Eu já fiz abobrinha recheada com carne moída cinco vezes. Na primeira, a abobrinha ficou crua por dentro. Na quarta, o recheio saiu como pasta. A quinta? Foi a primeira que não pediu desculpas.
O segredo não é a carne. Nem o queijo. É o tempo. Deixar a abobrinha assar devagar, sem pressa, até que a casca amoleça sem desmoronar. E o recheio? Tem que ser seco o suficiente pra não encharcar. Se você já viu aquela abobrinha soltando água no prato… sabe do que eu tô falando.
Essa receita de abobrinha recheada com carne moída não é complicada. Mas exige atenção. O alho-poró não é só decorativo. O manjericão não é só cheiro. E o azeite? É o que segura tudo. Se você tentou e achou que era só colocar no forno e esperar… dá uma nova chance. Me conta depois se foi igual ao meu, ou se você descobriu um jeito que eu ainda não conheço.
Tudo barato, tudo fácil. Gastei uns R$18 no mercado da esquina. A abobrinha que sobrou? Ficou na geladeira. No dia seguinte, fritei em pedaços. Ficou melhor que a original. Só não contei pra ninguém.
Porção: 1 abobrinha recheada (aproximadamente 250g)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 215 kcal | 11% |
| Carboidratos Totais | 12.5g | 4% |
| Fibra Dietética | 3.2g | 13% |
| Açúcares | 6.8g | 14% |
| Proteínas | 15.8g | 32% |
| Gorduras Totais | 11.2g | 14% |
| Saturadas | 4.1g | 21% |
| Trans | 0g | 0% |
| Colesterol | 35mg | 12% |
| Sódio | 280mg | 12% |
| Potássio | 680mg | 15% |
| Cálcio | 120mg | 12% |
| Ferro | 1.8mg | 10% |
| Vitamina C | 28mg | 31% |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Fiz essa receita pela primeira vez pensando que era só colocar carne dentro de uma abobrinha e assar. Foi um desastre. A abobrinha ficou dura, o recheio soltou água, e o queijo derreteu como se estivesse em uma sopa. Depois de cinco tentativas, entendi: o segredo é o tempo. E o silêncio. Deixar o forno fazer o trabalho sem interferência.
Se você já tentou e achou que era só “colocar no forno e esperar”, talvez não tenha dado o tempo certo. Ou talvez tenha usado tomate muito molhado. Ou não tenha salgado o recheio duas vezes. Me conta nos comentários: qual foi o seu erro? Ou melhor, qual foi o seu jeito? Eu quero aprender com você. A mesa tá aberta. E se sobrar, a gente frita no dia seguinte. Ainda fica bom.
Cada porção dessa abobrinha recheada tem aproximadamente 215 kcal - conforme detalhado na tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes. Se quiser reduzir, dá pra usar queijo light ou reduzir a quantidade, mas o valor já é bastante moderado para uma refeição completa e nutritiva.
Na geladeira, dura até 3 dias se guardar num pote fechado. Eu já congelei (não é o ideal, mas funciona) - só esquenta no forno depois pra não ficar molenga. A Daiane uma vez esqueceu umas porções no fundo da geladeira por 5 dias... melhor nem contar o final dessa história.
Troque a carne moída por:
- Proteína de soja hidratada (fica surpreendentemente bom)
- Lentilha cozida amassadinha
- Frango desfiado (pra variar)
- Até cogumelos picadinhos dão certo!
Depois de cavar as abobrinhas, salpique sal nelas e deixe "suar" por 10 minutos. Enxugue com papel toalha antes de rechear. Isso tira o excesso de água e evita aquela sopa indesejada no fundo do refratário!
1. Colocar recheio demais - a abobrinha murcha e vira um caos na hora de servir
2. Não pré-cozinhar a carne suficiente - no forno ela não cozinha mais, só gratinha
3. Esquecer de untar o refratário - a abobrinha gruda e vira um quebra-cabeça na hora de servir
Antes de levar ao forno, regue com um fio de azeite trufado e polvilhe raspas de limão siciliano. Parece besteira, mas o contraste de sabores fica incrível. Quando fiz assim, a Daiane achou que eu tinha pedido comida de restaurante!
- Arroz branco soltinho (o clássico)
- Purê de mandioquinha (meu preferido)
- Uma saladinha verde bem ácida pra cortar a gordura
- Pãozinho crocante pra limpar o prato (esse é pecado, mas vale a pena)
Use uma colher de sorvete! Sério, faz isso. É muito mais fácil que colher comum. E não tira tudo - deixe uns 0,5cm de "parede" senão a abobrinha desmancha. Já cometi esse erro e virei a noite limpando o forno...
No lugar da carne moída, use ricota temperada com noz-moscada e pedacinhos de peito de peru defumado. Cubra com parmesão e asse igual. Fica tão bom que até vegetariano vai pedir bis!
Dá pra esticar a carne moída misturando com:
- Farinha de rosca umedecida (2 colheres por 100g de carne)
- Ovo batido (liga tudo e fica mais nutritivo)
- Aveia em flocos finos (fica imperceptível, juro!)
1. Se a abobrinha estiver muito grande, dá pra fazer "barcos" - corte em 4 no sentido do comprimento em vez de 2
2. O recheio frio é ótimo pra rechear tapioca no dia seguinte. Fica melhor do que deveria!
Posso fazer no airfryer? Pode! 180° por 15-20 minutos, mas precisa virar na metade do tempo.
Congela bem? O recheio sim, a abobrinha perde um pouco a textura mas ainda fica gostosa.
Posso usar abóbora? Pode, mas o tempo de forno aumenta bastante - teste com garfo antes de servir.
A versão original é italiana (zucchine ripiene), mas todo país mediterrâneo tem sua variação. A minha veio da tia da Daiane, que adaptou uma receita portuguesa. Por isso tem alho-poró - ingrediente incomum nas versões tradicionais!
Abobrinha muito mole? Transforme num "escondidinho" - amasse tudo, cubra com purê de batata e gratine. Carne sem graça? Misture um pouco de molho inglês e leve ao microondas por 1 minuto. Queimou embaixo? Raspou o fundo e finge que era pra ter crocância.
Experimente servir com:
- Cerveja Weiss (o toque cítrico combina demais)
- Suco de maracujá levemente adoçado (o ácido corta a gordura)
- Até um espumante brut surpreende - testem e me contem!
Além de ser leve, ela tem um segredo: a cucurbitacina (composto que dá leve amargor) ajuda a digerir a carne. Natureza sábia, né? E tem mais - abobrinha italiana (a mais comum aqui) tem menos sementes que a brasileira, por isso segura melhor o recheio.
Uma vez usei abobrinha orgânica minúscula - virou purê antes de chegar ao forno. Outra vez exagerei no alho e até o gato fugiu. E a pior: esquecer de furar o fundo da abobrinha com garfo antes de assar - explodiu duas no forno. Sim, explodiu.
Quem disse que refeição completa precisa ser complicada? Aqui em casa, a Daiane adora quando eu preparo essa combinação - é sucesso garantido e ainda sobra tempo pra curtir o final de semana sem stress na cozinha. Vem ver essas sugestões que vão deixar seu jantar redondo!
O pãozinho quente aqui de casa sempre merece um bom patê, e esses são nossos campeões:
Patê de frango simples - cremoso e versátil, fica ótimo até naquela torradinha de emergência.
Patê de atum caseiro - nosso coringa para visitas inesperadas, pronto em 5 minutinhos.
Patê de alho cremoso - para os amantes de sabores marcantes (e sem beijos depois!).
Nada pior que um prato principal incrível e acompanhamentos sem graça, né? Esses aqui salvam:
Salada de grão de bico (confira o passo a passo) - crocante, nutritiva e combina perfeitamente.
Pasta de grão de bico (veja como fazer) - versão cremosa que até quem não gosta de grão-de-bico acaba amando.
Tabule árabe (saiba mais) - frescor que equilibra a refeição, especialmente nos dias mais quentes.
Depois de tanta coisa boa, só mesmo uma sobremesa à altura:
Doce de leite ninho (veja como é fácil preparar) - cremoso e nostálgico, a Daiane sempre pede porção extra.
Doce de leite talhado (clique aqui e surpreenda-se) - perfeito com queijinho ou puro mesmo, igual vovó fazia.
Pera caramelizada- sem link, mas é só refogar as peras com açúcar mascavo e canela. Simples e sofisticado ao mesmo tempo.
Água com gás e limão- nosso clássico preferido em casa, mas para quem gosta de algo mais elaborado:
Chá gelado de pêssego- faço com os saquinhos daquela marca que a Daiane adora, bem fraquinho e com rodelas de fruta.
Suco de maracujá natural- azedinho na medida certa para equilibrar a refeição.
E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa a favorita é a abobrinha com tabule e doce de leite ninho - combinação que nunca falha! Conta pra gente nos comentários se alguma dessas sugestões virou hit aí na sua casa também.
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito.
Autor: Divinas Receitas
Confesso que sempre tive certo medo de exagerar no queijo e acabar mascarando o sabor da abobrinha. Mas essa receita me mostrou que, quando bem dosado, o queijo pode ser um aliado incrível. A muçarela derrete por dentro criando uma cremosidade que contrasta perfeitamente com a textura mais firme do legume.
O truque que aprendi aqui foi usar parte do queijo no recheio e reservar um pouco para a finalização. Assim você garante aquela casquinha dourada que faz toda diferença na apresentação. Já testei servir assim para visitas e sempre elogiam, parece até de restaurante.
Autor: Lory Barbato
Quem disse que abobrinha recheada precisa ir ao forno? Essa versão me salvou em vários dias de semana quando chego cansado do trabalho. O arroz cru vai direto no recheio e cozinha junto com a carne na panela, absorvendo todos os sabores.
A melhor parte é que o miolo da abobrinha não vai para o lixo, ele engrossa o molho naturalmente. Economia de tempo, de louça e ainda evita desperdício. Só tome cuidado com o ponto do arroz, na primeira vez que fiz ficou um pouquinho duro porque não deixei cozinhar o suficiente.
Essa receita resolve um problema que sempre tive: como deixar a abobrinha recheada crocante por cima sem ressecar por dentro. A mistura de parmesão com farinha de rosca e azeite cria uma crosta que é simplesmente viciante.
A dica da colher para retirar o miolo também é genial, já quebrei várias abobrinhas tentando fazer isso com faca. Agora sempre uso colher e nunca mais tive problema. Essa crosta dourada faz com que até quem torce o nariz para legumes peça repetição.
Sei que bacon não é a coisa mais saudável do mundo, mas às vezes a gente merece um agrado, né? O segredo aqui é usar bem picadinho para distribuir o sabor defumado sem exageros. A polpa da abobrinha vai no recheio junto, deixando a carne mais úmida e saborosa.
Fiz essa versão num domingo relaxado e até a Daiane, que normalmente prefere coisas mais leves, adorou. É daquelas receitas que transformam um prato simples em algo especial sem muito esforço.
Já tentou fazer dieta low carb e desistiu porque tudo parece sem graça? Essa receita mudou minha perspectiva. Usar as sementes do tomate para fazer o molho é genial, evita desperdício e agrega sabor natural.
O tempero básico de alho, sal e azeite aplicado antes do recheio faz uma diferença absurda. Parece bobagem, mas essa camada extra de sabor faz com que você não sinta falta de nada. Ideal para quem quer comer bem sem sair da linha.
A ricota era aquele ingrediente que eu sempre via nas receitas light mas nunca sabia usar direito. Até testar essa versão onde ela vai direto na panela com a carne, criando um recheio cremoso mas sem a pesadez dos queijos amarelos.
A dica do papel alumínio é valiosa, realmente evita que a abobrinha resseque. Só tomo cuidado para não deixar tempo demais, senão fica muito mole. Umas 25-30 minutos no forno já são suficientes no meu caso.
O requeijão resolve aquele problema do recheio ressecado que às vezes acontece quando a abobrinha solta muita água. Ele mantém a carne úmida e cremosa, criando um contraste interessante com a textura mais firme do legume.
Particularmente gosto quando a abobrinha fica al dente, mas se você prefere mais macia, pode pré-cozinhar um pouco antes de rechear. Essa é daquelas receitas que faço quando quero impressionar sem muito trabalho, sempre funciona.
Já sofri tanto para deixar o molho da carne com a textura certa sem usar creme de leite ou farinha. A solução estava na minha frente o tempo todo: pão torrado. Ele engrossa o molho naturalmente e ainda adiciona sabor.
Usei um pão francês um pouco seco que tinha aqui e funcionou perfeitamente. O pão se desfaz na panela e cria uma liga que deixa tudo homogêneo. Dica de ouro para quem quer evitar ingredientes industrializados.
O toque de limão e a seleção de temperos árabes transformam completamente a abobrinha recheada. É como se fosse outro prato, mas mantendo a praticidade que a gente gosta.
Cozinhar tudo na panela é bem mais rápido que assar, ideal para quando a fome está apertada. A combinação de sabores é diferente do usual mas não chega a ser exótica, agrada até os paladares mais tradicionais.
Nunca dei muita importância para a ordem dos ingredientes no refogado até testar essa receita. Colocar o alho-poró junto com a cebola e alho faz com que os sabores se integrem melhor.
Além do sabor único que o alho-poró traz, ainda tem a vantagem nutritiva. É uma daquelas receitas que prova que comida saudável pode, e deve, ser saborosa. O cheiro que fica na cozinha enquanto refoga já vale a pena.
Às vezes a simplicidade é o melhor caminho. O molho de tomate caseiro combina tão bem com a abobrinha que parece que foram feitos um para o outro. Essa é daquelas receitas coringas que funcionam para qualquer ocasião.
O que mais gosto aqui é que realmente fica uma refeição completa, não precisa acompanhar com nada além de uma saladinha básica. Prático, nutritivo e saboroso, tudo que precisamos no dia a dia.
O molho de queijo pode parecer exagero, mas quando bem dosado ele eleva a abobrinha recheada para outro nível. O segredo está em não deixar muito pesado, precisa manter o equilíbrio com o sabor suave do legume.
As dicas desse vídeo são realmente valiosas, especialmente sobre o ponto do molho. Na primeira vez quase deixi engrossar demais, mas aprendi que ele continua a firmar mesmo depois de tirar do fogo. Fica a dica!
Essa é para quando você quer servir algo diferente mas sem correr riscos. A abobrinha recheada gratinada surpreende pela apresentação e sabor, mas não é nada complicada de fazer.
Já usei essa receita para receber visitas e sempre gera conversa, as pessoas ficam curiosas sobre como fazer e se surpreendem com o resultado. O gratinado final é o toque mágico que transforma um prato simples em algo especial.
Qual dessas vai ser a prova dos nove na sua casa? Cada receita tem sua identidade própria. Se testar alguma, volta aqui e conta como foi, gosto quando a gente conversa sobre essas descobertas na cozinha.
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??
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