos pastéis é surpreendente.

Molho de tomate caseiro: versátil e combina com quase tudo do menu.

Purê de inhame: cremoso e diferente, sempre surpreende os convidados.

Bebidas para harmonizar

Chocolate quente cremoso: clássico que complementa os sabores dos pastéis.

Suco de couve com laranja: refrescante e equilibra a refeição.

Suco de inhame: diferente e nutritivo, ótima opção para quem quer algo mais leve.

E aí, curtiram essas sugestões? Aqui em casa essa combinação é sucesso garantido! Conta pra gente nos comentários se testaram algum desses pratos com os Pastéis de Belém - e se resistiram à tentação de comer todos os pastéis de uma só vez (eu nunca consigo)!

Agora que você já conhece minha versão, que tal explorar outras interpretações incríveis dos pastéis de Belém?

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Massa folhada caseira para os corajosos

Autor: Mix de Sabores

Fazer massa folhada do zero sempre me pareceu aquela missão impossível, sabe? Até que entendi que o segredo não está na perfeição, mas na paciência. Cada dobra precisa descansar na geladeira pelo tempo certo, e isso faz toda diferença no resultado final.

Confesso que nas primeiras vezes achei que tinha estragado tudo porque a massa não ficou daquela altura cinematográfica. Mas mesmo mais baixinha, ficou incrivelmente saborosa. O importante é não desistir, porque a terceira vez é sempre a charmosa.

3º. Com leite condensado para os apaixonados

Autor: Recettes fastoches!!!! receitas façéis!!!

Quem nunca quis juntar o clássico português com nosso querido leite condensado? Essa versão é pura genialidade, mantém a essência mas traz aquele carinho brasileiro que a gente conhece desde criança. E olha, fica mais cremoso que o original, pra ser sincero.

O ponto positivo é que fica menos trabalhoso também. Só toma cuidado com o ponto do creme, porque com leite condensado ele engrossa mais rápido. Já queimei um porque distraí conversando com a Daiane, aprendi que timer é meu melhor amigo na cozinha.

4º. Com limão para quem gosta de contraste

Nunca imaginei que limão combinaria com pastel de Belém até experimentar essa versão. As raspas fazem uma diferença absurda, cortando a doçura sem dominar o sabor. É daquelas combinações que a gente prova e pensa "por que não pensei nisso antes?"

Dica de ouro: usa o limão siciliano se encontrar, porque é menos ácido e mais aromático. E sobre a parte branca, já cometi o erro de ralar junto e realmente fica amargo. Hoje só vou até onde a cor verde começa, sem pena.

5º. Low carb para não sair da dieta

Quando comecei a fazer low carb, achava que teria que abrir mão dessas delícias para sempre. Que alívio descobrir que dá pra adaptar! A farinha de castanhas dá uma textura incrível à massa, e o eritritol engana bem o paladar depois de uns dias de adaptação.

O único porém é que a massa não fica tão folhada quanto a tradicional, mas o sabor compensa totalmente. E sobre trocar a baunilha por canela, recomendo demais! Dá um toque especial que disfarça qualquer sabor residual do adoçante.

6º. Versão saudável sem culpa

Essa receita me surpreendeu pela criatividade, batata doce na massa parece estranho no papel, mas na prática funciona que é uma beleza. Fica com uma textura diferente, é verdade, mas o sabor fica incrivelmente suave e a cor dourada é linda.

O mel代替 açúcar é uma jogada inteligente, porque além de natural, dá um sabor característico que combina bem com a baunilha. Só atenção ao ponto do creme, porque com mel ele não fica com a mesma consistência, tem que cozinhar um pouquinho menos.

7º. Em formato de torta para facilitar

Às vezes a gente quer o sabor mas não tem paciência para fazer individual, né? Essa versão em torta resolve exatamente isso. Mantém todo o charme do pastel tradicional mas com muito menos trabalho, perfeita para quando recebo visitas e quero impressionar sem stress.

O segredo é não encher demais de recheio, senão a massa de baixo não cozinha direito. Já aprendi isso da pior forma, tive que servir "sopa de pastel de Belém" porque o fundo ficou cru. Hoje vou com menos recheio e asse por mais tempo em temperatura mais baixa.

8º. Versão vegana inclusiva

Fiquei curioso em testar essa versão vegana e nossa, que surpresa agradável! O leite de castanhas realmente deixa o creme bem encorpado, quase indistinguível do original. É impressionante como os ingredientes vegetais evoluíram para essas substituições.

Sobre a massa folhada, realmente é mais fácil comprar pronta, mas se quiser fazer em casa, a dica é usar margarina bem gelada no lugar da manteiga. E paciência com as dobras, porque a margarina derrete mais rápido que manteiga, então trabalhe rápido e volte para geladeira com frequência.

E aí, qual dessas versões mais te chamou a atenção? Todas com a sua própria identidade, concorda? Se fizer a receita, aparece aqui pra me contar, adoro saber das experiências de vocês com essas receitas. E se tiver sua própria variação, compartilha nos comentários que eu fico doido para testar!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Comentários  

Wanda Prado
0 Wanda Prado
textura perfeita. A massa derrete na boca
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