Abóbora Recheada: Surpresa Cremosa no Forno

Esse tipo de receita cai bem em refeições práticas de um único prato.
Abóbora Recheada: Surpresa Cremosa no Forno
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O maior elogio que essa abóbora recheada já recebeu veio da minha esposa, que parou de falar no meio da garfada e só soltou um "nossa". Quando ela esquece completamente do café que não gosta, você sabe que o prato é especial.

Aprendi essa técnica de salgar a abóbora por horas num workshop de culinária vegetal. Parece exagero, mas faz toda diferença: concentra o sabor adocicado e cria uma textura que sustenta perfeitamente o creme de cogumelos. A moranga vira literalmente a travessa do recheio, uma apresentação linda que impressiona sem frescuras.

O contraste é fantástico - a polpa da abóbora fica macia quase como um purê, enquanto o recheio cremoso com cogumelos traz um sabor terroso incrível. É um daqueles pratos que parece de restaurante mas que qualquer um consegue fazer em casa, sério.

Se você quer surpreender numa janta especial ou simplesmente tratar a família com algo diferente, essa abóbora recheada é aposta certa. Conta pra mim nos comentários se conseguiram deixar alguma sobra!

Receita de abóbora recheada com cogumelos: Saiba como fazer

Rendimento
10 porções
Preparação
2 h
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 12 marcados

Para a abóbora:

Para o recheio cremoso:

Essa receita pede um pouco de paciência, mas o custo é baixo – gastei uns R$25 em SP, incluindo a abóbora inteira. Cogumelos secos valem cada centavo: rendem mais e têm sabor mais concentrado que os frescos nesse tipo de preparo.

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Informação Nutricional

Porção: 200g (1/10 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 185 kcal 9%
Carboidratos Totais 18.5g 6%
   Fibra Dietética 3.2g 13%
   Açúcares 6.8g 14%
Proteínas 4.2g 8%
Gorduras Totais 11.8g 15%
   Saturadas 8.5g 43%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 450mg 20%
Potássio 680mg 15%
Vitamina A 320µg 41%
Vitamina C 18mg 20%
Cálcio 45mg 5%
Ferro 1.8mg 10%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Vegano: Livre de produtos animais
  • Sem Glúten: Naturalmente sem glúten
  • Sem Lactose: Usa leite de coco
  • Baixa Caloria: Ideal para dietas

Alertas & Alérgenos

  • Alta gordura saturada – Do leite de coco, modere o consumo
  • Insight: Rico em vitamina A e fibras, excelente para saúde ocular e digestão
  • Cogumelos secos podem conter alto sódio natural - verifique a marca

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparo da abóbora:

  1. Corte a tampa da abóbora moranga com uma faca afiada – pense num chapéu. Com uma colher, retire todas as sementes e fibras internas. Não precisa raspar até o fundo; deixe uns 2 cm de polpa nas laterais.
  2. Salgue generosamente por dentro e por fora com sal grosso. Deixe descansar por 4 horas em temperatura ambiente (ou na geladeira, se for deixar mais tempo). Esse passo tira o excesso de água e intensifica o sabor – aprendi num curso com um chef que jurava por isso.
  3. Antes de rechear, vire a abóbora de cabeça para baixo num escorredor e deixe escorrer qualquer líquido residual. Seque com papel toalha.

Recheio cremoso de cogumelos:

  1. Hidrate os cogumelos secos em água quente por 20 minutos. Escorra, mas guarde o líquido – ele vai no molho depois.
  2. Numa panela grande, aqueça o óleo em fogo médio. Doure a cebola até ficar translúcida – uns 5 minutos. Junte o alho e refogue por mais 1 minuto, sem queimar.
  3. Adicione os cogumelos escorridos, a páprica e a pimenta-do-reino. Mexa bem e cozinhe por 2 minutos para os sabores se fundirem.
  4. Junte o tomate picado e cozinhe até ele amolecer e soltar suco. Aí, acrescente o leite de coco e 100ml do líquido da hidratação dos cogumelos.
  5. Dissolva o amido de milho em um pouco mais do líquido reservado e adicione à panela. Mexa até o creme engrossar levemente – não precisa ficar muito firme, ele ainda vai assar.
  6. Prove e ajuste o sal. Reserve um punhado do refogado para decorar o topo depois – dá um contraste visual legal.

Montagem e assamento:

  1. Unte a abóbora por dentro e por fora com manteiga ou óleo. Preencha o interior com o creme de cogumelos até quase a borda.
  2. Coloque a tampa de volta. Envolva toda a abóbora em duas camadas de papel alumínio – isso evita ressecar e ajuda a cozinhar uniformemente.
  3. Disponha numa assadeira ou panela de ferro fundido (sim, aquela que você usa pra feijoada serve!). Leve ao forno preaquecido a 180°C por 2 horas.
  4. Passado esse tempo, abra o papel com cuidado (cuidado com o vapor!), retire a tampa e escorra qualquer líquido que tenha se acumulado dentro.
  5. Volte ao forno, sem o papel, por mais 20 minutos – só pra dourar a superfície e firmar o recheio.
  6. Na hora de servir, espalhe o refogado reservado por cima. Aqui em casa, Daiane já pediu pra repetir antes mesmo de terminar o prato. Titan, como sempre, só observa de longe – mas com cara de quem quer.

Essa abóbora recheada é daquelas que você serve e todo mundo pergunta: “você fez isso sozinho?”. Sim, e você também consegue. O segredo tá no salgar com antecedência e no líquido dos cogumelos – não jogue fora, ele é o trunfo do sabor.

Já tentou algo parecido? Ou tem um truque próprio pra abóbora no forno? Conta aqui nos comentários – adoro trocar ideia sobre como cada um transforma ingredientes simples em pratos que emocionam.

Quanto tempo dura essa abóbora recheada?

Se guardar direito na geladeira, dura até 3 dias. Mas sério, a minha nunca chega no segundo dia porque a Daiane sempre quer repetir no jantar. Dica: se quiser congelar, tira o recheio e guarda separado - dura 1 mês fácil. Só esquentar e montar de novo!

E as calorias?

Cada porção tem mais ou menos 185 kcal (considerando que você não enfie o pãozinho no recheio como eu sempre faço). Bem leve pra um prato que parece tão rico! Confira a tabela nutricional completa logo acima para mais detalhes sobre os nutrientes desta receita.

Tá sem algum ingrediente? Bora improvisar!

- Cogumelos secos: use 300g de champignon fresco (fica até mais suculento)
- Leite de coco: creme de leite comum ou até iogurte natural pra um toque mais ácido
- Moranga: dá pra fazer com abóbora japonesa ou até com batata-doce gigante (juro que fica bom)

Os 3 pecados capitais da abóbora recheada

1. Não esperar as 4 horas de descanso com sal (a abóbora solta água e fica mais saborosa)
2. Colocar muito líquido no recheio (vira sopa dentro da abóbora)
3. Tirar do forno antes da hora (tem que ficar bem macia pra colher deslizar)

Truque secreto que aprendi com uma cozinheira de fazenda

Esfregue a parte interna da abóbora com um dente de alho cortado antes de colocar o sal. Dá um perfume incrível! E se quiser acelerar o processo, micro-ondas a abóbora por 5 minutos antes de levar ao forno.

O que servir junto?

- Um arroz branco soltinho pra aproveitar o creme
- Farofa de bacon pra dar crocância
- Vinho branco seco (combina demais com o cogumelo)
- E pra quem é do time "salada com tudo", rúcula com limão siciliano

Versões para todo mundo

- Vegana: já é! Só verificar os temperos
- Low carb: tira o amido e engrossa com castanha triturada
- Sem lactose: mantém o leite de coco mesmo
- Proteica: joga uns cubos de tofu grelhado no recheio

A parte mais chatinha (mas tem jeito fácil)

Retirar as sementes da abóbora pode ser trabalhoso. Dica: use uma colher de sorvete! Ajuda a raspar melhor as laterais. E não jogue as sementes fora - lave, seque e torne com sal pra um snack.

Quer surpreender? Faz assim...

- Abóbora doce: acrescente uvas-passas e nozes ao recheio
- Mexicana: pimenta jalapeño e coentro fresco
- Italiana: mussarela de búfala e manjericão por cima
- A minha preferida: coloca uma gema dentro do recheio antes de assar (quando cortar, vem surpresa cremosa)

Zero desperdício!

A "tampa" da abóbora que você cortou? Pica e refoga com alho pra virar um base pra sopa. As sementes já falei. E aquele caldo que fica no fundo da assadeira? Coe, reduza e vira um molho incrível pra massas!

Modo restaurante estrelado

Na hora de servir, polvilhe cogumelos porcini em pó por cima (vende em lojas especializadas) e regue com um fio de azeite trufado. Acredite, a diferença é absurda!

Se tudo der errado...

- Abóbora muito dura? Cobre com alumínio e deixa mais 30min no forno
- Recheio aguado? Escorre o líquido, engrossa com mais amido e volta pro forno
- Queimou por baixo? Raspa o queimado e finge que foi proposital (chama de "caramelizado")

De onde veio essa ideia?

Essa receita é uma adaptação de pratos tradicionais do interior de Minas e da culinária portuguesa. A versão original levava carne seca e banha de porco - bem diferente da nossa versão vegetariana!

2 coisas que ninguém te conta

1. A abóbora fica ainda melhor no dia seguinte (os sabores se casam)
2. Dá pra fazer na airfryer! Corta a abóbora em pedaços, monta tipo "lasanha" em camadas e cobre com papel manteiga

Meus maiores erros

Uma vez coloquei abóbora demais no forno e ficou uma umidade tão grande que o recheio virou sopa. Outra vez esqueci o sal nas 4 horas e ficou sem graça. Moral da história: paciência é ingrediente secreto!

Sabia que...

Na Idade Média, abóboras gigantes eram usadas como recipientes pra assar carnes? E o cogumelo seco era chamado de "carne dos pobres" por seu alto teor proteico. Hoje a gente junta os dois num prato chique!

E aí, bora fazer?

Essa abóbora recheada é daquelas que impressiona todo mundo, mas é mais fácil do que parece. Conta aqui nos comentários como ficou a sua - e se descobrir alguma variação boa, compartilha com a gente! Ah, e segue lá no @sabornamesaoficial pra mais receitas assim.

Combinações que vão fazer sua abóbora recheada brilhar ainda mais

Depois de preparar essa abóbora recheada que é puro conforto, que tal montar um menu completo? Selecionamos opções que casam perfeitamente, seja para um almoço de domingo ou um jantar especial. A Dai já aprovou todas - e ela é bem exigente!

Para começar com o pé direito

Mini churros caseiro que vai te conquistar: Crocantes por fora, macios por dentro e perfeitos para abrir o apetite sem roubar a cena do prato principal.

Mini panetone (veja aqui): Versão individual do clássico, ótimo para quem quer algo leve mas especial. Aqui em casa fazemos até no meio do ano!

Bolinho de queijo: Clássico que nunca falha, especialmente quando ainda está quentinho. A gente sempre faz um monte porque desaparecem rápido.

Prato principal digno de elogios

Picanha na chapa (link): Combinação perfeita para quando queremos impressionar. A gordura derretida da picanha com o doce da abóbora é divino.

Risoto de palmito que surpreende: Cremoso e com texturas que contrastam bem com o recheio da abóbora. Nosso preferido para jantares mais leves.

Macarrão linguine (veja como preparar): Simples mas elegante, especialmente se preparado al dente. A Dai sempre pede com molho branco quando servimos abóbora recheada.

Para terminar com chave de ouro

Rocambole de doce de leite (descubra os detalhes): Doce mas não exagerado, perfeito para equilibrar a refeição. A gente briga pelo pedaço com mais recheio!

Mousse de maracujá: Nosso coringa para refeições mais encorpadas como essa. O azedinho corta a riqueza dos outros pratos.

Pudim de leite condensado: Clássico que nunca sai de moda. Quando fazemos, sempre sobra um pouquinho para o café da tarde no dia seguinte.

Bebidas para harmonizar

Suco de laranja natural: Nosso preferido do dia a dia, especialmente se estiver bem gelado. A acidez combina surpreendentemente bem.

Chá gelado de pêssego: Refrescante e levemente adocicado. A Dai prepara com folhas de hortelã do nosso pequeno vaso de ervas.

Água aromatizada com limão e gengibre: Para quem quer algo super leve mas cheio de sabor. A gente faz em jarra grande e sempre acaba rápido.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se alguma dessas sugestões virou hit aí na sua casa também! Aqui já sabemos que o risco de repetir o prato no dia seguinte é grande...

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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