Quantas vezes você já abriu a geladeira, viu aquele pão francês de ontem e pensou que o jantar seria sem graça? Eu vivi isso por anos, até descobrir que o segredo para transformar qualquer refeição não está no prato principal, mas num bom acompanhamento.
Na minha busca por um patê de alho que fosse cremoso, mas não pesado, e que tivesse aquele toque caseiro que falta nos industrializados, acabei misturando um pouco da técnica de maionese que aprendi num curso com um princípio simples: ingredientes básicos, quando bem trabalhados, viram algo especial. O alho, bem batido com o leite integral antes de receber o óleo, perde a aspereza e ganha uma doçura incrível, né? E a salsinha fresca no final não é só enfeite, ela dá um frescor que corta a gordura na medida certa.
O resultado é este patê de alho simples, que virou coringa aqui em casa. Ele salva aquele frango grelhado de terça-feira, transforma torradas num lanche digno de visita e, confesso, já comi direto da colher enquanto esperava o churrasco ficar pronto. A textura é tão boa que até a Daiane, que é crítica ferrenha de coisas muito gordurosas, aprovou. A receita está logo abaixo, é rápida e uma das mais pedidas quando temos amigos por aqui. Depois me conta nos comentários se você é do time que serve com pão ou direto na carn.
Receita de Patê de Alho Cremoso Simples e Fácil: Saiba Como Fazer
Rendimento
1 pote (cerca de 400g)
Preparo
15 min
Dificuldade
Fácil
Ingredientes
0 de 7 marcados
Isso aqui é basicamente uma maionese de alho com leite. Parece estranho até você provar. Use um óleo de sabor neutro mesmo, azeite pode ficar forte e dominar tudo. E lembrando, leite integral faz uma diferença gigante na cremosidade.
Progresso salvo automaticamente
Informação Nutricional
Porção: 30g (1 colher de sopa)
Nutriente
Por Porção
% VD*
Calorias
95 kcal
5%
Carboidratos Totais
1.2g
0.4%
Fibra Dietética
0.1g
0.4%
Açúcares
0.8g
0.8%
Proteínas
0.9g
1.8%
Gorduras Totais
9.8g
18%
Saturadas
1.5g
6.8%
Trans
0g
0%
Colesterol
2mg
0.7%
Sódio
85mg
3.7%
Potássio
45mg
1%
Cálcio
30mg
3%
Vitamina C
1.2mg
2%
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Low-Carb: Apenas 1.2g de carboidratos por porção
Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
Baixa Caloria: Opção leve para acompanhamentos
Alertas & Alérgenos
Contém lactose (leite integral)
Insight: Alto teor de gordura - modere o consumo se estiver em dieta restritiva
Versão light: substitua parte do óleo por iogurte natural
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Pega o liquidificador. Joga dentro o leite gelado, os dentes de alho inteiros, a salsinha, o sal, a pimenta e a mostarda (se for usar). A salsinha pode ir inteira mesmo, lavada e seca.
Tampa e bate. Bate bem até o alho estar completamente triturado e a salsinha sumir, ficando tudo verde e homogêneo. Isso leva uns 2 minutos. Para um segundo e raspa as laterais com uma espátula se precisar. Essa etapa de bater bem o alho no leite é o pulo do gato. Tira aquela aspereza crua e deixa o sabor mais arredondado, suave.
A Magia da Emulsão (Não Pule!):
Com o liquidificador ligado na velocidade média ou alta, começa a adicionar o óleo. Muito importante: adiciona em fio fino, bem devagar, pela abertura no meio da tampa. Sério, não joga de uma vez. É tipo fazer maionese.
Conforme você vai despejando o óleo, vai perceber que a mistura começa a engrossar, ficar cremosa e mudar de cor, ficando mais clara. Isso é a emulsão acontecendo. Se você ver que está formando uma poça de óleo no topo, para de adicionar e bate um pouco mais até incorporar, antes de continuar.
Continua adicionando o óleo até o ponto que você gostar. Para um patê mais consistente, tipo para passar no pão, para quando o fio do liquidificador começar a deixar um sulco na superfície do patê que some devagar. Para um mais molinho, para usar como molho, para um pouco antes. O meu ponto é usar quase todo o óleo, uns 280ml mais ou menos.
Desliga o liquidificador. Prova. Agora é a hora de ajustar: precisa de mais sal? Mais pimenta? Mais alho? Se quiser mais alho, tritura um dente extra com um pouco do patê já pronto e depois mistura. Mas já aviso que o sabor fica mais intenso depois de gelado.
Final e Conservação:
Transfere o patê para um pote de vidro com tampa. Dá uma batidinha na bancada para tirar bolhas de ar.
Leva para a geladeira por pelo menos 1 hora antes de servir. Ele fica mais firme e os sabores se casam direitinho. Essa espera é meio chata, mas faz tanta diferença que parece outra receita. Confia.
Na geladeira, bem tampado, ele dura de boa uns 4 a 5 dias. Se separar um pouquinho de líquido, é normal, só mistura com uma colher. Agora é só se aventurar: passa no pão, vira molho de batata frita, acompanha carne grelhada… As possibilidades são infinitas.
E é basicamente isso. Uma receita que parece boba, mas que tem seu truquezinho na técnica de adicionar o óleo devagar. A primeira vez que fiz, fiquei com medo e parei cedo, ficou meio ralo. Daí na segunda, fui até o final e deu certo, virou um vício. Agora é raro a semana que não tem um potinho disso aqui.
Ele é a prova de que coisas simples podem ser extraordinárias. O que você costuma servir com um patê de alho? Tem alguma variação maluca que você faz, tipo com queijo ou pimenta? Me conta aí nos comentários como você costuma usar, adoro descobrir novas combinações.
Quanto tempo dura? Guardar do jeito certo!
Esse patê é daqueles que some rápido da geladeira, mas se por algum milagre sobrar, dura até 4 dias bem tampado. Eu sempre coloco num pote de vidro - plástico pode ficar com cheiro. Dica bônus: se formar uma camada de óleo em cima depois de um tempo, é só misturar de novo que volta ao normal. A Daiane uma vez esqueceu o pote aberto e ressecou... nunca mais!
De olho na balança
Olha, não vou mentir: cada colher tem suas 95 calorias (conforme nossa tabela nutricional). Mas vale cada uma, pode acreditar. Se quiser economizar, rola diminuir o óleo e completar com iogurte natural - falo mais disso lá embaixo.
Sem leite? Sem óleo? Sem problema!
• Vegano: troca o leite por bebida vegetal (de amêndoas fica ótimo) • Low carb: usa azeite no lugar do óleo comum
• Mais proteína: mete um queijo cottage junto • Economia: óleo de soja funciona, mas o de girassol dá um gosto mais neutro
• Pra apimentar: joga uma pimenta dedo-de-moça sem semente no liquidificador
Truque secreto que aprendi com uma tia
Bateu o patê e ficou muito líquido? Dois palitos: ou coloca mais um dente de alho (que ajuda a engrossar) ou deixa na geladeira por 1 hora antes de servir. O frio dá uma firmada. Já o contrário, se ficou muito grosso, um fio de leite gelado resolve na hora.
Os 3 pecados capitais do patê de alho
1. Óleo de uma vez só: Vira maionese instantânea. Tem que ser aos poucos, tipo conquista romântica. 2. Alho mal triturado: Ninguém merece pedaço de alho cru na língua. Bate bem antes de colocar o óleo! 3. Sal no final: Tem que por junto com os outros ingredientes pra distribuir direito. Já cometi esse e o patê ficou com uns cantos salgados...
Comer com o quê? Criatividade à solta!
• Pão francês esquentado: clássico que nunca falha • Batata doce assada: combo saúde + sabor
• Torrada integral: pra fingir que é light • Cenoura baby: pro dia que a consciência pesa
• Colher direto do pote: pro dia que a consciência foi pro espaço
Versão "surpresa-me"
Quer dar um upgrade? Joga no liquidificador: • 2 colheres de cream cheese = patê extra cremoso
• 1/2 abacate = patê verde vibrante • 1 colher de curry = viagem para a Índia
• 1 pitada de cominho + coentro = sabor mexicano Minha favorita? Com um pouco de parmesão ralado. A Daiane adora, mas a gente sempre briga porque ela quer por azeitonas (eca).
Modo "chef estrelado"
Pega um alho negro (aquele caríssimo) pra substituir o alho comum. Depois finaliza com flocos de sal rosa e um fio de azeite trufado. Serve em pote de vidro pequeno com torradinhas artesanais arrumadinhas ao lado. Pronto, cobra R$25 numa cafeteria hipster.
Fazendo o dinheiro render
• Compra alho a granel (sai mais barato que os laminados) • Usa salsinha de feira em vez de embalada no supermercado
• Óleo de soja funciona, mesmo não sendo o ideal • Se sobrar salsinha, congela picada em forminha de gelo com água
• A mostarda é opcional mesmo, pode pular
Perguntas que todo mundo faz
Pode congelar? Pode, mas fica meio granuloso depois. Melhor fazer fresco. Alho cru dá mau hálito? Dá, mas se torrar levemente antes, diminui o efeito. Por que meu patê ficou azulado? Reação química normal do alho, não tem problema! Liquidificador ou mixer? O primeiro é melhor pra emulsionar o óleo direito.
Sabia que...
O alho tem alicina, composto que fortalece a imunidade (e afasta vampiro). A técnica de adicionar óleo aos poucos vem do processo de fazer maionese caseira. E a mostarda? Ela age como emulsificante natural, ajudando a unir os ingredientes. Por isso que as vezes o patê "desanda" sem ela.
Usos malucos que ninguém conta
1. Pasta para macarrão emergencial: Mistura com um pouco da água do cozimento e voilà 2. Recheio de ovo cozido: Junta com a gema, fica divino 3. Molho para pizza caseira: Passa fininho antes de colocar os outros ingredientes 4. Marinada rápida para frango: Esfregar antes de assar dá um sabor incrível
Socorro, deu ruim!
Ficou muito forte? Adiciona mais leite e bate de novo. Azedou? Joga fora, sem dó. Não arrisca. Virou sopa? Coloca em uma panela com 1 colher de farinha e esquenta até engrossar. Esqueceu na geladeira 5 dias? Faz um novo, amigo. Melhor não arriscar.
De onde veio essa delícia?
Não tem pai nem mãe certa - é uma mistura da tradição de patês europeus com a praticidade brasileira. O alho sempre foi usado como conservante natural, e em algum momento alguém pensou "por que não bater isso com óleo e fazer uma pasta?". Gênio anônimo da cozinha, te agradecemos.
Harmonização que vai fazer você suspirar
• Cerveja pilsen gelada: corta a gordura e combina com o alho • Vinho branco seco: Sauvignon Blanc é perfeito
• Suco de acerola: o ácido equilibra o cremoso • Café expresso: parece loucura, mas depois do alho, limpa o paladar
Testei todos. O café foi a maior surpresa, sério!
Confissões de quem já errou muito
Uma vez usei alho gigante (aquele de dente enorme) e coloquei a mesma quantidade. Resultado? Patê tão forte que até eu, que amo alho, não aguentei. Outra vez bati por tempo demais e virou uma maionese... A Daiane riu até cansar. Moral da história: 3 dentes médios são suficientes, gente!
Bora fazer e me contar?
Se arriscou na receita? Me conta nos comentários como ficou! Inventou alguma variação maluca? Quero saber tudo. E se tiver dúvida, é só perguntar - já cometi quase todos os erros possíveis, então posso ajudar a evitar as armadilhas. Agora vai lá, bate esse patê e depois me conta se não foi a melhor descoberta da sua semana!
Mais pastas para arrasar no pão (ou no dedo, não julgo)
Se tem uma coisa que eu adoro é descobrir variações de pastas pra passar no pão. Aquele negócio rápido, cheio de sabor e que salva o lanche (ou a preguiça). Depois do sucesso do pate de alho cremoso, bora explorar outras receitas fáceis que vão fazer seu pãozinho virar uma atração gourmet!
Começando pelo clássico: o pate simples e fácil é meu coringa quando a geladeira está quase vazia. Mas se quer algo com personalidade, o pate de atum caseiro tem um sabor marcante que combina demais com torradas integrais. Já o pate de frango rápido é perfeito pra reaproveitar aquela carne cozida que sobrou do almoço.
E pra quem gosta de sabores mais intensos, não pode perder o pate de sardinha simples - meu segredo é acrescentar uma pitada de limão. Dica bônus: todos esses acompanhamentos ficam ainda melhores se você deixar na geladeira por algumas horas antes de servir. Vai dizer que não deu água na boca?
Combinações que vão fazer seu patê de alho brilhar ainda mais
Depois de preparar aquele patê de alho que já está com um cheirinho de "vai ser difícil parar de comer", é hora de montar o resto do cardápio. Aqui em casa (eu e a Dai adoramos essas combinações), sempre pensamos em pratos que conversam bem entre si - e claro, que deixem todo mundo satisfeito até a última garfada. Vem ver essas sugestões que separamos:
Para começar com o pé direito
Tartar de salmão (veja a receita aqui): Frescor que contrasta perfeitamente com o cremoso do patê. A Dai sempre pede quando fazemos jantares especiais.
Quiche de frango (link): Massa crocante + recheio cremoso = combinação infalível. E ainda deixa o alho em evidência.
Torta de frango cremosa (preparo aqui): Prático e sempre cai bem. Aqui em casa é coringa para visitas inesperadas.
Bruschetta de tomate seco: Crocância perfeita para mergulhar no patê. Adiciona um toque mediterrâneo à refeição.
Pratos principais que roubam a cena (mas deixam o alho brilhar)
Filé mignon que vai te conquistar: Carne nobre que pede um acompanhamento à altura. O patê vai fazer você querer lamber o prato - eu avisei!
Salmão simples irresistível: Peixe que combina surpreendentemente bem com alho. Fica divino grelhado no ponto certo.
Frango assado irresistível: Clássico que nunca falha. A pele crocante com um pouco de patê é minha perdição.
Risoto de alho-poró (veja a receita aqui): Se você gosta de alho, essa dupla vai te conquistar. Cremosidade em dose dupla.
Costela no bafo: Carninha que desmancha e fica perfeita com um toque de patê. Ideal para domingos preguiçosos.
Doces para fechar com chave de ouro
Petit gateau que surpreende: Chocolate derretendo para equilibrar o alho. A Dai diz que é a melhor parte da refeição.
Mousse de coco (aprenda aqui): Leve e refrescante depois de sabores mais marcantes. Minha mãe sempre faz quando visitamos.
Trufa de morango (passo a passo): Doce frutado que limpa o paladar. Fica linda numa travessa simples.
Pudim de leite condensado: Clássico que nunca sai de moda. Combina com tudo, inclusive com aquele alho que ficou no aftertaste.
Bebidas: Sugestões de bebidas que completarão sua refeição
Água aromatizada com limão e hortelã: Refrescante e neutraliza sabores fortes. Nosso preferido no verão paulistano.
Suco de maracujá natural: A acidez corta a gordura e harmoniza bem. Dai sempre prepara quando fazemos essas refeições.
Chá gelado de pêssego: Doce sem exagero e super refrescante. Fica ótimo com gelo e uma rodela de limão.
E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa a favorita é filé com o petit gateau no final - mas adoraríamos saber qual versão vocês criaram na sua casa! Conta pra gente nos comentários se alguma dessas duplas virou hit aí na sua família também.
Da cremosidade clássica à sofisticação: outras maneiras de amar o patê de alho
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou.Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. O básico que nunca, nunca falha
autor: TudoReceitas
De vez em quando, a gente só quer o caminho das pedras, algo direto e que funciona. Esse aqui é exatamente isso. O que eu gosto é que ele não complica: alho, creme de leite, um toque de limão. É a receita que você faz de olho fechado quando o povo já está batendo na porta. A dica que fica é sobre o limão: esprema na hora, a acidez fresca faz uma diferença absurda contra o suco de caixinha. E essa versatilidade que ele menciona é real, dá pra usar como base para temperar um frango assado, fica incrível.
3º. Quando você quer algo leve, mas não sem graça
autor: Receitas Dona Dirce
A ricota é uma mão na roda pra dar corpo sem a pesadez da maionese pura. O patê fica mais aerado, sabe? Com uma textura que espalha fácil no pão sem ficar oleoso. A lista de ingredientes dela é bem completa, então você já sai da tela com a lista de compras pronta. Só um cuidado: se a ricota estiver muito úmida, escorra bem ou seque com um pano antes de bater, senão pode afinar demais o patê. Fica ótimo numa torrada integral no café da manhã, pra variar do queijo.
Ervas finas não são só enfeite, elas são estratégia. Um pouco de orégano, tomilho, talvez um alecrim mudam completamente o jogo, tirando o foco do alho puro e deixando o conjunto mais aromático. É o truque perfeito pra servir pra quem torce o nariz pra alho cru, mas adora um tempero cheiroso. A base com ricota e creme de leite é uma boa escolha porque é neutra e deixa as ervas brilharem. Experimenta servir com um macarrão alho e óleo simples, vira uma refeição rápida e gourmet.
Todo mundo que já tentou fazer versão light de algo sabe que o maior risco é ficar sem graça. O legal dessa receita é que ela abraça os substitutos light sem medo e ainda dá certo. O segredo, acho eu, está em bater bem e deixar na geladeira o tempo que ela pede. Essa gelada é fundamental para os sabores se incorporarem e a textura ficar boa, porque as versões light às vezes são mais aguadas. Não espere um sabor idêntico ao original cheio de gordura, é um sabor diferente, mas muito bom e satisfatório. Vale a tentativa.
Gelatina sem sabor no patê? Parece estranho, mas é um truque antigo de confeitaria para dar estabilidade e uma textura firme, quase de mousse. Fica lindo em potinhos individuais, daqueles que a gente serve em ocasiões especiais. O processo é um pouco diferente porque você tem que dissolver a gelatina direitinho, mas o vídeo deve mostrar. Só não erra na quantidade, hein? Segue a medida à risca, senão pode ficar com uma textura de borracha. É um show à parte visual e de textura.
Assar o patê é uma ideia genial. O calor do forno carameliza levemente os açúcares do alho e das cebolas, se tiver, e deixa a superfície dourada. O sabor fica mais profundo, menos agressivo. É perfeito para levar numa travessa e servir quentinho, direto do forno, com pães. A mostarda na lista de ingredientes é uma jogada de mestre, dá um toque picante e ácido que corta a riqueza. Dá pra fazer numa travessa de cerâmica e levar à mesa, fica com uma cara incrível.
Parmesão e alho são melhores amigos na cozinha. Juntos, eles criam um sabor umami e salgado que é simplesmente viciante. Essa receita parece focar numa base mais líquida, com leite e óleo, o que deve resultar num patê mais para molho ou para regar. A dica aqui é usar um parmesão de boa qualidade, ralado na hora se possível, porque o sabor de pacotinho é muito diferente. Fica absurdamente bom em massa ou para passar na carne antes de grelhar.
Fazer um patê cremoso sem nada de origem animal é um desafio e tanto. O legal é que a receita abre espaço para você customizar, o que é a alma do veganismo na cozinha. Tomate seco hidratado, azeitonas pretas, pedaços de pimentão assado… cada adição cria um patê novo. A textura final vai depender muito do que você usar como base, então não desista se a primeira tentativa não ficar como você imaginava. É um processo de descoberta.
Castanha de caju é um coringa para dar cremosidade e um sabor levemente adocicado e rico. Quando você bate com alho, o resultado é algo único, com corpo e personalidade. O gergelim preto por cima não é só estética, dá uma crocância e um toque terroso. Esse é daqueles patês que você serve e as pessoas perguntam “o que tem nisso?”. Pode ser um pouco mais caro por causa das castanhas, mas para uma ocasião especial, vale cada centavo. Fica divino com crackers de sementes.
Alho-poró é um primo elegante e discreto do alho comum. O sabor é mais suave, quase adocicado quando cozido. Essa versão, com queijo minas e ricota, deve ficar leve e refrescante. O segredo está em usar a parte branca e verde clara do alho-poró, lavando muito bem entre as camadas para tirar a areia. É uma entrada perfeita para um almoço mais leve ou para servir com drinks antes do jantar. Diferente e muito classe.
Ah, o bacon. Ele traz crocância, umami, e aquele sabor defumado que todo mundo ama. Juntar isso com a delicadeza do alho-poró e a cremosidade dos queijos é uma combinação quase injusta de boa. Dica prática: frite o bacon bem crocante, escorra a gordura excessiva em papel toalha e só depois misture ao patê. Se colocar quente e com muita gordura, pode deixar o patê oleoso e derreter a textura. É o tipo de coisa que some rápido em qualquer reunião.
Isso aqui já deixa de ser apenas um acompanhamento e vira a estrela do pão. Frango desfiado, especialmente se for cozido com os temperos certos (esse louro e caldo de galinha já adiantam o serviço), dá sustância. É a opção mais encorpada da lista, ideal para um lanche reforçado ou para servir num pão de forma com alface e tomate, quase um sanduíche de patê. Certifique-se de desfiar o frango bem fino para incorporar bem, ninguém quer pedaços grandes demais num patê.
Uau, quanta coisa, né? Do mais simples ao mais elaborado, tem patê para todos os momentos e paladares. Me diz aí, qual desses você nunca tinha pensado em fazer? Ou tem alguma variação secreta aí na sua casa que todo mundo pede? Conta pra gente nos comentários, adoro descobrir essas tradições de família!
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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