18 Receitas de Doce de Abóbora MAIS Sugestões Simples E Fáceis

Um docinho cheio de nostalgia feito de diversas formas inusitadas. Ótimas para festa junina ou para ter sempre em casa essa delicinha.
18 Receitas de Doce de Abóbora MAIS Sugestões Simples E Fáceis
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Eu nunca fui do time da abóbora, pra ser sincero. Achava ela sem graça, um ingrediente de sopa. Até o dia que resolvi testar uma técnica que vi num livro sobre doces portugueses, usando cravo da índia de um jeito diferente. Foi um estalo.

O segredo não é só cozinhar. É deixar a abóbora, o açúcar e os cravos começarem juntos, frios, na panela. Conforme esquenta, o cravo solta um aroma que penetra na abóbora de um jeito que você nunca vai conseguir se fizer depois. Isso, aliado a uma abóbora madura e doce, transforma três ingredientes simples num doce de abóbora que é pura memória afetiva.

A textura fica incrível, nem muito pastosa, nem com pedaços duros. É aquele doce que lembra casa de vó, mas que você descobre que é facílimo de fazer. Se você também tinha preconceito com a abóbora, essa receita abaixo vai te converter. Depois me conta se não deu certo.

Receita de Doce de abóbora simples tradicional: como fazer

Rendimento
Aprox. 1kg
Preparo
30 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 3 marcados

É só isso. Três coisas. Parece pouco, mas é onde está a magia. Uma vez tentei adicionar um pau de canela junto, até que ficou bom, mas aí já vira outra receita. O clássico é assim mesmo.

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Informação Nutricional

Porção: 100g (1/10 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 150 kcal 8%
Carboidratos Totais 38.5g 13%
   Fibra Dietética 2.1g 8%
   Açúcares 36.2g 72%
Proteínas 0.8g 2%
Gorduras Totais 0.2g 0%
   Saturadas 0g 0%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 5mg 0%
Potássio 280mg 6%
Vitamina A 650µg 108%
Vitamina C 9mg 10%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegano: Sem ingredientes de origem animal
  • Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
  • Lactose-Free: Sem laticínios
  • Rico em Vitamina A: Excelente para visão e pele

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – Diabéticos devem consumir com moderação
  • Caloria moderada – Atenção ao controle de porções
  • Insight: Rico em betacaroteno (vitamina A), ótimo para imunidade; pode ser reduzido em açúcar para versão mais light

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Pega uma panela. Não precisa ser antiaderente, mas se for, ajuda um pouco. Coloca dentro todos os cubos de abóbora, o açúcar cristal e os 8 cravos-da-índia. Tudo junto, frio. Não liga o fogo ainda. Só mistura com as mãos ou uma colher, de leve, para o açúcar começar a se espalhar.
    Isso aqui é o pulo do gato que a introdução falou. Começar tudo frio faz o cravo soltar seu aroma de um jeito diferente, e o açúcar vai derretendo junto com a água que a própria abóbora solta. Confia.
  2. Agora sim, leva a panela ao fogão. Acende o fogo em temperatura média. Tampo a panela. Nos primeiros 5 a 10 minutos, você pode ficar tranquilo. A abóbora vai começar a soltar água, o açúcar vai derreter e formar uma calda. A cada 5 minutos mais ou menos, eu destampo e dou uma mexida com uma colher de pau, só para não grudar no fundo, mas sem neurose.
  3. Depois de uns 15 a 20 minutos (depende do tamanho dos cubos e da panela), a abóbora vai estar bem molenga. Você testa espetando um garfo ou faca: ela precisa ceder totalmente, quase desmanchar. É nessa hora que tiro a tampa.
  4. Com a panela destampada, o fogo ainda no médio, agora é a hora de deixar o excesso de água evaporar. Fico mexendo com mais frequência, a cada 2 ou 3 minutos. Você vai ver a calda engrossar e os cubos de abóbora começarem a se desfazer naturalmente com a pressão da colher. Não precisa amassar tudo, deixa alguns pedacinhos, fica mais interessante.
    O ponto é quando você passa a colher no fundo da panela e a calda demora um pouco para cobrir o rastro. Ela fica brilhante e espessa, mas não seca. A massa para de parecer aguada. Leva mais uns 5 a 10 minutos nessa etapa.
  5. Desligo o fogo. Tiro os cravos-da-índia com a colher — acho chato morder um depois. Deixo o doce esfriar um pouco na própria panela. Ele vai continuar a firmar.
  6. Pronto. Agora é só transferir para um pote e guardar na geladeira, ou comer ainda morno, que é uma delícia. Fica perfeito puro, com uma fatia de queijo minas, ou até como recheio de um bolo simples.

E então, convertido? Eu fiquei. O que mais me surpreende nesse doce é como três ingredientes tão básicos viram algo com tanto sabor e personalidade. Aquele perfume do cravo com a doçura da abóbora é uma combinação que realmente gruda na memória, e o melhor, sem trabalho nenhum. É quase um "esqueci no fogão e deu certo".

Esse virou meu doce de pote reserva para quando a visita chega de surpresa ou pra uma vontade repentina de algo doce no final da tarde. Dura um tempão na geladeira. E você, já fez? Preferiu com os pedacinhos de abóbora ou amassou tudo? E a proporção de açúcar, ficou boa ou você ajustou? Me conta como foi a sua experiência aí nos comentários, é sempre bom trocar uma ideia sobre essas pequenas adaptações que a gente faz.

Quanto tempo dura? Guardar do jeito certo!

Esse doce de abóbora é daqueles que some rápido na geladeira, mas se por milagre sobrar, dura até 7 dias em pote fechado. Dica de ouro: coloque num vidro esterilizado (aquele truque de ferver o pote antes) que pode esticar pra 10 dias. Congelar? Dá sim! Até 3 meses, mas a textura fica um pouquinho mais aguada - perfeito pra rechear bolos ou comer com sorvete.

De olho nas calorias (pra comer sem culpa)

Conforme a tabela nutricional completa, cada 100g tem cerca de 150 calorias. Parece muito, mas lembre que abóbora é cheia de fibras e vitamina A. Minha tática? Sirvo em taças pequenas com uma pitada de canela - fica chique e controla a porção. A Daiane adora comer uma colherada direto do pote (confesso que eu também).

Trocas que salvam vidas (e dietas)

Sem açúcar? Sem crise!

• Troque o açúcar por 1/2 xícara de mel (fica mais líquido) ou adoçante culinário
• Abóbora japonesa no lugar da moranga? Fica mais doce e cremoso
• Cravo te incomoda? Canela em pau ou raspas de laranja dão outro charme

Hack que a vovó não contou

Corta a abóbora em cubos IGUAIS. Sério, isso evita que uns pedaços virem papa enquanto outros ficam duros. Outra: coloque 1 colher de sopa de água no fundo da panela antes de tampar - cria um vaporzinho que acelera o cozimento. Aprendi isso depois de fazer um doce que parecia uma mistura de pedras com mingau.

Para todo mundo comer

Versões para diferentes dietas

Low carb: Use abóbora cabotiá (menos carboidratos) + eritritol
Vegano: Já é naturalmente vegano! (high five!)
Sem glúten: Não leva farinha, então tá safe
Proteico: Misture com iogurte grego na hora de servir

Pare! Não cometa esses erros

• Mexer demais = vira purê (deixa a abóbora cozinhar em paz!)
• Fogo alto = queima o fundo (fogo médio é seu amigo)
• Abóbora muito úmida? Escorra antes de cozinhar
• Esqueceu de tirar os cravos? Alguém vai morder um (já aconteceu aqui, risos garantidos)

Combinações que elevam o doce

• Queijo minas frescal (o contraste salgado é divino)
• Sorvete de baunilha caseiro (derrete e fica um creme)
• Café forte (aquele expresso depois do almoço)
• Pão francês levemente torrado (herança paulistana)

Quer inovar? Tenta essas versões

Doce de abóbora com coco: Adicione 1/2 xícara de coco ralado no final
Abóbora apimentada: 1 pitada de pimenta dedo-de-moça (confia!)
Versão festa: Coloque em copinhos com chantilly e granola
Abóbora com laranja: Junte raspas da casca durante o cozimento

Sobrou? Transforma!

• Recheio de pastel assado (misture com queijo)
• Geleia: bata no liquidificador e coe
• Calda para panquecas: aqueça com um pouco de água
• Cubinhos congelados pra adoçar smoothies

Do simples ao sofisticado

Festa junina: Sirva em potinhos de barro com palito de pão
Café gourmet: Camadas de doce, crème fraîche e nozes
Brunch: Sobre torradas com ricota e mel
Presente: Envase em vidros decorados com etiqueta

2 segredos que ninguém conta

1. A panela de fundo grosso faz MÁGICA - distribui melhor o calor e não queima
2. Deixar descansar 2 horas depois de pronto realça o sabor (difícil resistir, eu sei)

Perguntas que sempre me fazem

Pode fazer sem cravo? Pode, mas perde aquela profundidade de sabor
Descasco a abóbora crua? É mais fácil cozinhar com casca e depois remover
Fica doce demais? Reduza o açúcar pela metade e prove durante o cozimento
Gruda na panela? Usa uma de antiaderente ou unta levemente antes

História doce

Essa receita vem dos tempos coloniais, quando as senhoras usavam abóboras maduras demais pra comer salgadas. Dizem que uma cozinheira de Minas Gerais inventou a versão com cravo pra disfarçar o sabor muito forte de algumas abóboras. Hoje é patrimônio nacional, né?

Socorro, deu ruim!

Ficou aguado? Cozinhe sem tampa pra evaporar o líquido
Queimou o fundo? Transfira pra outra panela sem mexer a parte de baixo
Sem tempo? Micro-ondas! 10 minutos em potes tampados, mexendo a cada 3 minutos

O que mais casa com esse sabor?

• Texturas crocantes: castanhas trituradas, granola caseira
• Lácteos: queijo coalho grelhado, iogurte natural
• Frutas: banana assada, manga em cubos
• Bebidas: chá preto com canela, cachaça envelhecida (pra adultos!)

Modo econômico ativado

• Use abóboras da época (são mais baratas e doces)
• Aproveite as sementes: lave, seque e torre com sal
• Compre açúcar a granel em quantidade
• Faça em grande quantidade e congele porções

Elevando o nível

• Finalize com flocos de sal rosa
• Regue com mel trufado
• Decore com folhas de hortelã ou manjericão
• Sirva em colheres de sobremesa como canapé

Sabia que...

• A abóbora madura tem mais açúcar natural, exigindo menos adição
• O cravo da Índia ajuda na conservação natural do doce
• Em algumas regiões do Nordeste, acrescentam leite de coco
• Essa receita era usada como remédio para gripes no século XIX

Combinações que vão fazer seu doce de abóbora brilhar ainda mais

Depois de preparar essa sobremesa que é pura nostalgia - aquele doce de abóbora que lembra casa de vó -, que tal montar uma refeição completa que harmonize perfeitamente? Aqui vão nossas sugestões testadas e aprovadas (com direito a segundas porções!).

Para começar com o pé direito

Pão de queijo caseiro: Nada como uns pãezinhos quentinhos para abrir o apetite. A Dai sempre faz um extra "só pra garantir" que nunca dura até o prato principal.

Bolinho de chuva: Clássico que combina demais com doces, ainda mais se você fizer uns mini para servir como petisco.

Torradinhas com patê de ervas: Algo leve para não roubar o protagonismo da sobremesa, mas que já deixa todo mundo com água na boca.

Prato principal: o equilíbrio perfeito

Peito de peru: Leve e versátil, cria um contraste delicioso com a doçura da sobremesa. Aqui em casa virou coringa das refeições.

Receita de Medalhão de frango super simples: Carnudo o suficiente para satisfazer, mas sem pesar. Combina tão bem que parece que foram feitos um para o outro.

Filé de peixe grelhado: Opção mais leve para quem quer deixar mesmo espaço para a estrela da noite - o doce, claro!

Acompanhamentos que fazem a ponte

Receita de Arroz integral super simples: Dá aquele toque saudável sem competir com o sabor do doce. Na pressa? Tem a versão na panela de pressão que é tão boa quanto!

Feijão verde (veja aqui): Textura diferente que complementa bem pratos mais leves. E olha que nem sou muito fã de feijão, mas esse conquistou.

Creme de milho (descubra os segredos): Doce natural do milho faz uma ponte linda para a sobremesa. Se quiser incrementar, tem até versão com frango!

Bebidas: O melhor para combinar com o seu prato

Leite de aveia que surpreende: Bebida vegetal que harmoniza surpreendentemente bem com sabores adocicados. Meio exótico? Talvez, mas vale o teste!

Chá de camomila gelado: Relaxante e sem cafeína, perfeito para finalizar a refeição sem interferir no sabor da sobremesa.

Suco de maçã natural: Doce sem exagero, refrescante e combina com a temática outonal da abóbora. Dai adora fazer com canela em pau.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se resistiram à tentação de pular direto para a sobremesa (difícil, nós sabemos!).

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Comentários  

Eloca
0 Eloca
Aroma de cravo e abóbora cozinhando é terapia.
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