Eu costumava achar que feijão de corda era só pra sopa. Até uma viagem ao Nordeste, sentado num boteco de beira de estrada, me apresentar um prato que mudou minha cabeça.
O segredo, descobri depois de muito testar na minha cozinha de apartamento, está no cozimento rápido. Nove minutos na fervura, nem um a mais, pra manter a firmeza. A manteiga de garrafa, que aprendi a apreciar em cursos de churrasco, é o que dá aquele sabor profundo e autêntico, né. Ela integra todos os sabores.
Fazer esse feijão virou meu truque pra um jantar rápido que parece ter levado horas. A receita abaixo é a minha versão aperfeiçoada desses testes. É uma experiência de sabor honesta, te garanto. Depois me conta nos comentários se você também virou fã.
Tabela de conteúdo:
Receita de feijão de corda simples e fácil: saiba como fazer
Ingredientes
Essa lista é super flexível, sabe? Já fiz sem pimentão porque acabou e ficou bom do mesmo jeito. O importante é ter o feijão e a boa vontade.
Informação Nutricional
Porção: 125g (1/4 da receita)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 145 kcal | 7% |
| Carboidratos Totais | 24.5g | 8% |
| Fibra Dietética | 8.2g | 33% |
| Açúcares | 3.1g | 6% |
| Proteínas | 8.7g | 17% |
| Gorduras Totais | 2.3g | 3% |
| Saturadas | 1.4g | 7% |
| Trans | 0g | 0% |
| Colesterol | 6mg | 2% |
| Sódio | 280mg | 12% |
| Potássio | 480mg | 10% |
| Ferro | 2.8mg | 16% |
| Cálcio | 45mg | 4% |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Alertas & Alérgenos
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Modo de preparo
- Lave o feijão: Põe o feijão de corda numa peneira e dá uma boa lavada sob a torneira, até a água sair limpa. Tira aqueles grãozinhos que eventualmente estejam feios ou soltos.
- Cozinhe rápido: Leva o feijão pra uma panela com água suficiente para cobrir ele e uma pitada de sal. Deixa ferver. Quando a água borbulhar forte, marca 7 a 9 minutos no relógio. Isso mesmo, tão pouco tempo! Passou disso, o grão perde a firmeza e fica muito mole. Confia. Um dia a pressa foi tanta que eu cozinhei 10 minutos, e já senti a diferença. Desde então, fico de olho no relógio.
- Doure a cebola: Enquanto o feijão cozinha, pega outra panela (uma que seja boa pra refogar). Derrete um fio de manteiga de garrafa e refoga a cebola picada com um pouco de sal, até ela ficar bem douradinha e cheirosa. Esse passo é o que vai dar base pro sabor todo.
- Junte os vegetais: Acrescenta o pimentão e o tomate picado na panela da cebola. Refoga mais um pouco, até eles começarem a amolecer. Se achar que tá muito seco, pode colocar mais uma colherzinha de manteiga de garrafa. Tempo disso? Uns 3 a 4 minutos, mais ou menos.
- Incorpore o feijão: O seu feijão já deve estar cozido al dente. Escorre a água e adiciona os grãos direto na panela do refogado. Mexe bem pra misturar todos os sabores. Deixa refogar junto por mais 2 minutinhos, só pra integrar.
- Acerte o tempero: Agora é a hora de provar. Tá bom de sal? Precisa de mais pimenta? Ajusta como você gosta. Lembra que a manteiga de garrafa já tem um sabor salgado, então vai com calma no sal extra.
- Finalize com as ervas: Desliga o fogo. Isso é importante, desliga mesmo. Só depois joga por cima o coentro e a cebolinha picados e mistura. O calor residual da panela vai dar um choque nessas ervas, soltando um aroma absurdo sem cozinhá-las.
- Hora de servir: Pronto. Pode levar direto pra mesa numa tigela bonita. Fica incrível como acompanhamento de uma carne, ou até sozinho com um arroz branquinho. A textura do feijão, firme por fora e macio por dentro, é um espetáculo.
Uma vez a Daiane fez e resolveu colocar um pouquinho de linguiça calabresa picada junto com a cebola. Virou outra receita, totalmente diferente e também maravilhosa. Se você quiser arriscar, é uma ótima pedida.
E aí, o que achou? Essa simplicidade toda com um resultado que parece de restaurante é o que me conquistou no feijão de corda. Ele virou meu aliado pra quando chego tarde em casa e quero fazer algo que impressione sem complicação. O tempo de cozimento curto é a chave, então não pule essa parte.
Faz aí e depois conta pra gente nos comentários como que ficou. Você fez exatamente como tá escrito ou deu a sua volta? Usou a manteiga de garrafa ou substituiu por algo? Adoro saber das adaptações de cada um. Bora trocar uma ideia ali embaixo!
Quanto tempo dura? E como guardar esse feijão de corda?
Na geladeira, dura até 3 dias num pote fechado. Se quiser congelar (sim, dá certo!), divide em porções e usa em até 2 meses. Dica: descongela direto na panela com um fio de água pra não ressecar. Já tentei guardar num pote meio aberto uma vez... resultado: feijão-isca pra formiga. Não repitam meu erro!
De olho na conta-calorias
Conforme a tabela nutricional completa acima, uma porção de 125g tem cerca de 145 kcal (depende da quantidade de manteiga de garrafa, né?). Se tá de dieta, dá pra reduzir a manteiga pela metade que fica bom igual - testado pela Daiane na última segunda-feira pós-churrasco!
Sem um ingrediente? TROCA!
Lista de resgate pra quando faltar algo:
- Manteiga de garrafa: usa manteiga comum + um fio de azeite (fica menos autêntico, mas resolve)
- Feijão de corda fresco: o de pacote (seco) funciona, mas tem que deixar de molho 8h antes
- Pimentão: pimenta dedo-de-moça picada dá um kick diferente e gostoso
- Coentro: pra quem tem o gene do "sabão" (sabe quem é), usa salsa + hortelã
Hack que mudou minha vida
Cozinha o feijão com um dente de alho inteiro (depois tira). Parece bobagem, mas tira aquele "verdor" do feijão novo. Aprendi com uma baiana no mercado municipal e nunca mais deixei de fazer. Outra: se o feijão cozinhar demais e ficar mole, joga um punhado de farinha de mandioca e mistura rápido - vira quase um tutu nordestino!
Os 3 pecados capitais do feijão de corda
1. Cozinhar demais: vira papa em 2 minutos a mais! Fique de olho no relógio.
2. Refogar com panela fria: a cebola fica "suada" em vez de dourada. Espera a manteiga esquentar!
3. Excesso de sal: esse feijão absorve MUITO sal. Coloca menos e vai ajustando.
O que botar do lado? Eis a questão
- Clássico: arroz branco soltinho + carne de sol (óbvio né?)
- Surpresa boa: abacaxi grelhado cortado em cubos por cima
- Minha combinação secreta: ovo frito com gema mole + farofa de banana
- Bebida: cerveja bem gelada OU suco de caju (se for pro lado saudável)
Feijão de corda pra todo mundo
- Vegano: troca a manteiga de garrafa por óleo de coco
- Low carb: reduz o feijão pela metade e coloca abobrinha em cubos
- Sem glúten: já é naturalmente safe, só cuidado com acompanhamentos
- Proteico: joga uns cubos de queijo coalho na hora de servir
Tá afim de inovar? Faz assim...
- Versão cremosa: bate metade do feijão cozido no liquidificador e mistura de volta
- Feijão tropicália: coloca manga e castanha de caju picada por cima
- Explosão de sabor: finaliza com raspas de limão siciliano e gengibre ralado
- Meu jeito paulistano: jogo bacon crocante por cima (não julguem os nordestinos!)
O ponto crítico: cozimento do feijão
Aqui que a maioria erra! O feijão de corda tem que ficar al dente - macio por fora, mas com um leve crocante por dentro. Dica infalível: prova 5 grãos depois de 7 minutos. Se 3 estiverem no ponto, já desliga! Continua cozinhando no calor residual. Já perdi umas 3 panelas deixando cozinhar demais enquanto respondia mensagem no celular...
Sobrou? Transforma!
- Patê: bate com cream cheese e serve com torrada
- Recheio: pra esfiha ou pastel (fica SURPREENDENTE)
- Salada: mistura com rúcula, tomate seco e azeite no dia seguinte
- Caldo: acrescenta água, bate e vira sopa (completa com croutons)
Modo chef Michelin (quase)
Pega um camarão seco, tosta levemente e pulveriza no liquidificador. Usa esse pó pra finalizar o prato junto com o coentro. Dá um toque de umami que vai fazer você se sentir no Camarote da Natureza. Cuidado: efeito colateral pode incluir vontade de postar no Instagram com hashtag #gourmet.
2 segredos que ninguém conta
1. O feijão de corda é primo distante da soja! Sério, pesquisem a família Fabaceae.
2. Na África, onde surgiu, ele era chamado de "feijão-caolho" e considerado afrodisíaco (não testei essa função, pode perguntar pra Daiane rs).
De onde veio essa delícia?
O feijão-de-corda é rei no Nordeste, mas sua história começa na África. Chegou ao Brasil nos navios negreiros e virou base da comida baiana e pernambucana. Curiosidade: no Ceará, chamam de "feijão verde" mesmo quando está seco! E tem uma rixa histórica entre baianos e cearenses sobre quem faz o melhor. Eu fico neutro... mas com um pé em Salvador!
Perguntas que sempre me fazem
"Pode usar panela de pressão?" Pode, mas reduz pra 3 minutos depois de pegar pressão (e reza pra não virar purê).
"Congela bem?" Demais! Só deixa esfriar antes e usa potes herméticos.
"Por que meu feijão fica duro?" Ou foi pouco cozimento, ou o feijão tava velho (compra de lugares com movimento!).
Pra cozinhar no ritmo certo
Coloca "Asa Branca" (Luiz Gonzaga), "É Tudo Pra Ontem" (Emicida) e "Samba de Verão" (Marcos Valle). Tempo médio das 3 músicas: exatamente o tempo de preparo da receita! Testado e aprovado na minha cozinha-minúscula-de-SP.
E aí, bora fazer?
Essa receita é daquelas que engana: parece simples, mas tem seus truques. Já me rendeu elogios (e algumas tragédias culinárias). Conta nos comentários como ficou o SEU feijão de corda - e se descobrir algum segredo novo, compartilha aí! Tô sempre aprendendo...
Completa a Refeição: Combinações Perfeitas para o Feijão de Corda
Depois de preparar aquele feijão de corda que deixa a casa com cheiro de comida de vó, só falta montar o prato completo, né? Aqui vão sugestões testadas e aprovadas na nossa cozinha - a Dai sempre dá pitaco até eu acertar as combinações!
Para Começar com o Pé Direito
Receita de Bolinho de feijão bem simples: Quer coisa melhor que unir dois amores nordestinos? Crocante por fora, cremoso por dentro.
Pastel de queijo (receita aqui): Clássico que nunca falha. A gente sempre faz extra porque... bem, você sabe como é.
Quibe de abóbora (veja a receita): Leve e saboroso, contrasta bem com o feijão. Plus: rende elogios de vegetarianos!
Torresmo caseiro: Não tem link, mas não podia deixar de citar - a crocância perfeita pra molhar no feijão. Dai diz que é pecado, mas todo mundo pede bis.
Prato Principal: O Recheio da Fome
Carne de sol: Combinação clássica do Nordeste que nunca erra. Dica: deixe um pouquinho menos salgada que o normal.
Frango assado (veja aqui): Versátil e amado por todos. A pele crocante com o caldo do feijão é divino.
Bife à parmegiana (cliquei aqui): Pode parecer ousado, mas o molho de tomate casa melhor do que você imagina.
Costelinha de porco: Sugestão nossa sem link - assada até desmanchar, com aquela gordura que derrete na boca. Só aviso: prepare porções generosas!
Doce Final (Ou Começo de Segunda Porção)
Cocada cremosa de leite condensado de colher simples: Doce nordestino pra manter a temática. A textura granulada contrasta bem depois da refeição.
Bolo de fubá cremoso (o preparo): Clássico caseiro que lembra infância. Pro tip: serve quentinho com café (ou frio mesmo, ninguém julga).
Pudim de leite: Nunca falha, sempre emociona. Aquele que faz todo mundo guardar espaço sobrando no estômago.
Mousse de maracujá: Dica bônus sem link - o azedinho corta a robustez do feijão. A Dai faz com bolacha maria triturada na base - perfeição!
Bebidas: Goles refrescantes para combinar com todos os pratos
Suco de caju: Fruta nordestina, suco geladinho - combinação que refresca e harmoniza.
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Acompanhamento
Salada Sunomono ou Pepino Japonês Agridoce
Chá gelado surpreendente: Versátil e leve. Sugiro fazer com hortelã e limão pra dar um toque especial.
Água de coco natural: Sem link, mas obrigatória na nossa mesa. Hidrata e limpa o paladar entre uma garfada e outra.
E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa a preferida é carne de sol + feijão de corda + bolo de fubá, mas adoraríamos saber suas experiências - comenta aí embaixo quais foram seus matches perfeitos!
Agora, se você curtiu a nossa versão, vem explorar esse mundo comigo! Separei umas variações incríveis de outros criadores que já testei e aprovo.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito.
2º. A farofa que salva qualquer jantar de última hora
autor: Silvana Tinelli
Olha, eu sou suspeito pra falar porque adoro uma farofa, mas essa da Silvana tem um toque especial. Ela usa a farinha de mandioca daquela maneira que fica soltinha, sabe, não vira uma pasta. O truque que eu aprendi vendo ela — e que sempre repito — é deixar o feijão bem sequinho antes de misturar. Já errei isso e ficou um mingau, foi triste. Mas seguindo o vídeo, fica perfeito pra acompanhar desde um bife simples até um frango assado. É meu coringa pra quando a geladeira parece vazia.
Aliás, o sabor do feijão de corda fica mais presente do que na farofa tradicional. Dá um charme nordestino que combina demais. Experimenta e me diz se não virou a sua preferida também.
3º. Salada que é prato principal, pode isso?
autor: Aromas de uma Cozinha
Confesso que nem sempre penso em salada quando vejo feijão, mas essa receita mudou minha cabeça. É daquelas que você prepara, leva pra geladeira e ela fica ainda melhor, porque os sabores se misturam. Perfeita pra levar pro trabalho ou pra quando bate aquela preguiça de cozinhar à noite. A dica de ouro que eu pego aqui é o tempero na hora certa: o vinagre ou limão vai depois que o feijão já esfriou um pouco, senão ele cozinha e perde o frescor.
Fica uma salada substanciosa, que mata a fome de verdade. As vezes faço no domingo e dura até a quarta, é uma mão na roda. Você costuma fazer saladas assim que viram a refeição?
4º. Baião de Dois: o clássico que nunca falha
Todo mundo tem aquela receita que é sinônimo de conforto, né? Pra mim, o baião de dois é uma delas. A versão da Roseane é pura simplicidade que funciona. O que gosto nela é que não tem frescura, é arroz, feijão de corda, queijo coalho e uma boa dose de amor. Já tentei versões super elaboradas com dez ingredientes, mas acabei voltando para essa de raiz. O segredo tá no ponto do queijo, que precisa dourar só um pouquinho pra ficar cremoso por dentro.
É um prato que sempre dá certo quando recebo visitas, todo mundo ama. E a melhor parte: sobra pra next day, que fica ainda mais gostoso. Você tem um clássico desses na sua rotina?
5º. Feijão Seco: a textura que faz diferença
Contrariando o que geralmente se pensa, feijão de corda não precisa sempre estar num caldo. Essa versão seca é uma revelação, principalmente se você gosta de textura. Cada grão fica soltinho, envolvido no tempero, perfeito pra comer com uma colher de arroz e uma farofa crocante por cima. O canal Temperando & Saboreando ensina direitinho como chegar nesse ponto sem o grão ficar duro ou virar purê.
Pra ser sincero, demorei pra pegar o jeito. A minha dica é: fique de olho no fogo depois que a água secar, é fácil queimar se distrair. Mas quando dá certo, é um espetáculo. Já experimentou fazer assim?
6º. A dupla imbatível: feijão com carne seca
Isso aqui não é só uma receita, é uma refeição completa. A carne seca dá um sabor salgado e profundo que combina absurdamente bem com o feijão de corda. O passo a passo do E-Receitas é bem claro, especialmente na parte de dessalgar a carne seca — que, se não fizer direito, estraga tudo. Já passei por isso, a comida ficou intragável. Aprendi a deixar de molho trocando a água várias vezes, como ele mostra.
É um prato que parece trabalhoso, mas na verdade a maior parte do tempo é a carne seca no molho, então você pode fazer outras coisas. No final, o sabor compensa qualquer espera. Ideal pra um almoço de domingo com a galera.
7º. Feijão Tropeiro: prática pura
Se tem uma receita que resolve o jantar em 30 minutos, é essa. O feijão tropeiro é a prova de que comida gostosa não precisa de mil ingredientes. O Gil tem um jeito bem descontraído de explicar que deixa tudo fácil. O que eu gosto particularmente é que ele usa toucinho, que dá uma gordura saborosa, mas dá pra fazer com calabresa também se preferir.
Ah, e a farofa de mandioca que vai junto é o toque de gênio. Ela absorve o sabor do feijão e fica incrível. Faço direto nas noites de semana, porque é só uma panela só pra lavar depois. Praticidade que salva.
8º. O sabor defumado do toucinho
Essa é pra quem, como eu, acredita que toucinho bem frito é quase um tempero mágico. A Juliana mostra como deixar ele no ponto certo: crocante, mas não virando torresmo. Aquele sabor defumado que ele solta na panela é o que vai dar personalidade pro feijão todo. É um daqueles pratos que o cheiro toma conta da casa e atrai todo mundo pra cozinha.
Não costumo usar muito toucinho no dia a dia, mas quando uso, é nessa receita. Fica tão gostoso que é perigo acabar sozinho. Uma dica: se for servir pra crianças ou quem prefere menos gordura, é só tirar uns pedaços do toucinho depois de fritar. O sabor já tá lá.
9º. Feijoada Light? É isso mesmo!
Quem disse que feijoada precisa ser pesada? A Dorinha ensina uma versão com feijão de corda que é mais leve, mas não perde a alma do prato. Ela usa carnes magras e o cozimento é mais rápido porque o feijão de corda já é naturalmente mais fácil de preparar. Foi uma grata surpresa quando testei pela primeira vez.
É a receita ideal pra quando bate aquela vontade de feijoada numa quarta-feira qualquer, mas sem a culpa depois. Aprendi com ela a importância de uma boa laranja pra cortar a gordura na hora de servir. Fica sensacional. Você topa uma feijoada em plena semana?
10º. Na Pressão: o método a prova de falhas
Ok, eu já mostrei como fazer no método tradicional, mas a panela de pressão é uma salvação nos dias mais corridos. Esse vídeo do Temperando & Saboreando é a minha referência porque ele não tem medo de dar os tempos certinhos, o que pra pressão é essencial. Com feijão de corda, que cozinha rápido, a gente corre o risco de deixar passar do ponto e ele desfazer.
Aqui, o tempo é curto e o resultado é consistente. Eu sempre sigo a dica de esperar sair toda a pressão antes de abrir, pra evitar surpresas. É o jeito mais garantido de ter um feijão perfeito em minutos, sem desculpas. Já salvou meu almoço inúmeras vezes.
11º. Feijão Simples, mas cheio de personalidade
Às vezes, o simples é o mais difícil de acertar, concorda? Essa receita da Michelle é um primor. Ela foca no básico que funciona: um bom refogado de alho e cebola, o tempo de cozimento na medida e os temperos na hora certa. Não tem segredo mágico, só técnica bem aplicada. Era assim que eu gostaria de ter aprendido a fazer feijão quando comecei.
É a base pra tudo. Depois que você domina esse feijão simples, pode criar todas as outras variações com muito mais confiança. Eu sempre volto pra essa quando quero algo honesto e gostoso, sem firulas. Perfeito pra acompanhar um arroz branco soltinho e uma salada.
12º. Caldo Espesso: o companheiro do churrasco
Quem faz churrasco em casa sabe: um bom caldo é tão importante quanto a carne. Esse caldo de feijão de corda é a minha mais nova aquisição pro cardápio de final de semana. Ele é mais encorpado que um caldo comum, quase uma sopa rala, e tem um sabor que combina absurdamente bem com a gordura da picanha ou da linguiça. O Reny bike mostra um jeito bem prático de chegar na textura ideal, nem muito líquido, nem muito pastoso.
Fiz numa reunião aqui em casa e o povo não parava de elogiar. A dica é deixar uma parte do feijão amassado pra engrossar naturalmente, sem precisar de farinha ou creme. Fica show.
13º. Farofa Crocante: a textura que todo mundo ama
Tem farofa e tem FAROFA. Essa da Lulu se encaixa na segunda categoria. O grande diferencial, pra mim, está em como ela trata a farinha de mandioca. Ela dora bem na manteiga — ou no azeite, se preferir — antes de juntar o feijão, o que dá um crocante incrível que dura até no dia seguinte. Já tentei pular essa etapa e a farofa ficou mole, uma pena.
É o tipo de acompanhamento que eleva qualquer prato simples. Coloco até em cima do ovo mexido no café da manhã, nos fins de semana. Sério, testa e me conta se não é viciante.
14º. Farofa com Carne Seca: dois clássicos em um
Essa receita é um verdadeiro prato de resistência. A carne seca desfiada e bem temperada se mistura com o feijão e a farinha, criando uma farofa que é quase uma refeição por si só. O Sid Gourmet tem um olhar bem interessante pra combinação de sabores, e aqui ele acertou em cheio. É um prato robusto, daqueles que sustenta.
Perfeito pra um almoço de domingo depois de uma manhã corrida, ou pra levar num pote pro parque. A única atenção é com o sal, porque a carne seca já salga bastante. Minha sugestão é provar a carne depois de dessalgada antes de botar mais sal no preparo. Evita sustos.
15º. Virado à Paulista… com um toque diferente
Quem é de São Paulo conhece bem o virado de feijão. Agora, imagina fazer isso com feijão de corda? Fica mais leve e com um sabor único. O Juliano faz uma versão bem gostosa, mantendo a essência do prato — aquele feijão amassadinho com farinha de milho — mas com um ingrediente novo. A textura do feijão de corda é um pouco diferente do carioca, fica mais interessante, na minha opinião.
É uma ótima maneira de inovar no prato do dia a dia sem medo. Fica uma delícia com uma bisteca suína ou até uma linguiça grelhada. Vale a experiência, te garanto.
16º. Arroz que Virou Estrela
Quando o arroz deixa de ser um acompanhamento e vira a atração principal, você sabe que a receita é boa. Essa mistura de arroz com feijão de corda, calabresa e um toque de requeijão é daquelas que a gente faz e todo mundo pergunta “o que você botou nisso?”. O segredo tá em refogar bem a calabresa pra soltar a gordura, que vai dar sabor a tudo.
É um prato único, completo e que rende bastante. Fiz numa vez que a Daiane chamou umas amigas de última hora e deu certo demais. Todo mundo pediu a receita. Se você tem preguiça de fazer vários panelões, essa é a solução.
17º. Farofa de Bacon: o sabor que conquista
Bacon e feijão de corda são uma combinação que simplesmente funciona. A gordura saborosa do bacon fica pela farofa toda, e cada garfada é uma explosão de sabor. O JR PANDINHA acerta em cheio no ponto do bacon: nem muito mole, nem muito crocante a ponto de virar pedra. É o equilíbrio perfeito.
Essa é a farofa que eu levo pros churrascos, porque sempre faz sucesso. É impressionante como um punhado de ingredientes simples vira algo tão especial. Se tem bacon na sua geladeira e feijão de corda no armário, você tem um acompanhamento de respeito em 15 minutos. Bora fazer?
18º. Farofa com Couve: o equilíbrio verde
Pra fechar com chave de ouro, uma farofa que traz um frescor a mais. A couve refogada e bem picadinha dá um contraste de cor e sabor que corta a sensação de “pesado” que algumas farofas podem ter. A Receitas de Mãe ensina a fazer a couve no ponto, mantendo a cor vibrante e um leve crocante, sem ficar murcha e escura.
É a minha escolha quando quero uma farofa mais “em conta” com a consciência, mas sem abrir mão do sabor. Fica ótima com peixes grelhados ou um frango assado. Uma dica: jogue a couve por último, depois que já desligou o fogo, e mexa bem. Ela cozinha só com o calor residual e fica perfeita.
Uau, que monte de opção boa. Difícil escolher por onde começar. Eu, particularmente, sempre volto pro baião de dois nos fins de semana, e a farofa de bacon é minha arma secreta pros convidados. E você, qual dessas te deixou com mais vontade? Se testar alguma receita, vem aqui para contar como ficou — adoro trocar ideias sobre os resultados na cozinha. Às vezes a gente descobre um truque novo nos comentários que muda tudo!
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