19 Receitas Com Abóbora Cabotiá E Moranga Incluindo Pratos Simples E Fáceis

  • Que tal preparar um jantar especial e diferenciado para toda sua família? Irão amar
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Eu tinha um medo danado de trabalhar com abóbora moranga inteira. Aquela história de tirar a tampa, as sementes, sem estragar o casco, me parecia coisa de chef de televisão. Até que um jantar especial me obrigou a tentar.

Inspirado pelas técnicas de preparo de legumes que aprendi em cursos de confeitaria e cozinha francesa, percebi que a moranga no forno é mais gentil do que parece. O calor transforma sua polpa em um creme natural e adocicado, uma base perfeita que abraça qualquer molho, especialmente um de camarão. A dica de ouro é embrulhar bem no alumínio, ela cria um vaporzinho interno que cozinha tudo uniformemente.

O resultado é uma das receitas com abóbora cabotiá ou moranga mais impressionantes que você pode fazer em casa. A apresentação é um espetáculo à parte e o sabor, aquela coisa de lamber o prato. Vou te mostrar como domar essa abóbora.

Camarão na Moranga: uma das mais deliciosas receitas com abóbora

Rendimento
6 porções
Preparação
90 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 12 marcados

Essa lista parece grande, mas olha só, quase tudo é tempero de base que a gente já tem em casa. O mais importante é a moranga firme e o camarão fresco. Se o camarão estiver meio mole, já sabe, né? Evita.

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Informação Nutricional

Porção: 350g (1/6 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 385 kcal 19%
Carboidratos Totais 18.5g 6%
   Fibra Dietética 3.2g 13%
   Açúcares 8.4g 17%
Proteínas 28.6g 57%
Gorduras Totais 22.8g 29%
   Saturadas 12.4g 62%
   Trans 0.3g -
Colesterol 185mg 62%
Sódio 680mg 30%
Potássio 890mg 19%
Cálcio 210mg 21%
Ferro 2.8mg 16%
Vitamina A 420µg 47%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Sem Glúten: Naturalmente sem glúten
  • Pescetariano: Ideal para esta dieta
  • Alto em Proteína: Excelente fonte proteica
  • Rico em Vitaminas: Vitamina A e minerais

Alertas & Alérgenos

  • Alta gordura saturada – Modere o consumo
  • Contém crustáceos (camarão) e laticínios
  • Versão sem lactose: Use creme de leite e requeijão zero lactose
  • Insight: A abóbora moranga fornece fibras e vitamina A; camarão é rico em proteínas e ferro

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparando a Moranga e o Camarão:

  1. Primeiro, vamos dar atenção ao camarão. Coloca ele num recipiente, rega com um fio de azeite, o suco do meio limão e uma pitada de sal. Mexe bem e deixa tomando gosto enquanto você cuida da abóbora. Isso aqui é o segredo para ele não ficar sem graça.
  2. Agora, a moranga. Lava bem a casca. Com uma faca grande e firme, corta uma “tampa” na parte de cima, como se fosse uma abóbora de Halloween, mas com cuidado pra não quebrar. Usa uma colher para raspar e tirar todas as sementes e aquelas fibras brancas de dentro. Não precisa alisar, só deixar limpo.
  3. Rega o interior da moranga com um pouco mais de azeite e uma pitada de sal, espalhando com a mão. Embrulha a abóbora inteira (com a tampa ao lado) em papel alumínio, bem fechadinha, como um pacote. Isso cria uma sauna lá dentro que vai cozinhar a polpa até ficar macia e cremosa. Leva ao forno pré-aquecido a 180°C por 40 minutos.

Fazendo o Molho de Camarão:

  1. Enquanto a moranga tá no forno, bora para o molho. Pega uma panela e esquenta um fio de azeite em fogo médio. Joga a cebola picada e refoga até ela ficar transparente. Aí, adiciona o alho amassado, mexe uns 30 segundos só para soltar aquele cheiro maravilhoso.
  2. Aumenta o fogo um pouquinho e coloca o camarão temperado, com todo aquele líquido que ficou. Deixa cozinhar, mexendo de vez em quando, até ele mudar de cor, ficar rosadinho e firme. Isso leva uns 4 a 5 minutos, depende do tamanho.
  3. Joga os tomates picados na panela. Mexe e deixa cozinhar até eles começarem a desmanchar e soltar o caldo, sabe? A panela vai ficar com um molho grosso. Tempera com sal e os temperos que você escolheu. Eu sempre jogo uma boa quantidade de pimenta do reino, combina demais.
  4. Quando o tomate já estiver bem molinho, desliga o fogo. Isso é importante, hein? Com o fogo desligado, adiciona o creme de leite e o copo de requeijão. Mexe até tudo ficar bem incorporado, formando um molho cremoso e liso. Por último, mistura o cheiro verde picado. Pronto, o molho já pode descansar.

Montagem Final:

  1. Tira a moranga do forno com cuidado, ela vai estar quente. Abre o alumínio e testa com um garfo se a polpa já está macia. Se estiver, tá no ponto.
  2. Agora vem a parte divertida. Com uma concha, coloca todo o molho de camarão cremoso dentro da moranga. Usa uma colher de sopa para, com delicadeza, raspar e misturar um pouco da polpa da abóbora com o molho. Não precisa misturar tudo, só o suficiente para aquele sabor adocicado da moranga se encontrar com o cremoso do camarão. É isso que faz a mágica acontecer.
  3. Pode servir direto na mesa, com a moranga ainda quentinha no centro. É um prato único, uma coisa linda de se ver e melhor ainda de comer. Só avisa todo mundo que a casca não come, tá?

Dica rápida: Se sobrar, o reaquecimento no dia seguinte é até melhor. O sabor fica mais impregnado. Só esquenta no forno ou no micro-ondas com paciência.

Então, o que achou? Eu sei, a moranga intimida no começo, mas te garanto que depois que você faz uma vez, percebe como é simples. A Daiane sempre fica impressionada quando eu levo essa abóbora pra mesa, e olha que ela já viu de tudo. O contraste do doce da abóbora com o salgado do camarão no creme é algo que prende, de verdade. Virou nosso prato oficial para quando vem visita importante em casa.

E você, já tinha tentado fazer algo assim? Tem um truque diferente para cozinhar a abóbora ou um tempero secreto para o camarão? Me conta nos comentários como você se saiu, ou se ficou com alguma dúvida. Adoro trocar ideias sobre essas receitas que são um espetáculo completo.

Quanto tempo dura essa maravilha?

Se por algum milagre sobrar (duvido), guarde na geladeira por até 2 dias. Mas o ideal é comer na hora, porque o camarão pode perder um pouco a textura. A moranga fica melhor no mesmo dia - depois de 24h, ela começa a liberar água e o molho pode ficar aguado. Dica pro: se precisar guardar, separa o molho da moranga e esquenta tudo junto na hora de servir.

Será que engorda?

Cada porção tem cerca de 385 calorias (conforme tabela nutricional completa), mas quem tá pensando nisso quando tem um camarão na moranga na frente? Se quiser reduzir, troque o creme de leite por iogurte natural e use menos requeijão. Mas sério, às vezes vale a pena o pecado gastronômico.

Sem camarão? Sem problemas!

Se o camarão tá caro ou você não come frutos do mar, bora de substituições criativas:

  • Frango desfiado - fica incrível e mais barato
  • Palmito - versão vegetariana top
  • Carne seca - pra quem quer um sabor mais marcante
  • Cogumelos - shitake dá um toque especial

Os 3 pecados capitais do camarão na moranga

Já vi gente cometendo crimes culinários com essa receita. Não seja essa pessoa:

  1. Cozinhar demais o camarão - vira borracha em segundos. Quando ficar cor-de-rosa, já era!
  2. Colocar creme de leite com fogo ligado - vira sopa de coalhada. Desliga o fogo antes, sério!
  3. Escolher moranga velha - tem que estar firme. Se ceder fácil ao apertar, já passou do ponto.

Truque de mestre que ninguém conta

Quer deixar o molho ainda mais cremoso? Antes de colocar na moranga, bata metade do camarão cozido no liquidificador com um pouco do molho. Depois mistura de volta - fica um creme que gruda na abóbora perfeitamente. A Daiane fez isso uma vez sem eu ver e nossa, que diferença!

O que serve junto?

Sozinho já é uma refeição, mas se quiser incrementar:

  • Arroz branco soltinho - clássico que não falha
  • Farofa de banana - o contraste doce-salgado é perfeito
  • Vinho branco seco - um Sauvignon Blanc cai bem
  • Pão francês - pra limpar o prato (e a moranga!)

Para todo mundo comer

Adaptações para diferentes dietas:

  • Low carb - só não come a moranga (ou come pouco)
  • Sem lactose - creme de leite e requeijão veganos
  • Keto - mantém tudo, só controla os tomates
  • Vegetariano - palmito ou cogumelos no lugar do camarão

Modo chef Michelin

Quer impressionar? Coloca um pouco de conhaque no molho junto com o creme de leite. E na hora de servir, salpica um pouco de páprica defumada por cima. Parece coisa de restaurante caro, mas é fácil demais.

Se o dinheiro tá curto

Camarão tá salgado? Faz com metade camarão e metade peito de frango em cubos. E ao invés de moranga inteira, compra pedaços já cortados no mercado (sai mais barato). O sabor fica quase tão bom, mas o bolso agradece.

SOS: Salvando o desastre

Se o molho ficou aguado: dissolve uma colher de maisena em água fria e mistura. Se a moranga quebrou: vira uma "sopa de moranga com camarão" - serve numa travessa e finge que foi proposital. Já aconteceu aqui em casa e ficou bom do mesmo jeito!

Tá com tempo? Faz diferente!

Versão nordestina: coloca coalhada seca no lugar do requeijão e um toque de leite de coco. Versão italiana: acrescenta manjericão e um pouco de parmesão. Minha preferida é a versão apimentada - jogo uma pimenta dedo-de-moça picada junto com o tomate.

De onde veio essa ideia maluca?

A combinação de frutos do mar com abóbora é antiga no litoral brasileiro, mas botar dentro da moranga parece que surgiu nos anos 70 em restaurantes de São Paulo. Virou hit porque é lindo de servir e prático - a própria abóbora é a travessa!

O pulo do gato: cozinhar a moranga

O segredo é não apressar esse passo. Se a abóbora não estiver macia o suficiente, vai ser difícil raspar a polpa depois. Faz o teste do garfo: se não entrar fácil, deixa mais 10 minutos. E cuidado pra não furar o fundo ao raspar - já fiz isso e o molho vazou todo. Tragédia.

Sabia que...

A moranga tem fibras que ajudam a controlar o açúcar no sangue? E o camarão é cheio de zinco, que fortalece a imunidade. Ou seja, além de gostoso, faz bem (é o que eu digo pra mim mesmo quando repito o prato).

Dois fatos que ninguém fala

  1. As sementes da moranga que você tirou? Lava, seca no forno baixo e tempera com sal. Vira um snack saudável!
  2. Se sobrar molho, congela e usa depois como base para um risoto. Fica divino.

Harmonização pra impressionar

O cremoso do molho pede um vinho com acidez. Um Chardonnay brasileiro ou até um espumante brut fazem a festa. Se não bebe, um suco de maracujá gelado corta bem a riqueza do prato.

Confissões de cozinha

Uma vez esqueci a moranga no forno e quase virou carvão. A Daiane salvou dizendo que viraria "moranga defumada". Outra vez usei leite condensado ao invés de creme de leite (peguei a lata errada). Virou uma sobremesa salgada. Não recomendo.

Enquanto a moranga assa...

Lava a louça que sujou até agora (trust me, vale a pena). Ou prepara os acompanhamentos. Se tiver com tempo livre, descasca os camarões que ainda não descascou - dá pra congelar as cascas pra fazer um caldo depois.

Quer vender?

Essa receita é ótima para eventos. Dicas: faz mini-morangas individuais (compra aquelas abóbinhas pequenas) e cobra mais caro. Coloca no cardápio como "Camarão na Moranga Tradicional Paulista" - o nome gourmet justifica o preço.

E aí, bora fazer?

Essa receita parece trabalhosa, mas quando você pega o jeito, vira uma das mais práticas - e sempre impressiona. Já fez alguma versão diferente? Conta aqui nos comentários como ficou! E se tiver dúvida, só perguntar. Agora vai lá e manda foto do seu camarão na moranga - marca a gente no @sabornamesaoficial!

Vai muito além do purê: descubra o que mais essa abóbora versátil pode fazer

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Purê que vira base pra tudo

autor: ChefTaico

O purê de abóbora é o ponto de partida pra um monte de coisa boa. O que o ChefTaico mostra vai te dar uma base perfeita. Mas deixa eu te dar um insight: em vez de cozinhar na água, experimenta assar os pedaços no forno com um fio de azeite. O sabor fica mais concentrado, adocicado, e a textura fica mais sequinha, o que é ótimo porque aí você controla a cremosidade na hora de amassar. Esse purê serve como acompanhamento, mas também como recheio de torta, massa de bolinho, é um coringa absoluto.

3º. Caldo com carne seca, o aconchego em forma de sopa

autor: Kdelícia Cozinha Ana Cláudia

Para dias frios ou quando a gente precisa de um abraço de panela, essa combinação é imbatível. A Ana Cláudia acerta em cheio ao juntar o doce da abóbora com o salgado intenso da carne seca. Uma adaptação que descobri é usar o caldo do dessalgue da carne seca para cozinhar a abóbora. Parece loucura, mas dá um fundo de sabor incrível, só toma cuidado com o sal depois. E não bate tudo no liquidificador, deixa uns pedacinhos de abóbora e de carne para dar textura. A reação é sempre a mesma: um suspiro de satisfação depois da primeira colherada.

4º. Doce em pedaços: a sobremesa da vovó atualizada

Esse doce traz uma memória afetiva forte, daquelas de casa de roça. O jeito da Noca é tradicional e funciona. Um erro comum é cozinhar com muito açúcar desde o começo, aí a abóbora pode não amaciar direito e o caldo fica extremamente doce. O segredo é cozinhar a abóbora só com a canela e um pouquinho de água primeiro. Quando ela estiver macia, aí você adiciona o açúcar e deixa o caldo apurar. Fica no ponto perfeito, com o pedaço inteiro e o caldo grudento. Perfeito com queijo minas.

5º. Sopa cremosa sem precisar de creme de leite

Quer uma sopa cremosa e intensa mas quer deixar o creme de leite de lado? A técnica da Day Flaubert é ótima para isso. A abóbora cabotiá ou moranga, quando bem cozida e batida, já tem uma cremosidade natural incrível. A dica não óbvia é adicionar uma batata inglesa cozida junto na hora de bater. Ela dá corpo e uma textura sedosa, sem interferir no sabor. Fica cremosa de verdade, só com legumes. Um fio de azeite na hora de servir e pimenta do reino moída na hora fazem mágica.

6º. Abóbora refogada: o salvador dos dias corridos

Essa receita resolve aquele problema clássico: chegar em casa cansado e precisar de um acompanhamento rápido, nutritivo e gostoso. O canal Dicas Para seu dia a dia vai direto ao ponto. A chave é cortar a abóbora em cubos bem pequenos, aí ela cozinha rápido no refogado com cebola e alho. Eu gosto de finalizar com um pouco de salsinha picada e uma pitada de cominho em pó — quer dizer, nem sempre tenho cominho, mas quando tem, fica ótimo. Em 15 minutos você tem um pratão que vai bem com arroz, feijão e uma proteína.

7º. Bolo de abóbora: a surpresa fofinha do café

Ao contrário do que muitos acreditam, bolo de abóbora não fica com gosto de legume. Fica úmido, levemente adocicado e incrivelmente macio. A receita do Animais da Fazenda é bem caseira. Aprendi que a abóbora cozida e escorrida direitinho é melhor que a crua ralada. E não tenha medo de especiarias: canela e noz-moscada são amigos íntimos da abóbora. Esse bolo sempre provoca aquela pergunta: "o que tem nele que ficou tão bom?". É a umidade secreta da abóbora, simples assim.

8º. Nhoque: a maciez que desafia a massa comum

Fazer nhoque de abóbora é um aprendizado sobre textura. O passo a passo do TudoGostoso é essencial. O grande desafio é a umidade da abóbora. A dica é assá-la em pedaços no forno, em vez de cozinhar, porque evapora mais água. E depois de fazer o purê, espalha ele em uma assadeira e deixa uns 10 minutos no forno desligado, mas ainda quente, só para secar um pouco. Na hora de incorporar a farinha, vai com calma. A massa tem que ficar maleável, não dura. O resultado é um nhoque leve, de cor linda e que derrete na boca.

9º. Cabotiá assada inteira: o centro da mesa vegetariano

Essa é a receita que brilha quando você tem convidados vegetarianos ou quer uma opção principal diferente. Assar a cabotiá inteira, temperada com ervas e azeite, transforma ela em algo especial. A polpa fica cremosa e as bordas caramelizam. A sugestão do vídeo é ótima. Eu gosto de fazer um recheio com castanhas picadas, passas e um pouco de queijo feta, mas só na metade do tempo de forno, para não queimar. Serve direto da travessa, cada um tira seu pedaço. É lindo, saboroso e impressiona sem esforço hercúleo.

10º. Pão de abóbora: a fofura matinal

Já experimentou pão de abóbora? É uma daquelas ideias que a gente demora pra testar, mas depois não para mais. O pão fica com uma cor dourada linda e uma maciez que dura dias. O Adriano Tavares explica o processo. A abóbora no purê substitui parte da água ou do leite da receita, então o pão fica mais nutritivo. Não seja impaciente na sova, a massa é um pouco mais pegajosa que a do pão comum. Mas o resultado vale cada minuto. Torradinhas desse pão com manteiga são meu café da manhã predileto no fim de semana.

11º. Quibe vegetariano: o petisco que engana bem

Para um petisco ou até um prato principal leve, esse quibe é genial. A abóbora dá liga e umidade, substituindo a carne com maestria. O canal Presunto Vegetariano tem a fórmula. A dica é deixar o trigo para quibe de molho no suco de limão por um tempinho, além da água. Dá uma acidez que quebra a doçura da abóbora e lembra um pouco o sabor do quibe tradicional de carne. Frite em óleo bem quente para ficar crocante por fora. Serve com homus ou iogurte com hortelã. Nem todo mundo percebe que não tem carne.

12º. Risoto cremoso sem nervosismo

Risoto parece complicado, mas com abóbora fica mais perdoador. Ela desfaz e ajuda a criar a cremosidade. Sigo muito essa receita do Presunto Vegetariano. Um erro comum é jogar a abóbora ralada junto com o arroz no início. O certo é refogar cubos de abóbora separadamente até ficarem macios e quase desmanchando, e depois incorporar ao risoto no final, amassando alguns cubos. Aí você tem pedacinhos e creme ao mesmo tempo. Finaliza com queijo parmesão e noz-moscada. É um prato que parece de restaurante, mas é bem caseiro.

13º. Sopa de abóbora com frango: o prato-único completo

Essa sopa é uma refeição completa numa panela só. O Fernando Couto mostra como juntar os dois ingredientes de forma harmoniosa. A adaptação que faço é usar a carcaça e os pedaços menos nobres do frango para fazer um caldo caseiro primeiro. Cozinha o frango, desfia a carne, e usa esse caldo rico para cozinhar a abóbora. Depois é só bater parte e deixar pedaços. A sopa fica com um sabor de "feito em casa" de verdade, nada daqueles caldos industrializados. Mata a fome e aquece nos dias frios de uma vez só.

14º. Suco de abóbora com laranja: o boost matinal

Se você acha que abóbora é só para comida, esse suco vai mudar sua mente. A combinação com laranja, que a Mara Caprio propõe, é fantástica. A abóbora crua e ralada é super nutritiva e quase não tem sabor forte, mas dá uma cremosidade interessante. Bate com suco de laranja natural, uma fatia de gengibre e gelo. Fica uma bebida vibrante, cheia de vitamina A e C. Perfeita para começar o dia com energia, ou para repor depois de um exercício. É refrescante e não pesa no estômago.

15º. Salada de abóbora: o contraste que surpreende

Abóbora em salada é uma daquelas ideias que parecem estranhas até você provar. A Drica na Cozinha tem uma versão ótima. A situação que a favorece é num almoço de domingo com uma massa ou uma carne grelhada mais pesada. O segredo é assar os cubos de abóbora com alecrim e azeite até ficarem macios mas com as bordinhas douradas. Depois, esfria e mistura com folhas, queijo de cabra e uma vinagrete de mel e mostarda. O contraste do quente e doce da abóbora com o frio e ácido da salada é viciante. Pode acreditar.

16º. Pudim de abóbora: a sobremesa que poucos conhecem

Isso aqui é uma joia escondida. O pudim de abóbora da Edna Machado tem a textura aveludada do pudim tradicional, mas com um sabor terroso e interessante. Ele evita a monotonia das sobremesas comuns de chocolate ou baunilha. A dica é usar leite condensado, mas equilibrar com um pouco menos de açúcar na calda, porque a abóbora já é doce. E cozinhe em banho-maria bem baixinho, para não formar buracos. Fica lindo desenformado e é uma conversa certa na mesa. "Pudim de quê? De abóbora? Nossa, nunca imaginei!"

17º. Suflê: a impressionante nuvem salgada

Para arrematar com chave de ouro, um suflê. Parece sofisticado, mas o Everson descomplica. A reação que ele sempre provoca é de admiração, porque cresce lindo no forno. O segredo está em bater as claras em neve bem firmes e incorporar com delicadeza ao purê de abóbora temperado. E não, não pode abrir o forno nos primeiros 20 minutos. Deixa ele trabalhar. Sirva na hora, direto do forno, porque ele começa a baixar rapidinho. É a prova final de que a abóbora pode ser muito, muito mais do que a gente pensa.

Viu só quanta coisa? A abóbora é daqueles ingredientes que não cansa. Qual dessas você ficou com mais vontade de tentar primeiro? Eu fico dividido entre o quibe e o suflê. Se fizer alguma, me conta nos comentários como foi a experiência na sua cozinha, adoro saber!

Última modificação em Domingo, 07 Dezembro 2025 22:25

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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