Se a fome bateu, escolha sua favorita entre essas ideias incríveis
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves).
Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos.
Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito.
Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. Frango desfiado: o clássico que nunca decepciona
Autor: Poliane Mayara
Esse é o meu plano A quando preciso de um lanche que agrade todo mundo. A dica que salvou meu recheio de ficar seco foi cozinhar o peito de frango com um pedaço de cebola e uns talos de salsinha na água. O sabor fica muito mais profundo. Na hora de desfiar, ainda morno, o frango absorve melhor o tempero. Eu sempre coloco um fio de azeite junto com o sazon e orégano, isso dá uma umidade extra que a maionese sozinha não consegue. Se for usar pão integral, que é mais denso, passa uma camada fininha de manteiga ou requeijão na parte de dentro antes de montar. Evita que o pão roube a umidade do recheio e fique embolado.
3º. Mortadela com queijo: a dupla imbatível de São Paulo
Autor: TudoGostoso
Na contramão da opinião popular, o segredo desse sanduíche não tá só na mortadela, mas no pão. Tem que ser um francês fresquinho, de casca crocante. Aquele truque de passar requeijão e levar ao forno antes de montar é genial, porque cria uma barreira contra o molho do tomate, impedindo que o pão fique encharcado. Minha adaptação é colocar uma fatia bem fina de queijo prato embaixo da mortadela, antes de ir ao forno. Derrete junto e fica uma coisa divina. E sobre o cream cheese pra dar um up? Funciona, mas usa pouco, senão o sabor fica muito dominante e perde a essência de lanche de bar.
Já tentei várias versões de sanduíche low carb e a maior frustração era a massa desmanchar na frigideira. A combinação de farinha de berinjela e de banana verde que ela sugere é estável, mas precisa de paciência. A chave é deixar a massa bem homogênea e a frigideira em fogo médio-baixo, tampada. Vira só quando as bordas soltarem sozinhas. Fica com textura de panqueca, não de pão, então ajusta as expectativas. É uma ótima base pra um recheio bem saboroso, como um patê de frango ou atum com cream cheese. Pra quem é intolerante ao glúten, é uma liberdade e tanto.
Esse é daqueles que você faz uma panela no final de semana e monta os lanches durante a semana toda. O pernil já cozido e temperado fica ainda mais saboroso depois de um dia na geladeira. A lista de incrementos parece longa, mas o alho-poró e a páprica picante são os que fazem a diferença mesmo, não pule. Na hora de montar, esquenta o pernil no micro-ondas com um pouquinho do caldo do cozimento, pra ficar suculento. E escolhe um pão que aguente o tranco, como um italiano ou um brioche. Pão de forma simples vai virar um mingau.
A dica de temperar as rodelas de tomate é pequena, mas revolucionária. Eu costumo fazer isso com sal, pimenta-do-reino e um fio de azeite, deixo descansando por 10 minutos. O tomate solta um pouquinho de água e fica muito mais saboroso, e isso evita que o sal do sanduíche fique só em alguns pontos. O presunto e a muçarela são clássicos, mas experimenta usar um queijo minas frescal em pedaços às vezes. Dá uma cremosidade diferente e fica menos gorduroso. É o sanduíche perfeito pra quando você não quer sujar praticamente nada na cozinha.
Aqui o segredo está no za'atar, essa mistura de temperos. Se não achar pronto, dá pra improvisar com tomilho seco, gergelim torrado e um pouquinho de sumagre (ou raspas de limão siciliano seco). O cogumelo e o abacate são a base de sustância. Dica de ouro: pincele os cogumelos com shoyu antes de grelhar, fica umami puro. O abacate, amasse com garfo e tempere com limão, sal e pimenta na hora de montar, senão escurece. Fica um sanduíche tão satisfatório que nem você sente falta da carne.
O pão sírio é o herói desse lanche. Se conseguir achar fresco, melhor ainda. A carne moída pede um refogado bem feito, com a cebola douradinha. A pimenta síria, se não tiver, dá pra substituir por uma páprica doce com uma pitadinha de pimenta caiena. O que faz a experiência ficar completa é uma boa pasta de tahine ou um iogurte natural temperado com hortelã e limão pra passar no pão. Vai por mim, muda tudo.
Essa receita é infalível para agradar uma multidão. A hora na pressão é sagrada, mas o que realmente transforma a carne é desfiar ainda morna e voltar ao fogo baixo com o caldo do cozimento e os temperos, até ele absorver tudo. Fica sedosa. As azeitonas picadas são obrigatórias, dão uns toques salgados surpresa. Monte em pães de hambúrguer levemente tostados na manteiga, fica mais estruturado. A criançada adora, mas os adultos é que vão brigar pelo último.
Pra mim, linguiça tem que ser grelhada ou assada, nunca cozida. Solta a gordura e fica com a casquinha crocante por fora. Depois é só fatiar em diagonal. A maionese de chimichurri que eles sugerem é o parceiro perfeito. Faz uma maionese caseira simples e bate no final com chimichurri pronto, ou com bastante salsa, cebolinha, alho e vinagre. O pão italiano é a melhor escolha, porque a casca resistente segura o recheio suculento sem ficar mole.
Todo mundo acha que sabe fazer ovo, mas tem um detalhe. Em vez de fritar, tenta fazer um ovo mexido bem cremoso, em fogo baixo, mexendo sem parar. Quando estiver quase no ponto, tira do fogo – o calor residual termina o cozimento. Tempera com sal e pimenta e usa como recheio. Fica mil vezes mais gostoso que o ovo frito padrão, porque se incorpora ao pão. Combinar com uma fatia de queijo minas ou um pouco de requeijão é o caminho para a felicidade matinal.
Fazer o pão em casa parece trabalho, mas é o que eleva esse sanduíche de simples para especial. O cheiro que fica na cozinha já vale o esforço. Se a massa ficar muito pegajosa na sua primeira vez, não se desespere, só coloca um pouquinho mais de farinha nas mãos. O recheio minimalista pede ingredientes de qualidade: um presunto com sabor, tomate bem maduro e alface fresquíssima. As vezes menos é mais, e essa receita é a prova.
Peito de peru puro pode ser um pouco sem graça, então o segredo está no acompanhamento. A mistura de queijo minas com cenoura ralada e mostarda dijon com mel é genial – doce, ácido e cremoso ao mesmo tempo. Rala a cenoura bem fininha pra não ficar pedaços duros. E se quiser dar uma caramelizada rápida nas fatias de peito de peru numa frigideira antiaderente, fica com um sabor mais tostado e interessante. Ninguém vai achar que é comida de dieta.
Salame é forte, então o creme de ricota com iogurte e as ervas frescas são essenciais para equilibrar. Mistura tudo muito bem mesmo, como eles dizem, até ficar homogêneo. Se a pasta ficar muito grossa, um fio de leite ou azeite resolve. Uma camada generosa dessa pasta no pão é o que vai deixar cada mordida perfeita. Evita usar pão com sementes muito grandes aqui, o salame e o creme são os protagonistas.
Esse patê é a salvação para o frango do dia anterior. A cenoura ralada dá um docinho e uma textura legal, mas cozinhe ela um pouco no vapor ou micro-ondas antes de ralar, fica mais macia. A sugestão de grão de bico amassado é ótima pra aumentar o volume e as fibras, deixando ainda mais nutritivo. Faz uma quantidade boa e guarda num pote fechado na geladeira, dura uns 3 dias tranquilo. Fica ainda melhor no dia seguinte, quando os sabores se misturam.
Isso aqui é pura diversão e criatividade. A graça é fazer várias pastinhas diferentes, cada uma em um tom. Uma de atum com ervas, outra de cenoura temperada com curry, uma de ricota com pimenta… Montar fica rápido e o visual é lindo, parecendo aqueles sanduíches de festa chique. Perfeito pra vender em fatias ou pra impressionar numa reunião em casa. Só cuidado para as pastas não ficarem muito líquidas, senão o pão folha amolece rápido.
Ufa, deu até fome de escrever sobre tantas opções boas, né? Conta pra mim, qual dessas é a cara do seu lanche da tarde? Ou você tem uma combinação secreta que sempre faz? Me fala nos comentários, adoro descobrir novos truques de quem tá na cozinha também!
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