13 Receitas de Arroz Com Pequi Com Combinações Maravilhosass

Leve o sabor do cerrado para a sua mesa.
13 Receitas de Arroz Com Pequi Com Combinações Maravilhosass
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Eu achava que pequi era só mais um ingrediente exótico até o dia que um amigo goiano me desafiou a cozinhar com ele. A primeira vez que abri um pequi cru, quase perco um dedo tentando extrair a polpa. Aprendi na marra que esse fruto do cerrado exige respeito, mas entrega um sabor que justifica qualquer esforço.

Depois de fazer cursos de culinária brasileira, entendi a técnica: o pequi precisa ser cozido antes para amaciar e liberar seu aroma único. Minha versão leva frango para equilibrar o sabor marcante, criando um prato que é pura celebração de sabores. A dica de ouro é usar a água do cozimento do pequi no arroz, ela carrega todo o perfume do fruto.

Aqui em casa virou tradição de final de semana. A Daiane, que normalmente torce o nariz para comidas muito intensas, se rendeu ao aroma que toma conta da cozinha. Até o Titan fica agitado quando sente o cheiro do pequi cozinhando, mas claro, frango é proibido para ele por causa da alergia.

Se você nunca experimentou arroz com pequi, esta receita vai te conquistar. Vem comigo que vou te mostrar passo a passo como transformar esses ingredientes simples numa experiência gastronômica memorável.

Receita de Arroz Com Pequi E Frango: Saiba Como Fazer

Rendimento
6 porções
Preparação
25 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

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O pequi você encontra em feiras livres ou casas de produtos do cerrado. A primeira vez que comprei, quase peguei com a mão sem luva, mas o vendedor me alertou justo na hora. Que sorte, né?

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Informação Nutricional

Porção: 200g (1/6 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 385 kcal 19%
Carboidratos Totais 42.5g 14%
   Fibra Dietética 2.8g 10%
   Açúcares 1.2g 2%
Proteínas 18.6g 37%
Gorduras Totais 15.3g 28%
   Saturadas 4.2g 19%
   Trans 0g 0%
Colesterol 45mg 15%
Sódio 480mg 21%
Potássio 320mg 7%
Ferro 1.8mg 10%
Cálcio 45mg 4%
Vitamina A 280UI 6%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Boa Proteína: Equilíbrio ideal para refeições completas
  • Sem Glúten: Ingredientes naturalmente sem glúten
  • Fonte de Ferro: Combinação frango + pequi aumenta absorção
  • Energia Sustentada: Carboidratos complexos do arroz

Alertas & Alérgenos

  • Cuidado com o pequi: Não morda o fruto - coma apenas a polpa para evitar espinhos
  • Insight: O pequi é rico em vitamina A e antioxidantes - benefício extra ao prato
  • Queijo frescal é opcional - versão sem lactose disponível

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Comece cozinhando o pequi. Coloque os 4 pequis numa panela com água suficiente para cobrir e deixe fercer por uns 15 minutos. Essa água vai ficar com um perfume incrível, então não jogue fora depois.
  2. Enquanto isso, noutra panela, refogue os cubos de frango com um fio de óleo. Deixe dourar bem dos dois lados, mexendo de vez em quando pra não grudar. Eu gosto de deixar bem douradinho, sabe?
  3. Jogue o tempero caseiro, o colorau, cominho e pimenta-do-reino. Mexe tudo pra incorporar bem os sabores. O cheiro já fica fantástico nessa parte.
  4. Acrescente a cebola picada e o alho amassado. Refogue mais um pouquinho até ficarem bem perfumados. Cuidado pra não queimar o alho, isso estraga o sabor todo.
  5. Adicione o arroz e misture bem, deixando refogar por uns 2 minutos. Isso ajuda o arroz a soltar o amido e ficar soltinho depois.
  6. Agora a parte mágica: pegue a água do cozimento do pequi (cuidado que está quente) e coloque na panela do arroz, junto com os próprios pequis cozidos. A água deve cobrir o arroz com uns dois dedos a mais.
  7. Tampe a panela e espere levantar fervura. Quando começar a ferver, acrescente a cebolinha e o coentro picados. Eu gosto de colocar bastante, mas vai do seu gosto.
  8. Deixe cozinhar em fogo baixo até a água secar completamente. Faço assim: quando vejo que está quase sem água, abro um buraco no meio com a colher pra ver se ainda tem líquido no fundo.
  9. Desligue o fogo e, se quiser, misture o queijo frescal em cubos. Eu particularmente adoro, mas a Daiane prefere sem, então as vezes faço metade com e metade sem.
  10. Deixe descansar tampado por 5 minutos antes de servir. Esse tempinho faz toda diferença pro arroz ficar no ponto.

Atenção com os pequis na hora de comer: só coma a polpa, os espinhos são perigosos. Já vi gente com pressa quase se machucando, então cuidado!

Essa receita me surpreendeu demais da primeira vez que fiz. O pequi tem um sabor único, meio adocicado e intenso ao mesmo tempo, que combina perfeitamente com o frango. Confesso que fiquei com medo de não gostar, mas virou um daqueles pratos especiais que faço quando queremos algo diferente.

E você, já experimentou pequi alguma vez? Se sim, conta aqui como foi sua experiência. Se não, me fala se animaria de tentar depois dessa receita. Adoro saber como as pessoas se saem com essas comidas típicas que parecem intimidadoras no começo.

Quanto custa em calorias esse prato?

Uma porção generosa de 200g desse arroz com pequi e frango fica em 385 kcal, conforme detalhado na tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes. Se adicionar queijo frescal, acrescente mais 50 kcal por porção. Mas quem tá pensando em calorias quando o cheiro do pequi toma conta da cozinha, né?

Guarda bem? Dura quanto?

Na geladeira, dura até 3 dias num pote fechado. Mas confesso que aqui em casa nunca sobra por mais de um dia! Se quiser congelar, tira o pequi antes (ele fica com textura estranha) e dura até 2 meses. Pra descongelar, joga direto na frigideira com um fio de óleo.

Sem pequi? Sem problemas!

Se você é do time que não achou pequi ou tá com medo do gosto forte (já aconteceu com a Daiane na primeira vez que fizemos), pode substituir por:

  • Pimentão amarelo em tiras - dá um colorido e um docinho parecido
  • Manga verde picadinha - combina surpreendentemente bem com frango
  • Abóbora cabotiá - cozinha junto com o arroz que fica perfeito

Truque secreto do pequi

Lava o pequi BEM antes de cozinhar, sério! E quando for abrir, usa uma faca velha - o óleo do pequi mancha faca boa. Outra dica: se o pequi estiver muito ácido, coloca uma pitada de açúcar na água do cozimento. Mágica!

Os 3 pecados capitais do arroz com pequi

1. Cozinhar o pequi com o frango - fica borocochô! Sempre cozinhe separado primeiro.
2. Mexer o arroz depois que tampar - deixa ele empapado, resiste à tentação!
3. Exagerar no corante - dois dedinhos de corante já bastam, senão fica artificial.

O ponto do pequi: como não errar

A parte mais chatinha é saber quando o pequi tá no ponto. Ele deve ficar macio, mas não desmanchando. Dica infalível: espeta com um garfo depois de 15 minutos de cozimento. Se entrar fácil como batata cozida, tá pronto. Se resistir, deixa mais 5 minutos e testa de novo.

O que serve junto?

Um prato desses pede:
- Farofa de banana da terra (o contraste doce-salado é perfeito)
- Vinagrete de maxixe pra cortar a gordura
- Uma cerveja bem gelada ou suco de caju geladíssimo
E se for jantar romântico, um vinho branco leve combina demais!

Versões para todo mundo

Low carb: Troca o arroz por couve-flor picada no processador. Cozinha o pequi normalmente e junta no final.
Vegetariano: Substitui o frango por palmito pupunha em pedaços grossos. Fica incrível!
Sem lactose: Tira o queijo ou usa aqueles queijos veganos de castanha.

Modo chef Michelin

Quer impressionar? Faz assim: depois de pronto, finaliza com flores comestíveis e um fio de azeite trufado. Serve numa panela de barro pequena (daquelas de moqueca) e coloca uns cubinhos de queijo coalho grelhado por cima. Arrasa em qualquer jantar!

Fazendo render sem gastar

Peito de frango tá caro? Usa sobrecoxa desossada que fica mais barato e ainda mais saboroso. O pequi pode ser congelado (compra quando tá em época). E o tempero caseiro? Faz um potão com salsinha, cebolinha, alho e sal que dura semanas!

Não joga fora!

A água do cozimento do pequi é cheia de sabor. Se sobrar, usa pra fazer um risoto ou sopa depois. As sementes do pequi? Lava bem e deixa secar pra fazer artesanato ou até bijuterias - o pessoal do Cerrado faz uns colares lindos!

2 segredos que ninguém conta

1. O pequi tem óleos que deixam os dedos amarelos por horas - perfeita desculpa pra não lavar louça depois!
2. Esse prato fica ainda melhor no dia seguinte. Faz um pouco a mais e leva pro trabalho - seus colegas vão morrer de inveja do cheiro.

De onde vem essa combinação?

Essa receita é uma adaptação urbana de um prato tradicional do Cerrado, onde o pequi é rei. Os indígenas já usavam o pequi com caça, e os tropeiros adaptaram com frango. O arroz entrou depois, provavelmente influência mineira. Uma verdadeira fusão de culturas no seu prato!

Perguntas que sempre fazem

"Dá pra tirar os espinhos do pequi?" - Melhor não, cozinha inteiro mesmo e avisa na hora de servir.
"Por que meu arroz fica com gosto amargo?" - Provavelmente o pequi estava verde ou cozinhou demais.
"Posso usar pequi em conserva?" - Pode, mas fica bem diferente. Lave bem antes pra tirar o excesso de conservantes.

Já errei pra caramba

Na primeira vez que fiz, coloquei 6 pequis achando que era pouco. Resultado? Um arroz impossível de comer de tão forte! Outra vez esqueci de avisar a Daiane sobre os espinhos... melhor nem contar o que ouvi depois! Agora sempre aviso: 2-4 pequis bastam, e CUIDADO com os espinhos!

O que mais casa com esse sabor?

O pequi tem um gosto único - meio cítrico, meio almiscarado. Combina bem com:
- Frutas ácidas como caju e maracujá
- Ervas frescas como hortelã e coentro
- Temperos terrosos como cominho e páprica defumada
Experimenta e me conta o que achou!

Quer inovar? Tenta essas versões

Arroz de pequi com linguiça: Troca o frango por linguiça calabresa defumada. Loucura de bom!
Risoto de pequi: Usa arroz arbóreo e finaliza com manteiga. Sofisticou!
Moqueca de pequi: Junta camarão e leite de coco. Pra quando quiser viajar pro Nordeste sem sair de casa.

Sabia que...

O pequi é tão importante no Cerrado que tem até festivais em sua homenagem! E tem uma técnica indígena de cozinhar o pequi em folhas especiais que tira o gosto amargo. Na dúvida, sempre pergunte pra alguém de Goiás - eles são os verdadeiros experts em pequi!

Arroz com pequi pede companhia: montamos o cardápio perfeito pra você

Depois de preparar esse acompanhamento cheio de personalidade, é hora de escolher os parceiros ideais pra fechar a refeição. Aqui em casa a gente testou várias combinações (algumas até por acidente, confesso) e separou as melhores pra vocês. Dai adora quando faço esse menu completo nos domingos!

Para começar com o pé direito

Ragu de carne: Esse molho encorpado é um abraço em forma de entrada, prepara o paladar pro que vem depois.

Ragu de linguiça: Um pouco mais defumado que o de carne, traz aquele sabor marcante que combina demais com pequi.

Pão de queijo mineiro: Clássico que nunca falha, ainda mais quando está saído do forno. A gente sempre faz extra porque some rápido!

Prato principal: o protagonista da noite

Frango ao molho branco (veja aqui): O cremoso do molho faz uma dupla incrível com o arroz amarelinho. Receita coringa aqui de casa.

Receita de Picanha assada super simples: Carne suculenta que pega bem com o sabor único do pequi. Nosso preferido para datas especiais.

Peixe linguado (receita completa): Opção mais leve que equilibra perfeitamente o prato. A Dai sempre pede quando quer "comer sem peso".

Costelinha de porco ao mel: (Dica bônus!) O doce do mel e o sabor forte do pequi criam um contraste surpreendente. Experimentem!

Para finalizar com chave de ouro

Receita de Curau de milho bem simples: Doce tradicional que refresca depois da refeição. A textura cremosa é tudo!

Bolo de fubá com coco (link): Caseiro, fofinho e com aquele toque tropical que fecha bem a combinação.

Gelado de abacaxi (cliquei aqui): Opção geladinha pra quem prefere algo mais leve. Na última vez que fiz, sumiu em 10 minutos!

O que beber com essa festa de sabores

Suco de caju: A acidez equilibra o sabor marcante do pequi. Aqui em SP a gente encontra fácil em feiras livres.

Água aromatizada com hortelã e limão: Refrescante e limpa o paladar entre uma garfada e outra. Faço sempre no verão.

Chá gelado de hibisco: Levemente adstringente, combina bem com pratos mais encorpados. Dai adora preparar pra visitas.

E aí, qual combinação vocês vão testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se arroz com pequi virou hit aí na sua casa também! Aqui já virou tradição de domingo, principalmente quando recebemos amigos.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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