Todo mundo tem uma teoria pra fazer o bife à milanesa perfeito. A minha veio depois de um episódio vergonhoso, com a cozinha cheia de fumaça e a Daiane abanando a porta com uma revista. O bife parecia mais uma sola de sapato.
A experiência com técnicas italianas me mostrou que o segredo não tá só no empanamento, mas no descanso. Deixar a carne descansar por cinco minutos depois de passar na farinha de trigo faz a maisena e os ovos grudarem direito, criando uma camada crocante que não descola na frigideira. É um detalhe simples que aprendi na prática, depois de várias tentativas.
Essa receita de bife à milanesa simples e fácil é o resultado desses testes. Ela transforma um corte nobre, como o patinho, num prato clássico e infalível pra qualquer jantar. O passo a passo completo, sem segredos ocultos, tá esperando por você logo abaixo. Vamos recuperar o seu óleo e sua reputação na cozinha?
Receita de bife à milanesa simples no forno: Como fazer
Rendimento
2 porções
Preparo
25 min
Dificuldade
Fácil
Ingredientes
0 de 9 marcados
Para a carne e o tempero:
Para a estação de empanar:
Essa é a base clássica. A pimenta jalapeño dá uma levantada no sabor, mas é opcional. O que não pode faltar mesmo é paciência na hora de empanar, uma coisa de cada vez.
Progresso salvo automaticamente
Informação Nutricional
Porção: 200g (1 bife completo)
Nutriente
Por Porção
% VD*
Calorias
485 kcal
24%
Carboidratos Totais
35.2g
12%
Fibra Dietética
2.1g
8%
Açúcares
1.8g
2%
Proteínas
38.5g
77%
Gorduras Totais
21.3g
29%
Saturadas
6.8g
34%
Trans
0.2g
1%
Colesterol
245mg
82%
Sódio
850mg
37%
Potássio
520mg
11%
Ferro
3.8mg
21%
Cálcio
85mg
9%
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Alto em Proteína: Ideal para ganho muscular
Rico em Ferro: Combate anemia
Sem Glúten: Se usar maisena no lugar do trigo
Pós-treino: Recuperação muscular
Alertas & Alérgenos
Alto colesterol – Limitar consumo para cardíacos
Contém glúten se usar farinha de trigo
Alta caloria – Fritura aumenta valor energético
Insight: Versão assada reduz gordura em 40%; pimenta jalapeño acelera metabolismo
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Pega os bifes já amaciados e coloca numa tigela ou prato fundo. Espalha o alho amassado por cima de cada um e joga o sal. Massageia bem a carne com as mãos limpas, pra que o tempero entre mesmo. Deixa descansando por uns 5 minutos ali mesmo, o alho vai fazer seu trabalho.
Enquanto isso, prepara suas “estações”. Num prato raso, coloca a farinha de trigo (ou maisena). Noutra tigela funda, bate bem os dois ovos até ficar uniforme. No terceiro prato raso, mistura a farinha de rosca, a pimenta jalapeño em pó e aquela pitadinha extra de sal. Mexe com um garfo pra distribuir tudo. A organização agora evita bagunça depois.
Essa história de deixar o bife descansando depois de passar na farinha de trigo é real. O que acontece é que a farinha absorve a umidade da superfície da carne, criando uma base mais aderente pros ovos e depois pra farinha de rosca. É o segredo pra não despencar nada na frigideira.
O empanamento e a fritura:
Agora mão na massa, literalmente. Pega um bife e mergulha no prato com a farinha de trigo. Pressiona de leve pra cobrir dos dois lados e tira, batendo de leve pra tirar o excesso. Repete com o segundo bife. Deixa os dois descansando por 5 minutos em cima de um prato limpo. Parece bobagem, mas essa pausa faz milagre na aderência.
Passado o descanso, mergulha cada bife primeiro nos ovos batidos, encharcando bem os dois lados. Tira e deixa o excesso escorrer um pouco.
Imediatamente depois, coloca no prato com a farinha de rosca temperada. Pressiona e vira, cobrindo toda a superfície com uma camada generosa. Aperta de leve pra grudar. Tá pronto pra fritar.
Pega uma frigideira larga (de preferência antiaderente) e coloca óleo suficiente pra chegar à metade da altura do bife. Esquenta em fogo médio-alto. Testa jogando um farelinho de farinha de rosca; se começar a borbulhar na hora, tá no ponto.
Com cuidado, coloca os bifes na gordura quente. Dá umas batidinhas leves com a espátula logo no começo, só pra assentar. Deixa fritar por uns 3 a 4 minutos, até a parte de baixo ficar com aquele dourado bonito e crocante.
Vira com cuidado e frita do outro lado pelo mesmo tempo, até ficar igual. Se o óleo estiver muito quente, o de fora queima antes de cozinhar a carne por dentro. Fogo médio é seu amigo.
Tira da frigideira e coloca em um prato forrado com papel toalha, pra escorrer o excesso de óleo. Espera um minuto, só pra não queimar o céu da boca, e já pode servir. Arroz branco, salada de folhas e um limão cortado ao lado é combinação que nunca falha.
Aí está, o clássico absoluto que nunca sai de moda. Um bife à milanesa bem feito tem um poder de reunir todo mundo na mesa, com aquele crocante audível que é metade da graça. Parece simples, mas cada passozinho, desde amaciar a carne até aquele descanso na farinha, faz diferença no resultado final. É a prova de que atenção aos detalhes transforma o básico em algo especial.
E na sua casa, como que é? Tem um truque próprio, tipo adicionar um queijo parmesão na farinha de rosca, ou prefere empanar e congelar pra ter sempre à mão? Conta pra gente nos comentários qual é o seu jeito de fazer. Trocar essas ideias é o que deixa a cozinha mais interessante. Agora é só aproveitar, e cuidado pra não comer a farinha de rosca que sobrou direto do prato, já fiz isso e não me orgulho.
Quanto tempo dura e como guardar seu bife à milanesa
Essa belezinha dura até 3 dias na geladeira se guardar direito. O segredo? Deixa esfriar COMPLETAMENTE antes de fechar no pote hermético (se não vira uma sopa de vapor). Se quiser congelar, embrulhe cada bife individualmente em papel filme - dura até 2 meses! Na hora de reaquecer, forno pré-aquecido a 180°C por 10 minutos ou airfryer por 5 minutinhos. Microndas? Só em último caso, senão fica borrachudo.
Trocas espertas pra quando faltar ingrediente
Esqueceu a farinha de rosca? Tritura biscoito cream cracker ou pão de forma torrado no liquidificador (fica até mais crocante!). Sem maisena? Farinha de trigo resolve, mas a textura fica um pouquinho diferente. Vegano? Substitua o ovo por uma mistura de água com farinha de grão-de-bico (2 colheres pra 1/4 de água). Pimenta jalapeño em pó não tem na despensa? Pode usar páprica defumada ou até aquela pimenta calabresa moída que vende no mercado.
Os 3 pecados capitais do bife à milanesa
1) Óleo frio: se jogar o bife antes da hora, ele absorve óleo igual esponja. Testa com um pedacinho de pão - se borbulhar na hora, tá no ponto. 2) Bife molhado: se não tirar o excesso de ovo, a farinha de rosca escorre e fica desigual. Bate levinho antes de fritar! 3) Virar mil vezes: deixa dourar de um lado antes de virar, senão a empanadura solta. Paciência é virtude!
Truque secreto dos restaurantes
Quer um empanado que não desgruda nem sob tortura? Depois de passar no ovo e na farinha de rosca, repete o processo: mergulha no ovo de novo e empanar mais uma vez. Fica ultra crocante! Outra dica: adiciona uma colher de sopa de água gelada nos ovos batidos - ajuda a criar aquela casquinha dourada perfeita.
Versões para todo tipo de dieta
Low carb:
Substitui a farinha de rosca por uma mistura de parmesão ralado com farinha de amêndoas (3:1). Fica tão gostoso que até quem não faz dieta vai querer!
Sem glúten:
Troca a farinha de trigo por maisena mesmo e usa farinha de rosca sem glúten (ou faz sua própria com pão sem glúten torrado).
Proteico:
Adiciona 1 colher de proteína em pó sabor neutro na farinha de rosca e usa claras em vez de ovos inteiros.
O que servir com essa maravilha?
Clássico que nunca falha: arroz branco soltinho, feijão e purê de batata (ou de mandioquinha pra variar). Mas se quiser inovar, tenta com:
- Salada caprese (tomate, muçarela de búfala e manjericão)
- Molho de mostarda e mel (3 colheres de mostarda + 1 de mel + suco de 1/2 limão)
- Batata-doce assada com alecrim
Bebida? Chopp gelado cai bem, mas um suco de maracujá natural equilibra a gordura.
7 formas de transformar seu bife à milanesa
1) Parmegiana: cubra com molho de tomate e queijo derretido
2) Apimentado: dobra a quantidade de jalapeño e serve com molho de iogurte
3) Italiano: acrescenta orégano e queijo parmesão na farinha de rosca
4) Frango: usa filé de frango no lugar da carne - fica mais suave
5) Kids: corta em tirinhas e serve com ketchup caseiro
6) Gourmet: empanada com panko e serve com rúcula e tomate seco
7) Surpresa: recheia o bife com queijo e presunto antes de empanar
De onde veio essa delícia?
Apesar do nome, o bife à milanesa nasceu na... Áustria! A técnica de empanar carne foi levada para a Itália no século 19 e adaptada com ingredientes locais. A versão brasileira? Mais crocante e temperada que a original, graças à nossa farinha de rosca fininha e ao toque de pimenta. Curiosidade: em Milão, eles servem com limão e rúcula, sem arroz e feijão (que heresia, né?).
Como impressionar os amigos
Quer elevar seu bife à milanesa pra outro nível? Tira foto e marca a gente @sabornamesaoficial!
1) Usa panko (farinha de rosca japonesa) no lugar da farinha comum - fica ultra crocante
2) Finaliza com flor de sal e raspas de limão siciliano
3) Faz um molho tártaro caseiro: maionese, picles, alcaparras e endro
4) Corta a carne em medalhões e serve em torradinhas como canapé
Modo economia ativado
Bife caro? Usa músculo ou acém batido (fica ótimo se deixar marinando no vinagre por 1 hora antes). Farinha de rosca cara? Faz em casa com pão velho torrado e batido no liquidificador (rende o dobro!). Ovo caro? Dilui 1 ovo em 2 colheres de água - dá pra empanar a mesma quantidade. E o óleo? Frita em quantidade menor e vai virando o bife com garfo, em vez de submergir totalmente.
A parte mais chata (e como facilitar)
Todo mundo odeia a hora de empanar, né? Bagunça os dedos, gruda tudo... Segredo: usa uma mão só pra pegar no bife cru e outra só pra mexer nos ingredientes secos. Ou melhor ainda - faz a linha "fabrica": prepara todos os bifes temperados, depois todos na farinha, depois todos no ovo, etc. E coloca tudo em potes retangulares rasos em vez de pratos - fica mais fácil mergulhar!
SOS: salvando o bife desastre
Se a empanadura descolar: tira o excesso, passa mais ovo e empanadura por cima e joga no forno bem quente por 5 minutos. Se queimou por fora e tá cru por dentro: corta em tiras e refoga rapidinho com molho de tomate. Se ficou sem graça: faz um molho rápido de creme de leite com mostarda e joga por cima. Já aconteceu com todo mundo, relaxa!
Você sabia?
O recorde mundial do maior bife à milanesa foi feito na Itália em 2017 - media 3,5 metros de comprimento e pesava 85kg! E tem uma versão vegana tradicional em Milão feita com berinjela empanada. Aqui no Brasil, o prato virou tão popular que até tem dia nacional: 3 de maio!
Perguntas que sempre fazem
Posso fazer no forno? Pode! Unta com óleo e deixa em 200°C por 15 minutos cada lado. Fica menos crocante, mas mais saudável.
Por que minha empanadura não gruda? Provavelmente não deixou descansar depois de passar na farinha. Ou o bife estava muito úmido - seca com papel toalha antes.
Dá pra usar airfryer? Dá sim! Pincela óleo dos dois lados e programa 180°C por 10 minutos (vira na metade).
2 coisas que ninguém te conta
1) O segredo do bife macio é cortar na transversal das fibras - parece bobagem, mas faz TODA diferença. Se não souber, pede pro açougueiro já cortar assim!
2) Se bater o bife com um martelo (ou garrafa) antes de empanar, além de ficar mais fino, quebra as fibras e deixa a carne mais tenra. Mas sem exagero, senão vira pasta!
Harmonização maluca que funciona
Já experimentou comer bife à milanesa com... geleia de pimenta? Ou com banana caramelada por cima? Parece estranho, mas a doçura contrasta com o salgado de um jeito viciante. Outra combinação surpreendente: molho de hortelã com iogurte (igual ao do cordeiro). Se arriscar, conta pra gente nos comentários!
Confissões de cozinha
Uma vez a Daiane (minha esposa) resolveu "inovar" e empanar o bife com cereal matinal triturado. Virou uma cola doce que grudou na panela e no dente... Desde então, a gente testa variações, mas sempre mantendo o básico que funciona. Outra vez esqueci o bife no óleo e quando vi, tava mais preto que carvão. Moral da história: não confie no "só mais um minutinho" das redes sociais!
E aí, bora fazer?
Agora você tá expert em bife à milanesa! Conta pra gente nos comentários: vai fazer a versão tradicional ou arriscar alguma variação? Qual seu acompanhamento favorito? E se já tiver um segredo pra empanar perfeito, compartilha aí - toda dica é bem-vinda!
Mais bifes pra ninguém botar defeito!
Se tem uma coisa que nunca falta na minha cozinha é carne na frigideira fazendo aquele barulho convidativo, né? Depois do bife à milanesa que a gente acabou de ver, que tal explorar outras versões desse clássico? Pra começar, tem o bife simples e fácil - meu coringa dos dias corridos. Duas palavras: rápido e suculento!
Mas se você quer dar uma incrementada, eu tenho duas sugestões que são puro pecado: o bife à parmegiana (que comigo sempre rende segundo prato) e o bife à cavalo, porque ovo frito em cima é tipo um abraço de proteína. Já experimentou?
E pra quem gosta de ousar, tem o bife wellington - parece sofisticado, mas quando você pega o jeito, vira seu trunfo pra impressionar visitas. Aviso: depois disso, vão querer jantar na sua casa toda semana!
Bife à milanesa com acompanhamentos que vão fazer você se sentir na casa da vó
Quem resiste a um bife à milanesa crocante? Mas sabemos que o prato fica ainda melhor quando acompanhado das combinações certas. Por isso, selecionei opções que vão desde entradas leves até sobremesas que derretem na boca - tudo pra transformar sua refeição num banquete memorável.
Para começar com o pé direito
Pastel de forno que toda a família pede: Crocante por fora e recheado por dentro, é perfeito pra abrir o apetite sem pesar. Aqui em casa a Daiane sempre faz uma fornada no final de semana.
Água com gás e limão: Simples, refrescante e limpa o paladar entre uma garfada e outra.
E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se alguma dessas sugestões virou hit aí na sua casa também!
Gostou do jeitinho? Olha só mais essas ideias maravilhosas que separei pra você variar em casa
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou.Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. Milanesa Assada: Para Quem Fugiu das Frituras (Mas Não do Sabor)
autor: Elegante Preguiçosa
Confesso que eu era cético. Achava que bife no forno ficaria meio seco, meio sem graça. Aí eu testei esse método da Elegante Preguiçosa e nossa, que reviravolta. O grande truque, que ela mostra direitinho, é usar um fio generoso de azeite por cima da farinha de rosca antes de levar ao forno. Isso faz toda a camada exterior dourar e ficar incrivelmente crocante, quase como frito, mas sem a bagunça do óleo. A carne por dentro fica suculenta pra valer. Virou minha salvação para quando quero algo menos pesado, mas que ainda mate a vontade da clássica.
É a prova de que dá pra ser preguiçosa e elegante ao mesmo tempo, né?
3º. O Empanado Clássico com Farinha de Trigo: A Base de Tudo
autor: Jaci Receitas
Se você quer dominar a técnica de uma vez por todas, começa por aqui. O vídeo da Jaci é didático e foca no essencial: o tempero da carne e a ordem correta da farinha de trigo. Muita gente acha que é só passar e pronto, mas tem um jeito. Eu sempre bato levemente o bife na farinha, tiro o excesso, aí sim mergulho no ovo. Esse passo extra, que ela ensina, cria uma película mais aderente e evita aquelas placas grossas de empanado que se soltam. É o fundamento, sabe? Depois que você pega o jeito nessa, todas as outras variações ficam mais fáceis.
Essa aqui resolve dois problemas de uma vez: a preguiça de limpar a frigideira cheia de óleo e a vontade de comer algo crocante. O Maurício é direto ao ponto. A dica de ouro dele é não amontoar os bifes na cesta. Deixa espaço entre eles, senão o vapor fica preso e o empanado fica molenga. Outra coisa: passar um pouquinho de óleo com um pincel na farinha de rosca faz uma diferença brutal na cor e na textura final. Fica tão bom que, pra ser sincero, às vezes prefiro assim. E no final, você só lava a tigela da farinha e do ovo. Vitória total.
Isso não é só uma variação, é uma promoção de cargo. O bife vira um prato principal digno de domingo. O que eu gosto na abordagem do Menino Prendado é a simplicidade. Molho de tomate caseiro básico, queijo muçarela de boa qualidade e aquele toque no forno para gratinar. A ordem é importante: frita o bife até ficar no ponto, monta na travessa, aí coloca o molho e o queijo. Se você colocar o molho antes de fritar, vira uma sopa. Parece óbvio, mas já vi gente fazendo. O resultado é aquela combinação de texturas que todo mundo ama: crocante por baixo, molho aveludado e queijo derretido.
Para dias que a carne vermelha não apetece, essa é a saída. O frango fica incrivelmente suculento se você seguir a dica dele de deixar descansar com o tempero. Eu costumo fazer umas marinadas rápidas com limão, alho e um fio de azeite, deixo uns 20 minutos na geladeira. O limão não deixa azedo, só realça o sabor e ajuda a amaciar. E é um prato que aceita tudo: vai numa salada, num sanduíche, com arroz e feijão… é o coringa da semana. A Daiane adora fazer um sanduba com esse frango empanado, alface e uma maionese temperada. Rende uma bela refeição rápida.
Diferente da primeira opção que mostrei, que leva azeite por cima para dourar, essa da Mãe Coruja é ainda mais enxuta. É pra quem realmente quer evitar gordura extra. O segredo para não ficar borrachento está em pré-aquecer bem o forno e usar uma assadeira antiaderente, ou aquela papel manteiga mesmo. Ela fica com uma crosta mais leve, mas ainda assim saborosa. É uma adaptação inteligente que mantém o espírito do prato. Perfeito para seguir um plano alimentar mais restrito sem abrir mão do prazer de comer uma milanesa, mesmo que seja a versão "light" do negócio.
Já aconteceu comigo, e provavelmente com você. Abre o armário e a farinha de rosca acabou. Esse vídeo é o salva-vidas. A mistura de fubá com amido de milho (maisena) é uma jogada de mestre. Dá um crocante diferente, meio arenado, mas muito gostoso. Fica até mais douradinho. Aprendi que em culinária, adaptação não é sinônimo de pior, muitas vezes é descobrir um novo caminho. Anota aí essa proporção, porque um dia você vai precisar. E sabe o que é bom? Essa versão costuma agradar até quem não é muito fã da textura padrão da farinha de rosca.
Seja por alergia, dieta ou porque simplesmente não tem ovo, essa técnica é uma mão na roda. O segredo está em usar um "grude" alternativo. Já testei com leite, até com iogurte natural diluído, mas o método que esse canal apresenta é bem eficiente. O que eu percebi é que, sem ovo, você tem que ter um pouco mais de cuidado na hora de virar o bife na frigideira, porque a aderência pode ser um pouquinho menor. Mas funciona, e fica surpreendentemente bom. É legal saber que ninguém precisa ficar de fora de uma milanesa por conta de uma restrição, né?
Ninguém merece milanesa oleosa, que deixa aquele papel toalha totalmente encharcado. O Leonardo foca justamente nisso. A farinha panko que ele usa faz uma diferença enorme na crocância, ela é mais leve e absorve menos óleo. Mas a dica principal, que eu adoto religiosamente, é a temperatura do óleo. Tem que estar bem quente antes de colocar o bife. Se estiver morno, a carne fica “beberendo” gordura. E depois de frito, direto para uma grade ou sobre papel toalha, nunca amontoado na travessa. Seguindo isso, você consegue aquele empanado que parece que vai voar, tão sequinho.
Às vezes a gente só precisa do básico bem feito, sem firula. Esse vídeo é isso. Carne, ovo, farinha, tempero. O ponto alto é a dica dela sobre a espessura da carne. Se for muito grossa, queima por fora e fica crua por dentro. Muito fina, resseca. Tem um meio-termo ideal, e ela mostra. É o tipo de receita que você volta sempre como referência, quando quer aquele sabor reconfortante e direto. Perfeita para um jantar de terça-feira qualquer, que precisa ser gostoso mas não pode dar trabalho.
Cansei do molho de tomate? Essa é a alternativa. O molho branco caseiro é um luxo acessível. A receita dele é clara e evita o erro mais comum: deixar pedaços de farinha crua no molho. A técnica de misturar a farinha na manteiga derretida até formar uma pastinha antes de adicionar o leite é crucial. E o queijo no final dá o toque final de cremosidade. Servir o bife crocante com esse molho por cima, ou até ao lado para mergulhar, muda completamente a experiência. Parece um prato de restaurante, juro.
Esse molho tem gosto de infância, de lanchonete tradicional. Fazer em casa é bem mais fácil do que parece, e o sabor fica até melhor porque você controla a acidez. O segredo está no equilíbrio entre a maionese, o limão e a mostarda. A Tia Emília acerta na mão. Fica aquele molho rosado, cremoso, ligeiramente ácido e perfumado. É fantástico para servir com a milanesa em fatias como um petisco, ou até para passar num sanduíche. Uma vez que você aprende a fazer, dificilmente compra pronto de novo.
A versão argentina tem sua personalidade. Eles costumam bater a carne até ficar bem fininha, o que garante uma cozimento rápido e um crocante total. O tempero também é um pouco diferente, com bastante salsa e alho. Fica menos para "bife à milanesa" e mais para um prato próprio, entende? É ótima para servir em pedaços maiores, com uma salada de folhas e aquele molho chimichurri por cima. Transporta você direto para uma parrilla de Buenos Aires. Vale a experiência, principalmente se você tem amigos para dividir a travessa.
Ufa, quanta opção boa, hein? Conta pra mim nos comentários: qual técnica você mais curtiu? É a do forno, a da air fryer, ou aquela dica de salvar o dia sem farinha de rosca? Me diz também se testou alguma e como foi a recepção aí na sua casa. Adoro ler essas histórias!
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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