Viu como é simples fazer um suco sem amargor? Agora bora explorar outras formas de aproveitar o caju que vão muito além do básico.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. O truque do caju cozido que pouca gente conhece
Autor: Scarparo Receitas
Confesso que fiquei com o pé atrás quando ouvi falar pela primeira vez. Cozinhar o caju pra suco? Parecia contraproducente. Mas aí eu testei e descobri que esse método é um coringa e tanto para quando as frutas não estão no ponto de doçura ideal. O calorzinho rápido na água realça o açúcar natural delas, sabe? Fica um sabor mais redondo, menos "verde".
É uma daquelas técnicas que resolvem um problema comum: você comprou caju, ele tá meio firme, e o suco não fica doce. Em vez de encher de açúcar, só dar essa escaldada. Fica incrível. A textura também muda, fica bem mais fácil de bater e o rendimento aumenta. Vale a experiência.
3º. Versão cremosa que é quase uma sobremesa
Autor: Portal Kaka
Essa aqui é para os dias que pedem um mimo, um treat. Já fiz para acompanhar um bolo de fubá num domingo à tarde e virou tradição. O leite condensado dá uma cremosidade que transforma o suco em algo mais consistente, quase um smoothie. Cuidado só para não exagerar, porque o caju já é doce, né?
Uma dica que aprendi: se for fazer, bata bem gelado e sirva na hora. Ele perde um pouco da graça se ficar esperando. E se tiver criança por perto, prepare o dobro, porque some rápido. É daqueles que a gente sempre pergunta "já acabou?".
Eu adoro misturar frutas, é um jeito de criar algo novo com o que tem na fruteira. A combinação com abacaxi é uma das minhas favoritas porque os sabores se completam. O abacaxi traz uma acidez que corta a doçura do caju, e fica absurdamente refrescante.
O vídeo ensina a usar até a casca do abacaxi, o que eu acho genial. Reduz desperdício e extrai um sabor incrível. Só tome cuidado para lavar muito, mas muito bem a casca antes, tá? Essa versão é puro verão num copo, sério.
Olha, se tem uma coisa que essa receita resolve é a questão da apresentação. O suco fica com uma cor laranja vibrante, linda de verdade. Mas vai além da estética: a manga, principalmente as bem madurinhas, dá uma densidade e um corpo ao suco que o deixa bem satisfatório. Parece que você está tomando algo mais substancial.
É ótimo para aquele lanche da tarde que precisa segurar a fome até o jantar. E tem um plus: se a manga estiver muito fibrosa, bate e depois coa numa peneira não muito fina. Fica a dica.
Essa é para os dias em que você sente que precisa de um gás a mais. Já fiz muito quando achava que estava resfriando, pra ser sincero. O caju já tem sua vitamina, mas a acerola é uma explosão dela. O sabor fica ácido e doce ao mesmo tempo, bem vivo.
Só um aviso: como a acerola tem um sabor marcante, ela pode dominar um pouco. Eu gosto de colocar mais caju do que acerola, na proporção de uns 3 para 1. Assim o gosto do caju ainda aparece. Experimenta e ajusta do seu jeito.
Isso aqui não é só um suco, é uma experiência sensorial. O aroma da hortelã fresca batendo com o doce do caju é algo que eu não canso. Aprendi que o segredo é bater apenas algumas folhas junto e depois decorar com outras. Se bater tudo, pode ficar com um amargor de clorofila, sabe?
É um drink sem álcool fantástico para receber visitas. Já aconteceu de servir e todo mundo querer saber o que era, o cheiro chama atenção de longe. Tenho um vasinho na varanda justamente para essas emergências gastronômicas.
Lembra que eu falei no começo do artigo sobre o limão ser o pulo do gato? Esse vídeo vai na mesma linha. A função dele não é deixar azedo, mas sim acentuar o doce e cortar qualquer possibilidade de amargor residual. É como se ele clareasse o sabor.
Uma coisa que faço sempre: espremo o limão na hora de bater. Suco de limão que ficou guardado perde um pouco do brilho. Meio limão táquiri para um copo grande de suco de caju já faz milagres. Confia.
Essa ideia é pura genialidade para quem tem filhos ou, que nem eu, simplesmente adora um picolé caseiro. A consistência com leite fica perfeita para congelar, cremosa sem ficar com cristais de gelo. Já fiz e deu super certo.
Usei leite integral, acho que fica mais gostoso, mas deve funcionar com vegetal também. Um erro comum é adoçar demais, porque quando congela o doce diminui. Melhor deixar no ponto certo para beber e depois congelar o resto. Aprovadíssimo.
Diferente do que todo mundo pensa, não é só juntar as duas frutas e torcer para dar certo. A chave aqui é a proporção. Muita laranja e o caju some, pouca e não faz diferença. Depois de alguns testes, cheguei na medida que considero ideal: para cada caju grande, o suco de uma laranja-pera (que é mais doce).
Fica equilibrado, a acidez cítrica aparece só no final, é muito gostoso. E sim, suco de caixa salva em uma emergência, mas o frescor da fruta espremida na hora é outro nível, nem se compara.
Eu descobri o ora-pro-nóbis há pouco tempo, numa feira de produtos naturais. A vendedora explicou que era cheio de proteína e eu fiquei curioso. Colocar no suco foi a forma mais fácil de experimentar. O sabor é bem suave, quase neutro, então não altera o gosto do caju.
É uma maneira super prática de adicionar um nutriente a mais no seu dia, sem precisar fazer um prato diferente. Lava bem as folhas, bata junto e nem precisa coar. Simples assim. Quem busca uma alimentação mais funcional vai adorar essa.
Essa receita é a resposta para duas questões: o que fazer com aquelas bananas maduras demais para comer, e como ter um suco que mata a fome de verdade. A banana dá uma espessura incrível, quase de vitamina. Fica muito cremoso.
Usei banana-nanica, mas a da-terra também funciona, só que o sabor fica mais marcante. Uma dica de ouro: bata primeiro o caju com um pouco de água, e só depois acrescente as bananas. Se jogar tudo junto de uma vez, às vezes o liquidificador emperra. Já aconteceu aqui, aprendi na marra.
Essa combinação tem um sabor complexo, meio difícil de descrever. O doce da uva (especialmente se for um suco integral de boa qualidade) se mistura com o do caju e cria uma camada a mais de sabor, quase um fundo vinoso, mas suave. Fica elegante.
É uma ótima opção para servir em um jantar mais arrumado, talvez até em taças. Se for usar uva fresca, tire as sementes com cuidado. E não adoça, a uva já dá conta. Deixa gelar bem e serve. É surpreendente.
Nossa, deu até vontade de ir para a cozinha agora e testar uma dessas, né? O legal é que cada uma tem uma personalidade, serve para uma ocasião diferente. Compartilha comigo nos comentários qual pareceu mais a sua cara, ou se conta com uma combinação secreta de caju em casa. Adoro trocar ideias sobre isso!
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