15 Receitas de Moela de Frango (Galinha) Junto de Versões Para Variar os Pratos de Casa

  • É hora de surpreender a família com um preparo super especial
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Um churrasco de domingo foi onde a moela me conquistou. Todo mundo focado nos cortes nobres, e eu ali, experimentando aquele pedacinho escuro que o tio de um amigo tinha feito na churrasqueira. Tinha um sabor profundo, quase terroso, que grudava na memória. No dia seguinte, já estava na minha cozinha de apartamento tentando decifrar como um ingrediente tão simples, e barato, podia ter tanto caráter.

A grande lição, depois de alguns testes meio errados, veio do estudo de churrasco. A moela precisa de um pré-cozimento rápido em água com vinagre. Isso não é opcional, é o truque que tira qualquer resíduo e deixa ela pronta para absorver os temperos. E refogar bem antes de ir para a pressão é outro segredo, cria uma camada de sabor que a água depois não apaga.

Essa receita de moela de frango é o resultado. Ela transforma um corte humilde num prato cheio de personalidade, perfeito pra um almoço que você quer que seja lembrado. A experiência de sentir a textura macia, quase cremosa, junto com a batata que cozinha no caldo, é fantástica. O passo a passo está logo abaixo, espero que você goste tanto quanto eu.

Receita de Moela de Frango (galinha) com Batata Simples e Fácil: Saiba Como Fazer

Rendimento
1 travessa grande
Tempo total
cerca de 50 min
Dificuldade
Médio

Ingredientes

0 de 13 marcados

Para a moela:

Para o refogado e finalização:

Pode parecer muita coisa, mas é tudo vegetal básico. A moela em si custa pouco, então o prato todo fica bem econômico. Só toma cuidado na hora de comprar a moela, pega uma com boa aparência, firme, sabe? Isso faz diferença no resultado final.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 350g (1/4 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 285 kcal 14%
Carboidratos Totais 22.5g 8%
   Fibra Dietética 3.8g 15%
   Açúcares 4.2g 8%
Proteínas 28.3g 57%
Gorduras Totais 8.2g 11%
   Saturadas 2.1g 11%
   Trans 0g 0%
Colesterol 380mg 127%
Sódio 650mg 28%
Potássio 780mg 17%
Ferro 5.8mg 32%
Zinco 4.2mg 38%
Vitamina C 28mg 31%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Alta Proteína: Excelente para recuperação muscular
  • Sem Glúten: Naturalmente livre de glúten
  • Sem Lactose: Não contém laticínios
  • Rico em Ferro: Fonte importante de ferro heme

Alertas & Alérgenos

  • Alto colesterol – Consumir com moderação por pessoas com colesterol elevado
  • Sódio moderado – Reduza sal para hipertensos
  • Insight: Moela é fonte excelente de proteína de baixo custo e ferro altamente biodisponível
  • Vinagre no pré-cozimento ajuda a amaciar e reduz odor característico

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

1. O Pré-Cozimento (o passo que não pode pular):

  1. Coloca uma panela comum com água no fogo e deixa ferver. Quando estiver borbulhando, joga o quilo de moela dentro. Cuidado com o respingo.
  2. Adiciona uma pitada de sal e as 3 colheres de vinagre. O cheiro muda na hora, fica mais limpo, confia. Deixa ferver por uns 5 minutinhos depois que voltar a borbulhar. Não precisa cozinhar, só esse banho quente já resolve.
  3. Desliga o fogo, escorra toda a água. Pega a moela e passa debaixo da torneira com água fria, lavando bem. Escorra de novo. Isso aqui é chato, mas tira qualquer resíduo e deixa ela pronta pra ganhar sabor. Já errei pulando essa parte uma vez e o gosto ficou… diferente, digamos assim.

2. O Refogado e a Pressão:

  1. Agora pega a panela de pressão. Coloca o azeite (ou óleo) e esquenta em fogo médio. Adiciona a moela escorrida e dá uma refogada, mexendo por uns 3 minutos. Ela vai chiar e soltar um pouco de água, normal.
  2. Joga o sal e a pimenta a gosto. Eu gosto de botar bem nessa hora, porque depois que entra água, tempero não gruda do mesmo jeito.
  3. Acrescenta o alho, a cebola, os tomates em cubos e os pimentões em tiras. Mistura tudo e deixa refogar junto por mais uns 5 minutos, até os vegetais começarem a amolecer e soltar aquele perfume que invade a cozinha inteira. Isso aqui é a alma do prato, não tenha pressa.
  4. Despeja água quente até cobrir toda a mistura da panela. Não precisa encher demais, só passar um dedo acima dos ingredientes, tá bom.
  5. Tampa a panela de pressão e, assim que pegar pressão, abaixa o fogo. Conta 25 a 30 minutos a partir desse momento. A moela precisa desse tempo pra ficar macia de verdade.

3. O Acabamento (quando a mágica acontece):

  1. Passado o tempo, desliga o fogo e deixa a pressão sair naturalmente. Só depois abre a panela com cuidado.
  2. Adiciona as batatas brancas inteiras (ou cortadas ao meio se forem grandes) dentro do caldo. Se precisar, coloca um pouquinho mais de água quente pra cobrir elas.
  3. Leva de volta ao fogo, tampa a pressão e, assim que pegar pressão de novo, deixa cozinhar por apenas 7 minutos. Sete mesmo, marca no relógio. Mais que isso a batata desmancha.
  4. Desliga, espera a pressão sair, abre a panela e vê aquele caldo encorpado, a moela macia e as batatas perfeitas. Finaliza jogando o cheiro verde picado por cima e dá uma mexida gentil.

Pronto. É só servir numa travessa grande e se preparar, porque o cheiro vai atrair todo mundo pra cozinha. A Daiane sempre aparece com um garfo na mão quando faço essa, perguntando se já dá pra experimentar. A resposta é sempre sim.

Essa receita de moela é daquelas que quebram qualquer preconceito. O pessoal torce o nariz até provar o primeiro garfo. A textura fica incrível, macia mas com uma resistência gostosa, e o caldo com os vegetais fica tão bom que pede um pão francês ou um arroz branquinho pra acompanhar. Vira o centro da mesa fácil, fácil.

E aí, topa o desafio? Já tentou fazer moela em casa ou sempre deixou pro restaurante? Conta pra gente aqui nos comentários como foi o seu resultado, se descobriu algum truque diferente, ou se ficou com alguma dúvida no passo a passo. Adoro trocar uma ideia sobre isso!

Quanto tempo dura essa moela? Dicas de armazenamento

Essa receita dura até 3 dias na geladeira, mas eu recomendo comer no mesmo dia - o caldinho fica ainda mais gostoso! Se quiser congelar, pode deixar por até 1 mês. Dica da Daiane: separa em potinhos individuais pra descongelar só o que for comer. Uma vez a gente congelou tudo junto e depois tivemos que derreter a panela inteira... fim da dieta!

Sem moela? Sem problemas!

Se você não é fã de moela ou não encontrou no mercado, dá pra substituir por:

  • Coração de frango (fica incrível, mas cozinha mais rápido)
  • Sobrecoxa desossada (pra quem prefere carne mais macia)
  • Até cogumelos paris para versão vegetariana (mas aí muda completamente o prato, né?)

Os 3 pecados capitais da moela (e como evitar)

1. Não lavar direito: Moela tem aquela pelezinha que às vezes fica. Passa bem na água corrente e tira qualquer excesso. 2. Cozinhar pouco: Se não ficar na pressão o tempo certo, vira uma borracha. Confia no processo! 3. Colocar batata junto desde o começo: Ela vira purê antes da hora. Por isso que a receita manda colocar só no final.

Truque secreto de restaurante

Quer deixar sua moela no nível chef? Depois de cozida, tira um pouco do caldo e reduz numa panela separada com uma colher de farinha de trigo (ou amido de milho pra versão sem glúten). Volta pra panela principal e mexe bem. O molho fica aveludado que é uma beleza!

O que serve junto? Ideias matadoras

Arroz branco soltinho é clássico, mas bora inovar:

  • Polenta cremosa (pra mergulhar no caldo)
  • Farofa de bacon crocante (contraste perfeito)
  • Vinagrete picante (corta a gordura)
  • Cerveja bem gelada (obrigatório nos fins de semana)

Versões para todo mundo

Low carb: Troca batata por nabo ou mandioquinha (menos carboidratos). Sem glúten: Já é naturalmente sem glúten, só cuidado com acompanhamentos. Proteica: Dobra a quantidade de moela e reduz batata. Menos gordura: Tira a pele da moela antes de cozinhar.

O ponto crítico: quando colocar as batatas

Esse é o passo que mais dá errado. A batata tem que estar firme mas cozida - o segredo é furar com garfo depois dos 7 minutos. Se ainda estiver dura, deixa mais 2 minutinhos (mas não muito ou desmancha). Já aconteceu comigo de esquecer e virar uma sopa... ainda comi, mas não foi a mesma coisa!

Modo chef Michelin

Pra impressionar: finaliza com azeite trufado e raspas de limão siciliano. Serve numa panela de ferro fundido direto na mesa - fica lindo e mantém quente. Se quiser chique mesmo, troca o cheiro verde por microfolhas (vende em mercados finos).

Fazendo render o dinheiro

Moela é barata, mas dá pra economizar mais: compra os pimentões quando estiverem em promoção e congela picado. Usa tomate caqui no lugar do comum (geralmente mais barato e doce). E aquele vinagre que sobrou de pepino em conserva? Pode usar sem medo!

Moela around the world

Versão brasileira: coloca uma colher de colorau no refogado e finaliza com coentro. Italiana: acrescenta azeitonas pretas e orégano. Mexicana: pimenta jalapeño e cominho em pó. Japonesa: molho shoyu e gengibre ralado. Já testei todas - a italiana foi a surpresa mais gostosa!

Zero desperdício

Sobrou? Faz um pastel de moela (recheia massa pronta com os pedacinhos picados). O caldo vira base pra sopa ou risoto. Até as cascas dos legumes podem virar caldo vegetal - coloca num pote com água, ferve e coe. Congela em forminhas de gelo pra usar depois.

Sabia que...

Moela era considerada "comida de pobre" no passado, mas hoje chefs renomados usam em pratos sofisticados. E tem mais: aquele vinagre na água não é só pra tirar o cheiro - ele realmente ajuda a amaciar a carne! Ciência na cozinha, né?

Perguntas que sempre me fazem

Precisa tirar a pele da moela? Depende - algumas vem limpas, outras não. Se tiver aquela membrana esbranquiçada, melhor tirar. Pode fazer sem panela de pressão? Pode, mas vai demorar o triplo do tempo. Por que minha moela ficou dura? Ou cozinhou pouco ou não lavou direito antes.

De onde veio esse prato?

Moela com batata é daquelas receitas que todo país tem uma versão. No Brasil, chegou com os portugueses, mas ganhou tempero tropical. Nos EUA chama-se "gizzard stew", na Itália "ricetta di ventricina". Curiosidade: no século XIX, moela era comida de taverna, servida com cerveja pesada.

Socorro, deu tudo errado!

Se a moela ficou borrachuda: volta pra panela com mais água e cozinha mais. Batata virou purê? Transforma num creme (bate no liquidificador com um pouco do caldo). Tempero fraco? Acrescenta um tablete de caldo de legumes (não ideal, mas salva). Já salgou demais? Coloca uma batata crua inteira pra absorver o sal.

Harmonização surpreendente

O sabor terroso da moela combina com: cerveja stout (contraste perfeito), vinho tinto encorpado (como um Malbec) ou até um suco de uva integral gelado. De sobremesa, algo cítrico - mousse de limão ou laranja caramelizada. Parece estranho, mas a acidez corta a gordura.

Você não imaginava isso sobre moelas

A moela é um músculo - por isso precisa de cozimento prolongado. E adivinha? Galinhas que ciscam no chão têm moelas mais desenvolvidas (e saborosas) que as de granja. Por último: em alguns países asiáticos, moela crua é considerada iguaria. Eu prefiro bem cozida, obrigado!

E aí, bora fazer?

Essa receita é daquelas que melhoram no dia seguinte - o sabor fica ainda mais profundo. Conta pra gente nos comentários como ficou a sua! Tirou foto? Marca a gente no @sabornamesaoficial. E se inventar alguma variação maluca, compartilha aí - adoro testar coisas novas na cozinha!

Moela com toque caseiro: um menu que vai fazer seu domingo mais gostoso

Quem nunca ficou perdido na hora de montar o cardápio, né? Aqui em casa a Daiane sempre pede minha ajuda pra balancear as refeições, então separei umas combinações que sempre funcionam quando o prato principal é essa delícia.

Pra começar com o pé direito

Coxinha de frango que vai surpreender você: clássico que nunca falha, ainda mais com aquele molhinho de pimenta caseiro.

Empada de queijo (cliquei aqui): crocante por fora e cremosa por dentro - a Daiane adora!

Pão de queijo: mineirice que combina com tudo, ainda mais recém-saído do forno.

Os acompanhamentos que fazem a diferença

Receita de Farofa de banana da terra simples: doce e salgada, perfeita pra dar um contraste.

Creme de espinafre (veja a receita no link): cremoso e cheio de sabor, vai bem com qualquer prato principal.

Vinagrete (ingredientes e preparo no link): frescor garantido e ainda ajuda na digestão.

Polenta mole irresistível que todo mundo ama: conforto food que lembra casa de vó.

Doces finais pra fechar com chave de ouro

Doce de leite caseiro (tutorial completo aqui): simples mas que rouba a cena, ainda mais se servir com queijo.

Bolo de doce de leite (aprenda aqui): pra quando quiser impressionar os convidados.

Pera caramelizada: doce natural que equilibra bem refeições mais encorpadas.

Bebidas: Opções para quem gosta de combinações clássicas

Suco de caju (confira o preparo aqui): refrescante e combina demais com comidas brasileiras.

Água com gás e limão: nosso coringas do dia a dia.

Café gelado que vai te conquistar: porque depois de uma refeição dessas, só um cafezinho salva.

Essas são nossas combinações testadas e aprovadas aqui em casa. E aí, qual versão você vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários como ficou seu menu!

Moela não é só um acompanhamento: 15 formas de torná-la a estrela do prato

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. O clássico que nunca sai de moda

autor: Receitas da Juliana

Você sabe qual é o erro que essa receita evita? A moela ficar com a textura de borracha. O segredo, que ela mostra bem, está no tempo de cozimento. Não pode ser pouco, mas também não pode ser demais. Quando você acerta, fica macia sem desmanchar, perfeita para mergulhar no molho. É aquele prato que, diferente do que muita gente pensa, não precisa ser pesado. Fica ótimo com um arroz soltinho e uma saladinha de folhas.

É a base, o ponto de partida. Se você nunca fez moela em casa, começa por aqui. O momento em que ela se destaca é justamente no almoço de domingo, com a família toda reunida. Aquele cheiro de panela no fogão já é meio caminho andado para criar memória.

3º. A crocância da empanada

autor: FATURANDO NA COZINHA COM O CHEF FERNANDO

Eu particularmente detesto quando a moela empanada fica com uma casca mole e encharcada. A dica não óbvia que aprendi com esse vídeo é dar uma fritada rápida em óleo bem quente só para selar, e depois terminar no forno alto. A crosta fica incrivelmente sequinha e crocante, e a moela por dentro fica suculenta. É um trabalho a mais, mas faz toda a diferença.

É a adaptação inteligente para transformar sobras do almoço num tira-gosto de respeito para a noite. Já fiz assim para um jogo em casa e sumiu antes do segundo tempo. Perigo real de comer tudo sozinho.

4º. Farofa que sustenta

Isso aqui resolve um problema clássico: aquele frango assado que rendeu pouca carne, mas sobrou moela. Em vez de deixar na geladeira esquecida, você transforma numa farofa substanciosa. O ponto chave é refogar a moela bem picadinha até ficar levemente crocante na borda, antes de misturar com a farinha. Ela solta um sabor que impregna tudo.

Vira um acompanhamento que quase rouba a cena do prato principal. Fica ótima com feijão tropeiro ou mesmo dentro de um pão na hora do lanche. Uma opinião pessoal: eu sempre coloco um pouco de salsinha fresca no final, o contraste de cor e sabor fica show.

5º. Arroz que vira refeição completa

Cenário específico: você chega tarde em casa, com fome, e quer algo gostoso que não seja um miojo. Essa receita é a salvação. Enquanto o arroz cozinha no caldo da moela, você praticamente não tem trabalho. O sabor fica impregnado em cada grão. É aquele tipo de prato que parece que você se esforçou muito, mas na verdade foi quase tudo em uma panela só.

A sensação que ela nunca deixa de provocar é um "nossa, que cheiro bom!" vindo de outros cômodos da casa. A Daiane vive falando isso quando faço. É simples, direto e muito, muito satisfatório.

6º. Risoto, a sofisticação despretensiosa

Confesso que eu tinha resistência. Risoto com moela? Mas aí eu vi a lógica. O sabor profundo e terroso da moela combina perfeitamente com a cremosidade do arroz arbóreo, criando um prato com personalidade forte. É uma ocasião onde ela brilha se você quer impressionar em um jantar a dois, mas sem cair no óbvio.

A dica que peguei é usar um caldo de galinha caseiro, ou mesmo a água do pré-cozimento da própria moela, para acrescentar aos poucos. O resultado é um sabor redondo, nada discreto. É para quem gosta de sabores marcantes.

7º. A dupla brasileira: angu

Isso aqui é pura memória afetiva. Me lembra feiras livres e botecos antigos. A textura cremosa do angu de fubá com os pedacinhos de moela é uma combinação de conforto que não tem erro. O problema que essa receita resolve é a monotonia. Troca o arroz e o feijão de vez em quando por algo igualmente reconfortante, mas com outra cara.

Fica incrível no inverno. E o melhor, é barato e rende uma panela gigante. Termina com uma dica prática rápida: faça o angu bem cremoso, quase mole, porque ele solidifica um pouco depois de pronto.

8º. Acebolada, o tira-gosto perfeito

Sextou. A cerveja está gelada. Falta só a comida. Essa versão acebolada é a resposta mais rápida e saborosa que você pode dar. A cebola caramelizada no fundo da panela com a moela cria um molho natural doce e salgado que é de lamber os dedos. Demora mesmo só uns 30 minutos, talvez menos se você já tiver a moela pré-cozida.

É a receita que eu mais faço para visitas inesperadas. Coloco numa travessa, enfio uns palitinhos e acabou. Nunca sobra. O tomate picado no final, como sugerem, realmente dá um toque de frescor necessário.

9º. O toque audacioso da cachaça

Ao contrário do que muitos acreditam, a cachaça não deixa o prato com gosto forte de álcool. Na verdade, o álcool evapora e o que fica é um sabor amendoado, complexo, que corta a gordura da moela. É uma adaptação inteligente que aprendi com esse vídeo. Use uma cachaça artesanal, se possível, faz diferença.

Fica com um aroma incrível. É um prato para conversar, para ser apreciado devagar. Não é o seu mocotó de todo dia, mas para uma ocasião especial em casa, ele vira atração principal.

10º. Strogonoff, a reinvenção

Já pensou em servir um strogonoff e ninguém adivinhar qual é a proteína? Essa receita faz exatamente isso. A moela desfiada e bem temperada, depois de cozida, tem uma textura que lembra muito uma carne desfiada, mas com um sabor único. O molho cremoso abraça ela perfeitamente.

É uma maneira fantástica de apresentar o ingrediente para quem torce o nariz. A reação é sempre de surpresa. "É moela? Sério? Não parece!" Serve com aquele arroz branco e batata palha, e ninguém vai querer parar de comer.

11º. Conforto junino com canjiquinha

Essa combinação é puro abraço de panela. A canjiquinha, ou hominy, absorve todo o caldo saboroso da moela e fica inchadinha, macia. É um prato que sustenta, aquece e traz uma sensação de comida de raiz. Perfeito para um dia frio ou quando você precisa de um comfort food de verdade.

A dica é deixar a canjiquinha de molho na véspera, cozinha muito mais rápido. E não economize nos coloridos: pimentão amarelo, vermelho, tomate. Além de sabor, fica lindo no prato.

12º. A autêntica de boteco

Qual é o segredo da moela de boteco que a gente ama? É o tempero baiano. Aquele mix de pimentas e ervas que dá um caráter completamente diferente ao prato. Essa receita acerta justamente nisso. Não é só moela cozida, é moela *temperada*, refogada com azeite e alho até ficar com a casquinha.

É a petiscagem definitiva. A situação que a favorece é na mesa de bar em casa, com os amigos falando alto e a geladeira por perto. Faz um montão, porque pedem bis. Sempre.

13º. Mandioca, a parceira perfeita

A textura da mandioca cozida, quase derretendo, com a moela macia é um casamento feito no céu da cozinha. É um prato que não precisa de muito, o sabor dos dois ingredientes se completa. A dica não óbvia é cozinhar a mandioca no mesmo caldo da moela, depois de pronta. Ela fica ainda mais saborosa.

É humilde, mas honestamente delicioso. Aquele tipo de refeição que você faz sem pretensão e no final se surpreende com o quanto estava bom. Particularmente, gosto com bastante cheiro-verde.

14º. Cerveja preta para dar profundidade

Se na cachaça o sabor fica amendoado, na cerveja preta (ou stout) ele fica maltado, com um toque levemente amargo e doce ao mesmo tempo. É uma camada de complexidade incrível. A bebida não só amacia a carne como cria um molho escuro e aveludado.

É uma receita para os destemidos, para quem gosta de experimentar. Fica com um aroma que atrai todo mundo para a cozinha. "O que é isso que tá fazendo?" é a primeira pergunta. A segunda é "pode experimentar?"

15º. A crocância irresistível da fritura

Vamos ser realistas: quase tudo fica bom frito. Com a moela não é diferente. A versão frita, seja na airfryer ou no óleo, transforma a textura em algo completamente novo: crocante por fora, macia por dentro. É o melhor jeito de convencer quem ainda tem preconceito com o ingrediente.

Serve com um molho de pimenta ou até um maionese temperada. Vira um vício. É a prova final de que moela, nas mãos certas, pode ser absolutamente tudo. Desde o caldo reconfortante até a crocância de um petisco.

E aí, se convenceu de que moela dá jogo? Tem desde o tradicional de domingo até as ideias mais ousadas para impressionar. Qual dessas versões você acha que combinaria mais com o seu jeito de cozinhar? Se fizer alguma, volta aqui para dar seu veredito, fico no aguardo.

Última modificação em Segunda, 08 Dezembro 2025 01:12

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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