16 Receitas de Batata Calabresa & Muitas Variações Deliciosas para Provar

  • Transforme esse aperitivo no seu prato diário!
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Fazer conserva caseira sempre pareceu uma daquelas técnicas de outro mundo, cheia de mistério e panelas enormes. Até eu descobrir, quase por acidente, que a batata calabresa é a porta de entrada perfeita. Tudo começou numa tentativa de reaproveitar um punhado dessas batatinhas miúdas que sobraram de um ensaio de receitas.

O segredo, aprendi depois de muito testar, está no equilíbrio ácido do vinagre com a gordura do azeite, uma base que peguei de um curso de técnicas de conservas. Quando você acerta essa proporção, a batata fica com uma textura que é firme por fora e macia por dentro, absorvendo todo o sabor do alho, da cebola e da pimenta. É um daqueles pratos que parece simples, mas tem uma profundidade de sabor incrível, perfeita para tirar da geladeira e já servir.

Essa receita de batata calabresa virou coringa absoluto aqui em casa. Deixa pronta, guarda na geladeira e você tem um aperitivo top para qualquer visita inesperada ou um acompanhamento que eleva qualquer jantar simples. Olha o passo a passo completo abaixo, é mais fácil do que parece. Depois me conta se você curte mais apimentada ou se é do time que prefere suave.

Receita de Batata Calabresa Simples: Saiba Como Fazer

Rendimento
10 porções (ou 1 pote generoso)
Preparação
25 min + 2-3 dias na geladeira
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 12 marcados

Para as batatas:

Para a calda de conserva (onde a mágica acontece):

Pode olhar pra essa lista e pensar "ué, mas é só jogar tudo junto". E é basicamente isso mesmo. A graça está na paciência depois, enquanto a geladeira faz seu trabalho. Só não economiza no vinagre e no azeite, eles são os guardiões do sabor e da conservação.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 200g (1/10 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 285 kcal 14%
Carboidratos Totais 38.4g 13%
   Fibra Dietética 4.2g 17%
   Açúcares 2.1g 4%
Proteínas 4.8g 10%
Gorduras Totais 13.5g 25%
   Saturadas 2g 10%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 680mg 30%
Potássio 920mg 20%
Vitamina C 28mg 31%
Ferro 1.8mg 10%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegano: Sem ingredientes de origem animal
  • Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
  • Lactose-Free: Sem laticínios
  • Alto em Fibras: Boa fonte de fibras alimentares

Alertas & Alérgenos

  • Sódio moderado – Atenção para hipertensos
  • Caloria moderada – Controlar porções para dietas
  • Insight: Rico em potássio e vitamina C; marinagem aumenta absorção de nutrientes
  • Pimenta pode causar desconforto gástrico em sensíveis

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparando as Batatas (O Ponto é Tudo):

  1. Lava bem as batatas. Se forem pequeninhas e com casca fina, nem precisa descascar, só dá uma boa esfregada. Se forem grandes, descasca e corta em pedaços do tamanho de uma noz, mais ou menos.
  2. Pega um garfo e passa pela superfície de cada batata ou pedaço, fazendo furinhos. Não precisa fuçar muito, só perfurar a casca/camada externa. Isso é genial, porque a calda depois entra por esses furinhos e o cozimento fica mais uniforme. A Daiane achou que eu estava inventando moda da primeira vez, mas depois ela concordou que faz diferença.
  3. Coloca as batatas numa panela grande. Adiciona água fria até cobrir tudo e joga a colher de sopa de sal. Leva ao fogo alto até ferver.
  4. Quando levantar fervura, abaixa o fogo para médio. Deixa cozinhar por uns 15 a 20 minutos. O tempo exato depende do tamanho. Você quer que fiquem macias, mas firmes. O perigo é deixar virar purê na panela. O teste é fincar um palito ou faca afiada: deve entrar com alguma resistência, não desmanchar.
  5. Assim que chegar nesse ponto, desliga o fogo. Escorre a água imediatamente. Se quiser, pode passar as batatas rapidinho por água fria para parar o cozimento, mas eu costumo pular essa etapa, acho que elas absorvem um pouquinho da água.

Montando a Calda e a Conserva:

  1. Enquanto as batatas cozinham, ou logo depois, prepara a calda. Pega uma tigela que comporte tudo. Adiciona a cebola picada ou ralada, o alho triturado e as pimentas dedo-de-moça (picadas bem fininhas, lembra de tirar as sementes se não quiser ardência forte).
  2. Joga o orégano, o chimichurri, o sal e o cheiro verde picado. Mistura esses ingredientes secos com os úmidos.
  3. Agora, vem o líquido. Adiciona o vinagre, a água e o azeite. Mexe tudo muito bem com um fouet ou garfo até emulsionar um pouco, o azeite vai se misturar mas não se preocupe se separar depois, é normal.
  4. Prova a calda com uma colher limpa. Cuidado, vai estar ácida e salgada! Mas é assim mesmo. É para temperar as batatas, não para beber. Ajusta o sal se achar necessário, ou um pouco mais de pimenta.

Dica de proporção: Se achar a calda muito ácida de cara, não se assuste. O sabor se equilibra maravilhosamente depois de alguns dias. Mas se for muito forte pra você, pode trocar 50ml do vinagre por mais 50ml de água.

A Espera que Vale a Pena (O Verdadeiro Segredo):

  1. Pega um recipiente de vidro com tampa, ou uma tigela grande que caiba na geladeira. Coloca as batatas cozidas e ainda mornas dentro.
  2. Despeja toda a calda por cima das batatas. Usa uma colher ou espátula de silicone para movimentar delicadamente e garantir que a calda chegue em todos os cantos e entre nos furinhos.
  3. Tampa o recipiente. Se for tigela, cobre com filme plástico. Deixa esfriar completamente em cima da bancada.
  4. Depois de frio, leva para a geladeira. Agora é a parte difícil: esperar. Deixa lá, sossegado, por no mínimo 2 dias. 3 é o ideal. Durante esse tempo, a calda vai penetrando, os sabores vão se casando e a batata, que era só cozida, vai se transformando naquela iguaria cheia de personalidade. Vira de vez em quando o pote suavemente, se lembrar.
  5. Passado o tempo de espera, está pronta. Só tirar da geladeira, escorrer um pouco do excesso de calda se quiser, e servir. É aperitivo, é acompanhamento, é a solução pra quando chega visita do nada. Dura semanas na geladeira, se ninguém descobrir antes.

Nota: A calda que sobra é ótima para regar outras saladas ou até como base para um molho rápido. Não joga fora!

O que mais me pega nessa receita é a transformação. Você começa com ingredientes básicos, faz um processo simples, e depois a geladeira e o tempo fazem o trabalho pesado de criar um sabor complexo. É como se você programasse uma delícia para o futuro. Perfeito para quem gosta de planejar.

E aí, conta pra mim: você é do time que aguenta esperar os três dias religiosamente, ou já furou o protocolo e comeu no dia seguinte? E quanto à pimenta, deixa as sementes ou tira tudo? Aqui a gente vive dividido, então qualquer argumento é bem-vindo nos comentários!

Quanto tempo dura? Guardar do jeito certo!

Essa batata calabresa é daquelas que melhora com o tempo - mas até certo ponto, né? Na geladeira, dura até 5 dias se ficar bem tampadinha. Se quiser congelar (sim, dá certo!), separa em porções e usa em até 1 mês. Dica da Daiane: esquenta na airfryer que fica crocante igual novo!

De olho na conta calórica

Cada porção (uns 200g) tem aproximadamente 285 calorias, conforme nossa tabela nutricional completa. Quer reduzir? Troca metade do azeite por caldo de legumes e aumenta a pimenta - o ardido engana a fome!

Sem um ingrediente? Bora improvisar!

• Pimenta dedo-de-moça acabou? Pode ser calabresa seca ou até pimenta-do-reino moída na hora (mas usa menos, que é mais forte)
• Chimichurri não tem? Mistura salsa, alho e um fio de azeite
• Vinagre branco pode virar vinagre de maçã ou suco de limão (fica mais cítrico)
• Batata miúda não achou? Corta batata comum em cubos médios - só ajusta o tempo de cozimento!

Os 3 pecados capitais da batata calabresa

1. Cozinhar demais a batata - vira purê! O ponto é o palito entrar com resistência
2. Não furar as batatas antes - o tempero não penetra e fica só por fora
3. Apressar o processo - menos de 2 dias na geladeira é crime! O vinagre precisa desse tempo pra trabalhar

Truque secreto que ninguém conta

Depois de temperar, coloca as batatas num pote hermético e chacoalha bem! Isso distribui o tempero igualzinho em todas. Juro, faz diferença - aprendi com um cara de boteco que não quis me contar o segredo, mas eu espionei o movimento...

O que servir junto? Time dos sonhos!

• Churrasco simples (vira uma "batata vinagrete" poderosa)
• Sanduíche de frango desfiado - combinação subestimada!
• Cerveja bem gelada (ou guaraná pra quem não bebe, como eu)
• Ovo cozido picado por cima - proteína extra e fica lindo!

Versão "explosão de sabor"

Adiciona cubinhos de queijo coalho e rodelas de linguiça calabresa assada. Mistura na hora de servir - fica uma loucura! A Daiane chama isso de "batata calabresa premium", mas é só preguiça de lavar mais panelas...

Para todo mundo poder comer

• Low carb: troca batata por couve-flor cozida firme (mas só deixa 1 dia na geladeira)
• Sem glúten: naturalmente safe! Só verificar o chimichurri
• Vegano: já é! Só garantir que o vinagre não tenha origem animal
• Menos sal: reduz o sal da água e usa ervas frescas pra compensar

Sobra virou luxo

• Transforma em patê: amassa um pouco com cream cheese
• Recheio de pastel: junto com frango desfiado
• Salada "pseudo-russa": mistura com maionese e ovos
• Caldo de batata: refoga com cebola, bate com água e vira sopa!

O pulo do gato no cozimento

O segredo tá no ponto da batata: se cozinhar pouco, fica dura; se passar, desmancha. Minha dica? Começa a testar com palito aos 15 minutos. E NÃO COLOCA TUDO NA PANELA DE UMA VEZ - deixa espaço pra água circular, senão umas cozinham e outras não!

2 coisas que ninguém te conta

1. Faz diferença usar água filtrada no cozimento! Batata absorve tudo, até gosto de cloro
2. Se a cebola arder seus olhos, coloca na geladeira 15 minutos antes de picar - funciona mesmo!

Eleva o nível com 1 gesto

Na hora de servir, finaliza com azeite trufado e flocos de sal rosa. Parece coisa de MasterChef, mas custa menos que um cafezinho - e impressiona mais que discurso de formatura!

Perguntas que sempre me fazem

Pode fazer sem vinagre? Pode, mas perde a graça! O ácido corta a gordura do azeite
Por que furar as batatas? Igual espetar carne - o tempero entra nos furinhos
Dá pra comer quente? Até dá, mas não tem a mesma magia - a geladeira é parte do processo!

De onde veio essa maravilha?

Apesar do nome, não é 100% italiana não! A versão que a gente conhece nasceu mesmo nos botecos brasileiros, que adaptaram conservas de imigrantes. A Daiane diz que é "comida de boteco gourmetizada" - e ela tá certa, como sempre...

O que fazer nos 3 dias de espera?

• Dia 1: planejar o cardápio que vai acompanhar
• Dia 2: fazer um teste de sabor (mentira, é desculpa pra roubar um pedaço)
• Dia 3: preparar a mesa com capricho - comida boa merece!

Harmonização que faz chorar de felicidade

O ácido do vinagre pede algo doce para contrastar: experimenta com manga palito ou até um doce de leite salpicado por cima (sim, eu sei que parece loucura, mas prova antes de julgar!).

Sabia que...

Originalmente, essa técnica de conserva em vinagre era usada por marinheiros para manter vegetais comestíveis em longas viagens? Pois é, a gente só melhorou o cardápio dos navios!

Combinações que vão fazer sua batata calabresa brilhar ainda mais

Depois de preparar essa batata calabresa que já está com um cheirinho de "quero mais", que tal montar uma refeição completa? Selecionamos opções que casam perfeitamente, desde entradas leves até sobremesas que vão fechar com chave de ouro. Aqui em casa a gente testa todas as combinações - a Daiane aprova cada uma!

Para começar com o pé direito

Arepas: Crocantes por fora e macias por dentro, são perfeitas para abrir o apetite sem roubar a cena.

Pão caseiro fofinho (receita no link): Quem resiste a um pão quentinho? Esse aqui é daqueles que desaparecem antes mesmo do prato principal chegar.

Bolinho de carne moída (aqui): Pequenos, práticos e cheios de sabor - ideais para quando a fome está apertando.

Bruschetta de tomate seco: Um clássico que nunca falha, combina com tudo e prepara o paladar para o que vem depois.

Prato principal: a estrela do show

Costela com mandioca (veja a receita): Carninha que desmancha e aquele acompanhamento perfeito - parece que foi feito para nossa batata.

Medalhão de filé mignon que nunca falha: Para ocasiões especiais, nada como um bom corte de carne que derrete na boca.

Filé de merluza surpreendente: Opção leve e saborosa para quem prefere peixe - fica divino com o contraste da batata temperada.

Frango assado com alecrim: Clássico de domingo que todo mundo ama, ainda mais com aquele cheirinho de ervas no forno.

Para terminar com doçura

Brownie com sorvete que todo mundo elogia: O contraste quente-frio é irresistível, e o chocolate... bem, chocolate é sempre bem-vindo!

Pudim de maracujá (aqui): Doce, mas com aquele azedinho que corta a gordura da refeição - perfeito equilíbrio.

Bolo de fubá com coco (aprenda aqui): Caseiro, aconchegante e com textura que derrete - lembra infância na casa da vó.

Mousse de limão: Leve, refrescante e aquele toque cítrico que limpa o paladar - nossa preferida no verão!

Para acompanhar

Leite com canela (veja os ingredientes): Clássico reconfortante para quem prefere algo sem álcool - a canela ainda combina com os sabores da refeição.

Frappuccino caseiro: Doce, cremoso e refrescante - ótimo para dias mais quentes.

Suco de abacaxi com hortelã: O ácido do abacaxi corta a gordura e a hortelã refresca - combinação infalível.

Água aromatizada com laranja e gengibre: Para quem quer algo leve, saudável e cheio de sabor - hidrata e ainda ajuda na digestão.

E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Aqui em casa já testamos todas (algumas mais de uma vez, confesso) e cada uma tem seu charme especial. Conta pra gente nos comentários se alguma dessas sugestões virou hit na sua mesa também!

Curtiu a base? Olha quantas maneiras criativas de usar a batata calabresa existem por aí

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. A versão clássica de boteco, feita pra rachar

autor: Eduardo Perrone.

Teve aquela sexta-feira em que a gente não queria sair de casa, mas a vontade de um petisco de bar veio com força. Foi aí que essa receita entrou em cena. O que eu gosto nela é que ela não tenta reinventar a roda, sabe? Ela é exatamente aquela batatinha que você pediria acompanhando uma cerveja gelada, crocante por fora e macia por dentro. A dica que peguei do vídeo e sempre uso é deixar as batatas bem sequinhas antes de jogar no óleo — isso é meio caminho andado para ficar crocante sem virar uma massa oleosa.

É o tipo de receita que resolve o problema daquele lanche rápido que precisa parecer que você se esforçou. Coloca num prato fundo, joga um sal grosso por cima e ninguém acredita que saiu da sua cozinha. Se você for da turma que gosta de um toque ácido, umas gotas de limão na hora de servir fazem milagre.

3º. A conserva que é um coringa de geladeira

autor: Adriana Vicky.

Confesso que antes eu tinha um pouco de receio de fazer conservas, achava que era coisa complicada. Mas essa receita me mostrou o contrário. A grande sacada aqui, que eu não tinha pensado antes, é que você pode — e deve — usar o líquido da conserva depois. Sério, depois de acabar as batatas, aquele vinagre temperado com alho e pimenta é um ouro para temperar uma saladinha rápida ou até regar um frango antes de assar.

Faz um pote grande e guarda. Vai te salvar em vários momentos, tipo quando chega uma visita do nada ou quando você só quer botar algo a mais no prato do jantar sem trabalho. A textura fica incrível, firme mas sem parecer crua. É um jeito inteligente de nunca ficar sem um acompanhamento digno na dispensa.

4º. Com o toque de pimenta na medida certa

Você é do time que ama um ardorzinho mas tem gente em casa que não é muito fã? Essa versão é a solução. A pimenta não é jogada de qualquer jeito, ela é usada com uma estratégia que deixa o sabor presente, mas não agressivo — acho que o segredo tá em colocar ela inteira, sabe, pra dar aroma mais do que calor puro. Já tentei fazer apressado uma vez, picando a pimenta fininha, e o resultado foi tão forte que só eu comi. Aprendi a lição.

É uma receita rápida mesmo, daquelas que você tira do forno e já pode servir. Fica perfeita para um almoço de domingo quando o frango assado precisa de uma companhia mais animada. E se alguém quiser mais pimenta, é só colocar um molhinho separado.

5º. Envolta num molho que é um abraço

Essa aqui transforma a batata de petisco em quase um prato principal. O molho é bem simples, feito na mesma panela, mas ele gruda nas batatas de um jeito que fica impossível comer só uma. A reação que sempre provoca aqui é a de todo mundo querer passar mais pão no fundo da tigela para não desperdiçar nada.

É um prato que parece elaborado, mas é pura simplicidade. Minha dica é: não tenha pressa na hora de dar uma reduzida no molho. Deixa ele ficar bem encorpado, quase grudento, que é quando fica bom de verdade. Serve muito bem num jantar mais descontraído, com um arroz branco do lado para completar.

6º. A dupla infalível: batata e calabresa

Se tem uma combinação que nunca, nunca falha, é essa. A linguiça calabresa solta sua gordura saborosa e as batatinhas, pequenas como são, absorvem tudo, ficando com aquele gosto defumado incrível. O erro que essa receita evita é a da batata ficar crua por dentro enquanto a calabresa já está passada. Elas são cozinhadas juntas no ponto certo.

É a minha escolha para quando a praticidade precisa andar de mãos dadas com o sabor. Não tem muito o que pensar, é juntar, refogar e servir. Fica ótima num café da tarde mais robusto ou mesmo como o "prato extra" no churrasco, porque a gente sabe que sempre falta comida em churrasco, né?

7º. Um passo além: com linguiça e bacon

Aí você me pergunta: dá para melhorar a batata com calabresa? A resposta, pelo menos para dias especiais, é botar bacon na jogada. É uma daquelas adaptações que parecem óbvias depois que a gente vê, mas que faz toda a diferença. O bacon dá uma crocância e um sabor salgado extra que complementa demais.

O preparo é minimalista, quase só os ingredientes principais, e é isso que eu gosto. As vezes a gente acha que precisa de dez temperos, mas o sabor da carne já faz o serviço todo. Só um cuidado: como o bacon e a calabresa já tem sal, vai com calma na hora de salgar as batatas. Melhor provar no final.

8º. A elegância das mini cebolas

Essa receita brilha numa ocasião específica: quando você quer impressionar sem esforço aparente. As mini cebolas, além de lindas, caramelizam levemente e ficam com uma doçura que contrasta perfeitamente com o salgado da batata. A apresentação sobe dez degraus, parece coisa de restaurante.

É um prato que pede para ser compartilhado no centro da mesa. Aprendi com ela que nem sempre é sobre adicionar mais ingredientes complexos, mas sobre escolher os certos e deixá-los em destaque. Se não achar mini cebolas, dá para usar cebola pérola ou até mesmo cebola comum cortada em pedaços grandes, mas o charme visual fica um pouquinho diferente.

9º. Conserva turbinada com molho de pimenta

Aqui a ideia de conserva ganha um apelo extra para quem gosta de um calor mais marcante. O molho de pimenta é incorporado ao líquido da conserva, então o sabor vai penetrando nas batatas aos poucos. É interessante porque a cada dia que passa, se você for comendo aos poucos, o prato fica um pouco diferente, mais intenso.

O autor recomenda consumir em até 5 dias, e eu sigo essa dica à risca. A textura começa a mudar depois disso. Mas sinceramente, aqui em casa nunca dura tanto tempo. É bom ter em mente que é uma receita econômica, mas que exige um planejamento mínimo, já que você não vai deixar lá por semanas.

10º. A praticidade da airfryer sem mistério

Para os dias de preguiça total de limpar fogão, essa é a salvação. A grande lição que essa receita me deu — e que eu já errei antes — é a da pré-cozida. Joguei as batatas cruas direto na airfryer uma vez e ficaram com uma textura estranha, meio borrachuda por fora e dura por dentro. Um desastre.

Quando você dá aquele cozido rápido antes, elas ficam perfeitas: douradas e crocantes por fora, macias e quentinhas por dentro. E os temperos, como ela diz, são a gosto. Eu gosto de um pouco de páprica defumada junto, dá um toque especial. É o caminho mais rápido entre você e um petisco quentinho.

11º. Desespero gourmet na panela de pressão

Essa é para aquela situação clássica: "o povo vai chegar em meia hora e não tem nada pronto". A panela de pressão entra como uma super-heroína. Em minutos você tem uma batata saborosa e apimentada que pode virar o acompanhamento principal de um almoço.

A dica não óbvia que eu aprendi é usar um caldinho, nem que seja só água com um tablete de caldo de legumes, em vez de apenas água. A batata cozinha absorvendo esse sabor a mais e fica incrível. Fica a dica para você tentar. É a prova de que comida gostosa não precisa de horas no fogão.

12º. Recheada: para quando quer dar um show

Essa aqui é daquelas que você faz para uma comemoração ou um jantar especial. Ela resolve o problema do "o que servir que seja diferente e impressione?". Trabalha um pouquinho mais, é verdade, porque tem que rechear cada batatinha, mas o efeito é garantido. As pessoas ficam olhando com aquela cara de "nossa, como ele fez?".

Pode rechear com o que quiser, mas uma mistura de queijos cremosos e um pouquinho de ervas finas nunca falha. É um petisco de festa de verdade, daqueles que somem do prato em segundos. Se for fazer, prepare o dobro. Sério.

13º. A frescor da batata à vinagrete

Contrariando o que geralmente se pensa, batata calabresa não precisa ser sempre um prato pesado ou oleoso. Essa versão à vinagrete traz um frescor surpreendente. A cebola, a salsinha e o tomate picadinhos com aquele banho de azeite e vinagre deixam o prato leve e colorido.

É um acompanhamento perfeito para carnes grelhadas ou peixes, porque corta a gordura e limpa o paladar. E ela tem razão, até as crianças costumam gostar, porque os sabores são familiares e a apresentação é bem divertida. Uma ótima porta de entrada para os pequenos experimentarem coisas diferentes.

14º. A indulgência: batata gratinada com queijo

Sou suspeito pra falar, né? Qualquer coisa com queijo derretido me ganha. Essa receita é a definição de comfort food. Ela evita aquele erro de o queijo ficar borrachudo ou separado da batata, porque a preparação parece ser bem pensada para que tudo se integre.

É a escolha certeira para agradar a gregos e troianos, como dizem. Serve como um petisco mais substancial ou até como um prato principal leve com uma saladinha. O perigo é você não querer dividir. Mas divida, porque a reação das pessoas ao experimentar é sempre a melhor parte.

15º. A simplicidade elegante do alecrim

Às vezes, menos é infinitamente mais. Essa receita é sobre isso. Com poucos ingredientes — batata, azeite, sal e alecrim — você consegue um sabor incrível. O alecrim fresco faz uma diferença absurda, trazendo aquele aroma que lembra comida caseira da melhor qualidade.

É o tipo de preparo que eu faço quando quero algo gostoso mas não quero ficar medindo mil coisas. O forno faz a maior parte do trabalho. Fica sequinha por fora e macia por dentro. Perfeita para um jantar tranquilo de meio de semana ou para acompanhar um frango assado mais simples.

16º. A clássica parceira do frango assado

Essa traz uma memória afetiva muito específica, né? Aquela batatinha que vem com o frango assado de domingo, comprado pronto. Aprender a fazer em casa é um game changer, porque você pode deixar do jeito que gosta e sempre tem. A receita desmistifica esse acompanhamento que parece secreto.

Ela é saborosa, mas não rouba o protagonismo do frango, só complementa perfeitamente. É um daqueles pratos que, quando você descobre como faz, nunca mais quer comprar pronto. Bom, agora é com você. Qual dessas vai para sua panela primeiro? Me conta nos comentários qual você testou e se inventou alguma variação própria. Adoro trocar essas ideias!

Última modificação em Segunda, 08 Dezembro 2025 11:43

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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