20 Receitas de Risoto de Funghi Cremoso & Alternativas Para Refeições Muito Charmosas

Uma deliciosa seleção de receitas e dicas para te ajudar a fazer o melhor risoto da sua vida.
20 Receitas de Risoto de Funghi Cremoso & Alternativas Para Refeições Muito Charmosas
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Existe um momento mágico na cozinha, quando o arroz para de ser só arroz. É aquela etapa em que ele solta o amido, o caldo some e um creme sedoso aparece na panela. A primeira vez que vi isso acontecer, durante um curso de culinária italiana, foi como descobrir um truque que ninguém me contava.

O funghi seco é o segredo que transforma um bom risoto em algo especial. Ele precisa de um banho quente para se reidratar, e essa água, que muita gente joga fora, vira um caldo com sabor de floresta. É um ingrediente nobre que entrega umami puro, aquele gosto profundo que preenche o paladar sem precisar de truques. A manteiga no final, fora do fogo, é outro detalhe técnico que aprendi e faz toda diferença na cremosidade.

Fazer esse risoto é uma experiência quase terapêutica, de ficar ali mexendo e vendo o prato nascer. Na noite que testei a receita final aqui em casa, o Titan ficou doido com o cheiro, mesmo sabendo que não era pra ele. O resultado é um prato que parece de restaurante, mas que nasce na sua própria panela. Vamos para a receita de risoto de funghi cremoso?

Receita de risoto de funghi cremoso: Saiba como fazer

Rendimento
2 porções
Preparação
40 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

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Parece muita coisa, mas a maioria você já tem em casa. O funghi seco é o investimento, mas ele rende e dura meses no armário. Vale cada centavo.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 400g (1/2 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 485 kcal 24%
Carboidratos Totais 68.5g 25%
   Fibra Dietética 3.2g 13%
   Açúcares 4.8g 10%
Proteínas 12.8g 26%
Gorduras Totais 15.3g 28%
   Saturadas 8.2g 37%
   Trans 0.2g -
Colesterol 32mg 11%
Sódio 1,150mg 50%
Potássio 420mg 9%
Cálcio 285mg 22%
Ferro 2.8mg 16%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Alto em Fibras: Contribui para saúde intestinal
  • Rico em Cálcio: Graças ao queijo parmesão

Alertas & Alérgenos

  • Alto sódio – Principalmente do caldo industrializado e sal temperado
  • Gorduras saturadas – Manteiga e queijo aumentam o teor
  • Contém lactose: Queijo parmesão possui lactose
  • Insight: Funghi seco é rico em antioxidantes e minerais como selênio

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparando o Sabor Base:

  1. Primeiro, vamos extrair tudo do funghi. Coloque os 10g de funghi seco numa tigela e cubra com os 400ml de água fervendo. Deixa de molho por uns 2 minutos só, o suficiente para amaciar. Depois, escorra os cogumelos, mas GUARDE ESSA ÁGUA. Essa água marrom e cheirosa é ouro líquido, é o caldo que vai dar o sabor profundo. Pique os cogumelos hidratados em pedacinhos pequenos com uma tesoura ou faca.
  2. Pegue uma panela média (vai ser a do risoto) e uma outra panela ou leiteira. Na segunda, misture a água do funghi que você guardou com os 800ml de caldo de legumes. Leve pra esquentar em fogo baixo. Ele precisa ficar bem quente, quase fervendo, o tempo todo. Isso é crucial.

O Ritmo do Risoto:

  1. Na panela do risoto, aqueça a manteiga com um fio de azeite em fogo médio. Adicione a cebola picada e refogue até ficar bem transparente e macia, quase sumindo. Não deixa dourar muito.
  2. Junte o funghi picado e mexa por um minuto, só para integrar os sabores. Cheiro bom já, né?
  3. É hora do vinho. Acrescente os 100ml de vinho branco e mexa. Deixe cozinhar até o vinho evaporar quase completamente. Você vai ver o fundo da panela ficar quase seco e a cor ficar mais escura. Esse é o sinal.
  4. Adicione o arroz e mexa bem para envolver todos os grãos na gordura e nos sabores. Tempere com as ervas finas e a mistura de sal com alho e cebola em pó. Mexa mais um pouquinho.
  5. Agora vem a parte relaxante. Com uma concha, adicione uma quantidade generosa do caldo quente que está na outra panela. Mexa. A ideia é manter o arroz sempre úmido, mas nunca nadando. Quando o caldo for quase todo absorvido e você passar a espátula no fundo e vir o caminho por um segundo, é hora de colocar mais uma concha. Repita isso.
  6. Enquanto o risoto cozinha (vai levar uns 18 a 20 minutos no total), você pode refogar as lâminas de cogumelo fresco, se quis usar. Só derrete um pouco de manteiga numa frigideira, joga os cogumelos e refoga em fogo alto até ficarem douradinhos. Tempere com uma pitada de sal e pimenta-do-reino. Reserve.
  7. Continue o processo de concha em concha, mexendo sempre. Não precisa ser loucamente, mas uma mexida constante ajuda a soltar o amido e criar o creme. Prove um grão depois de uns 15 minutos pra ver o ponto. Ele deve estar macio por fora, mas com uma leve resistência no centro (al dente).

Final Cremosa e Montagem:

  1. Quando o arroz estiver no ponto, desligue o fogo. Agora, jogue uma boa quantidade de parmesão ralado e a cebolinha picada. Mexa vigorosamente. Essa etapa, com o fogo desligado, é mágica. A manteiga residual, o queijo e o amido se unem e criam aquela cremosidade sedosa que não é por causa de creme de leite, é técnica pura.
  2. Deixe o risoto descansar por um minuto, só para os sabores se assentarem. Prove e ajuste o sal, se precisar.
  3. Sirva imediatamente, em pratos fundos. Decore com mais parmesão ralado por cima e com as lâminas de cogumelo refogadas, se preparou. Come na hora, porque risoto esperando vira mingau. Mas um mingau muito gostoso, diga-se.

O grande segredo desse risoto, eu acho, é a paciência. Não tem como apressar a absorção do caldo. Mas esse tempo mexendo, vendo a transformação acontecer, é meio terapêutico. No final, você tem um prato que parece de um bistrôzinho chique, mas que saiu da sua panela. O funghi dá uma complexidade incrível, um sabor terroso que preenche a boca de um jeito diferente.

E aí, curtiu o processo? Parece trabalhoso, mas depois que pega o ritmo da concha, fica automático. Me conta se você já tinha tentado fazer risoto antes e se o truque da água do funghi fez diferença pra você. Ou se inventou de colocar outra coisa junto. Adoro saber das variações que surgem nas outras cozinhas.

Quanto tempo dura e como guardar esse tesouro cremoso

Esse risoto fica incrível recém feito, mas se sobrar (difícil, eu sei), guarde na geladeira por até 2 dias em pote fechado. Na hora de requentar, coloque uma colher de água ou caldo e mexa em fogo baixo - pode salvar com um fio de azeite no final. Congelar? Melhor não, o arroz fica com textura esquisita.

Tá de dieta? Vem cá...

Uma porção desse risoto tem 485 calorias (conforme nossa tabela nutricional completa). Se quiser economizar umas calorias, troque o parboilizado por arroz arbóreo integral e use menos manteiga - mas aí a cremosidade pode sofrer um pouco. Atenção ao sódio: o caldo industrializado e sal temperado deixam o prato salgado - para hipertensos, prefira caldo caseiro sem sal.

Os 3 pecados capitais do risoto (e como evitar)

1. Caldo frio: Sério, isso estraga tudo! O choque térmico para o cozimento. 2. Mexer sem parar: Deixa o arroz grudento. O segredo é mexer com ritmo, não igual robô. 3. Funghi sem hidratar direito: Fica com gosto de borracha. Deixe pelo menos 10 minutos na água quente, não esses 2 minutinhos preguiçosos!

Truque secreto que aprendi com um chef italiano

Quando for adicionar o queijo no final, desligue o fogo e espere 1 minuto antes de mexer. O calor residual derrete o parmesão sem deixar ele oleoso. Minha esposa Daiane quase me bateu quando descobriu que eu sabia disso e nunca tinha contado antes...

Sem funghi? Sem problemas!

Se não achar funghi seco, use 200g de cogumelos frescos (shitake ou paris) refogados. O caldo pode ser de frango também. Vinho branco acabou? Uma colher de vinagre branco + água até completar 100ml salva (mas não conta pro chef italiano, combinado?).

Risoto para todo mundo

Sem glúten: Tá safe, os ingredientes são naturalmente sem glúten. Vegano: Troque manteiga por azeite, queijo por levedura nutricional e use caldo de legumes. Low carb: Arroz de couve-flor no lugar do arroz (mas aí já vira outro prato, né?).

A parte que mais dá medo

Adicionar o caldo aos poucos parece chato, mas é o segredo do cremoso! Minha dica: use uma concha de sopa e vá adicionando uma de cada vez, esperando absorver antes da próxima. Não precisa ficar contando, é só olhar - quando o arroz tá "seco" de novo, coloca mais. Relaxa que não é ciência de foguete!

O que servir junto?

Um vinho branco seco combina perfeitamente. Se for almoço de domingo, bota uma saladinha verde bem ácida pra cortar a cremosidade. Já pra impressionar, serve com um filé mignon ao vinho tinto - o contraste fica divino!

Tá afim de inovar?

Já testei colocar um pouco de gorgonzola no lugar do parmesão (fica fortíssimo, cuidado!). Outra vez acrescentei espinafre no final - ficou lindo e mais nutritivo. Quer arriscar? Joga umas gotas de trufa no final que eleva o prato pra outro nível!

Modo econômico ativado

Funghi seco é caro mesmo, então reduza para 5g e complete com champignon em conserva (aqueles de vidro, bem escorridos). O caldo pode ser feito com cubo de legumes e a água do funghi. E o queijo? Compra um pedaço pequeno e rala na hora - rende mais que o ralado pronto.

Quer deixar chique pra visitas?

Na hora de servir, decore com microfolhas e flores comestíveis. Use funghi porcini (o premium dos fungos) e finalize com manteiga trufada. Serve em prato raso aquecido - detalhe que faz diferença! Ah, e uma raspinha de noz-moscada na hora dá um toque incrível.

Se tudo der errado...

O arroz ficou duro? Adicione mais caldo quente e cozinhe por mais 5 minutos. Virou papa? Transforma em bolinho de arroz, empanar e fritar! Queimou o fundo? Muda de panela rápido e não mexe mais o que tá em baixo. Já salvei um risoto assim e ninguém percebeu - segredo de mestre!

De onde vem essa delícia?

O risoto nasceu no norte da Itália, onde o arroz arbóreo era abundante. A versão com funghi surgiu por causa dos cogumelos silvestres da região do Piemonte. Curiosidade: os italianos chamam de "funghi porcini" o nosso funghi seco - é um cogumelo que cresce perto de pinheiros!

2 coisas que ninguém te conta

1. A água do funghi que você reservou? Pode usar pra regar plantas - elas adoram os nutrientes! 2. O risoto perfeito deve fazer o movimento "onda" quando você balança a panela (os italianos chamam de "all'onda"). Se ele ficar parado, tá muito grosso!

O que mais combina com esse sabor?

O umami do funghi pede algo crocante por cima - experimente farofa de panko com alho. Na taça, um espumante brut surpreende. E pra sobremesa? Chocolate meio amargo com nozes - o contraste é incrível!

Já errei pra caramba...

Uma vez usei caldo gelado e o arroz não cozinhou direito. Outra vez exagerei no queijo e virou uma massa grudenta. E a pior: esquecer o funghi hidratando por 1 hora (virou papa!). Mas foi errando que aprendi - hoje até minha sogra elogia!

Perguntas que sempre me fazem

Pode congelar? Não recomendo, perde a textura. Arroz normal vale? Até vale, mas não fica tão cremoso. Sem álcool? Pode pular o vinho, mas perde profundidade no sabor. Tempo de hidratação? No mínimo 10 minutos, mas deixei 30 uma vez e ficou perfeito!

Sabia que...

O risoto perfeito tem exatamente 18 minutos de cozimento? É o tempo que os grãos levam para liberar o amido sem desmanchar. E o funghi seco tem até 12x mais sabor que o fresco, porque a desidratação concentra os sabores. Por isso um pouquinho faz tanta diferença!

E aí, bora fazer?

Esse risoto já salvou vários jantares de última hora aqui em casa. Conta nos comentários como ficou o seu - e se descobrir algum truque novo, compartilha com a gente! Dá um pulo no @sabornamesaoficial pra ver outras receitas que testamos por aqui.

Um jantar que vai fazer você se sentir na Itália (sem precisar de passaporte)

Se tem uma coisa que a Daiane e eu amamos é um jantar bem montado. Não é só jogar comida no prato, tem que ter harmonia, contraste e - claro - muito sabor. Por isso, separei aqui combinações que vão transformar seu risoto de funghi numa experiência completa. Prepare-se para salivar!

Para começar com o pé direito

Bolinho de batata recheado irresistível que todo mundo ama: Crocante por fora, cremoso por dentro. Esses bolinhos são o tipo de entrada que some antes de você perceber. A Daiane sempre pede pra eu fazer em dobro.

Bolinho de bacalhau (tutorial completo aqui): Um clássico que nunca falha. Se quiser dar um toque especial, sirva com um aioli caseiro.

Os parceiros perfeitos do prato principal

Purê de abóbora (todas as dicas no link): Doce natural que combina divinamente com o earthy dos cogumelos. Fazemos até no verão, é bom demais.

Arroz com brócolis (aqui): Simples mas eficaz. O verde vivo deixa o prato mais bonito e o sabor suave não compete com o protagonista.

Sufle de brócolis que todo mundo elogia: Para quando quiser impressionar. É fofinho, elegante e - pasme - mais fácil do que parece.

Para fechar com chave de ouro

Tarte tatin: Maçã caramelizada com massa folhada. Parece sofisticado mas é puro conforto. A Daiane sempre rouba a última fatia.

Pudim de leite que nunca falha: Nostalgia pura. Aquele balanço perfeito entre doce e levemente amargo da calda. Nunca sobra.

Bebidas: Combinações que surpreendem positivamente

Chá gelado: Refrescante e versátil. Faço um jarra sempre que recebemos amigos.

Café gelado especial: Para quem gosta de um final amargo depois do doce. Usamos grãos moídos na hora - faz toda diferença.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se conseguiu resistir ao segundo prato (dica: a gente nunca consegue).

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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