Preparo da abóbora:
- Corte a abóbora em cubos de uns 2 cm, não muito pequenos, senão vira purê. Não muito grandes, senão fica cru no meio. O ponto é esse: pequenos o suficiente pra absorver, grandes o suficiente pra manter a forma.
Você já parou pra ver o açúcar virando caramelo? Dourando devagar, borbulhando de um jeito quase hipnótico. É ali, nesse momento em que parece que tudo pode queimar a qualquer segundo, que a abóbora entra em cena com toda calma do mundo.
Fiz essa receita de abóbora caramelada pela primeira vez tentando acertar no ponto do caramelo sem ficar nervoso. Já queimei duas vezes. Na terceira, aprendi: fogo baixo e paciência. Nada de mexer demais. Deixa o açúcar trabalhar sozinho até pegar aquele tom dourado perfeito.
A abóbora, quando entra nesse banho de caramelo, começa a cozinhar lentamente, absorvendo o doce sem perder a textura. O resultado é surpreendente, doce na medida, com um contraste entre a polpa macia e a casca levemente resistente. Nem preciso dizer que a cozinha inteira fica cheirando doce, né?
Se você curte sobremesas simples, mas com cara de feita por quem entende do jogo, essa é sua próxima aposta. O passo a passo está logo abaixo. Vale a pena fazer e depois me contar nos comentários como foi a sua versão.
Só três ingredientes. Em São Paulo, comprei a abóbora na feira do Butantã por R$7. O açúcar, já tinha. A água, vem da torneira. Não precisa de mais nada. Às vezes, o melhor é o mínimo.
Porção: 150g (1/4 da receita)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 205 kcal | 10% |
| Carboidratos Totais | 53.2g | 19% |
| Fibra Dietética | 2.1g | 8% |
| Açúcares | 50.1g | 100% |
| Proteínas | 1.2g | 2% |
| Gorduras Totais | 0.3g | 0% |
| Saturadas | 0.1g | 0% |
| Trans | 0g | 0% |
| Colesterol | 0mg | 0% |
| Sódio | 5mg | 0% |
| Potássio | 380mg | 8% |
| Cálcio | 28mg | 3% |
| Vitamina A | 720UI | 14% |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
A primeira vez que fiz isso, pensei que caramelo era só açúcar e fogo. Errei. A segunda, mexi demais. Ficou amargo. A terceira, deixei o fogo baixo e fiquei sentado na cozinha, só olhando. E foi aí que entendi: o caramelo não é feito com a colher. É feito com a espera.
Você já tentou sem mexer? Só deixar o açúcar fazer o que ele quer? Eu não acreditava até ver o dourado subir sozinho. Me conta: qual foi seu erro? E qual foi o momento em que você parou de querer controlar, e deixou a abóbora te ensinar?
Essa receita rende 4 porções e cada uma tem cerca de 205 calorias - valor calculado com base na tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes. Quer reduzir? Troque o açúcar por adoçante culinário ou metade da medida por mel (o sabor muda, mas fica bom!). A receita é naturalmente vegana e sem glúten, mas atenção ao alto teor de açúcar que representa 100% do valor diário recomendado por porção.
Na geladeira, dura até 5 dias num pote fechado. Eu já congelei por 1 mês e deu certo, mas a textura fica mais mole. Dica da Daiane: se for congelar, deixa o caldo mais grosso (evaporando bem) pra não virar sopa ao descongelar.
• Troque a abóbora comum por moranga ou jerimum que fica mais doce naturalmente
• Quer low carb? Use abóbora kabocha e eritritol no lugar do açúcar
• Vegano? Já é! Mas se quiser incrementar, finaliza com flocos de sal rosa
• Açúcar mascavo dá um sabor mais encorpado, mas escurece o prato
1. Queimar o caramelo: fique de olho! Quando começar a derreter, mexa sem parar. Se queimar, joga fora e recomeça - amargor estraga tudo.
2. Cubos gigantes: se cortar muito grande, não carameliza por igual. Ideal é 2cm no máximo.
3. Mexer a abóbora demais: depois que colocar na panela, só vira uma vez! Senão vira purê.
Adicione 1 colher de sopa de manteiga junto com a água. Não é tradicional, mas dá um brilho e sabor incrível! Outra: se tiver um ramo de canela ou anis-estrelado, joga na panela enquanto cozinha e retira depois.
• Doce: sorvete de creme, iogurte natural ou queijo coalho grelhado
• Salgado: contrasta bem com carnes assadas ou frango desfiado
• Bebidas: chá preto gelado, café expresso ou até uma caipirinha de cachaça envelhecida
Na última etapa, jogue por cima: nozes picadas, gotas de chocolate 70% ou raspas de limão siciliano. Minha preferida? Coloco gengibre ralado no caramelo - fica picante e doce ao mesmo tempo!
Lave, seque e asse com sal e azeite por 15min a 180°C. Viram um snack crocante. As cascas? No compostor ou como adubo (se não tiver usado agrotóxicos).
Sirva em camadas: purê de baunilha no fundo, abóbora caramelada por cima e finalize com redução de vinho balsâmico. Custa 10x mais, mas impressiona qualquer visitante!
Quando o açúcar começa a derreter, parece que vai dar errado - fica empelotado! Calma, continua mexendo em fogo médio que magicamente vira líquido. Se formar pedaços duros, baixa o fogo e paciência.
1. A abóbora caramelada é ótima para disfarçar aquela abóbora meio sem graça que ficou esquecida na despensa.
2. O cheiro do caramelo + abóbora cozinhando é terapia pura - já virou ritual de sábado aqui em casa.
É uma adaptação de doces portugueses (como a abóbora de côco), mas com técnica de caramelização árabe. No Nordeste brasileiro, tem versões similares com rapadura. História gostosa, né?
"Pode microondas?" Até pode, mas não fica tão saboroso. O caramelo não desenvolve direito.
"Descasco ou não?" Eu prefiro com casca (fica mais bonito e segura o formato), mas se for orgânica, pode comer sem medo!
"Por que minha abóbora virou papa?" Ou cozinhou demais ou escolheu variedade muito aquosa (evite abóbora paulista).
• Caramelo cristalizou? Adicione 1 colher de água quente e mexa até dissolver
• Ficou aguado? Retire a abóbora e reduza o caldo em fogo alto
• Sem tempo? Asse a abóbora no forno primeiro e só depois passe no caramelo rápido
Experimente comer quente com uma pitada de pimenta-do-reino moída na hora. Parece estranho, mas o contraste do doce, picante e o aroma da pimenta é surreal. Combinou? Me conta nos comentários!
Na Turquia, existe um doce similar chamado "kabak tatlısı" que leva nozes e nata. E no México, a abóbora caramelada é recheada com queijo! Cada cultura transforma esse ingrediente humilde em algo especial.
Agora que você já domina essa abóbora caramelada que é puro carinho em forma de acompanhamento, que tal montar uma refeição completa? A gente separou sugestões que casam tão bem que até parece que foram feitas uma para a outra. Aqui em casa testamos todas (e repetimos várias, confesso).
Receita de Lasanha de carne moída bem simples: clássico que nunca falha, ainda mais quando aquele queijo gratinado forma aquela casquinha.
Estrogonofe de camarão (link): cremoso e com um toque sofisticado, combina demais com o doce da abóbora.
Almôndegas de carne: molho caseiro e carne macia - a Daia sempre pede pra eu fazer extra porque ela adora.
Bruschetta com tomate e manjericão: frescor que equilibra o prato principal sem roubar a cena.
Barriga de porco: crocante por fora e suculenta por dentro - essa aqui é pedida certa pra quem quer impressionar.
Moqueca de camarão (aqui): os sabores do nordeste ficam ainda melhores quando acompanhados pela abóbora caramelada.
Lasanha de batata (veja como prepará-lo): diferente e incrivelmente saborosa - perfeita pra quando você quer fugir do tradicional.
Peixe assado com molho de mostarda: leveza que combina perfeitamente com o acompanhamento doce.
Mousse de chocolate amargo com laranja: o contraste do amargo com o cítrico é divino depois de uma refeição mais encorpada.
Pavê de frutas vermelhas: leve, fresco e com aquela acidez que limpa o paladar.
Torta de maçã com canela: caseira como a vó fazia, com aquele cheirinho que invade a casa toda.
Brigadeiro de colher: pra quando a sobremesa precisa ser rápida mas ninguém abre mão do chocolate.
Suco de abacaxi com hortelã: refrescante e combina demais com pratos mais encorpados.
Água de coco com menta: leveza pura pra equilibrar refeições mais robustas.
Chá de hortelã quente: digestivo natural que cai super bem depois daquela comilança.
Suco de laranja com gengibre: o picante do gengibre dá um toque especial ao clássico.
E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Aqui em casa a preferida é a moqueca com a abóbora, mas confesso que todas essas opções já passaram pela nossa mesa (algumas mais de uma vez). Conta pra gente nos comentários se você experimentou e como ficou!
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito.
Autor: Pretinha Receitas
Já tentei fazer abóbora caramelada com pressa e deu errado, o caramelo queimou e ficou aquele gosto amargo. Aprendi que o segredo é deixar os pedaços bem nivelados na panela, assim todos cozinham igual. Essa versão da Pretinha me salvou num domingo que eu tinha visitas chegando em meia hora.
O legal é que ela mantém a casca, que dá uma textura interessante, fica macia por dentro mas com uma resistência gostosa. E sem lactose nem glúten, funciona pra quase todo mundo. Só toma cuidado na hora de virar os pedaços, vai com calma pra não desmanchar.
Autor: Jane Loures Canal de Culinária
Quem diria que bicarbonato faria diferença numa receita doce, né? A primeira vez que vi achei estranho, mas testei e nossa, o negócio fica com uma textura que derrete na boca. A Jane explica direitinho como usar sem exagerar, porque se colocar demais, fica com gosto de sabão, já passei por isso.
Essa receita me lembra aqueles doces de roça que a gente só encontra em feira livre. Fiz numa tarde chuvosa e a casa inteira ficou com cheiro de infância. Dica: serve quente com uma bola de sorvete de creme, a combinação é absurda.
Confesso que sempre tive medo de fazer no forno, achava que ia queimar fácil. Mas esses caras mostram um jeito tão simples que até eu consegui. O papel alumínio é genial, mantém a umidade e não deixa ressecar.
O que gosto nessa versão é que fica com aquela aparência dourada que engana qualquer um, parece de restaurante chique. Já fiz pra servir em jantar aqui em casa e todo mundo pediu a receita. Só não esquece de virar na metade do tempo, senão gruda tudo.
Melado tem dessas coisas: ou você ama ou odeia. Eu particularmente adoro o sabor marcante que ele dá, mas tem que dosar bem senão fica overpower. A Eleni acertou demais no ponto, fica doce mas não enjoativo.
Essa é daquelas que combina demais com carne de panela ou frango assado. A Daiane fez uma vez pra acompanhar costelinha e nossa, virou combinação fixa aqui em casa. O contraste do salgado com esse doce mais encorpado é sensacional.
Alecrim em doce parece estranho até você experimentar. Na primeira vez que arrisquei fazer, fiquei com receio mas nossa, o aroma que fica na cozinha vale a pena mesmo que não dê certo, mas sempre dá.
O mel aqui não é só adoçante, ele ajuda a criar uma calda brilhante linda. Essa receita é meu coringa quando quero algo rápido mas que pareça que me esforcei. Já serviu até de sobremesa improvisada quando esqueci de fazer doce pra visita.
Coco ralado na hora é outra história, né? Mas se você for igual eu que nem sempre tem paciência, o de saquinho funciona, só lembra de ajustar o açúcar como a Angela fala. Já errei isso e ficou doce demais.
O que gosto nessa combinação é que o coco dá uma quebrada no doce da abóbora, fica equilibrado. E a textura fica interessante, com o cremoso da abóbora e o crocante do coco. Dá até pra servir como petit gateau, fica chique.
Leite condensado é aquela tentação que a gente sabe que não deveria mas não resiste. Essa versão é bem cremosa, quase como um doce de abóbora com leite condensado, que na verdade é exatamente isso.
Cuidado com o ponto porque como tem o açúcar do leite condensado e o da abóbora, pode queimar mais fácil. Eu baixo o fogo assim que começa a ferver e fico de olho. Mas o resultado é tão gostoso que vale o risco.
Às vezes a gente complica demais as coisas, né? Essa receita me lembra que com três ingredientes básicos, abóbora, açúcar e canela, dá pra fazer uma sobremesa que satisfaz qualquer vontade de doce.
O segredo tá em deixar o açúcar formar aquela casquinha crocante sem apressar. Já tentei aumentar o fogo pra acelerar e me arrependi, ficou com gosto de queimado. Paciência é virtude nessa.
Aceto balsâmico em doce parece coisa de chef, mas o Nando mostra que é mais simples do que parece. O ácido corta a doçura e dá profundidade, fica complexo sem ser complicado.
Usei uma vez um balsâmico mais barato e não deu certo, o azedo ficou muito evidente. Aprendi que precisa ser um de qualidade melhor, aqueles mais grossos e doces. Quando acerta, nossa, é outro nível.
Açúcar mascavo tem um sabor tão característico que quase dispensa outros temperos. E essa receita aproveita bem isso, canela só pra complementar, não pra dominar.
O caramelo fica com cor mais escura e sabor mais intenso, parece aqueles doces rústicos. É meu preferido para fazer em quantidade e guardar na geladeira, porque dura bem e fica até melhor no dia seguinte.
Panela de pressão pra doce parece contra intuitivo, mas funciona demais. O Fernando mostra um timing certo que não deixa virar papa, mantém os pedaços inteiros mas bem macios.
Único cuidado: na hora de abrir a panela, espera sair toda a pressão mesmo. Já me queimei tentando abrir rápido e não foi legal. Mas pra quem chega tarde em casa e quer um doce rápido, é salvação.
Laranja com abóbora é uma daquelas combinações que a gente não imagina até experimentar. A casca dá um amargor suave que corta a doçura, fica refrescante, se é que doce pode ser refrescante.
Dica: usa só a parte laranja mesmo da casca, evita a branca que é bem amarga. Fiz isso errado na primeira tentativa e quase estraguei tudo. Mas quando dá certo, nossa, vira receita de festa.
Qual dessas você vai preparar hoje mesmo? Todas têm um toque especial, viu? Se fizer alguma, me conta depois como ficou, adoro trocar ideia sobre essas experiências na cozinha!


O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??
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