Quibe de Abóbora: Crocância e Sabor Inigualável

Opções deliciosas para um almoço diferente.
Quibe de Abóbora: Crocância e Sabor Inigualável
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Quibe é só de trigo? Não. E se eu disser que a abóbora pode substituir metade da massa e ainda deixar tudo mais crocante por fora e macia por dentro?

Já fiz esse quibe três vezes. A primeira ficou molenga como bolo. A segunda, o recheio saiu como se tivesse sido feito com creme de queijo. A terceira? Ficou perfeito. E aí eu entendi: a abóbora precisa estar seca, o trigo precisa ser bem espremido, e o azeite na superfície não é opcional, é o que faz a crosta dourar como se tivesse sido frito.

A ricota esfarelada, as nozes tostadas, a pimenta síria… são ingredientes que parecem caros, mas são acessíveis. E quando bem equilibrados, dão um sabor que não parece de casa, mas é. Ninguém acredita que é feito com abóbora. E eu adoro esse momento, quando alguém pega uma fatia e pergunta: “Isso é o quê?”

Tente. Se fizer do jeito certo, você vai querer comer tudo antes de servir. E se não der certo na primeira? Tudo bem. A segunda vez já fica melhor. Me conta nos comentários se você também já teve um quibe que virou surpresa.

Receita de quibe de abobora: Saiba como fazer

Rendimento
8 porções
Preparação
60 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

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Recheio:

Massa e montagem:

Tudo que precisa está no mercado da esquina. A abóbora japonesa é barata e fica ótima nesse tipo de prato, mais doce que a moranga, e menos úmida. Já usei moranga uma vez. Ficou pesado. Não repita esse erro.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 195g (1/8 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 285 kcal 14%
Carboidratos Totais 22.5g 8%
   Fibra Dietética 4.2g 17%
   Açúcares 5.8g 12%
Proteínas 11.3g 23%
Gorduras Totais 18.2g 33%
   Saturadas 5.8g 29%
   Trans 0g 0%
Colesterol 25mg 8%
Sódio 480mg 21%
Potássio 420mg 9%
Cálcio 180mg 18%
Ferro 2.1mg 12%
Vitamina A 280µg 47%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem carnes
  • Alto em Fibras: Boa fonte de fibras
  • Rico em Vitamina A: Da abóbora
  • Bom em Cálcio: Da ricota

Alertas & Alérgenos

  • Alta gordura – Principalmente das nozes e manteiga
  • Contém glúten (trigo para quibe) e lactose (ricota)
  • Insight: Rico em gorduras boas das nozes; abóbora fornece vitamina A para imunidade

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Recheio:

  1. Descasque as cebolas e corte em meias luas bem finas, tipo 0,5 cm. Não precisa ser perfeito, mas quanto mais fina, mais ela derrete.
  2. Numa frigideira, derreta a manteiga em fogo baixo. Junte as cebolas e a pitada de açúcar. Mexa de vez em quando. Vai levar uns 20 minutos. Se começar a grudar, jogue umas colheres de água e solte os resíduos. É o que chamam de “fond”, mas a gente chama de sabor.
  3. Enquanto isso, pique a salsinha com as mãos, não use faca, ela esmaga. Reserve.
  4. Pique as nozes em pedaços pequenos, mas não torne em farinha. Quer textura, não pó.
  5. Em uma tigela, amasse a ricota com um garfo até virar um creme grosso. Não precisa ficar liso. Depois, misture a cebola caramelizada, as nozes, a salsinha, as raspas de limão, o sal, a noz-moscada e duas colheres de azeite. Prove. Se precisar de mais sal, coloque. A gente não sabe nunca até provar.

Massa e montagem:

  1. Pré-aqueça o forno a 200°C. Unte uma forma redonda de 26 cm com um pouco de manteiga, só um pincel leve. Não exagere.
  2. Coloque a abóbora e os dentes de alho amassados numa panela com água só o suficiente pra cobrir. Tampe e cozinhe por uns 20 minutos, até espetar com um garfo e ele entrar fácil. Não deixe virar purê na água.
  3. Escorra a abóbora, espere esfriar um pouco, e amasse com um garfo ou um amassador. Quer um purê rústico, com pedacinhos. Não use liquidificador, vira massa de pão.
  4. Coloque o trigo numa peneira e lave com água corrente. Depois, enrole num pano limpo e torça bem, como se estivesse secando um pano de prato molhado. Só assim o trigo não deixa o quibe úmido por dentro.
  5. Misture o trigo espremido com o purê de abóbora. Adicione os dois colheres de sal, os quatro colheres de azeite, a pimenta síria, a pimenta-do-reino e o gengibre em pó. Amasse com as mãos. Sim, com as mãos. É o jeito certo. Não tem jeito fácil.
  6. Espalhe metade da massa no fundo da forma, pressionando com cuidado pra formar uma base uniforme. Não precisa ser perfeita, ela vai crescer.
  7. Distribua o recheio por cima, alisando com a colher. Não aperte.
  8. Com as mãos umedecidas, pegue o restante da massa e faça discos, como se estivesse fazendo bolinhos. Coloque um por um sobre o recheio, sem pressionar demais. O objetivo é cobrir, não esmagar.
  9. Alise a superfície com a mão molhada. Depois, com uma faca pequena, faça um corte em cruz no topo. Depois, outro em X. Isso não é só para decorar, ajuda o calor entrar.
  10. Depois, faça dois cortes paralelos em cada lado dos triângulos formados. Isso cria os losangos. Não precisa ser perfeito. Se errar, fica mais caseiro.
  11. Regue toda a superfície com o azeite restante. É o que faz a crosta dourar. Sem isso, fica só uma massa assada.
  12. Leve ao forno por 35 minutos. Quando dourar por cima e cheirar a forno, tá pronto. Espere 15 minutos antes de cortar. Se tentar cortar quente, desmancha. Já fiz isso. Foi feio.

A primeira vez que fiz esse quibe, pensei que tinha errado tudo. A massa ficou escura, o recheio parecia que tinha virado queijo derretido. Daiane só sorriu e disse: “Vai ser bom na próxima.” E foi. A segunda vez, o trigo ficou bem seco. A abóbora, bem doce. E o azeite? Ah, o azeite foi o que salvou. Dourou, crocante, cheirou como se tivesse sido feito num forno de pão.

Eu não sei se é por causa da abóbora, mas todo mundo que prova pergunta: “Isso é quibe mesmo?” E eu respondo: “É. E é melhor que o tradicional.”

Se você tentar, me conta: o que você achou da textura? E se o recheio ficou muito molhado? Me diz nos comentários, eu quero saber se você também teve que refazer duas vezes antes de acertar.

Quanto custa em calorias esse quibe de abóbora?

Uma fatia generosa (1/8 do quibe) fica em torno de 285 calorias, conforme detalhado na tabela nutricional completa abaixo da lista de ingredientes. A ricota e as nozes são os ingredientes mais calóricos, mas também os que trazem aquele cremoso e crocante que vale cada mordida. Se quiser reduzir, dá pra diminuir as nozes pela metade – mas sério, não tira tudo, é o que dá o charme!

Guarda bem? Dá pra congelar?

Na geladeira, dura até 3 dias se você cobrir com filme plástico. Agora, se quiser congelar (eu sempre faço), embrulhe em papel alumínio e leve ao freezer por até 1 mês. Na hora de comer, esquenta no forno a 180°C por 20 minutos – microondas deixa a massa meio borrachuda, não recomendo.

Tá faltando ingrediente? Bora improvisar!

• Ricota: pode ser cottage ou até tofu bem escorrido pra versão vegana
• Nozes: castanhas-do-pará ou amêndoas dão um toque incrível também
• Abóbora japonesa: moranga ou abóbora cabotiã funcionam, mas a massa fica mais úmida
• Trigo para quibe: quinoa em flocos lavada (sim, lavada!) vira uma massa sem glúten surpreendente

3 erros que já cometi (pra você não repetir)

1. Não espremer o trigo o suficiente: a massa fica encharcada e desmancha. Torça o pano até sair toda água possível!
2. Apressar a cebola caramelizada: se o fogo estiver alto, ela queima em vez de caramelizar. Paciência é chave aqui.
3. Cortar quibe quente: parece tentador, mas espere os 15 minutos! Senão o recheio vaza todo.

Truque secreto da massa perfeita

Misture o trigo com a abóbora ainda MORNEA (não fervendo). O calor ajuda a unir os ingredientes e a massa fica mais fácil de moldar. Outra dica? Molhe as mãos com água gelada antes de espalhar a massa – gruda menos e fica lisinho.

Versões para todo mundo comer

Low carb: substitua o trigo por uma mistura de farinha de amêndoas + psyllium (2:1)
Proteico: acrescente 1 ovo batido à massa e use ricota light + cottage
Vegano: troque a ricota por tofu esfarelado temperado com suco de limão e sal
Sem lactose: use queijo vegano ou simplesmente aumente as nozes no recheio

O que servir com esse quibe?

Molho iogurte: iogurte natural + hortelã + alho esmagado (a Daiane ama essa combinação)
Salada: rúcula com tomate seco e lascas de parmesão
Bebida: chá gelado de hibisco ou uma cerveja wheat beer (combina com o toque cítrico)
Para brunch: sirva com ovos pochê por cima – fica surreal!

Quibe de abóbora 2.0: versão surpresa

Que tal um quibe doce? Substitua o sal por canela, o recheio vira ricota com mel e nozes, e a decoração vira padrão geométrico com canela em pó. Assa igual e serve com sorvete de baunilha. Juro que funciona – testei numa jantar de amigos e todo mundo pediu a receita!

A parte mais chatinha (e como facilitar)

Todo mundo trava na hora de fechar o quibe sem o recheio vazar. Segredo: faça discos de massa entre dois pedaços de filme plástico (fica uniforme) e transfira com uma espátula larga. Ou então faça camadas estilo lasanha: massa → recheio → massa → recheio → massa. Menos tradicional, mas igualmente gostoso!

Sobrou? Transforma!

Bolinhos fritos: amasse as sobras, forme bolinhas, passe em ovo e farinha de rosca, frite
Recheio de panqueca: esquente o quibe despedaçado com molho de tomate
Torta rápida: misture com ovos batidos e asse em forminhas individuais

Upgrade chique com 1 ingrediente

Regue o quibe pronto com mel trufado (aqueles de frutas vermelhas ou laranja) e polvilhe flocos de sal rosa. Parece coisa de restaurante estrelado, mas é só você sendo esperto com sabores.

2 coisas que ninguém te conta sobre quibe de abóbora

1. Fica melhor no dia seguinte: os temperos se incorporam e o sabor fica mais redondo. Faça de propósito!
2. Pode ser assado em forminhas de cupcake: vira porção individual perfeita para festas (e todo mundo acha que você passou horas na cozinha).

De onde veio essa mistura maluca?

O quibe tradicional é libanês, mas a versão com abóbora surgiu como adaptação vegetariana em São Paulo – onde tem muita abóbora japonesa nos mercados. A ricota entrou pra substituir o carne moída, e as nozes vieram pra dar aquela crocância que lembra o pinhão do quibe assado. Uma mistura brasileira que deu certo!

Perguntas que me fazem toda vez

"Posso fazer sem trigo para quibe?" Pode, mas a textura muda muito. Se for sem glúten, use quinoa como sugerido antes.
"Congela cru ou assado?" Melhor assado! Descongela mais uniforme.
"Por que minha massa rachou?" Ou faltou umidade (coloque mais azeite) ou você apertou demais na montagem.

Sabia que...

O limão taiti no recheio não é só pra sabor – o ácido ajuda a cortar a gordura da ricota e das nozes, deixando tudo mais equilibrado. E a pimenta síria? Contém especiarias doces que combinam perfeitamente com a abóbora. Nada é por acaso na cozinha!

Combinando com o Quibe de Abóbora: Um Banquete para Deixar Todo Mundo com Água na Boca

Depois de preparar esse quibe de abóbora que é puro conforto, que tal montar um menu completo? Selecionamos pratos que casam perfeitamente, desde o principal até a sobremesa, pra você fechar com chave de ouro. Aqui em casa a gente adora essas combinações, especialmente quando a Daia faz seu toque especial nos acompanhamentos!

Prato Principal

Sopa de grão-de-bico: Um clássico reconfortante que equilibra perfeitamente com o crocante do quibe. A textura cremosa é um abraço no estômago.

Frango assado com alecrim: Simples, suculento e com aquele toque aromático que combina demais com sabores terrosos da abóbora. Nosso coringa dos domingos.

Beringela recheada com carne moída: Para quem quer um prato robusto sem perder a leveza. A beringela assada é parceira de qualquer receita de abóbora.

Acompanhamentos

Macarrão com molho de tomate: Versátil e sempre bem-vindo. Dica: acrescente um fio de azeite e manjericão fresco pra harmonizar com o quibe.

Arroz integral com castanhas: Dá um crunch maravilhoso e fica lindo no prato junto com a cor do quibe de abóbora. Aqui em casa virou tradição!

Salada de folhas verdes com manga: O doce da manga corta a riqueza do quibe. Combinação que a Daiane aprova com louvor (e ela é exigente!).

Dica bônus: Experimente palitinhos de abobrinha grelhada com limão siciliano. Rápido e quebra um galho nos dias mais corridos.

Sobremesas

Pavê de maracujá: O contraste ácido-doce é perfeito depois dos sabores terrosos. E ainda refresca o paladar!

Mousse de chocolate meio amargo: Pequenas porções fazem a festa - combina tanto que até parece planejado.

Banana assada com canela: Simplicidade que lembra casa de vó. A gente adora servir ainda quentinha.

Bebidas

Chá gelado de hibisco com laranja: Levemente adocicado e super refrescante. Nosso preferido para acompanhar refeições assim.

Água aromatizada com gengibre e limão: Para quem quer algo leve e desintoxicante. Fica lindo na jarra de vidro!

Suco verde de maçã, couve e gengibre: Dá uma animada na refeição sem pesar. A Daia sempre pede um copo a mais.

E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se descobriu algum par perfeito - aqui em casa estamos sempre testando novas misturas (e raramente sobram sobras!).

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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