13 Receitas de Caldo de Abóbora & Sabores Deliciosos Para Esquentar O Dia

Sabe aquele friozinho gostoso e que tudo o que você quer é um caldo para se esquentar? Essa é a opção perfeita.
13 Receitas de Caldo de Abóbora & Sabores Deliciosos Para Esquentar O Dia
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Abóbora com carne seca numa panela de pressão é daquelas combinações que parecem ter sido inventadas por um gênio, sabe. A doçura da cabotiá derretendo e o salgado da carne, tudo junto, vira um caldo que é praticamente um abraço no estômago. Minha Daiane, que é meio suspeita pra falar porque adora um creme, sempre pede quando o tempo começa a esfriar.

Aprendi a valorizar a abóbora depois de um curso de bases da cozinha brasileira. A técnica aqui é simples, mas tem um segredo: refogar bem o alho e a cebola até ficarem bem dourados antes de colocar a abóbora. Isso cria uma base de sabor que faz toda diferença, te garanto. E a carne seca dessalgada e desfiada na hora, nem se fala, ela dá uma textura e um gosto que nenhum outro ingrediente dá.

Essa receita de caldo de abóbora é minha favorita justamente por equilibrar sabor, praticidade e essa sensação boa de comer algo quente e feito em casa. O passo a passo tá abaixo, e é mais simples do que parece. Faz aí e depois me conta o que achou, combinado?

Receita de Caldo de Abóbora com Carne Seca simples e fácil: saiba como fazer

Rendimento
Serve 4 pessoas
Preparação
50 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 11 marcados

Sobre a carne seca: se você for dessalgar em casa, lembra de começar um dia antes, viu? Deixa de molho trocando a água umas três vezes. Na última vez, cozinha na pressão por uns 40 minutos até ficar bem macia, aí é só desfiar. Mas confesso, hoje em dia eu quase sempre pego a dessalgada e cozida no açougue, pra ganhar tempo.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 400g (1/4 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 385 kcal 19%
Carboidratos Totais 28.5g 9%
   Fibra Dietética 4.2g 17%
   Açúcares 12.8g 26%
Proteínas 32.8g 66%
Gorduras Totais 16.3g 22%
   Saturadas 4.8g 24%
   Trans 0g 0%
Colesterol 85mg 28%
Sódio 1,450mg 63%
Potássio 1,280mg 27%
Cálcio 85mg 9%
Ferro 3.2mg 24%
Vitamina A 680µg 113%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Alto em Fibras: 4.2g por porção
  • Alto em Proteína: 32.8g por porção
  • Rico em Vitamina A: 113% do VD
  • Sem Glúten: Naturalmente sem glúten

Alertas & Alérgenos

  • Alto sódio – Carne seca aumenta teor; reduza sal para hipertensos
  • Contém naturalmente sódio elevado da carne seca
  • Insight: Combinação perfeita: proteína da carne + fibras da abóbora para saciedade prolongada

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparando a Base da Abóbora:

  1. Pega uma panela de pressão (que vai ser a estrela do show) e esquenta 2 colheres de azeite em fogo médio. Joga a cebola grande e 3 dentes de alho picados para refogar. Aqui o segredo é ter paciência: mexe até a cebola ficar bem transparente e começando a dourar nas bordas. Esse fundinho de sabor é o pulo do gato, juro.
  2. Acrescente a abóbora em pedaços, o litro de água e a colher de sal. Taca a tampa e deixa cozinhar. Assim que a panela pegar pressão, conta 5 minutos. Não precisa ser mais que isso, a abóbora fica supermacia. Depois, tira do fogo, espera a pressão sair naturalmente e deixa a panela aberta, reservada. A Daiane sempre pergunta se já tá pronto nessa hora. Ainda não, amor.
  3. Se sua carne seca ainda não estiver cozida e desfiada, esse é o momento de fazer. Cozinhe na pressão com água até ficar macia, depois esfria um pouco e desfia com as mãos ou garfo. Se já tiver pronta, perfeito, bora pro próximo passo.

Fazendo o Refogado da Carne Seca:

  1. Enquanto a abóbora cozinha ou descansa, pega outra panela (pode ser uma frigideira funda) e aquece a última colher de azeite. Refoga a cebola média e o dente de alho restante até cheirar bem.
  2. Joga a carne seca desfiada na panela e mexe bem pra ela se encontrar com o refogado. Deixa dar uma fritada leve por uns 2 minutos. Acrescente um punhado do cheiro verde picado (uns 2 colheres de sopa), mistura e desliga o fogo. Reserve isso, tá quase lá.

Finalizando o Caldo:

  1. Agora, volta para a panela com a abóbora cozida. Com cuidado, transfere tudo – a água e os pedaços – para um liquidificador. Bate até virar um creme lisinho. Cuidado com o vapor, tá quente! Bate em pulsos se preferir.
  2. Passa esse creme de volta para uma panela comum (limpa a pressão se quiser usar ela mesma) e leva ao fogo médio-baixo. Tempere com pimenta do reino à vontade. Eu gosto de colocar bastante, acho que casa demais. Deixa esquentar, mexendo de vez em quando.
  3. Quando começar a borbulhar suavemente, adiciona toda a carne seca refogada. Mistura muito bem pra incorporar. Deixa cozinhar juntinho por mais 5 minutos, só para os sabores se casarem de vez.
  4. Desliga o fogo. É agora que você joga o restante do cheiro verde e as 2 folhas de louro. Só mexe pra distribuir. O calor residual do caldo vai "cozinhar" o cheiro verde na medida certa, deixando o sabor fresco. Depois de uns minutinhos, tira as folhas de louro antes de servir.

Esse caldo fica ainda melhor no dia seguinte, sério. Os sabores têm tempo de se conhecer melhor na geladeira. Só esquenta em fogo baixo na hora de comer, e talvez precise acrescentar um fio de água se tiver ficado muito grosso.

Pronto, é isso. Acho que o que faz esse caldo ser especial é justamente essa dupla de preparos que se encontram no final. A doçura da abóbora virando creme e o refogado saboroso da carne seca. Não é a receita mais rápida do mundo, mas cada minuto no fogão vale a pena, principalmente se for pra dividir com a família numa noite mais fria.

Eu sirvo assim, fumegando, num prato fundo, às vezes com um pouco de arroz branco do lado ou puro mesmo, com um pãozinho pra mergulhar. Já fez algo parecido? Tem um truque diferente pra carne seca ou pro creme de abóbora? Conta pra gente ali nos comentários, vai ser legal trocar uma ideia. Agora bora aproveitar esse sabor.

Quanto tempo dura essa maravilha?

Na geladeira, o caldo fica top por até 3 dias. Se quiser guardar por mais tempo, bota no freezer que dura até 2 meses - mas confesso que aqui em casa nunca sobra, a Daiane adora e sempre acabamos com o pote no mesmo dia. Dica: se for congelar, deixa sem o cheiro verde e acrescenta na hora de esquentar.

Será que engorda?

Cada porção tem aproximadamente 385 kcal (conforme tabela nutricional completa). Não é light, mas também não é um pecado capital. A abóbora dá aquela ajuda com fibras e a carne seca entrega uma boa dose de proteína. Se tá de dieta, só controlar a quantidade - mas aviso que é difícil parar de comer!

Se faltar ingrediente, bora improvisar!

• Sem carne seca? Usa frango desfiado ou até cubos de linguiça calabresa (fica bom pra caramba)
• Abóbora cabotiá muito cara? Pode ser moranga ou até jerimum
• Vegano? Troca a carne seca por shitake desfiado e usa caldo de legumes
• Não tem panela de pressão? Cozinha a abóbora normal mesmo, vai demorar uns 20 minutinhos a mais

Truques que ninguém conta

1. Se bater a abóbora ainda quente no liquidificador, o creme fica mais lisinho - mas cuidado pra não explodir! Deixa escapar um pouco do vapor antes.
2. Quer um caldo mais cremoso? Bate metade da abóbora e amassa o resto com garfo pra ficar com pedacinhos.
3. Já testei acrescentar uma batata-doce junto com a abóbora e ficou incrível - fica a dica!

Os 3 pecados capitais do caldo

1. Não dessalgar bem a carne seca: fica intragável. Deixa de molho trocando a água pelo menos 3 vezes.
2. Cozinhar demais a abóbora: vira papa e perde o sabor. 5 minutos na pressão é o ideal.
3. Botar o cheiro verde cedo demais: fica com gosto de mato. Só coloca no final, quando já desligou o fogo.

O que serve junto?

• Pão de queijo caseiro (combina demais!)
• Arroz branco soltinho pra quem quer transformar num prato principal
• Uma farofinha de bacon pra dar crocância
• Cerveja bem gelada ou um suco de maracujá pra equilibrar
• E claro, uma pimentinha malagueta picada pra quem gosta de ardido

Para todo mundo poder comer

Low carb: reduz a abóbora pela metade e aumenta a carne
Sem lactose: já é naturalmente sem, só verificar os acompanhamentos
Vegetariano: como já falei, troca a carne por cogumelos
Diet: diminui o azeite e usa carne seca magra

Quer dar uma variada?

Versão nordestina: acrescenta coalhada seca e um toque de coentro
Gourmet: finaliza com azeite trufado e croutons de pão italiano
Apimentada: coloca dedo-de-moça na hora de refogar a carne
Comfort food: joga um queijo ralado por cima e bota pra gratinar

A parte mais chatinha

Dessalgar a carne seca é um saco, eu sei. Mas tem um macete: depois de deixar de molho trocando a água, faz o teste cozinhando um pedacinho e experimenta. Se ainda tiver salgado, continua o processo. Uma vez a Daiane tava com pressa e serviu sem dessalgar direito... nunca mais esquecemos o susto!

Como impressionar os amigos

• Usa abóbora orgânica
• Faz um croûton artesanal com pão de fermentação natural
• Finaliza com flores comestíveis e um fio de azeite aromatizado com alecrim
• Serve em cuias pequenas como se fosse degustação

Modo economia ativado

• Compra a carne seca em pedaços (é mais barato que já desfiada)
• Usa abóbora moranga que costuma ser mais em conta
• Faz um caldo de osso caseiro ao invés de usar água pura
• Reaproveita a água do dessalgue da carne pra regar plantas (só não coloca muito sal)

De onde veio essa combinação?

O caldo de abóbora tem raízes indígenas, mas a versão com carne seca é bem brasileira mesmo - uma mistura da cultura caipira com ingredientes nordestinos. A cabotiá (ou japonesa) chegou aqui com os imigrantes e se adaptou super bem. Curioso como esses sabores todos se encontraram na panela, né?

2 coisas que ninguém fala sobre esse caldo

1. A abóbora cabotiá tem mais betacaroteno que a cenoura - ou seja, faz bem pra pele!
2. Esse prato era considerado comida de pobre no interior, mas hoje em dia chef famoso cobra caro em restaurante chique. A vida dá voltas...

Perguntas que sempre me fazem

Pode congelar? Pode, mas sem o cheiro verde.
Dá pra fazer na Airfryer? Não recomendo, perde a graça.
Posso usar abóbora congelada? Até pode, mas fica mais aguado.
Por que minha abóbora ficou amarga? Provavelmente estava muito madura.

Harmonização secreta

O doce da abóbora combina demais com: queijos amarelos suaves, nozes, bacon crocante e até um toque de mel (sim, mel!). Se for servir como entrada num jantar, segue minha sugestão: começa com esse caldo, depois um risoto de funghi e termina com um mousse de maracujá. Trust me!

Se tudo der errado...

Ficou aguado? Dissolve uma colher de maisena em água fria e mistura.
Salgou? Acrescenta batata crua descascada que ela absorve o sal.
Queimou o fundo? Troca de panela e não mexe a parte de baixo.
Sem tempo pra dessalgar? Ferve a carne trocando a água 2-3 vezes rapidão.

Sem desperdício!

As sementes da abóbora podem ser lavadas, temperadas e torradas no forno - ficam ótimas pra salpicar por cima. A casca (se estiver boa) pode virar chips assados. E aquele resto que grudou na panela? Joga um pouco de água quente e vira um caldinho pra massa ou arroz.

Já errei pra caramba...

Uma vez esqueci a panela de pressão no fogo e a abóbora virou purê (a Daiane até hoje zoa). Outra vez usei abóbora de enfeite sem querer... resultado: caldo amargo e cara feia. Moral da história? Escolha bem a abóbora e fica de olho no relógio!

Sabia que...

A cabotiá não é exatamente uma abóbora, mas um híbrido de abóbora com moranga criado no Japão nos anos 1930. E a carne seca era usada pelos bandeirantes justamente por durar meses sem estragar - imagina a cara deles se vissem que hoje a gente paga caro num ingrediente que era de necessidade!

Caldo de abóbora: um menu que vai aquecer sua alma (e seu estômago!)

Quer montar uma refeição completa em torno desse clássico que é puro abraço de panela? Aqui vai uma seleção variada pra você escolher - porque nem todo dia a gente quer o mesmo combo, né? A Daiane sempre diz que o segredo é misturar texturas e sabores pra ficar interessante.

Para começar com estilo

Receita de Croquete de carne fácil: crocante por fora, cremoso por dentro - combina demais com a suavidade do caldo. Aqui em casa é hit garantido!

Bolinho de queijo (clique aqui para o passo a passo): porque não existe cenário em que essa combinação não funcione. Melhor ainda se o queijo derreter um pouquinho...

Quiche de espinafre (veja a receita aqui): leveza que prepara o paladar sem roubar a cena do prato principal.

Acompanhamentos que fazem jus

Pão de alho no forno que faz sucesso: perfeito pra mergulhar no caldo até a última migalha. Cuidado que é viciante!

Tabule (modo de preparo no link): o contraste refrescante do limão e hortelã corta a riqueza da abóbora.

Arroz basmati (confira a receita): fica ótimo por baixo do caldo, absorvendo os sabores sem empapar.

Cogumelos champignon (veja a receita aqui): umami puro que complementa a doçura natural da abóbora.

Doce finalização

Mousse de maracujá (clique aqui e surpreenda-se): a acidez refrescante depois da refeição reconfortante. Minha preferida!

Banana caramelizada (clique aqui para o passo a passo): continua a vibe aconchegante, mas em versão sobremesa.

Receita de Bolo de laranja fácil: humilde mas sempre acertivo, especialmente se ainda estiver morno.

Bebidas: Sugestões para uma refeição bem equilibrada

Chá de camomila (todas as dicas no link): acalma a digestão depois da refeição pesada. A Daiane sempre prepara pra gente.

Receita de Suco de maçã bem simples: doce natural que não compete com os sabores principais.

Café gelado (receita completa no link): pra quem quer um contraste refrescante e energético.

E aí, qual combo você vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se alguma dessas combinações virou hit aí na sua casa também!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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