15 Receitas de Batata Em Conserva + Boas Versões Para Provar Novos Sabores

  • Saboroso e fácil de fazer, este prato é muito popular no Brasil. 
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Acho que a gente só dá valor real a uma batata em conserva quando tenta fazer em casa. Eu já tentei, e o resultado foi uma tristeza aquosa e sem graça. A batata desmanchava ou o tempero não pegava, nunca acertava.

O pulo do gato, e isso eu aprendi fuçando em livros de técnicas de conservas, é tratar a batata cozida como se fosse uma esponja. Ela precisa esfriar completamente, tipo fria mesmo, antes de receber o azeite e o líquido. Se você jogar o vinagre quente, ela fica mole e perde a textura. Outra dica de ouro é a proporção do caldo: uma medida de vinagre pra duas de água. Isso cria um meio ácido perfeito, que conserva sem agredir o paladar. E ah, use um azeite bom, ele não é só gordura, é o carregador de todo o sabor do orégano e da pimenta.

Quando você acerta, a recompensa é absurda. Você abre a geladeira e tem ali um pote de pura conveniência com gosto de chef. Ela fica cremosa por dentro, firme por fora e com um azedinho equilibrado que é viciante. Perfeita pra jogar numa salada, acompanhar um churrasco ou até matar a fome de madrugada direto do pote (já fiz isso). A receita que finalmente deu certo pra mim tá toda detalhada abaixo, é sua vez de tentar.

Receita de batata em conserva simples com vinagre e água

Rendimento
1 pote médio
Preparo
30 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 11 marcados

Para a Conserva:

A proporção de 1 medida de vinagre para 2 de água é o coração da coisa. Segura aí, que ela vai fazer todo sentido quando você ler o passo a passo. E não pule a parte de esfriar, juro que é o que separa o sucesso do fracasso.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 150g (1/3 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 185 kcal 9%
Carboidratos Totais 22.5g 8%
   Fibra Dietética 2.3g 9%
   Açúcares 1.2g 2%
Proteínas 2.1g 4%
Gorduras Totais 10.2g 13%
   Saturadas 1.4g 7%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 780mg 34%
Potássio 535mg 11%
Vitamina C 12mg 27%
Ferro 1.1mg 6%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegano: Sem ingredientes de origem animal
  • Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
  • Lactose-Free: Sem laticínios
  • Baixa Caloria: Opção leve para acompanhamentos

Alertas & Alérgenos

  • Alto sódio – Reduza o sal para hipertensos
  • Vinagre pode causar desconforto em pessoas sensíveis
  • Insight: A batata com casca preserva mais fibras e nutrientes; ideal para dietas de baixa proteína

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

O Ponto Exato da Batata:

  1. Coloque as batatinhas lavadas, com casca, numa panela. Cubra com água fria, até uns dois dedos acima delas. Leve ao fogo alto até ferver, então abaixe para médio.
  2. Cozinhe por uns 15 a 20 minutos. A prova do garfo é sagrada. Espete uma batata no meio, o garfo deve entrar com alguma resistência, mas não travar. Se entrar fácil demais, tá passando do ponto. Você quer ela cozida, mas ainda com personalidade, firme por dentro.
  3. Assim que chegar nesse ponto, desligue. Escorra a água quente imediatamente. Aqui, muita gente erra. Não deixe as batatas nadando na água quente, elas continuam cozinhando.
  4. Espalhe as batatas escorridas num prato ou travessa e deixa esfriar. De verdade. Espere até elas ficarem frias ao toque, em temperatura ambiente. É chato, mas é o segredo pra textura não virar uma papa depois.

Montando a Conserva:

  1. Com as batatas já frias, transfira elas para uma tigela grande ou direto para o pote de vidro limpo e seco onde vai guardar.
  2. Regue com o azeite por cima. Mexa delicadamente pra envolver todas.
  3. Num jarro ou outra tigela, misture o vinagre com as 2 xícaras de água filtrada. Se for usar o vinagre de limão, adicione um pouquinho aqui também. Essa é a "salmoura fraca" que vai conservar sem estragar o sabor.
  4. Tempere essa mistura líquida com o sal, a pimenta (calabresa ou do reino), o orégano e o tempero seco (ou o alho amassado). Mexa bem até o sal dissolver.
  5. Agora, despeje esse líquido temperado por cima das batatas com azeite. Se for usar cebola roxa e cheiro verde, joga por cima agora também.
  6. Mexa tudo com cuidado, só pra distribuir os temperos. O líquido deve cobrir quase todas as batatas.

O Repouso que Transforma:

  1. Feche o pote com a tampa e leve direto para a geladeira. Aquela história de deixar "de um dia para o outro" é real. O sabor vai penetrando de vagar. No mínimo 12 horas, mas um dia inteiro é ideal.
  2. Uma dica de ouro: uma ou duas vezes por dia, pega o pote, dá uma sacudida gentil (com a tampa bem fechada, claro). Isso ajuda o tempero a circular e pegar uniforme em todas as batatinhas.
  3. Sempre use um garfo ou colher limpos para pegar as batatas. Isso evita contaminar a conserva com umidade ou outros alimentos. Na geladeira, ela fica boa por uma semana fácil.

Quando você abrir o pote no dia seguinte, a diferença é nítida. A batata fica azedinha no ponto, cremosa e cheia de sabor. É um daqueles preparos que a gente faz uma vez e nunca mais compra pronto.

Fazer batata em conserva caseira é meio que um ato de paciência, mas a recompensa é enorme. Ter um pote desses na geladeira resolve lanches, complementa saladas e salva jantares em minutos. A textura firme e o azedinho controlado fazem toda a diferença frente às versões industrializadas, que costumam ser muito moles ou ácidas.

E aí, conseguiu acertar o ponto do garfo? Essa parte é a mais traiçoeira, mas quando pega o jeito, fica automático. Me conta nos comentários como foi testar essa receita, se você adaptou os temperos ou se descobriu algum uso maluco pra essa conserva. Adoro trocar essas ideias!

Quanto tempo dura? Dica de ouro pra não estragar

Essa conserva é uma maravilha que dura até 15 dias na geladeira – se você resistir e não devorar tudo antes! O vinagre é o herói aqui, age como conservante natural. Só não vale usar a colher suja pra pegar as batatas, senão a umidade estraga o negócio. Falo por experiência... a Daiane quase chorou quando estragamos um pote lindo por causa disso.

De olho na conta calórica

Conforme a tabela nutricional completa, uma porção de 150g tem aproximadamente 185 calorias. Quer economizar? Troque metade do azeite por água com uma colher de gergelim torrado - dá um sabor incrível e corta calorias.

Sem vinagre? Sem crise!

Se acabou o vinagre, bora improvisar: suco de limão com uma pitada de açúcar fica show. Ou usa vinagre de maçã que dá um toque adocicado delicioso. Já testei até com cachaça envelhecida (sério, fica gourmet pra caramba).

Os 3 pecados capitais da batata em conserva

1) Cozinhar demais e virar purê (o garfo deve entrar com resistência)
2) Não esperar esfriar antes de fechar o pote (vira sauna e estraga)
3) Exagerar no sal (melhor pouco e ajustar depois de 12h na geladeira)

Truque secreto de mestre conserveiro

Coloca uma folha de louro e dois dentes de alho inteiros no fundo do pote antes das batatas. Quando você for servir, todo mundo vai perguntar qual é o "ingrediente secreto". Spoiler: é só alho sendo gênio, como sempre.

Combinações que vão explodir seu paladar

- Pãozinho italiano morno + batata conservada + queijo minas = sanduíche dos deuses
- Como tira-gosto com cerveja bem gelada (pra quem bebe, né?)
- Jogada por cima de uma salada caprese vira prato principal

Versão "explosão de sabor"

Adiciona cubinhos de manga verde na conserva junto com as batatas. Parece loucura, mas o contraste do azedinho com o doce da manga é surreal. A Daiane fez isso sem me avisar e agora virou obrigatório em casa.

Modo "conta de luz alta"

Usa batata inglesa comum cortada em cubos médios ao invés das baby. Fica quase tão bom e custa 1/3 do preço. E essa é boa: o caldo que sobra pode ser usado pra temperar arroz ou feijão - zero desperdício!

O ponto exato do cozimento

Aqui que mora o perigo: nem crua nem purê! O segredo é furar com garfo depois de 10 minutos e ver se entra com leve resistência. Se tiver dúvida, tira uma e corta ao meio - o centro deve estar opaco, não transparente. Já errei tanto isso que até comprei um termômetro de cozinha (e olha que nem sou desses).

Eco-dicas da vovó moderna

1) Reusa potes de geleia ou palmito ao invés de comprar novos
2) As cascas das batatas viram chips assados com sal e páprica
3) O líquido da conserva vira marinada pra frango - só reduzir na panela com um pouco de mel

De boteco a jantar chique

- Festa: espetinha de batata com cubos de queijo e azeitonas
- Romântico: sobre bruschetta com rúcula e tomate seco
- Praia: em potinhos individuais com palitinho
- Café da manhã diferentão: junto com ovos pochê

2 coisas que ninguém te conta

1) A batata em conserva é ótima pra ressaca (o vinagre hidrata e os minerais repõem o que perdeu)
2) Funciona como presente gastronômico - enfeita o pote com cordão de juta e todo mundo ama

Perguntas que sempre me fazem

Pode congelar? Não, fica esponjosa! Melhor fazer menos quantidade.
Por que meu vinagre ficou turvo? Normal! É o amido das batatas, não estragou.
Posso usar vinagre balsâmico? Pode, mas fica doce - compensa com mais sal.

De onde veio essa ideia?

Essa receita é prima distante dos picles europeus, mas adaptada pro nosso jeito brasileiro de botar orégano em tudo. Nos anos 50, as nonnas italianas de São Paulo faziam versões parecidas pra conservar alimentos sem geladeira boa. Hoje virou hit em botecos - quem nunca pediu uma "batatinha temperada" pra acompanhar a cerveja?

O que combina com esse sabor?

O azedinho do vinagre pede algo cremoso: experimenta com coalhada seca ou queijo cottage. E o orégano combina absurdamente bem com tomates - joga uns tomatinhos cereja junto que fica lindo e gostoso.

Se tudo der errado...

Batata muito mole? Vira patê: amassa com cream cheese e serve com torrada.
Exagerou no vinagre? Adiciona um pouco de água quente e deixa descansar.
Esqueceu na geladeira por uma semana? Cheira - se não tiver bolor, tá valendo!

Sabia que...

As batatas pequenas têm menos amido que as grandes, por isso são ideais pra conserva - não desmancham. E o vinagre não só conserva como realça os outros temperos. Química gostosa essa, né?

Combinações que vão fazer sua batata em conserva brilhar ainda mais

Depois de preparar aquela batata em conserva que todo mundo adora (aqui em casa a Daia sempre pede pra fazer em dobro), vem aquela dúvida: o que servir pra completar a refeição? Selecionamos as melhores combinações pra você montar um menu completo e arrasar no almoço de domingo ou até num jantar especial durante a semana.

Para começar com o pé direito

Bolinho de arroz de liquidificador (veja os ingredientes): Crocante por fora e macio por dentro, perfeito pra abrir o apetite sem pesar.

Pão de queijo de tapioca (veja o modo de preparo): Clássico mineiro que nunca falha, ainda mais quando sai quentinho do forno.

Pão de queijo de forma (preparo completo): Versão prática pra quem quer servir vários pedaços sem trabalhar muito.

Palitinhos de queijo: Derretem na boca e combinam demais com o azedinho da conserva.

Pratos principais que casam perfeitamente

Bife de panela de pressão: Carninha suculenta que fica incrível com o contraste da batata em conserva.

Filé de peixe simples e fácil: Leve e saboroso, ótima opção pra quem prefere algo mais light.

Peito de frango recheado (saiba como preparar): Versátil e sempre bem-vindo, especialmente com recheios cremosos.

Lasanha de frango simples e fácil: Pra quando a fome estiver grande e o coração pedir conforto.

Frango assado com ervas: Simples, mas nunca erra - e a batatinha fica ótima como acompanhamento extra.

Para fechar com chave de ouro

Pavê de morango simples e fácil: Clássico que agrada a todos, perfeito depois de uma refeição mais encorpada.

Bombom de morango (passo a passo): Pequenas delícias que são praticamente irresistíveis.

Bolo mousse de chocolate: Pra quem não resiste a uma sobremesa de chocolate bem cremosa.

Gelatina colorida: Opção leve e refrescante, especialmente nos dias mais quentes.

Para acompanhar

Latte (receita aqui): Pra finalizar a refeição com um toque sofisticado.

Suco verde de abacaxi com hortelã: Refrescante e combina bem com pratos mais encorpados.

Água aromatizada com limão e gengibre: Opção leve e digestiva pra quem não quer algo muito doce.

E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Aqui em casa já temos nossas favoritas, mas adoraríamos saber como ficou a sua experiência! Conta pra gente nos comentários qual foi o sucesso na sua mesa.

Das festas mais elegantes ao churrasco de domingo: encontre a conserva ideal para cada momento

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. A conserva elegante para eventos especiais

autor: Doany dos Santos

Precisa de um acompanhamento que pareça sofisticado mas não te prenda na cozinha no dia do evento? Essa é a solução. O açafrão dá uma cor dourada linda que já eleva a apresentação, e o truque de deixar esfriar completamente na geladeira faz toda a diferença. A batata fica com a textura perfeita, firme mas cremosa, pronta para ser disposta num pote de vidro bonito na mesa de buffet.

É a receita que eu escolho quando quero impressionar sem stress. Já usei em um jantar mais formal e todo mundo perguntou onde tinha comprado, ninguém acreditou que era caseira. A dica é fazer pelo menos um dia antes. O sabor realmente melhora, os temperos se incorporam, e você ganha tempo para cuidar de outros detalhes.

3º. Bolinha com azeitona: o petisco que some rápido

autor: Tv Churrasco

Essa versão com azeitona e pimenta calabresa resolve um problema clássico: a monotonia dos petiscos. Ela sempre provoca a mesma reação, as pessoas vão experimentando uma, duas, e quando veem já pegaram meia dúzia. O sabor defumado da pimenta calabresa junto com o salgado da azeitona cria um combo viciante.

O formato de bolinha, ou pirulito, é perfeito para pegar com um palito. Só cuidado para não cozinhar demais. O ponto é estar macia, mas ainda oferecer uma leve resistência ao morder, senão desmancha. Eu sempre erro isso quando fico distraído. Essa é a conserva ideal para deixar em cima do balcão durante um encontro informal, desaparece num piscar de olhos.

4º. Com cebolinha: meu coringa da geladeira

Diferente do que se imagina, a cebola não é só uma coadjuvante aqui. Quando você refoga ela levemente antes, ela perde a crueldade e libera uma doçura natural que equilibra o azedo do vinagre de um jeito incrível. Vira quase um dois em um, você tem a batata e uma cebolinha em conserva deliciosa junto.

Essa é a minha favorita para o dia a dia. Abro a geladeira, pego umas colheradas para jogar numa saladinha de alface e tomate, e transforma algo simples num lance especial. A dica não óbvia é usar vinagre branco mesmo, ele é mais neutro e deixa o sabor da cebola e dos temperos aparecerem melhor do que um vinagre de álcool, que pode ser agressivo.

5º. Pirulito com molho verde: frescor em potinho

Já pensou em ter aquele sabor fresco do molho verde, aquele de churrasco, infundindo na sua conserva? É uma adaptação inteligente que descobri nesse vídeo. Enquanto a maioria das conservas apela para ervas desidratadas, essa leva salsinha e cebolinha frescas batidas no liquidificador, o que traz um colorido vivo e um sabor muito mais alegre.

É uma ótima opção para quem acha conserva muito pesada ou ácida. O verde corta essa sensação. Perfeita para acompanhar peixes grelhados ou até um sanduíche de frango desfiado. Fica linda no pote também, acho que metade do prazer é visual.

6º. Para 50 pessoas: o manual anti-desespero

Organizar uma festa grande e travar na hora de dimensionar as receitas é um pesadelo comum. Essa não é só uma receita, é uma aula de logística. Ela te tira da adivinhação perigosa de "será que vai dar?" e coloca na segurança de medidas precisas. Evita aquele desespero de faltar comida ou, pior, sobrar montes que você vai ter que comer sozinho a semana inteira.

Aprendi que para quantidades grandes, o segredo está na padronização. Usar batatas do mesmo tamanho, cortes iguais, e medir os temperos com xícaras, não com o coração. Seguindo as proporções certinhas do vídeo, você consegue focar em outros detalhes da festa sem medo. Um alívio e tanto.

7º. Com molho de mostarda: para quem odeia coisa óbvia

Particularmente detesto quando toda conserva tem o mesmo gosto de vinagre e orégano. Essa versão com mostarda é um respiro criativo. A mostarda não só tempera, como emulsiona o azeite e o vinagre, criando um molho mais encorpado que gruda na batata. Dá um sabor picante, terroso, que lembra preparos de bistrô.

É a acompanhante perfeita para carnes simples, como um filé mignon grelhado ou um frango assado. Ela carrega personalidade suficiente para dar um up no prato sem você precisar fazer mais nada mirabolante. Uma colherada ao lado já muda tudo.

8º. A versão cremosa que vira até molho

Essa receita é basicamente um truque de mágica. Você começa com uma conserva e termina com um condimento cremoso que pode ser usado de mil jeitos. O líquido da conserva, engrossado com os ingredientes certos, vira um molho que é bom até para passar no pão. Resolve a questão do "e agora, com o que eu sirvo isso?".

É super personalizável. Já coloquei um pouco de ervas finas picadas no final, fica ótimo. Funciona bem como um aperitivo diferente, com pedacinhos de pão torrado para mergulhar. A textura cremosa é um contraste interessante com a batata ainda firme.

9º. A clássica e infalível para churrasco

Não tem erro. Churrasco, cerveja gelada e um potinho dessa conserva são uma trindade sagrada. A ocasião onde ela mais brilha é justamente num domingo ensolarado, ao lado de uma carne com aquela crosta dourada. O azedinho refresca o paladar entre uma gordura e outra da picanha.

A dica prática que eu sempre sigo é usar um recipiente de vidro com tampa que vai direto para a mesa. Além de charmoso, é prático. Ninguém precisa ficar se servindo na cozinha. Deixo sempre ao lado das outras guarnições e ela segura o tranco do calor também, não estraga fácil.

10º. Feita com óleo: para quando o azeite acabar

A verdade é que um bom azeite é caro, e não é todo dia que a gente tem um à mão para usar numa receita inteira. Essa versão te liberta disso. Mostra que com um óleo vegetal neutro de boa qualidade, você ainda consegue um resultado excelente. O sabor vai vir dos outros temperos, do vinagre, das ervas.

É uma receita democrática. Fica gostosa, conserva do mesmo jeito e não pesa no bolso. Uso óleo de girassol ou de milho. Só evito os muito cheirosos, como o de soja puro. Aprendi que o importante é a técnica, não necessariamente o ingrediente mais nobre.

11º. Apimentada: para acordar os sentidos

Essa não é para qualquer um. É para quem gosta de uma aventura no paladar. A pimenta não é só um detalhe, é a protagonista. Ela vai impregnando o líquido da conserva com o tempo, então no primeiro dia está suave, e depois de uma semana está com um *kick* bem presente. É ótima para quem acha conserva comum muito mansa.

A dica de avisar os convidados é sagrada. Já cometi o erro de não avisar e quase causei um incidente diplomático. Mas para os fãs de picante, vira a favorita na hora. Incrível com um queijo coalho grelhado, a cremosidade do queijo apazigua o calor da pimenta.

12º. Para festa infantil: o equilíbrio é a chave

Fazer uma conserva que agrade tanto os pais quanto as crianças é uma arte. Essa receita acerta em cheio porque pega leve no vinagre e nos temperos fortes. O sabor fica suave, azedinho bem contido, quase um *pickle* delicado. As crianças geralmente estranham o azedo, mas essa versão mais branda costuma passar pelo crivo delas.

Deixo a aparência o mais simples possível, sem muitas ervas ou pimentas flutuando, que podem assustar. Às vezes até corto as batatas em formatos divertidos. É um jeito de incluir um acompanhamento diferente no cardápio infantil, mais caseiro e menos industrializado que muitas opções.

13º. Com cenoura: cor, nutrição e sabor extra

Essa é a receita que você faz quando quer um *upgrade* nutricional sem ninguém perceber. A cenoura adiciona um toque levemente adocicado, uma cor laranja vibrante e mais vitaminas ao pote. O sabor suave dela combina perfeitamente com o da batata, não compete, só complementa.

É meu coringa para incrementar saladas de folhas verdes básicas. Você pega aquela salada de alface e tomate, joga umas colheres dessa conserva com cenoura por cima, e pronto, ganhou complexidade de sabor, textura e cor sem quase nenhum trabalho extra. Um problema de salada sem graça resolvido.

14º. Temperada com pimentão: a sua assinatura pessoal

Usar pimentão em conserva é uma daquelas jogadas que pouca gente faz, então automaticamente vira sua marca registrada. O pimentão, especialmente o vermelho, adiciona um sabor levemente adocicado e defumado, dependendo de como você trata ele. Pode ser assado antes para um sabor mais intenso, ou usado cru para um toque mais fresco e crocante.

É uma adaptação inteligente que dá personalidade ao prato. Quando levo um pote desses para uma reunião, sempre sobra vazio e todo mundo pergunta o que tem de diferente. É aquele detalhe que mostra que você pensou fora da caixa, sabe?

15º. Azedinha com limão: o toque cítrico refrescante

Se o vinagre de maçã já dá um azedinho mais arredondado, o limão espremido na hora leva a acidez para outro patamar, um patamar fresco e vivo. É como se a conserva ganhasse um brilho. Essa receita evita aquele azedo pesado de alguns vinagres, trocando por algo mais natural e perfumado.

Combina absurdamente bem com churrasco de peixe ou frango. A acidez cítrica corta a gordura e ilumina todos os sabores. Só tem um detalhe importante: esprema o limão na hora de montar a conserva, não use suco de caixinha. A diferença no aroma é abismal, vale cada gota.

Depois de ver tanta opção, fica até difícil escolher uma para começar, né? A beleza da conserva é essa versatilidade toda. Me conta nos comentários qual dessas chamou mais sua atenção, ou se você tem alguma variação secreta aí na sua casa. Adoro descobrir novos truques de quem também ama cozinhar!

Última modificação em Segunda, 08 Dezembro 2025 08:38

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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