Quiche é só para ocasiões especiais? Não se você fizer como eu aprendi, com massa quebradiça, recheio que parece creme, e espinafre que não sabe a verdura.
Já tentei fazer quiche com massa de pacote. Ficou mole. Depois fiz com manteiga derretida. Ficou grudenta. Aí descobri: a manteiga precisa estar gelada, a água precisa ser gelada, e o espinafre só entra depois de escaldado, não cozido, só passado na água quente. É isso que faz a diferença. Ninguém acredita que é só espinafre.
A ricota fresca, os ovos batidos, o queijo ralado… são ingredientes simples, mas juntos viram algo que parece saído de um café parisiense. E não precisa de forno especial, nem tempo interminável. Trinta minutos, e você tem um prato que parece caro, mas custa menos que um delivery.
Se você já desistiu de quiche por achar que é difícil, dê uma chance. Se fizer do jeito certo, vai querer comer na hora. E se a massa quebrar? Tudo bem. Ainda fica bom. Me conta nos comentários se você também já teve um quiche que ninguém acreditou que era feito em casa.
Receita de quiche de espinafre com ricota: Saiba como fazer
Rendimento
6 porções
Preparação
80 min
Dificuldade
Fácil
Ingredientes
0 de 11 marcados
Massa:
Recheio:
Tudo que você tem na geladeira. O espinafre fresco é o segredo, o congelado solta água e vira uma sopa. Já fiz com congelado uma vez. Foi um desastre. Nunca mais.
Progresso salvo automaticamente
Informação Nutricional
Porção: 150g (1/6 da receita)
Nutriente
Por Porção
% VD*
Calorias
285 kcal
14%
Carboidratos Totais
22.5g
8%
Fibra Dietética
2.1g
8%
Açúcares
1.8g
2%
Proteínas
14.2g
28%
Gorduras Totais
15.8g
29%
Saturadas
8.9g
45%
Trans
0.2g
0%
Colesterol
145mg
48%
Sódio
480mg
21%
Potássio
280mg
6%
Cálcio
220mg
22%
Ferro
2.1mg
12%
Vitamina A
420µg
47%
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Vegetariano: Sem carnes animais
Rico em Cálcio: Ossos e dentes fortes
Rico em Vitamina A: Saúde da visão e pele
Boa Fonte de Fibras: Auxilia digestão
Alertas & Alérgenos
Contém glúten (farinha de trigo) e lactose (ricota, manteiga, queijo)
Alta gordura saturada – Consumir com moderação
Insight: O espinafre fornece ferro não-heme; consuma com vitamina C para melhor absorção
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Na tigela, junte a farinha, a manteiga gelada e o sal. Com a ponta dos dedos, esfarele a manteiga na farinha, não amasse, só esfarele. Quer que fique com pedacinhos de manteiga visíveis. É isso que faz a massa ficar crocante.
Adicione a água gelada aos poucos, uma colher de cada vez, e vá misturando com a mão. A massa vai começar a se juntar. Se estiver muito seca, acrescente mais um pouco de água. Se grudar nos dedos, pare. Não precisa ser lisa. Ela não é massa de pão.
Envolva em plástico e leve à geladeira por 30 minutos. Sim, 30 minutos. Não adianta pular esse passo. Eu já tentei. A massa rachou, ficou dura, e a quiche parecia um bolo de pão.
Recheio e montagem:
Enquanto a massa descansa, prepare o espinafre. Ferva uma panela com água, jogue o maço inteiro, não precisa cortar ainda, e deixe por 30 segundos. Retire, escorra, esfrie com água fria. Depois, esprema bem, como se estivesse secando uma toalha molhada. Corte em pedaços grandes, não finos.
Na tigela, amasse a ricota com um garfo até virar um creme grosso. Não precisa ser perfeito. Depois, misture com o espinafre cortado. Adicione o sal, a pimenta, e os ovos batidos. Por último, o queijo ralado. Misture só o suficiente. Não bata, não mexa como se fosse um omelete.
Pré-aqueça o forno a 180°C. Retire a massa da geladeira. Abra em uma forma de fundo removível, não precisa ser perfeita. Se quebrar, conserte com os dedos. Ela não vai ser vista de longe.
Com um garfo, faça furos no fundo da massa. Isso evita que ela inche como um pão. Não precisa ser muitos. Só uns seis.
Despeje o recheio por cima. Espalhe com a colher, mas não aperte. Deixe o topo liso, mas natural. Se sobrar um pouco de espinafre na borda, tudo bem.
Asse por 30 minutos. Quando a borda estiver dourada e o centro não tiver mais movimento, como se fosse um pudim, está pronto. Não espere que fique marrom. Só dourado.
Deixe esfriar 10 minutos antes de desenformar. Se tentar tirar quente, vira bagunça. Já fiz isso. Foi feio. Mas ainda comi. E não me arrependi.
Fiz essa quiche pela primeira vez num domingo de chuva. Daiane estava do lado, rindo porque eu estava com a farinha no nariz. A massa quebrou, o recheio ficou um pouco molhado, mas o cheiro de forno era bom. E quando provamos? Ficou melhor do que qualquer quiche que já comi em restaurante.
A gente não precisa de forno de chef, nem de ingredientes caros. Só precisa de paciência com a manteiga gelada e com o espinafre. Um pouco de tempo. Um pouco de atenção.
Se você tentar, me conta: a massa quebrou? O recheio ficou muito líquido? Ou foi tão bom que você já quer fazer de novo? Escreve aí. Eu quero saber.
Quanto custa em calorias esse pecado?
Uma fatia generosa dessa quiche (cerca de 150g) fica em torno de 285 calorias, conforme detalhado na tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes. Se quiser diminuir, dá pra usar ricota light e reduzir um pouco a manteiga da massa. Mas sério, vale cada caloria!
Quanto tempo dura essa beleza?
Na geladeira: 3 dias tranquilos num pote fechado. Congelada: até 1 mês (mas a massa pode ficar um pouquinho mais úmida). Dica da Daiane: congele em fatias individuais pra esquentar só o que for comer!
Se faltar ingrediente, bora improvisar!
Sem ricota? Cottage ou até queijo minas frescal salvam
Espinafre sumiu? Couve refogada ou até brócolis ficam incríveis
Manteiga acabou? Margarina funciona, mas a textura muda um pouco
Pimenta do reino não rola? Páprica defumada dá um toque especial
Os 3 pecados capitais da quiche
Massa crua no fundo: Forno fraco é traiçoeiro! Sempre pré-aqueça bem e, se precisar, deixe mais 5 minutinhos
Recheio aguado: Esprema BEM o espinafre depois de escaldar. Já cometi esse erro e virou sopa...
Massa grudando: Se colar nos dedos, não desespere! Coloca um pouquinho mais de farinha e vai moldando com paciência
Truque secreto de confeiteiro
Usa o rolo de macarrão pra abrir a massa DIRETO no papel manteiga. Aí é só virar sobre a forma - sem stress de massa quebrada. Meu pai, que é padeiro aposentado, me ensinou esse e mudou minha vida!
Versões pra todo mundo
Low carb: Troca a farinha por mix de amêndoas + 1 ovo extra na massa
Sem glúten: Farinha de arroz + polvilho doce (2:1) funciona bem
Vegana: Ricota de castanha de caju + "ovo" de linhaça. Já testei e fica surpreendente!
O que servir junto?
Um mix de ideias:
Clássico: Salada verde bem ácida (o vinagrete corta a gordura)
Brunch: Suco de laranja com gengibre + torradinhas
Quiche caprese: Troca espinafre por tomate seco e coloca mussarela de búfala
Versão brasileira: Espinafre com carne seca desfiada e queijo coalho
Breakfast quiche: Bacon + cheddar + ovos pochê por cima (sim, ovos em cima de ovos!)
O pulo do gato: a massa
A parte mais chata é a massa, né? Segredo: não amasse, esfarele! Com as pontas dos dedos, vai desmanchando a manteiga na farinha como se tivesse tocando piano. E água GELADA mesmo - já usei água fria de boteco e a massa ficou uma lástima...
Sobrou? Transforma!
Pedacinhos de quiche velha viram:
Recheio de panqueca salgada
"Torta" de liquidificador (bate com mais ovos e leite)
Crostini gourmet: tosta pão francês, espalha a quiche amassada e gratinha
Sabia que...
1. A palavra "quiche" vem do alemão "kuchen" (bolo), mas a receita é francesa? Pois é, confusão gourmet!
2. Originalmente era comida de camponês - os nobres franceses torciam o nariz. Hoje é chique em qualquer lugar. Ironia do destino!
Perguntas que sempre me fazem
Pode congelar crua? Pode! Mas aí assa direto do freezer, acrescentando 10-15 minutos
Forma obrigatória com fundo falso? Não, mas ajuda MUITO. Se não tiver, unta bem e reza...
Espinafre cru dá ruim? Dá! Fica aquele volume enorme que some no forno. Escalda antes, sério!
De onde veio essa delícia?
A quiche nasceu na região de Lorraine (França), mas a versão original levava apenas ovos e creme. O espinafre entrou depois, quando algum gênio desconhecido pensou "e se a gente colocar um verde nisso?". Graças a esse anônimo, hoje temos essa maravilha!
O sabor que casa com...
O amargo do espinafre + acidez da ricota pedem:
Nozes picadas por cima (a gordura combina perfeitamente)
Um fio de mel no prato (contraste incrível!)
Raspas de limão siciliano na massa (juro que fica bom)
Confissões de cozinha
Uma vez esqueci a massa na geladeira por 2 horas (tava vendo série). Resultado? Ficou perfeita, porque a gluten se desenvolveu direito. Moral da história: as vezes o erro vira acerto!
Se TUDO der errado...
Massa quebrou? Transforma em "quiche desconstruída": pedaços de massa assados separadamente, recheio como um creme pra mergulhar. Virou petisco chique!
Quiche é sempre uma boa ideia, né?
Depois dessa quiche de espinafre que você acabou de ver, bora explorar mais essa maravilha francesa que conquistou a gente? Eu sempre faço quiche com massa simples aqui em casa - é meu coringa pra visitas inesperadas. Fica pronta rapidinho e todo mundo fica babando!
Se você curte um sabor mais marcante, não pode perder a versão com alho-poró. A primeira vez que provei, quase pedi a receita no mesmo instante! E pra quem prefere algo mais "pé no chão", a quiche de frango é aquela clássica que nunca falha - perfeita pra levar pro trabalho no dia seguinte.
Ah, e não dá pra falar de quiche sem mencionar a de queijo, né? Essa aqui é o tipo de receita que eu fazia na faculdade quando queria impressionar alguém... funcionava sempre, hein! Qual dessas você vai experimentar primeiro?
Quiche de Espinafre: Combinações que Vão Deixar sua Refeição Completa
Depois de preparar essa quiche de espinafre que é puro conforto, que tal montar um menu completo? Aqui vão nossas sugestões favoritas para criar uma refeição equilibrada e cheia de sabor. A Dai sempre diz que o segredo está nos detalhes, então vamos lá:
Pratos Principais para Servir com sua Quiche
Joelho de porco (detalhes da receita): Para quando quiser algo mais robusto, esse assado fica incrivelmente macio e cai bem com o leveza da quiche.
Barriga de porco: Crocante por fora e suculenta por dentro, perfeita para quem ama contrastes de textura.
Frango grelhado com ervas: Opção mais leve que não compete com o sabor da quiche, mas completa a refeição.
Acompanhamentos que Combinam Perfeitamente
Macarrão com molho de tomate: Clássico que nunca falha, especialmente se for um al dente bem feito.
Salada verde com nozes: O crocante das nozes e o frescor das folhas criam um equilíbrio divino.
Legumes assados: Berinjela, abobrinha e pimentões ficam ótimos com um fio de azeite e alecrim.
Purê de batata-doce: Doce natural combina surpreendentemente bem com o espinafre. Dica bônus da Dai!
Sobremesas para Finalizar com Charme
Mousse de limão: A acidez corta a riqueza da quiche e deixa o paladar refrescado.
Torta de maçã: Clássico que lembra casa de vó, sempre sucesso nas reuniões de família aqui.
Pudim de leite condensado: Para os dias que pedem um docinho cremoso e reconfortante.
Bebidas para Harmonizar
Chá gelado de pêssego: Refrescante e levemente adocicado, nosso preferido no verão.
Água aromatizada com limão e hortelã: Simples, mas elegante e muito versátil.
Suco de maracujá natural: O azedinho contrasta bem com a cremosidade da quiche.
Essas são nossas combinações testadas e aprovadas - aquele tipo de refeição que deixa todo mundo pedindo bis. E você, já experimentou alguma dessas duplas dinâmicas? Conta pra gente nos comentários qual foi sua favorita ou se tem outra sugestão matadora!
Descubra como diversificar com essas sugestões especiais.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou.Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Sem glúten
Autor: Feiticeira Fit
Massa sem glúten? Eu já tentei com farinha de amêndoa, com quinoa… e sempre acabava virando uma papa. Mas essa versão aqui é diferente: não tem massa. Só recheio, assado direto na forma. Parece loucura, mas funciona. O segredo? A mistura de ovos, creme de leite e queijo é tão espessa que segura sozinha. E o espinafre? Escaldado, bem espremido. Se você deixar a água, vira sopa. Já fiz uma vez sem perceber, e o forno virou um incêndio de vapor. Nunca mais. Ainda assim, é a versão mais leve que já comi. Se você quer um prato que não pesa, mas ainda assim parece gourmet, essa é a aposta certa.
3º. Com queijo
Autor: O Melhor De Bom
Queijo muçarela no lugar da ricota? Pode parecer uma economia, mas na verdade é uma jogada de mestre. A muçarela derrete de forma mais suave, e o creme de leite dá o corpo que a ricota não tem. O segredo? Não misture tudo na hora. Bata os ovos, depois adicione o creme de leite, e só depois o queijo ralado. Se colocar tudo junto, o queijo vira grumos. Já fiz assim uma vez, e fiquei com uma quiche que parecia um queijo derretido com verdura. Aí eu aprendi: ordem importa. E se você quiser um toque de sabor, um pouquinho de noz-moscada no final. Só um pouquinho. Não é obrigatório, mas faz toda a diferença.
Requeijão? Sim. E não é só por nostalgia. Ele é mais cremoso que a ricota, mais suave que o queijo, e tem uma textura que parece manteiga derretida. O truque? Use o requeijão cremoso, não o de corte. E misture com um pouco de parmesão ralado, só para dar sal e profundidade. Já fiz essa versão numa noite de chuva, quando a Daiane pediu algo “que lembrasse a infância”. Não disse que era requeijão. Ela só disse: “Isso é bom demais.” E eu não corrigi. Às vezes, o que a gente quer não é exatidão. É conforto.
Bacon e espinafre? Parece que é do mesmo mundo. O bacon dá sal, fumaça, gordura, e o espinafre dá limpeza. Mas o erro mais comum? Colocar o bacon cru. Não. Ele precisa ser refogado primeiro, até soltar a gordura e ficar crocante. Só aí você coloca o espinafre. Aí sim, ele absorve o sabor, não afoga. Já fiz uma vez com bacon defumado e esqueci de tirar a gordura. Ficou pesado. Como se tivesse comido um pão com banha. A segunda vez? Ficou perfeito. Se quiser um pouco de doçura, um fio de mel no final. Só um fio. Não é tradicional. Mas eu faço.
Molho branco? Não. Não é molho branco. É uma base de leite, farinha e manteiga, mas feita na hora, na própria forma. A autora do vídeo não diz isso, mas o segredo está na temperatura: o leite precisa estar quente, a farinha, fria. Se misturar tudo quente, vira farofa. Se misturar tudo frio, vira sopa. Aí você põe o espinafre, e o queijo ralado. E o forno faz o resto. Já fiz isso uma vez com leite integral e outra com vegetal. A integral é mais rica. Mas a vegetal? Tem um sabor mais limpo. E se você não tem tempo de fazer molho? Use o creme de leite com farinha. É mais rápido. E ainda assim, fica bom.
Cogumelos e espinafre são como dois amigos que nunca se encontraram, até agora. O segredo? Torre os cogumelos em fogo alto, até secar toda a água. Se você fritar com água, eles viram lama. E não use os de caixinha. Use os frescos, mesmo que custem um pouco mais. Eles têm um sabor de terra, de floresta. Já fiz essa versão numa noite em que a Daiane estava cansada. Ela só disse: “É como se eu estivesse em um restaurante.” E eu não disse que era só cogumelo e espinafre. Às vezes, a gente quer acreditar que é mais do que é. E isso tá tudo bem.
Atum com espinafre? Parece uma ideia de lanche de criança. Mas quando bem feito, vira um prato que você quer comer em qualquer hora. O segredo? O atum precisa estar bem escorrido. Se tiver água, a quiche vira sopa. E os iogurtes? Não são só para cremosidade. Eles dão acidez, equilibram o peixe. Já fiz com iogurte natural, com grego… e o grego é mais denso. Mas o natural é mais leve. E se você quiser, coloque um pouco de salsa no final. Não é obrigatório. Mas faz o prato parecer mais vivo. E se alguém perguntar se é de restaurante? Diga que sim. Não precisa contar que foi feito em 20 minutos.
Massa integral? Sim. Mas não é só por saúde. É por textura. A farinha integral tem mais fibra, mais gosto de trigo, mais personalidade. Mas ela também é mais seca. Por isso, a água precisa ser gelada, e a manteiga, mais generosa. Eu uso 100g de manteiga para 200g de farinha. Se usar menos, a massa racha. Já fiz assim uma vez, e a quiche ficou com aparência de queijo ralado. Depois disso, nunca mais. Caso queira uma pitada de noz, uma pitada de noz-moscada na massa. Só uma. Não é tradicional. Mas eu faço. E se alguém perguntar por que a massa é mais escura? Diga que é porque a gente ama o trigo. E não é mentira.
Alho-poró e inhame? Parece um experimento de laboratório. Mas funciona. O alho-poró dá doçura, o inhame dá corpo. E o espinafre? Continua sendo o herói. O segredo? Refogue o alho-poró lentamente, até ficar transparente. Se fritar rápido, fica amargo. E o inhame? Cozinhe ele antes, em água, até ficar macio. Não coloque cru. Vai ficar duro. Já fiz essa versão numa sexta-feira, quando a casa estava cheia de gente. Ninguém acreditou que era sem glúten. E ninguém perguntou se tinha queijo. Aí eu soube: às vezes, o melhor ingrediente é o que a gente não coloca.
Frango com espinafre é uma combinação que a gente esquece. Mas quando bem feita, vira um prato de domingo. O segredo? Desfie o frango bem, e refogue com um pouco de cebola e alho. Não use o frango cozido do dia anterior. Ele perde o sabor. E o queijo? Não use o queijo ralado. Use o queijo em cubinhos. Ele derrete devagar, e dá textura. Já fiz com peito, com coxa… e a coxa é mais suculenta. Mas o peito é mais leve. E se você quiser um toque de mostarda? Uma colherzinha no recheio. Só uma. Não é obrigatório. Mas faz o sabor parecer mais antigo. Como se tivesse sido feito por alguém que já tinha feito isso antes.
E aí, qual receita vai ser a sua prioridade? A sem massa? A com requeijão? Ou a com frango, que parece de restaurante mas é feita em 30 minutos? Se fizer, me conta nos comentários, especialmente se alguém da casa perguntou: “Isso é de restaurante?” Porque, pra ser sincero, é nesse momento que eu sei que acertei.
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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