17 Receitas de Risoto de Carne & Opções Variadas Desse Delicioso Prato Italiano

  • O sofisticado prato italiano dos restaurantes chiques agora preparado no conforto do seu lar.
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Risoto bom é aquele que te prende na panela. Você fica ali, mexendo, cuidando, quase numa conversa com o arroz. E eu te confesso, a primeira vez que tentei, parecia mingau. Tudo errado, a textura ficou horrível. Mas aí um chef italiano que admiro, Jamie Oliver, me mostrou que o segredo não é talento, é técnica e paciência.

O arroz arbóreo é nobre, ele solva o amido certo pra dar a cremosidade. E o caldo tem que estar quente, sempre, pra não quebrar o cozimento. Nessa versão com carne e cogumelos secos, o shoyu dá um toque umami incrível, que equilibra o sabor. Foi um dos pratos que mais testei nos meus estudos de culinária italiana, valeu cada tentativa.

Essa receita de risoto de carne simples que vou te passar é o resultado desse aprendizado. Ela é sofisticada, mas o passo a passo é tranquilo se você seguir a risca. Vai ver que fazer um risoto cremoso e perfeito é uma das experiências mais gratificantes na cozinha. O modo de preparo tá logo abaixo, vem comigo.

Receita de Risoto de Carne Com funghi: Como Fazer

Rendimento
6 porções
Preparação
40 min
Dificuldade
Médio

Ingredientes

0 de 17 marcados

Para a carne e a base:

Para o caldo e o refogado:

Para o risoto em si:

Pode parecer muita coisa, mas é tudo organizado. O aipo, por exemplo, dá um fundo de sabor incrível que muita gente nem imagina. E não pule a manteiga gelada no final, é ela que dá aquele brilho e cremosidade de restaurante.

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Informação Nutricional

Porção: 300g (1/6 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 485 kcal 24%
Carboidratos Totais 52.3g 17%
   Fibra Dietética 2.1g 8%
   Açúcares 3.2g 6%
Proteínas 18.5g 37%
Gorduras Totais 18.8g 24%
   Saturadas 6.8g 34%
   Trans 0.2g -
Colesterol 45mg 15%
Sódio 980mg 43%
Potássio 420mg 9%
Cálcio 185mg 19%
Ferro 2.8mg 16%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Alto em Proteína: 18.5g por porção
  • Contém Laticínios: Parmesão e manteiga
  • Fonte de Ferro: Da carne e cogumelos
  • Fonte de Cálcio: Graças ao queijo parmesão

Alertas & Alérgenos

  • Alto sódio – Principalmente do shoyu, reduza para hipertensos
  • Contém glúten (shoyu) e laticínios (parmesão/manteiga)
  • Moderação: Rico em carboidratos e gorduras
  • Insight: Cogumelos secos agregam sabor umami e nutrientes; vinho realça profundidade

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparando os elementos:

  1. Marinar a carne: Numa tigela, misture a carne em tiras com o shoyu, uma fio generoso de azeite e a pimenta do reino. Mexa bem e deixa descansando ali, absorvendo o sabor. Enquanto isso, você faz o resto.
  2. Hidratar os cogumelos: Coloque os cogumelos secos numa tigela e cubra com água bem quente. Deixa de molho por uns 30 minutos. Quando estiverem macios, você reserva a água – esse é o seu caldo de ouro – e pica os cogumelos. Completa a água dos cogumelos com mais água quente até ter 1 litro no total e mantém essa panela aquecendo em fogo baixinho, quase fervendo. Joga a folha de louro e o tomilho aí dentro também.
  3. Picar tudo: Enquanto os cogumelos hidratam, pica a cebola, o alho e o talo de aipo bem miudinho. Deixa tudo separado, porque a ordem de entrar na panela faz diferença.

Cozinhando a carne e começando o risoto:

  1. Pega uma panela grande (eu uso uma frigideira funda) e esquenta um fio de azeite. Joga metade da cebola picada e frita até ficar transparente. Adiciona o aipo, mexe um minuto, e depois o alho. Cuidado pra não queimar o alho, né?
  2. Agora, aumenta o fogo e coloca a carne marinada. Espalha bem e deixa dourar, soltando da panela. Você quer ela bem cozida e com umas pontinhas douradas. Quando estiver assim, rega com o vinho tinto (ou o conhaque) e deixa ferver por um minuto pra evaporar o álcool. Tira a carne da panela e reserva, com todo o suquinho que soltou.
  3. Atenção aqui: Não limpa a panela! Aquele fundo escuro é puro sabor. Se precisar, coloca só um pouquinho mais de azeite. Abaixa o fogo e refoga o resto da cebola. Quando amaciar, coloca o arroz arbóreo. Mexe bem pra cada grão ficar brilhante e translúcido por uns 2 minutos. Isso é importante.

O ritual do risoto cremoso:

  1. Joga o vinho branco no arroz. Vai chiar e fazer cheiro bom. Mexe até o vinho ser quase todo absorvido.
  2. Agora vem a parte que você não pode largar a panela. Pega uma concha do caldo quente dos cogumelos e joga no arroz. Mexe em fogo médio. Quando o líquido quase secar, coloca outra concha. Repete. E repete de novo. Isso vai levar uns 18 a 20 minutos. O arroz vai ficar cremoso por fora mas ainda com uma "durezinha" no centro – o famoso al dente. Não para de mexer, mas também não precisa ser um maluco, só não deixa grudar no fundo.
  3. Quando o arroz estiver quase no ponto, junta os cogumelos picados e a carne que estava reservada, com os sucos. Mistura tudo e deixa aquecer bem. Se precisar, adiciona mais uma concha de caldo. Prove e veja se precisa de sal (lembra do shoyu e do queijo que ainda vão entrar).

O final mágico:

  1. Desliga o fogo. É isso mesmo, desliga. Agora joga o parmesão ralado e a colher de manteiga gelada. Mexe com vigor até a manteiga derreter e incorporar completamente, criando aquele creme sedoso que envolve cada grão. Isso se chama "mantecatura", parece coisa de chef mas é só um passo que você não pode pular.
  2. Deixa o risoto descansar na panela, tampado, por uns 2 minutinhos só. Ele vai absorver os últimos sabores e ficar na textura perfeita. Serve na hora, com mais parmesão por cima. E se prepare, porque o cheiro já vai ter atraído todo mundo pra cozinha.

Já quebrei a regra uma vez e deixei a Daiane mexer enquanto atendia o telefone. O arroz grudou um pouco no fundo e ela ficou com dó de "estragar o risoto do chef". Não estragou, mas aprendemos que risoto exige atenção total. Agora a gente faz juntos, eu vou colocando o caldo e ela mexe. Fica até mais gostoso.

E aí, o que achou do passo a passo? Pode parecer trabalho, mas aquele momento que você desliga o fogo, coloca a manteiga e o queijo e vê a magia acontecer na panela, não tem preço. O risoto fica cremoso, a carne fica suculenta, e os cogumelos dão um sabor de coisa boa da terra. É um prato completo, daqueles para um jantar especial ou quando você simplesmente quer se presentear com uma comida boa.

Faz aí e depois deixa nos comentários como ficou. Teve coragem de usar o conhaque? Deixou o arroz perfeito al dente? Compartilha sua experiência, tira uma foto. Adoro ver as versões de todo mundo saindo da panela. Bora cozinhar!

Aqui vai uma versão de receita de risoto de funghi para você testar.

Quanto tempo dura? Dicas de armazenamento

Esse risoto é melhor consumido na hora – ele perde um pouco da cremosidade com o tempo. Mas se sobrar (difícil, eu sei), guarde na geladeira por até 2 dias em pote fechado. Na hora de requentar, coloque uma colher de água ou caldo e mexa em fogo baixo. Não use micro-ondas ou vira uma cola!

De olho nas calorias

Conforme nossa tabela nutricional completa, uma porção desse risoto fica em torno de 485 kcal. Quer reduzir? Troque o arborio por arroz integral (muda um pouco a textura, mas funciona) e diminua a manteiga no final. Mas sério, às vezes vale a pena a extravagância, né?

Sem funghi? Sem problemas!

Se não achou cogumelos secos, use 150g de champignons frescos. Fica diferente, mas ainda ótimo. Outras trocas que já testei:

  • Shoyu por molho inglês (mas reduz a quantidade pela metade)
  • Vinho tinto por suco de uva integral + 1 colher de vinagre
  • Parmesão por queijo minas curado ralado (fica mais brasileiro)

Os 3 pecados capitais do risoto

Já fiz todos esses erros pra você não precisar fazer:

  1. Mexer sem parar: O risoto precisa de atenção, mas não vira mingau. Mexa a cada adição de caldo, não o tempo todo.
  2. Caldo frio: Se o caldo não estiver quase fervendo quando acrescentar, o cozimento fica irregular. Fica a dica!
  3. Apresse o processo: Risoto não tem pressa. Se faltar caldo, use água quente, mas não jogue tudo de uma vez.

Truque secreto de restaurante

Quer um risoto mais cremoso? Quando for acrescentar a manteiga no final, desligue o fogo e bata com uma colher de pau contra a lateral da panela. Isso emulsiona melhor os ingredientes. A Daiane achou que eu estava maluco quando me viu fazendo isso pela primeira vez, mas depois confessou que fez diferença!

O que servir com esse risoto?

Eu gosto de:

  • Uma saladinha de rúcula bem simples (só azeite e limão)
  • Pão italiano para aproveitar o que sobrou no prato
  • Um vinho tinto encorpado - se sobrou da receita, melhor ainda!
Mas se for um jantar especial, coloque uns aspargos grelhados do lado. Fica lindo no prato!

O ponto do arroz: não surte!

A parte mais tensa é saber quando parar de acrescentar caldo. O segredo? O grão deve ficar al dente, mas sem aquele "tchan" no meio. Se você acha que está quase no ponto, experimente um grão. Se ainda estiver duro, mais caldo. Se estiver quase lá, diminua a quantidade de caldo das últimas adições. Relaxa, com prática fica automático!

Versão "frigideira só" para dias preguiçosos

Sem tempo? Frite tudo junto (menos o arroz) como se fosse um refogado. Depois cozinhe o arroz separadamente no caldo dos cogumelos e misture no final. Não é um risoto autêntico, mas em 20 minutos você tem um prato delicioso. Já salvei vários jantares assim!

Modo chef Michelin

Quer impressionar? No final, coloque uma colher de mascarpone em vez de manteiga e finalize com trufas raladas (ou, se o orçamento estiver curto, use um pouco de azeite trufado). Sirva com uma gema de ovo caipira crua em cima - quando misturar, cria um creme incrível!

Risoto de buteco

Dia de vacas magras? Faz assim:

  • Substitua o arroz arbóreo por agulhinha (fica menos cremoso, mas ainda bom)
  • Use cubos de caldo de carne em vez do caldo dos cogumelos
  • Queijo ralado comum no lugar do parmesão
Já fiz assim quando tínhamos visitas de última hora e ninguém percebeu a economia!

SOS: Salvando o risoto desastre

Se o arroz virou papa: transforme em bolinhos! Espere esfriar, misture um ovo e farinha de rosca, forme bolinhos e frite. Fica incrível!
Se o arroz ficou duro: acrescente mais caldo quente e tampe por 5 minutos. Reza para salvar!
Já aconteceu comigo de esquecer o risoto no fogo enquanto atendia o telefone. Resultado: fundo queimado. Solução? Passe o arroz para outra panela rápido e deixe o queimado pra lá. Melhor perder um pouco que estragar tudo!

De onde veio essa mistura?

O risoto tradicional é italiano, mas essa versão com shoyu e carne é uma adaptação bem brasileira. O funghi (cogumelo seco) era caríssimo no Brasil antigamente, por isso muitas receitas usavam pouco. Hoje em dia até tem versão nacional mais acessível - olha aí a globalização!

Você sabia?

1. O vinho tinto não é tradicional em risotos, mas nessa receita ele corta a gordura da carne. Química gastronômica a seu favor!
2. O aipo parece ingrediente opcional, mas ele dá um fundo de sabor incrível. Já testei sem e não é a mesma coisa - parece que falta algo que você não identifica.

Harmonização além do óbvio

Todo mundo fala de vinho, mas experimente servir com:

  • Cerveja do tipo Belgian Dubbel - o maltado combina com a carne
  • Chá preto com notas defumadas (tipo Lapsang Souchong)
  • Até um suco de ameixa fica surpreendentemente bom!

Zero desperdício

Os talos do aipo que sobram? Pica e congela para usar em sopas. O caldo dos cogumelos que não usou? Vira base para um missoshiru da hora. E aquela sobra de risoto no fundo da panela? Vira recheio de panqueca no dia seguinte. Na minha casa, comida boa não vai para o lixo!

Perguntas que sempre me fazem

Posso congelar? Não recomendo - o arroz fica farinhento depois.
Preciso usar vinho? Não, mas ajuda muito no sabor. Se não usar, aumente um pouco o shoyu.
Por que o arroz arbóreo? Ele solpa mais amido, dando a cremosidade típica. Arroz comum não tem o mesmo efeito.
Posso fazer na panela de pressão? Já tentei... melhor não. Vira mingau instantâneo!

Confissões de cozinha

Uma vez usei vinho barato demais e o risoto ficou com gosto amargo. Aprendi na marra: se não beberia o vinho, não coloque na comida! Outra vez, esqueci de hidratar os cogumelos e tive que improvisar com molho de soja puro. Resultado: um risoto tão salgado que até o gato recusou. Hoje em dia deixo tudo organizado antes de começar - experiência é tudo!

O que fazer enquanto o cogumelo hidrata?

Esses 30 minutos são ótimos para:

  • Preparar todos os ingredientes picadinhos (mise en place salva vidas)
  • Tomar aquele café reforçado pra encarar o fogão
  • Colocar uma música - sugiro algo italiano para entrar no clima

Risoto vs. Panelada

Esse risoto lembra um pouco a panelada nordestina na combinação de carne, vísceras e sabores fortes. A diferença? O risoto tem essa cremosidade única do arroz italiano. Já experimentei fazer uma versão híbrida com carne seca - ficou interessante, mas puristas italianos me matariam se soubessem!

Risoto de Carne: Um Banquete que Vai Fazer Seu Jantar Brilhar

Quer impressionar na cozinha ou simplesmente curtir uma refeição completa cheia de sabor? Aqui vai uma combinação que equilibra texturas e sabores para acompanhar seu risoto de carne. A Daiane sempre diz que essas sugestões salvam nossos jantares de última hora!

Para Começar com o Pé Direito

Pastel de Camarão: Crocante por fora e suculento por dentro, esse pastel é um clássico que nunca falha. Ótimo para abrir o apetite!

Quiche de Espinafre: Leve e cremosa, essa quiche traz um toque sofisticado sem complicação. Adoro fazer nos dias que quero algo diferente.

Acompanhamentos que Roubam a Cena

Aspargos Grelhados: Simples mas elegante, o aspargo traz um contraste perfeito com o cremoso do risoto. Dica: regue com um fio de azeite na hora de servir.

Lasanha de Berinjela: Para quem quer um acompanhamento mais robusto, essa lasanha vegetariana é um show à parte. A berinjela fica incrivelmente macia!

Batata Doce Frita: Crocante por fora e doce por dentro, é o tipo de acompanhamento que todo mundo pede bis. Cuidado que desaparece rápido!

Doces Finalmentes (porque sempre cabe mais um!)

Mousse de Chocolate: Clássico absoluto! Essa versão simples é tão boa que a Daiane sempre suspeita quando faço "só porque sim".

Bolo de Cenoura com Brigadeiro: Humilde mas poderoso, esse combo nunca decepciona. A cobertura de brigadeiro é o tipo de exagero que vale a pena.

Bebidas: Combinações que fazem a refeição fluir

Caipirinha de Limão: Para quem curte drinks, essa versão clássica é refrescante e combina demais. Nós não bebemos, mas sempre fazemos para as visitas!

Água com Gás e Limão: Nosso preferido nos dias quentes de São Paulo. Simples, refrescante e não compete com os sabores da refeição.

E aí, qual combo vai testar primeiro? Se fizer alguma dessas combinações, conta pra gente como ficou - aqui em casa sempre estamos caçando novas desculpas para repetir o risoto!

E aí, curtiu o processo? Olha essas variações que vão te fazer querer risoto toda semana.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. O clássico nordestino que conquista

autor: Cherifa

Carne seca no risoto é daquelas ideias que a gente pensa "por que não fiz antes?". Ela resolve um problema comum: dá um sabor intenso e salgado que dispensa ficar temperando muito, o que é ótimo pra quem tem medo de deixar sem graça. A dica de ouro aqui é desfiar a carne bem fininha e usar o próprio caldo do cozimento dela pra ir umidificando o arroz. O sabor fica redondo, profundo. Só cuidado com o sal extra depois, porque a carne já entrega muito. É um prato que brilha num almoço de domingo, com a família toda reunida.

3º. A doçura que equilibra o salgado

autor: Chef Cristina Haaland

Abóbora com carne seca é uma combinação que parece estranha até você colocar na boca. Aí é um estalo de sabor. A abóbora moranga, quando cozida e amassada, vira um creme natural que deixa o risoto incrivelmente sedoso sem precisar de toneladas de queijo. Um erro comum é cozinhar a abóbora junto com o arroz, ela desmancha tudo. O melhor é preparar separadamente e incorporar no final, em pedaços que se desfaçam levemente. O contraste do doce com o salgado da carne é simplesmente genial. Minha esposa Daiane não era fã de abóbora, mas dessa versão ela aprovou na hora.

4º. Para uma ocasião especial

Filé mignon e parmesão. Soa sofisticado, né? E é, mas a técnica é a mesma. O que essa receita traz de especial é a oportunidade de trabalhar com um corte de carne mais nobre. A dica não óbvia? Grelhe o filé separadamente, em ponto médio para mais, e só fatie e acrescente no risoto já pronto, na hora de servir. Se você cozinhar a carne dentro do risoto, ela fica borrachuda, perde toda a graça. O parmesão, ralado na hora, é a cereja do bolo. É aquele prato para impressionar num jantar a dois, sem muito esforço, mas com muito sabor.

5º. O toque suave e aromático

Alho-poró é um daqueles ingredientes que a gente subestima. Ele tem um sabor mais delicado que a cebola, menos agressivo, e quando refogado lentamente até ficar translúcido, solta uma doçura incrível. Essa receita evita aquele erro de picar grosso e não refogar o suficiente, deixando um cru indesejado. Se você gostou da ideia, já vi uma receita de focada só nele que é uma beleza. Mas com a carne, ele fica perfeito, equilibrando os sabores fortes.

6º. A garantia de cremosidade extra

Vamos ser sinceros, às vezes a gente tem medo do risoto não cremar direito. Adicionar um fio de creme de leite no final, como essa receita sugere, é uma segurança a mais. Não é tradicionalíssimo na Itália, mas no Brasil a gente abraça. Ajuda a dar aquele corpo sedoso e um sabor mais suave. Só não pode exagerar, senão fica pesado e mascar o sabor do arroz. Uma colher de sopa por pessoa, no máximo, quando já estiver fora do fogo. É o truque para quando você quer um resultado impecável, principalmente se for servir para visitas.

7º. Para os corajosos do sabor forte

Gorgonzola. Ou você ama ou você odeia, não tem meio termo. Se você é do time que ama, essa receita é uma experiência. O queijo azul derrete e cria um molho pungente e incrivelmente saboroso que abraça a carne. A reação que ela constantemente gera é de surpresa, seguida de um "nossa, que diferente e bom". Começa com um pedaço pequeno, você pode sempre aumentar. Combina absurdamente bem com uma carne mais gorda, como uma costelinha. É uma aventura para o paladar, te garanto.

8º. O toque umami dos cogumelos

Shitake não é só um cogumelo bonito. Ele tem um sabor terroso, carnudo, que dá uma profundidade incrível ao prato. Diferente do que muitos pensam, não precisa ser fresco, o seco hidratado muitas vezes tem até mais sabor. A água que você usa para hidratar vira um caldo de cogumelo que é puro ouro para o risoto. Essa receita evita o desperdício e ensina a extrair o máximo do ingrediente. Se você gosta de um sabor mais profundo, menos óbvio, essa é a sua escolha.

9º. Um sabor brasileiríssimo

Queijo coalho no risoto é uma inovação bem nossa. Ele derrete menos que o parmesão, mas fica cremoso e solta aquele salzinho característico. É uma adaptação inteligente para quem quer um sabor familiar e diferente ao mesmo tempo. Se você curtiu a ideia de risoto com queijo, já explorei uma bem básica que é uma ótima base. Com a carne, o coalho fica perfeito, trazendo uma memória afetiva de praia e churrasco direto para o prato.

10º. A doçura surpresa que funciona

Banana da terra madura, caramelizada levemente, é uma adição divina. Parece esquisito, mas jura que fica bom. Ela traz um contraste doce que corta a gordura da carne e do queijo, equilibrando tudo. A ocasião perfeita para ela é num almoço descontraído, onde você pode apresentar algo novo. Só use mesmo a banana bem madura, a verde não tem doçura suficiente. Corta em cubos, dá uma refogada rápida na manteiga com uma pitada de canela (sim, canela!) e junta no final. Confia.

11º. Para os dias práticos e econômicos

Panela de pressão para risoto? Puristas italianos podem torcer o nariz, mas para a realidade do dia a dia, é uma mão na roda. Essa receita com carne moída é rápida, barata e resolve a fome da família toda. A textura fica um pouco diferente, menos cremosa e mais parecida com um arroz soltinho, mas o sabor está lá. É o tipo de prato que você faz numa quarta-feira qualquer e todo mundo fica feliz. Se quiser uma versão mais tradicional de , também tem opção. Mas para praticidade, essa é imbatível.

12º. Frescor e cor no prato

Depois de um risoto rico, nada como o frescor da rúcula e a acidez do tomate. Essa combinação evita a sensação de peso, limpando o paladar a cada garfada. A dica é não cozinhar a rúcula, ela murcha e fica amarga. Misture as folhas frescas e o tomate cereja cortado ao meio apenas na hora de servir. O contraste de temperaturas e texturas é o que faz a mágica. É uma versão que parece mais leve, perfeita para os dias quentes ou quando você quer algo reconfortante, mas não pesadão.

13º. Uma textura crocante especial

Palmito em risoto é uma delícia que pouca gente explora. Ele traz uma textura firme e crocante que contrasta com a cremosidade do arroz, e um sabor suave e levemente adocicado. Se você é fã, tem uma dedicada que vale o teste. Com a carne, fica ainda mais substancioso. Use palmito fresco se conseguir, a diferença de sabor e textura para o de lata é abismal. É uma opção que agrada até quem não é muito fã de vegetais, sério.

14º. A acidez que revitaliza

Limão siciliano não é só para suco ou sobremesa. As raspas e um pouco do suco no final do preparo do risoto são um banho de frescor. Ela corta toda a riqueza da manteiga, do queijo e da carne, dando um 'up' incrível. É uma dica não óbvia que aprendi em um curso de culinária italiana. Só não jogue o suco enquanto cozinha, o calor amarga. O correto é depois de apagar o fogo. Se quiser se aprofundar, já vi uma focada nesse sabor. Funciona demais.

15º. A doçura caramelizada que derrete

Cebola caramelizada é amor puro. Ela transforma qualquer coisa. No risoto, ela se desfaz e cria fios doces que envolvem cada grão de arroz e a carne. O processo de caramelizar leva tempo e paciência, mas é uma meditação. Use fogo baixo e não tenha pressa. Esse é o segredo para não queimar o açúcar e deixar a cebola amarga. O resultado é um sabor complexo, doce e salgado ao mesmo tempo, que eleva o prato a outro nível. Vale cada minuto esperando.

16º. Cor intensa e sabor robusto

Contrariando a tradição, o vinho tinto aqui é a estrela. Ele dá uma cor vermelho rubi lindíssima e um sabor mais encorpado, terroso, que combina perfeitamente com carnes vermelhas mais fortes. É uma adaptação inteligente para quem tem uma garrafa aberta na geladeira. Só lembra que o sabor do vinho vai se concentrar, então use um que você beberia, nada daqueles de cozinha ruins. O álcool evapora, mas o caráter da bebida fica. Fica com cara de prato de restaurante caro, mas é você quem fez.

17º. A ousadia tropical que dá certo

Abacaxi. Sim, abacaxi. Antes de duvidar, experimente. A fruta caramelizada e usada no caldo traz uma acidez doce e tropical que corta a gordura da carne de uma forma inesperada e viciante. Essa receita é a definição de "uma reação que ela sempre provoca": espanto seguido de curiosidade e, quase sempre, aprovação. É para quem está cansado do mesmo e quer arriscar algo genuinamente diferente. Não é para todos os dias, mas para uma experiência nova, é perfeita.

Pronto, agora você tem um mundo de opções. Qual vai ser a primeira que você vai tentar? Me conta depois qual combinação de sabores mais te surpreendeu, ou se já conta com uma variação própria na manga. Adoro essas trocas de ideia!

Última modificação em Segunda, 08 Dezembro 2025 01:30

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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