A magia da abóbora não para por aí: veja como ela se transforma em outros 12 caldos incríveis
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. A versão clássica e reconfortante com frango
autor: Cozinhando com Fernando Couto
Quando a geladeira está quase vazia e tem só um peito de frango, essa é a salvação. A abóbora tem um poder incrível de esticar uma refeição e deixar ela nutritiva e saborosa. O frango desfiado incorpora ao caldo e cada colher fica cheia de sabor, sem precisar de muito.
É aquele prato que resolve o jantar de uma terça-feira qualquer, sabe? A dica que eu aprendi é refogar o frango desfiado com um pouco do tempero do caldo antes de juntar tudo. Dá uma cor e um sabor tostadinho que faz diferença. Simples, mas genial.
3º. Fazendo certo com a Cabotiá
autor: Bete com carinho
Todo mundo fala "use abóbora", mas qual? A Cabotiá, ou japonesa, é minha preferida para caldos. Ela é mais doce, cremosa e desmancha com uma facilidade que parece mágica. O resultado é um caldo aveludado, com cor intensa, sem pedacinhos farinhentos.
É a escolha certa se você quer aquele resultado de restaurante, liso e encorpado. Só um cuidado: ela cozinha rápido, então fica de olho para não virar uma papa antes da hora. Mas se isso acontecer, tudo bem, é só bater mais.
Aqui não tem meio termo: é um prato forte, daqueles que enchem a casa de um cheiro inacreditável. A gordura do bacon é o segredo, ela refoga a cebola e o alho e cria uma base de sabor que impregna tudo. A carne, claro, fica incrível nesse meio.
É perfeito para um almoço de domingo preguiçoso ou para receber amigos. Só aviso: o perigo de repetir o prato três vezes é real. A combinação é viciante.
Confesso que tinha preconceito. Achava que carne moída em caldo ficaria com textura estranha. Que nada. Ela se integra perfeitamente, engrossando um pouco o caldo e garantindo um pedacinho saboroso em toda colherada. E a dica do parmesão no final é um upgrade absurdo.
É ótimo para quem tem criança em casa que torce o nariz para pedaços grandes de carne. E também para adultos com preguiça de mastigar muito, pra ser sincero. Rende bem e suja poucas panelas, dois pontos muito positivos.
Isso aqui é para uma ocasião especial, ou para quando você quiser se tratar como alguém especial. O sabor doce e do mar do camarão com a abóbora é uma combinação de mestre. Fica sofisticado sem ser complicado.
Acho que o segredo está em não cozinhar demais o camarão. Coloque por último, só para aquecer e ficar no ponto. Senão ele fica borrachudo e estraga a experiência toda. Um pouco de coentro picado por cima fecha com chave de ouro.
Diferente do bacon, a linguiça calabresa traz um picante suave e defumado que corta a doçura da abóbora de um jeito maravilhoso. É um sabor mais encorpado, que lembra comida de boteco, só que na versão cremosa e caseira.
Seguir a dica de tirar a tripa e soltar a carne é crucial. Ninguém merece morder um pedaço de tripa no meio do caldo cremoso. Fazendo certo, a linguiça se desfaz e seu sabor fica distribuído em cada gole. Infalível.
Essa receita resolve dois problemas de uma vez: deixa o caldo incrivelmente cremoso e ainda coloca uma verdura nutritiva sem ninguém reclamar. A couve, quando bem picada e adicionada no final, mantém a cor viva e uma textura sutil, sem amargor.
O creme de leite, sim, é o responsável pela sedosidade. Se você quer aquele efeito "chef", pode usar creme de leite fresco ou até um pouco de nata. Mas o de caixinha resolve bem, viu? Fica um verde lindo, apetitoso.
Já fiz isso para um jantar e a reação das pessoas é sempre a mesma: um "uau" coletivo. Servir o caldo dentro da própria abóbora assada é um espetáculo visual e gustativo. A polpa das bordas vai se soltando e misturando ao caldo, engrossando e deixando ainda mais saboroso.
Dá trabalho? Dá um pouquinho mais, pra ser honesto. Mas o efeito é garantido. Parece aqueles pratos caros de cardápio. Ideal para quando você quer caprichar.
Essa é para quando você está se sentindo meio desanimado ou com a garganta arranhando. O gengibre dá uma vibração, um calor diferente da pimenta, que parece que limpa tudo por dentro. Combina surpreendentemente bem com a doçura da abóbora.
A medida é um segredo. Comece com pouco, um pedacinho ralado fininho. Você pode sempre acrescentar, mas tirar é impossível. É uma versão que aquece o corpo e o espírito.
Se o seu objetivo é um jantar leve mas satisfatório, essa é a escolha. A cenoura traz uma doçura terrosa e uma cor linda, além de mais vitaminas. O caldo fica super cremoso só com os legumes batidos, nem precisa de creme de leite.
É rápido, saudável e honestamente gostoso. A Daiane adora essa versão nos dias em que a gente quer comer bem sem se sentir pesado depois. Fica laranjinha, bonito de ver.
Essa não é para todos, eu sei. Mas para quem, como eu, ama um queijo forte, é uma experiência inesquecível. O gorgonzola derrete e cria um caldo aveludado, salgado, complexo e incrivelmente saboroso. A abóbora amansa um pouco a potência do queijo, criando um equilíbrio perfeito.
Use um gorgonzola mais cremoso, não o muito seco e forte. E adicione aos poucos, provando. É um daqueles sabores que você ama ou odeia, não tem meio termo. Eu, particularmente, amo.
Essa receita é um ótimo exemplo de como adaptar sem perder a essência. O leite de coco é o truque. Ele dá a cremosidade e um toque sutil de sabor que combina demais com a abóbora. Fica rico, aveludado e totalmente sem produtos animais.
É ótimo para servir quando tem visitas com dietas diferentes, ninguém fica de fora. E ninguém sente falta de nada, te garanto. Às vezes a adaptação é tão boa que vira a preferida.
E então, qual desses caldos de abóbora combinou mais com seu humor de hoje? Tem desde o supersimples até o mais elaborado, né? O legal é que a abóbora é tão versátil que nunca enjoa. Se você fizer alguma dessas versões, volta aqui para contar como foi, se a família aprovou, se descobriu um novo favorito. Adoro ler as experiências de vocês na cozinha do site Sabor na Mesa.
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