14 Receitas de Arroz Com Ovo Prático Perfeito para Os Dias Corridos

  • Veja como dois ingredientes simples podem combinar super bem.
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Arroz com ovo não é comida de sobra. É o jeito que você transforma o que sobrou em algo que parece feito de propósito.

Já fiz essa receita com arroz de ontem, ovo que estava na borda da validade, e queijo parmesão que eu só compro porque a Daiane deixa o pacote na geladeira e esquece. Ficou melhor que o da vez que comprei tudo novo. Não foi sorte. Foi timing: derreter a manteiga devagar, quebrar os ovos longe da panela pra não estourar, e nunca misturar antes de eles começarem a dourar.

Tem coisa mais honesta que um prato feito com o que tem? Nada. E quando você faz direito, o ovo vira um creme, o arroz absorve tudo, e o queijo… o queijo resolve tudo. Nem precisa de mais nada.

Se você ainda acha que arroz com ovo é só para quem não tem tempo, talvez nunca tenha provado do jeito certo. O passo a passo tá logo abaixo. E se já fez, me conta: qual foi o ingrediente que você achou que ia estragar… e acabou salvando o prato?

Receita de Arroz Com ovo prático: Saiba Como Fazer

Rendimento
5 porções
Preparação
15 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 8 marcados

Tudo isso cabe numa panela média. Custa menos de R$10 e vira um prato que a gente não quer dividir. Já fiz isso às 23h, depois do jantar, só porque tinha arroz e ovo. Ficou tão bom que Daiane perguntou se eu tinha feito de propósito. Eu disse que não. Ela não acreditou.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 300g (1/5 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 385 kcal 19%
Carboidratos Totais 52.3g 17%
   Fibra Dietética 1.8g 7%
   Açúcares 1.2g 2%
Proteínas 14.2g 28%
Gorduras Totais 12.8g 16%
   Saturadas 6.1g 31%
   Trans 0.2g 1%
Colesterol 195mg 65%
Sódio 480mg 21%
Potássio 185mg 4%
Cálcio 158mg 12%
Ferro 1.8mg 10%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal (exceto ovos e laticínios)
  • Alto em Carboidratos: Fonte de energia rápida
  • Boa Proteína: Combinação completa de aminoácidos
  • Energia: Ideal para refeições principais

Alertas & Alérgenos

  • Contém lactose (queijo parmesão) e ovos
  • Gorduras saturadas – Modere o consumo se tem colesterol alto
  • Insight: Para versão mais leve, reduza manteiga e queijo; arroz integral aumenta fibras

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Ovos e base:

  1. Coloque o óleo ou azeite na panela – só um fio, só pra não grudar. Em seguida, adicione a manteiga e deixe derreter devagar. Não deixe ferver. Ela precisa derreter, não queimar. Já queimei uma vez e o cheiro ficou de queimado. Não foi bonito.
  2. Enquanto a manteiga derrete, quebre os ovos, um a um, em um prato separado. Não os quebre direto na panela. Se um estragar, você ainda tem chance de descartar sem estragar tudo.
  3. Quando a manteiga estiver derretida e borbulhando levemente, despeje os ovos na panela. Sal e pimenta por cima – agora, não depois. O sal ajuda a coagular, a pimenta dá aquele toque que você não percebe até o segundo garfada.
  4. Mexa devagar, com uma colher de pau, só o suficiente para quebrar as gemas e misturar com a manteiga. Não queremos ovos mexidos. Queremos ovos dourados, com textura, quase crocante nas bordas. Se ficar mole, não vai dar certo.
  5. Assim que os ovos começarem a dourar – e não a fritar – adicione o arroz. Tudo de uma vez. Mexa com calma, mas com firmeza. Deixe que o arroz absorva o sabor da manteiga e dos ovos. Isso leva uns dois minutos. Não pule.
  6. Quando o arroz estiver soltinho e bem ligado aos ovos, jogue o queijo ralado por cima. Mexa mais um pouco, só pra ele derreter um pouco, sem virar sopa.
  7. Desligue o fogo. Espere três segundos. Depois, polvilhe a cebolinha por cima. Só por cima. Se mexer agora, ela some. E você perde o frescor.
  8. Sirva imediatamente. Não espere. Não deixe esfriar. O ovo ainda está quente, o queijo ainda está derretendo, e o arroz… o arroz está feliz.

Dicas úteis:

  • Se for usar arroz fresco, cozinhe ele com menos água. Assim ele fica mais firme e não vira purê quando misturar com os ovos.
  • Se tiver um pouco de cebola picada, pode refogar com a manteiga antes de colocar os ovos. Não é obrigatório, mas ajuda. Eu já fiz sem, e ainda assim ficou bom. Ainda assim, acho que a cebola ajuda.

Esse prato não é sobre técnica. É sobre coragem. Coragem de usar o que sobrou, de não jogar fora, de acreditar que um ovo velho pode virar algo bom.

Já fiz isso em noites de cansaço, em dias que a geladeira estava vazia, e em manhãs que eu só queria comer algo quente sem ter que pensar. E sempre funcionou.

Você já fez? Qual foi o ingrediente que você achou que ia estragar… e acabou salvando o prato? Conta aí. Eu quero saber.

Quanto custa em calorias?

Uma porção dessa delícia tem aproximadamente 385 kcal (valores detalhados na tabela nutricional completa). Quer reduzir? Troque o arroz por couve-flor ralada e use queijo light. Boom: cai pra 220 kcal!

Guarda bem? Dá pra congelar?

Na geladeira dura até 2 dias, mas ovo tende a ficar com textura esquisita depois. Freezer? Nem pensar! Essa é pra comer na hora, tipo "faço e devoro". A Daiane já tentou guardar uma vez e... bem, digamos que o micro-ondas não fez milagre.

Sem queijo? Sem pânico!

Parmesão caro? Usa queijo minas ralado ou até requeijão cremoso pra dar liga. Vegano? Duas colheres de levedo nutricional salvam. Já testei com shoyu também (confissão: foi sem querer, mas ficou surpreendentemente bom).

Hack do ovo perfeito

O segredo tá em quebrar os ovos num prato antes de jogar na panela. Parece bobeira, mas assim você: 1) evita cascas no prato 2) vê se algum tá estragado 3) controla melhor o ponto. Eu pulava essa etapa até a vez que um ovo podre estragou toda a panela. Never again.

Versão low carb que engana

Troca o arroz por "arroz" de couve-flor congelado (vende pronto). Fica tão parecido que até minha sogra, rainha dos carboidratos, não percebeu. Só ajusta o sal depois, porque a couve-flor solta mais água.

O crime do ovo borrachudo

Erro clássico: mexer os ovos sem parar. Deixa eles firmarem um pouco antes de virar, senão vira uma pasta esbranquiçada. Outro pecado? Fogo alto. Manteiga queima fácil - mantenha em fogo médio-baixo.

Combina com o quê?

Um abacate fatiado do lado ou picles de pepino cortam a gordura. Bebida? Suco de maracujá gelado ou, se for adulto, uma cerveja bem gelada (eu não bebo, mas meus amigos juram que combina).

Reinventando a roda

Joga um bacon crocante por cima ou faz estilo "arroz de brócolis com ovo" (sim, é exatamente o que parece). Minha ousadia favorita? Coloquei farofa pronta por cima e virou um prato novo. Criatividade liberada!

Sobrou? Transforma!

Fez demais? Amassa tudo, forma bolinhos, empanna com farinha de rosca e frita como croquete. Ou vira recheio de panqueca. A Daiane inventou de colocar em torta de liquidificador uma vez - funcionou!

Modo chef Michelin

Finaliza com gergelim presto torrado e um fio de azeite trufado. Ou (segredo de ouro) rala um pouco de casca de limão por cima. Eleva o prato de "comida de solteiro" pra "prato de bistrô" em 2 segundos.

Ponto crítico: a manteiga

Aqui mora o perigo! Junto óleo e manteiga não pode fritar em fogo alto senão queima na hora. Dica: esquenta o óleo primeiro, abaixa o fogo e SÓ então coloca a manteiga. Quando parar de borbulhar, coloque os ovos.

Você sabia que...

1) Essa combinação é chamada "arroz à cubana" em alguns países, mas lá levam banana frita (bizarro, né?) 2) O parmesão derretido cria glutamato natural - mesmo composto do ajinomoto! - daí o gosto viciante.

Perguntas que todo mundo faz

Posso usar margarina? Pode, mas a manteiga dá sabor incomparável.
Ovo inteiro ou mexido? O segredo é deixar a gema mole e quebrar só um pouco com a espátula.
Por que meu arroz fica empapado? Provavelmente tá usando arroz recém-feito - o ideal é que esteja frio ou de véspera.

De onde veio essa ideia?

É a versão gourmetizada do clássico "arroz com ovo" que todo estudante já fez na panela elétrica. A diferença tá nos detalhes: manteiga no lugar de óleo, queijo pra dar umboost e técnica pra não virar mingau. Evolução cultural, né?

Socorro, deu ruim!

Queimou o fundo? Transfere pra outra panela rápido e deixa a parte de baixo pra lá. Ficou seco? Um fio de leite ou caldo de legumes salva. Ovo grudou tudo? Desliga o fogo, tampa por 1 minuto e reza - geralmente solta.

Explosão de texturas

Coloca um pouco de amendoim torrado picado por cima ou aqueles crocantes de alho japonês. O contraste do crocante com o cremoso dos ovos é absurdo. Sério, faz isso!

Modo economia total

Parmesão ralado de saquinho funciona (mas não conta que eu disse). E em vez de jogar fora o talo da cebolinha, pica fino e usa também - fica até mais saboroso que as folhas!

Por trás da simplicidade

Esse prato tem uma mágica química: a lecitina da gema emulsifica a manteiga e o óleo, criando um molho natural. E o arroz de ontem fica melhor porque perde umidade na geladeira - por isso não vira papa!

E aí, já fez seu arroz com ovo hoje? Conta nos comentários se descobriu algum truque novo ou se teve alguma aventura culinária com essa receita. Prometo responder todo mundo!

Arroz com ovo nunca mais será solitário: combinações que vão transformar sua refeição

Depois de aprender a fazer aquele arroz com ovo que já é sucesso na sua casa, que tal montar um menu completo? Selecionamos opções que casam perfeitamente - desde entradas leves até sobremesas que vão fazer você repensar o conceito de "sobrou espaço". A Dai sempre diz que jantar aqui em casa parece banquete de domingo, e olha que nem temos filhos pra justificar tanta comida!

Para começar com o pé direito (ou melhor, com o garfo certo)

Tapioca salgada recheada: Crocante por fora e macia por dentro, é o jeito perfeito de abrir o apetite sem pesar.

Esfirra de carne (veja como preparar): Prática, saborosa e sempre cai bem. Aqui em casa fazemos umas 20 e nunca sobram 5.

Torta de espinafre (aqui): Um clássico que combina o verde do vegetal com a massa crocante - perfeito pra quem quer algo leve mas gostoso.

Salada de pepino com iogurte: Frescor na certa! Esse acompanhamento geladinho contrasta deliciosamente com o arroz com ovo quentinho.

Prato principal: hora de brilhar

Receita de Bife à milanesa fácil: Crocância que faz sucesso em qualquer idade. A Dai adora fazer com limão espremido na hora.

Almôndegas ao molho: Carninha suculenta que pega carona no arroz com ovo pra criar um prato reconfortante.

Panqueca de carne moída (confira a receita): Massa macia + recheio saboroso = combinação vencedora para noites especiais.

Frango grelhado com ervas: Simples, saudável e versátil. Fica ótimo com o arroz com ovo e não deixa a refeição pesada.

Doces finais (porque todo banquete merece um epílogo açucarado)

Trufa de morango (veja o modo de preparo): Doce, frutado e elegante. Essas pequenas delícias sempre desaparecem rápido demais aqui.

Bolo gelado de chocolate (veja a receita aqui): Úmido, chocolatudo e refrescante. O tipo de sobremesa que pede "só mais um pedacinho".

Fondue de chocolate (confira aqui): Interativo e irresistível. Ótimo para reunir a família em volta da panela - só cuidado com os dedos!

Gelado de coco: Leve, cremoso e com aquele gostinho de praia que todo mundo adora. Nosso segredo? Um fio de mel por cima.

Bebidas: Goles refrescantes para qualquer hora

Leite com canela (veja como prepará-lo): Quentinho e reconfortante, perfeito para noites mais frias ou quando bate aquela nostalgia.

Suco de abacaxi com hortelã: Refrescante como um dia de verão. O contraste do doce com o mentolado limpa o paladar.

Água de coco gelada: Natural, leve e hidratante. Nossa escolha para dias quentes ou refeições mais intensas.

Chá de hortelã gelado: Sem cafeína, digestivo e super refrescante. Dai sempre prepara uma jarra nos domingos.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se conseguiu resistir a repetir o prato - aqui em casa é missão impossível! Se inventar alguma variação criativa, compartilha também que adoramos novidades na cozinha.

Arroz com ovo nunca mais será solitário: combinações que vão transformar sua refeição

Depois de aprender a fazer aquele arroz com ovo que já é sucesso na sua casa, que tal montar um menu completo? Selecionamos opções que casam perfeitamente - desde entradas leves até sobremesas que vão fazer você repensar o conceito de "sobrou espaço". A Dai sempre diz que jantar aqui em casa parece banquete de domingo, e olha que nem temos filhos pra justificar tanta comida!

Para começar com o pé direito (ou melhor, com o garfo certo)

Tapioca salgada recheada: Crocante por fora e macia por dentro, é o jeito perfeito de abrir o apetite sem pesar.

Esfirra de carne (veja como preparar): Prática, saborosa e sempre cai bem. Aqui em casa fazemos umas 20 e nunca sobram 5.

Torta de espinafre (aqui): Um clássico que combina o verde do vegetal com a massa crocante - perfeito pra quem quer algo leve mas gostoso.

Salada de pepino com iogurte: Frescor na certa! Esse acompanhamento geladinho contrasta deliciosamente com o arroz com ovo quentinho.

Prato principal: hora de brilhar

Receita de Bife à milanesa fácil: Crocância que faz sucesso em qualquer idade. A Dai adora fazer com limão espremido na hora.

Almôndegas ao molho: Carninha suculenta que pega carona no arroz com ovo pra criar um prato reconfortante.

Panqueca de carne moída (confira a receita): Massa macia + recheio saboroso = combinação vencedora para noites especiais.

Frango grelhado com ervas: Simples, saudável e versátil. Fica ótimo com o arroz com ovo e não deixa a refeição pesada.

Doces finais (porque todo banquete merece um epílogo açucarado)

Trufa de morango (veja o modo de preparo): Doce, frutado e elegante. Essas pequenas delícias sempre desaparecem rápido demais aqui.

Bolo gelado de chocolate (veja a receita aqui): Úmido, chocolatudo e refrescante. O tipo de sobremesa que pede "só mais um pedacinho".

Fondue de chocolate (confira aqui): Interativo e irresistível. Ótimo para reunir a família em volta da panela - só cuidado com os dedos!

Gelado de coco: Leve, cremoso e com aquele gostinho de praia que todo mundo adora. Nosso segredo? Um fio de mel por cima.

Bebidas: Goles refrescantes para qualquer hora

Leite com canela (veja como prepará-lo): Quentinho e reconfortante, perfeito para noites mais frias ou quando bate aquela nostalgia.

Suco de abacaxi com hortelã: Refrescante como um dia de verão. O contraste do doce com o mentolado limpa o paladar.

Água de coco gelada: Natural, leve e hidratante. Nossa escolha para dias quentes ou refeições mais intensas.

Chá de hortelã gelado: Sem cafeína, digestivo e super refrescante. Dai sempre prepara uma jarra nos domingos.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se conseguiu resistir a repetir o prato - aqui em casa é missão impossível! Se inventar alguma variação criativa, compartilha também que adoramos novidades na cozinha.

Veja quais outras combinações são possíveis de fazer e deixar o seu arroz com o mais sabor.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Opção cremosa

Autor: Receitas de Mãe

Crédito às gemas. Não às claras. Não misture tudo junto. Separe as gemas, bata levemente, só pra quebrar a película, e jogue no arroz quente. Mexa devagar, como se estivesse acariciando. O calor do arroz cozinhará a gema sem fazer ela virar ovo cozido. Vira um creme, quase como manteiga derretida. Já fiz isso com arroz de ontem e queijo parmesão ralado por cima. Ficou tão bom que a Daiane perguntou: “Você comprou isso pronto?” Respondi: “Não. Só usei o que tinha.” Ela não acreditou. Mas comeu tudo.

3º. Na panela

Autor: Receitas Simples da Eli

Colocar ovo inteiro por cima do arroz quase pronto? É como fazer um ovo pochê invisível. O vapor faz o milagre: a gema fica mole, a clara, macia. Não mexa. Deixe o ovo ser o ovo. Só quando estiver servindo, quebre com a colher e misture. Acho que foi numa manhã de chuva, com Titan dormindo nos pés, que descobri isso. Ficou tão simples que quase não acreditei que era o suficiente. E era. Às vezes, menos é mais. E o ovo? Ele sempre salva.

4º. Opção frita

Fritar arroz com ovo é o jeito que eu uso quando não tenho tempo nem paciência. Mas tem um erro que quase todo mundo comete: usa o arroz quente. Errado. O arroz precisa estar frio. Se não, vira uma massa. E não é isso que queremos. Frio, soltinho, misturado com dois ovos, sal e um pouco de cebolinha. Leve à frigideira. Deixe dourar por um lado. Vire. O resultado? Um disco de arroz crocante por fora, macio por dentro. Já fiz isso às 22h, com fome e sem gás. Ficou tão bom que o Titan se levantou, olhou, e voltou a dormir. Significa que ele achou que estava em um lugar bom.

5º. Bolinho de arroz

Bolinho de arroz não precisa de farinha. Não precisa de leite. Só precisa de ovo. E de coragem. Aquele arroz que sobrou e ninguém quer comer? Vire bolinho. Misture com um ovo, faça pequenas bolas, e frite em óleo quente. O ovo vira cola. O arroz vira crocância. E se você colocar um pouquinho de queijo dentro antes de fritar? Melhor ainda. Já tentei com requeijão. Ficou derretendo por fora. Não recomendo. Mas se você fizer, me avisa.

6º. Adicionar linguiça e cenoura

Linguiça e cenoura juntas? Parece um acidente. Mas funciona. Corte a cenoura bem fina, quase ralada. Refogue com a linguiça esfarelada, só o suficiente pra soltar a gordura. Depois, jogue o arroz. E por último, os ovos. Não mexa logo. Deixe os ovos se formarem em flocos. É como se a cenoura estivesse escondida. As crianças não veem. Só sentem o doce. Já fiz isso com arroz de ontem, e a Daiane disse: “Isso aqui parece que foi feito por alguém que sabe o que faz.” Não foi. Foi feito por alguém que não tinha outra opção.

7º. Arroz com ovo e bacon e batata palha

Bacon e batata palha não são ingredientes. São texturas. O bacon, refogado até ficar crocante, dá sal e fumaça. A batata palha? Não misture antes. Jogue por cima no final. O contraste entre o quente e o frio, o macio e o estalado… é como se o prato tivesse personalidade. Já fiz isso numa noite de domingo, sem pressa. Ficou tão bom que o Titan se levantou, olhou pra mesa, e voltou a dormir. Isso é sinal. E se você usar bacon defumado? Melhor ainda. Mas cuidado: não exagere. O ovo já é o protagonista.

8º. Arroz chau chau

Presunto e ervilha? Sim. Mas não como salada. Como um abraço. Refogue a cenoura primeiro, depois o presunto, só para soltar o sal. Junte a ervilha, o ovo batido, e por último o arroz. Mexa devagar. O ovo vira um véu. A ervilha, um ponto de doçura. Já tentei com peito de peru. Ficou seco. Presunto é o jeito certo. Talvez tenha sido sorte. Ou talvez o ovo tenha entendido o que eu queria.

9º. Adicionar molho shoyu e pimenta dedo de moça

Shoyu não é para molhar. É para pincelar. E pimenta dedo de moça? Não picada. Cortada em rodelas finas e refogada com o ovo. O sabor é leve, quase fumado. Já fiz isso com arroz de ontem, e a Daiane disse: “Isso tem cheiro de viagem.” Não fui a lugar nenhum. Só usei o que tinha na despensa. Mas o shoyu… ele muda tudo. A pimenta? Ela só acorda o ovo. E se você colocar um fio de óleo de gergelim? Melhor ainda. Mas não exagere. O ovo ainda é o rei.

10º. No forno

Forno não é para gratinar. É para esquecer. Misture o arroz, os ovos, o queijo, e deixe o forno fazer o resto. Mas não use queijo ralado. Use fatias. O queijo derrete por dentro, não por cima. O ovo vira um creme. O arroz, uma massa. Já fiz isso com sobras de presunto e queijo. Ficou como se tivesse sido feito para uma refeição especial. Mas foi feito porque não tinha nada melhor. E às vezes, o melhor vem do que sobrou.

11º. Acrescentando carne moída

Carne moída não é para esconder o ovo. É para acompanhá-lo. Refogue com alho, cebola, um pouquinho de tomate. Deixe o molho engrossar. Só então, jogue o arroz. E por último, os ovos. Não misture logo. Deixe eles formarem flocos. É como se a carne tivesse feito um tapete. E o ovo, um lençol. Já tentei com carne de porco. Ficou pesado. De frango? Melhor. Mas a moída de boi… ela tem alma. E às vezes, a alma do ovo precisa de um amigo.

12º. Na frigideira

Isso aqui é o que eu faço quando o ovo está no ponto de estragar, e o arroz… está no ponto de virar lixo. Misture tudo, leve à frigideira. Deixe dourar por um lado. Vire. Se quiser, coloque queijo por cima. Quando derreter, é hora de servir. É uma omelete que virou arroz. Ou um arroz que virou omelete. Não importa. O que importa é que não sobra nada. Já fiz isso às 20h, com Titan olhando. Ele não pediu. Só ficou. Acho que entendeu.

13º. Acrescentando tomate picado

Tomate não é legume. É um abraço. Mas não o coloque no começo. Não o cozinhe. Jogue por cima no final. O calor do arroz amolece. O sabor fica limpo. A acidez corta a gordura do ovo. Já fiz isso com um tomate que estava quase podre. Ficou melhor que o da vez que comprei fresco. A Daiane disse: “Isso tem gosto de verão.” Não era verão. Era outono. Mas o tomate… ele não liga. Ele só quer ser usado.

14º. Yakimeshi, o arroz frito japonês

Yakimeshi não é só arroz frito. É um ritual. O ovo não é batido. É espalhado como uma pintura. O arroz precisa estar frio. Os legumes, refogados separados. E o molho? Só uma colher de shoyu. Um fio de óleo de gergelim. Nada mais. Já fiz isso numa noite de insônia. Ficou tão bom que eu não comi. Só olhei. E pensei: “Isso aqui não é comida. É arte.” Mas a Daiane comeu. E depois disse: “Você tá escondendo algo.” Não estava. Só estava usando o que tinha. E às vezes, o que temos é mais do que parece.

E aí, qual é a sua primeira escolha? Seja qual for, me conta depois, eu quero saber se você também ficou parado diante do prato, sem falar, só comendo. E se tiver feito alguma variação que não está aqui? Comenta aí. A cozinha não é um manual. É um diálogo. E você, o que acrescentou?

Última modificação em Quinta, 27 Novembro 2025 09:02

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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