Pudim de Maracujá: Doce Cremoso que Derrete na Boca

Dicas incríveis para que suas receitas sejam um sucesso absoluto. Agrade os paladares mais criteriosos.
Pudim de Maracujá: Doce Cremoso que Derrete na Boca
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A acidez vibrante do maracujá cortando a doçura cremosa do leite condensado é uma das combinações mais inteligentes da confeitaria. Pelo menos é o que penso depois de anos testando sobremesas. Eu, que já fiz cursos de confeitaria e sou meio obcecado por textura, demorei para aceitar que a polpa com sementinhas, quando bem peneirada, entrega um sabor muito mais autêntico que os extratos industrializados.

O pulo do gato nesse pudim está justamente na peneira. Não peneirar a massa é garantia de uma textura arenosa, coisa que ninguém quer. Outra dica que peguei de um chef é pré-aquecer o forno com o banho-maria já dentro. Isso cria um ambiente de cozimento uniforme desde o primeiro minuto, evitando que as bordas cozinhem mais rápido que o centro.

O resultado é um pudim de maracujá com camadas de sabor que conversam perfeitamente. A acidez fresca da fruta equilibra a riqueza dos ovos e do creme de leite, criando uma sobremesa que é puro frescor. Se você procura algo que fuja do comum e impressione sem complicação, a receita completa e testada está logo abaixo. Depois de fazer, volta aqui e me diz se não é um espetáculo à parte.

Receita de pudim de maracujá de liquidificador: Saiba como fazer

Rendimento
6 porções
Preparação
25 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 8 marcados

Para a massa do pudim:

Para a calda de maracujá:

A lista parece grande, mas a maioria você já tem em casa. Só fica de olho na polpa de maracujá, hein? Compre uma boa, aquelas mais amarelinhas. Já usei uma meio esverdeada e o sabor ficou… digamos, tímido.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 150g (1/6 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 385 kcal 19%
Carboidratos Totais 55.2g 18%
   Fibra Dietética 1.5g 6%
   Açúcares 48.8g 98%
Proteínas 9.8g 20%
Gorduras Totais 14.3g 26%
   Saturadas 8.2g 37%
   Trans 0g 0%
Colesterol 145mg 48%
Sódio 180mg 8%
Cálcio 280mg 28%
Ferro 0.8mg 6%
Vitamina C 12mg 27%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Rico em Cálcio: Ótimo para saúde óssea
  • Sem Glúten: Naturalmente sem trigo
  • Energético: Carboidratos para disposição

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – Consumir com moderação
  • Gorduras saturadas – Atenção cardíacos
  • Contém lactose e ovos – Alérgicos evitar
  • Insight: Maracujá traz vitamina C e propriedades calmantes naturais

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Primeiro, a massa cremosa:

  1. Pré-aqueça o forno: Isso é sério. Liga pra 180°C com a grade no meio. Enquanto isso, pega uma forma de pudim (aquelas com furo no centro) e unte com um fio de manteiga. Deixa separado.
  2. Bata tudo: Coloca no liquidificador os ovos, a polpa de maracujá de 200ml, as duas latas de leite condensado e o creme de leite. Bate. Bate bem até ficar liso, uns 2 minutos. Não tem segredo aqui, é só juntar.
  3. Agora, o passo que muda tudo: Pega uma peneira não muito fina e peneira essa massa direto na forma que você untou. Eu sei, dá uma preguiça, mas faz. É isso que tira qualquer gruminho e garante aquele creme sedoso. Se pular essa parte, o pudim fica com uma textura meio “surpresa”, e não é legal.
  4. Para o forno, no banho-maria: Cobre a forma com papel alumínio. Pega uma assadeira maior, leva ao forno já pré-aquecido e coloca a forma do pudim dentro dela. Aí, com cuidado, despeja água fervente na assadeira de fora até chegar mais ou menos na metade da altura da forma. Isso é o banho-maria e ele é o responsável pelo cozimento gentil, sem buracos.
  5. Assa e testa: Deixa no forno por uns 20 minutos com a forma coberta. Depois tira o papel alumínio e deixa mais uns 10 minutos, até a superfície ficar firme e um palito sair limpo quando você espetar no centro.
  6. Resfria com paciência: Tira do forno, deixa esfriar completamente. Depois leva pra geladeira por pelo menos 4 horas, de preferência a noite toda. Pudim gelado é outra categoria, confia.

Enquanto esfria, faz a calda:

  1. Pega uma panela pequena e mistura a meia xícara de açúcar, a xícara de água e a polpa do maracujá grande (com as sementes e tudo).
  2. Leva ao fogo médio e deixa ferver. Mexe de vez em quando. Vai notar que vai ficar um pouco espessa, um caldinho ligeiramente encorpado. Leva uns 10 minutos, não precisa virar geleia.
  3. Desliga e deixa esfriar também. As sementes vão ficar lá, mas a gente só quer o caldo. Na hora de servir, você pode peneirar a calda por cima do pudim já desenformado, ou, se for como eu que gosta do visual, coloca umas sementes por cima pra enfeitar.

Ah, e sobre desenformar: passa uma faca de ponta fina nas bordas, coloca um prato fundo em cima da forma e vira rápido, num movimento decidido. Se ele não soltar na hora, dá uma leve sacudida. Geralmente desce redondinho.

Pronto, esse é o pudim que virou pedida fixa aqui em casa quando tem visita. A Daiane até brinca que é minha "arma secreta" pra agradar. O contraste é incrível: a acidez da calda cortando a doçura cremosa do pudim faz cada garfada valer a pena.

E aí, bora tentar? Parece passo a passo de chef, mas juro que é tranquilo. O maior trabalho é esperar gelar, e até isso a gente resolve botando um filme pra passar a tempo. Depois conta pra gente nos comentários como que ficou o seu, ou se descobriu alguma variação maneira. Adoro trocar ideias sobre isso.

Quanto custa em calorias esse pecado?

Uma fatia generosa desse pudim de maracujá fica em torno de 385 kcal (confira a tabela nutricional completa após a lista de ingredientes). Mas sério, quem tá contando calorias quando o assunto é maracujá cremoso derretendo na boca? A Daiane até brinca que é "terapia líquida" - e eu concordo!

Guarda bem? Dá pra congelar?

Na geladeira, dura até 4 dias se você resistir (boa sorte!). Dica pro: cobre com filme plástico colado na superfície pra não ressecar. Quer guardar por mais tempo? Congela sem a calda por até 2 meses. Na hora de servir, descongela na geladeira e faz a calda fresca!

Sem creme de leite? Sem crise!

Se tiver restrição ou falta do ingrediente:

  • Troque por iogurte natural (fica mais leve)
  • Use leite de coco pra versão vegana (combina surpreendentemente bem)
  • Numa emergência, até requeijão cremoso salva - já testei numa situação desesperadora e ficou bom!

Os 3 pecados capitais do pudim

Já queimei a língua (e o pudim) pra aprender:

  1. Banho-maria frio: A água TEM que estar fervendo quando entra no forno. Se não, cozinha igual minha primeira tentativa - cru por dentro, queimado por fora
  2. Forma errada: Usar forma de alumínio fina é pedir pra grudar. Cerâmica ou vidro são seus melhores amigos
  3. Desenformar quente: Paciência, jovem padawan! Espera esfriar na geladeira pelo menos 2 horas

Truque secreto do chef preguiçoso

O segredo pra calda perfeita sem ficar mexendo? Micro-ondas! Mistura tudo numa tigela refratária e vai dando bursts de 1 minuto até engrossar. Economiza tempo e não queima. A Daiane me xingou quando descobriu, mas depois adotou o método!

Versão fit? Dá sim!

Para quem tá de regime (ou só quer se enganar):

  • Substitua o leite condensado por leite em pó desnatado + adoçante culinário
  • Use claras em vez de ovos inteiros (3 claras = 1 ovo)
  • Calda light: suco puro de maracujá com chia gelada

Não fica IGUAL, mas mata a vontade sem culpa!

Combinações que elevam o pudim à arte

Quer impressionar? Sirva com:

  • Raspas de chocolate meio amargo (o contraste é divino)
  • Bolacha crocante de gengibre esfarelada por cima
  • Shot de cachaça artesanal de maracujá - só pra adultos, claro!
  • Minha preferida: uma colherzinha de nata fresca batida na hora

Pudim mutante: 3 transformações incríveis

Cansou do clássico? Bora inovar:

  1. Pudim de maracujá com pimenta: Adicione uma pitada de pimenta rosa na massa. Parece loucura, mas realça o sabor!
  2. Versão tropical: Mistura pedacinhos de manga e abacaxi na calda
  3. Pudim de maracujá salgado: Tira o açúcar, reduz o leite condensado pela metade e usa como base para mousse de salmão defumado. Juro que funciona!

O momento crítico: desenformar sem desastre

Aqui que 90% dos pudins morrem. Meu método infalível:

  1. Passa uma faca sem serra pelas bordas
  2. Coloca um prato fundo em cima e vira rápido (como bandeja de bar)
  3. Dá uns tapinhas firmes no fundo da forma
  4. Se não sair? Coloca a forma em água quente por 30 segundos e repete

Se mesmo assim der ruim, vira "pudim desconstruído" e ninguém percebe!

Sementes do maracujá: não jogue fora!

Depois de coar a polpa, você fica com um monte de sementes. Ao invés de descartar:

  • Lava bem e seca no forno baixo pra fazer chá (é calmante natural)
  • Planta num vaso - maracujazeiro cresce fácil em varal
  • Tritura e mistura com açúcar pra esfoliante caseiro

2 segredos que ninguém conta

1. O pudim fica mais cremoso se você bater os ingredientes na ordem certa: primeiro ovos + leite condensado, depois o creme de leite por último

2. Maracujá maduro demais pode deixar o pudim amargo. Escolha frutas pesadas, com casca lisa e um pouco enrugada - o ponto perfeito!

De onde veio essa delícia?

O pudim de maracujá é uma adaptação brasileira do clássico português. A genialidade foi substituir o tradicional caramelo por uma calda ácida que corta a doçura. Dizem que surgiu nos anos 70 no Rio, quando alguém teve a brilhante ideia de misturar maracujá - que era considerado "fruta de pomar" - com o pudim tradicional. Graças a Deus alguém foi desobediente na cozinha!

Perguntas que sempre me fazem

Pode fazer sem liquidificador? Pode! Bata bem os ovos com um fuet e misture os outros ingredientes. Fica um pouco menos aerado, mas ainda delicioso.

Por que meu pudim fica com furinhos? Ou bateu demais a massa, ou o forno estava muito quente. Bata só até homogeneizar e mantenha o forno em 180°C.

Posso dobrar a receita? Pode, mas não faça em uma forma só! Melhor dividir em duas formas pra assar uniformemente.

Sons pra acompanhar a mágica

Enquanto bate a massa, ouça "Águas de Março" - Tom Jobim (combina com o clima tropical) ou "Sweet Dreams" - Eurythmics (pra entrar no espírito doce). Se estiver estressado com a calda, qualquer pagode velho funciona como terapia!

Confissões de um cozinheiro desastrado

Já fiz esse pudim com suco de maracujá de caixinha quando estava sem fruta fresca. Ficou um nojo! Outra vez esqueci o papel alumínio e o topo ficou queimado. Solução? Raspei a parte queimada e enfeitei com chantilly. A Daiane nunca soube... até ler isso aqui!

Harmonização surpreendente

O ácido do maracujá pede drinks com contraste: um espumante brut geladinho ou até uma cerveja wheat beer. Para os abstêmios, suco de caju fica incrível! E se for servir como sobremesa de almoço, segue minha dica: vem depois de um risoto de camarão. O contraste salgado-doce é de outro mundo!

De festa infantil a jantar chique

Versatilidade é o nome do jogo:

  • Festa kids: Faz em forminhas individuais e decora com chantilly colorido
  • Date night: Serve em taça de martini com calda reduzida de vinho tinto
  • Brunch: Mini pudins com granola crocante por cima
  • Festa junina diferente: Coloca em copinhos de barro com canudinho

Upgrade de restaurante estrelado

Quer impressionar como chef profissional? Flambe a calda com um fio de rum e finaliza com folhas de manjericão fresco. Parece exagero, mas o herbal contrasta com o doce de um jeito que vai fazer todo mundo pedir a receita!

Sabia que...

O maracujá tem uma enzima natural (passiflorina) que ajuda a relaxar - talvez por isso essa receita seja tão reconfortante! E mais: a acidez da fruta ajuda a "quebrar" a doçura do leite condensado, criando um equilíbrio perfeito de sabores. Natureza sábia, né?

Completa a experiência: refeições que casam perfeitamente com seu pudim de maracujá

Depois de preparar essa sobremesa tropical que é pura nostalgia de verão, que tal montar um menu completo que harmoniza do início ao fim? Selecionamos aqui combinações que vão desde entradas leves até pratos principais que não competem com o destaque do pudim. A Dai já aprovou várias dessas misturas - e olha que ela é crítica difícil na cozinha!

Para começar com o pé direito

Bolinho de queijo com goiabada: O contraste do salgado com o doce prepara o paladar para o maracujá. Perfeito para aquela visita inesperada que vira happy hour.

Caprese skewers: Tomate, mussarela e manjericão em palitos. Frescor puro que não pesa antes da sobremesa.

Pão de alho light: Assado no forno até ficar crocante por fora e macio por dentro. Aquele clássico que nunca falha nos nossos encontros.

Pratos que brilham (sem roubar a cena)

Receita de Pizza de couve-flor super simples: Massa leve e crocante que combina com sabores tropicais. Dai sempre pede metade margherita, metade pepperoni.

Frango grelhado com mel e gengibre: O toque adocicado faz ponte com a sobremesa. Nosso segredo? Deixar marinar a noite toda.

Peixe branco ao molho de manga: Leve, fresco e com aquele toque frutado que conversa direitinho com o maracujá. Pedido certeiro para jantares de verão.

Acompanhamentos que fazem sentido

Caldo de abóbora simples e fácil: Cremoso e reconfortante, equilibra a acidez da sobremesa. Receita coringa para quando bate aquela preguicinha.

Creme de abóbora simples e fácil: Versão mais encorpada do caldo, para quando o friozinho pede algo mais substancioso.

Arroz integral com amêndoas: Textura crocante e sabor nutty que complementa sem overpower. Nosso truque: refogar com um pouquinho de casca de laranja.

Bebidas: Harmonia entre bebidas e comida no seu cardápio

Água aromatizada com hortelã e limão: Refrescante sem competir com os sabores principais. Sempre temos uma jarra na geladeira no verão.

Chá gelado de camomila com mel: Relaxante e levemente adocicado. A Dai adora servir em copos altos com rodelas de laranja.

Suco verde de abacaxi com gengibre: Desintoxicante e com um toque picante que corta a doçura. Nosso segredo de segunda-feira.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa já temos nosso ranking particular (dica: o peixe com molho de manga está disparado em primeiro). Conta pra gente nos comentários se descobriram alguma mistura surpreendente - prometo que a Dai vai ler tudinho enquanto saboreia mais uma porção de pudim!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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