Manjar não é só aquele branco tradicional, essas variações vão te surpreender
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. A versão em preto e branco que é pura nostalgia
Autor: Cozinha da Li Oliveira
Essa combinação de cores me lembra aqueles doces de festa de aniversário antiga, sabe? Fiz essa versão pela primeira vez num domingo chuvoso, mais por curiosidade mesmo, e acabou virando uma das preferidas aqui em casa. O contraste entre o coco e o chocolate cria um negócio viciante.
Dica: se for fazer, deixa o chocolate meio amargo pra equilibrar a doçura do manjar. E não economiza na apresentação, o visual fica tão bonito que até dá pena de comer. Quase.
3º. Diet mas sem cara de dieta
Autor: Confeiteira Renata
Confesso que sempre tive preconceito com versões diet de doces tradicionais, até testar essa aqui. A textura fica um pouquinho diferente, mas o sabor surpreende. Usei pra uma visita que tá fazendo regime e ninguém percebeu que era diet.
O segredo tá em não tentar copiar exatamente o sabor do original, mas criar algo gostoso por si só. As vezes a gente se prende muito à comparação e esquece de curtir a experiência nova.
Essa é pra quando você quer a experiência completa do manjar tradicional mas sem o açúcar. A ameixa dá aquela acidez que corta a doçura, e fica equilibrado. Já serviu pra convencer muita gente cética aqui em casa que doce diet pode sim ser gostoso.
Se for usar ameixa fresca ao invés da seca, cozinha um pouco antes com um fio de água, fica mais fácil de fazer a calda. Pequeno detalhe que faz diferença.
Duas lendas das sobremesas brasileiras numa só. Parece exagero até você experimentar. A textura cremosa do manjar com as camadas crocantes do pavê cria uma experiência que é tipo abraço de vó e festa de criança ao mesmo tempo.
Fiz essa pro último almoço de família e foi o primeiro prato que acabou. A Daiane até brincou que deveria ter feito dois. Dá um trabalhinho a mais, mas a reação das pessoas compensa tudo.
Essa aqui eu reservo pra quando quero impressionar. O vinho com as especiarias transforma completamente o manjar, dá um ar meio gourmet sem perder a essência caseira. Usei um vinho tinto seco na primeira vez e ficou perfeito, nem muito doce, nem muito amargo.
As especiarias parecem exagero mas são elas que fazem a magia acontecer. Anis-estrelado é daqueles ingredientes que a gente não usa muito, mas quando usa, percebe que devia usar mais.
Se a versão só com vinho já é boa, com ameixa então fica divina. A fruta absorve o sabor do vinho e fica incrível. É uma daquelas combinações que a gente não inventa, só descobre que funciona.
Deixa as ameixas hidratando no vinho por algumas horas antes de fazer a calda, o resultado fica muito mais saboroso. Paciência na cozinha quase sempre vale a pena.
Adoro quando um doce gostoso ainda traz algum benefício, e a amora é cheia deles. A calda fica linda, roxa vibrante, e o sabor azedinho combina demais com a doçura do coco.
Se não encontrar amora fresca, a congelada funciona quase tão bem, só escorre bem a água depois de descongelar. E não precisa de muito açúcar na calda, a fruta já tem sabor suficiente.
O leite de coco ao invés do leite comum faz uma diferença absurda no sabor, fica mais encorpado, mais tropical. E o limão, que parece estranho, na verdade realça o coco sem deixar azedo.
Comprei leite de coco de boa qualidade na primeira vez e depois testei com um mais barato, não faça isso, a diferença é enorme. As vezes economizar em ingrediente chave não vale a pena.
Quem não lembra da Maria Mole das festas de infância? Juntar com o manjar foi uma ideia genial. A textura fica interessante, cremosa por baixo, fofinha por cima.
Fiz essa pra uma reunião com amigos e todo mundo ficou comentando sobre lembranças da infância. É incrível como comida tem esse poder de trazer memórias, né?
Damasco não é tão comum por aqui, mas vale a pena caçar. O sabor é único, meio adocicado, meio ácido, e combina perfeitamente com coco. Usei a versão seca mesmo, que é mais fácil de encontrar.
Deixa os damascos de molho em água morna antes de fazer a calda, eles ficam mais macios e fáceis de trabalhar. Detalhe simples que melhora muito o resultado final.
As vezes o tradicional com um twist simples é tudo que a gente precisa. Chocolate e coco são daquelas combinações que nunca falham, e nessa receita não é diferente.
Gosto de fazer a calda mais para o amargo pra contrastar com a doçura do manjar. E sempre sirvo com a calda ainda morna, o contraste de temperaturas fica sensacional. Você é do time que prefere chocolate ao leite ou meio amargo?
Tenho uns amigos veganos e sempre foi um desafio fazer sobremesas que agradassem todo mundo, até encontrar essa versão. A textura fica incrivelmente parecida com a original, e o sabor não fica atrás.
O leite condensado de soja funciona melhor do que eu imaginava. É uma daquelas receitas que prova que comida vegana pode ser tão gostosa quanto qualquer outra.
Morango com coco é daqueles casamentos perfeitos da culinária. A acidez da fruta corta a doçura e fica equilibrado. Quando tem morango bom na feira, essa é minha versão preferida.
Se os morangos não estiverem muito doces, não tenha medo de acrescentar um pouquinho de açúcar na calda, melhor que ficar azedo. Mas espera esfriar pra provar e ajustar, o sabor muda bastante com a temperatura.
Já me aconteceu de querer fazer manjar e não ter leite condensado, aí descobri que dá pra fazer sem. O sabor fica diferente, mas ainda assim muito gostoso. Mais leve, até.
O coco ralado aparece mais nessa versão, o que pra mim é vantagem. E o caramelo com ameixa fica perfeito pra compensar a doçura menor. De vez em quando a necessidade vira virtude na cozinha.
Abacaxi é uma daquelas frutas que combinam com tudo, e com coco então nem se fala. A calda fica levemente ácida, o que quebra a doçura do manjar perfeitamente.
Usei abacaxi maduro mas ainda firme, se estiver muito mole, desmancha na calda. E a casca do abacaxi dá um caldo perfumado incrível se você quiser experimentar ferver rapidinho antes de descartar.
E então, qual dessas versões mais chamou sua atenção? Tem desde as mais tradicionais até umas bem ousadas. Quando fizer alguma dessas, me conta nos comentários como ficou, adoro trocar ideias sobre essas experiências doces!
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