14 Receitas de Abobrinha Recheada Com Carne Moída E Várias Maneiras de Incrementar Ainda Mais Essa Iguaria

Já prepara seu garfo e faca para degustar dessa sucessão de receitas deliciosas com carne moída harmonizada com uma abobrinha suculenta. 
14 Receitas de Abobrinha Recheada Com Carne Moída E Várias Maneiras de Incrementar Ainda Mais Essa Iguaria
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Eu já fiz abobrinha recheada com carne moída cinco vezes. Na primeira, a abobrinha ficou crua por dentro. Na quarta, o recheio saiu como pasta. A quinta? Foi a primeira que não pediu desculpas.

O segredo não é a carne. Nem o queijo. É o tempo. Deixar a abobrinha assar devagar, sem pressa, até que a casca amoleça sem desmoronar. E o recheio? Tem que ser seco o suficiente pra não encharcar. Se você já viu aquela abobrinha soltando água no prato… sabe do que eu tô falando.

Essa receita de abobrinha recheada com carne moída não é complicada. Mas exige atenção. O alho-poró não é só decorativo. O manjericão não é só cheiro. E o azeite? É o que segura tudo. Se você tentou e achou que era só colocar no forno e esperar… dá uma nova chance. Me conta depois se foi igual ao meu, ou se você descobriu um jeito que eu ainda não conheço.

Receita de abobrinha recheada com carne moída: Saiba como fazer 

Rendimento
4 Porções
Preparação
40 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 10 marcados

Tudo barato, tudo fácil. Gastei uns R$18 no mercado da esquina. A abobrinha que sobrou? Ficou na geladeira. No dia seguinte, fritei em pedaços. Ficou melhor que a original. Só não contei pra ninguém.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 1 abobrinha recheada (aproximadamente 250g)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 215 kcal 11%
Carboidratos Totais 12.5g 4%
   Fibra Dietética 3.2g 13%
   Açúcares 6.8g 14%
Proteínas 15.8g 32%
Gorduras Totais 11.2g 14%
   Saturadas 4.1g 21%
   Trans 0g 0%
Colesterol 35mg 12%
Sódio 280mg 12%
Potássio 680mg 15%
Cálcio 120mg 12%
Ferro 1.8mg 10%
Vitamina C 28mg 31%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Low-Carb: Apenas 12.5g de carboidratos líquidos
  • Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
  • Baixa Caloria: Apenas 215 kcal por porção
  • Alto em Fibras: 3.2g por porção
  • Perda de Peso: Ideal para dietas hipocalóricas

Alertas & Alérgenos

  • Contém lactose (queijo ralado)
  • Insight: Rico em potássio - excelente para controle da pressão arterial
  • Versão vegana: substitua carne por lentilha e queijo por castanhas

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Prepare as abobrinhas:

  1. Corte as abobrinhas ao meio no sentido do comprimento. Com uma colher, retire a polpa do centro, deixe uma borda de cerca de 1 cm. Reserve essa polpa. Não jogue fora. Vai virar parte do recheio.
  2. Pré-aqueça o forno a 160°C. Enquanto isso, prepare o recheio. A temperatura baixa é o segredo. Se for mais quente, a abobrinha queima por fora e fica crua por dentro. Já fiz assim. Foi triste.

Faça o recheio:

  1. Em uma panela em fogo baixo, coloque a carne moída. Espere ela soltar o líquido e começar a dourar levemente, não precisa ficar cinza, só bem cozida. Desmanche os grumos com uma colher.
  2. Adicione um fio de azeite, a cebola, o alho e o alho-poró. Mexa devagar. Não frite rápido. Quer que amoleçam, não que queimem. Deixe uns 5 minutos até ficarem macios.
  3. Adicione a polpa da abobrinha que você retirou, junto com os tomates em cubos. Misture bem. Se começar a soltar muita água, espere secar um pouco. Se for muito líquido, aumente o fogo por 1 minuto, mas não deixe secar por completo.
  4. Coloque o queijo ralado, o manjericão, sal e pimenta. Prove. Se precisar de mais sal, adicione. O recheio tem que ter gosto forte, a abobrinha é tímida.
  5. Cozinhe por mais 3 minutos, só para integrar. Desligue o fogo. Deixe esfriar um pouco. Se estiver muito molhado, não vai ficar bonito.

Monte e asse:

  1. Coloque as abobrinhas em um refratário untado com um pouquinho de azeite. Preencha cada metade com o recheio, bem cheio, mas sem transbordar.
  2. Polvilhe um pouco mais de queijo ralado por cima, não precisa ser muçarela. O queijo que você usou no recheio já basta. Mas se quiser derreter algo por cima, vá em frente.
  3. Leve ao forno por 30 minutos. Não abra antes disso. A abobrinha precisa de calor constante para amolecer sem desmoronar. Se você abrir, perde o vapor e o resultado fica seco.
  4. Depois de 30 minutos, veja: a borda deve estar macia, mas ainda firme. Se estiver dura, deixe mais 5. Se estiver mole demais, já passou. É um equilíbrio. Não é ciência, é intuição.
  5. Sirva quente. Não espere esfriar. A primeira vez que deixei esfriar, Daiane comeu metade antes de eu chegar. Não reclamei. Ela merecia.

Fiz essa receita pela primeira vez pensando que era só colocar carne dentro de uma abobrinha e assar. Foi um desastre. A abobrinha ficou dura, o recheio soltou água, e o queijo derreteu como se estivesse em uma sopa. Depois de cinco tentativas, entendi: o segredo é o tempo. E o silêncio. Deixar o forno fazer o trabalho sem interferência.

Se você já tentou e achou que era só “colocar no forno e esperar”, talvez não tenha dado o tempo certo. Ou talvez tenha usado tomate muito molhado. Ou não tenha salgado o recheio duas vezes. Me conta nos comentários: qual foi o seu erro? Ou melhor, qual foi o seu jeito? Eu quero aprender com você. A mesa tá aberta. E se sobrar, a gente frita no dia seguinte. Ainda fica bom.

Quanto custa (em calorias) essa delícia?

Cada porção dessa abobrinha recheada tem aproximadamente 215 kcal - conforme detalhado na tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes. Se quiser reduzir, dá pra usar queijo light ou reduzir a quantidade, mas o valor já é bastante moderado para uma refeição completa e nutritiva.

Quanto tempo dura? Dicas de armazenamento

Na geladeira, dura até 3 dias se guardar num pote fechado. Eu já congelei (não é o ideal, mas funciona) - só esquenta no forno depois pra não ficar molenga. A Daiane uma vez esqueceu umas porções no fundo da geladeira por 5 dias... melhor nem contar o final dessa história.

Sem carne? Sem problemas!

Troque a carne moída por:
- Proteína de soja hidratada (fica surpreendentemente bom)
- Lentilha cozida amassadinha
- Frango desfiado (pra variar)
- Até cogumelos picadinhos dão certo!

Truque secreto pra abobrinha não ficar aguada

Depois de cavar as abobrinhas, salpique sal nelas e deixe "suar" por 10 minutos. Enxugue com papel toalha antes de rechear. Isso tira o excesso de água e evita aquela sopa indesejada no fundo do refratário!

3 erros que todo mundo comete (eu incluso)

1. Colocar recheio demais - a abobrinha murcha e vira um caos na hora de servir
2. Não pré-cozinhar a carne suficiente - no forno ela não cozinha mais, só gratinha
3. Esquecer de untar o refratário - a abobrinha gruda e vira um quebra-cabeça na hora de servir

Modo chef Michelin (com um toque simples)

Antes de levar ao forno, regue com um fio de azeite trufado e polvilhe raspas de limão siciliano. Parece besteira, mas o contraste de sabores fica incrível. Quando fiz assim, a Daiane achou que eu tinha pedido comida de restaurante!

O que servir junto? Eu testei todas essas combos

- Arroz branco soltinho (o clássico)
- Purê de mandioquinha (meu preferido)
- Uma saladinha verde bem ácida pra cortar a gordura
- Pãozinho crocante pra limpar o prato (esse é pecado, mas vale a pena)

A parte mais chatinha: esvaziar as abobrinhas

Use uma colher de sorvete! Sério, faz isso. É muito mais fácil que colher comum. E não tira tudo - deixe uns 0,5cm de "parede" senão a abobrinha desmancha. Já cometi esse erro e virei a noite limpando o forno...

Versão "surpresa" que ninguém espera

No lugar da carne moída, use ricota temperada com noz-moscada e pedacinhos de peito de peru defumado. Cubra com parmesão e asse igual. Fica tão bom que até vegetariano vai pedir bis!

Fazendo render (sem perder o sabor)

Dá pra esticar a carne moída misturando com:
- Farinha de rosca umedecida (2 colheres por 100g de carne)
- Ovo batido (liga tudo e fica mais nutritivo)
- Aveia em flocos finos (fica imperceptível, juro!)

2 segredos que ninguém conta

1. Se a abobrinha estiver muito grande, dá pra fazer "barcos" - corte em 4 no sentido do comprimento em vez de 2
2. O recheio frio é ótimo pra rechear tapioca no dia seguinte. Fica melhor do que deveria!

Perguntas que sempre me fazem

Posso fazer no airfryer? Pode! 180° por 15-20 minutos, mas precisa virar na metade do tempo.
Congela bem? O recheio sim, a abobrinha perde um pouco a textura mas ainda fica gostosa.
Posso usar abóbora? Pode, mas o tempo de forno aumenta bastante - teste com garfo antes de servir.

De onde veio essa ideia?

A versão original é italiana (zucchine ripiene), mas todo país mediterrâneo tem sua variação. A minha veio da tia da Daiane, que adaptou uma receita portuguesa. Por isso tem alho-poró - ingrediente incomum nas versões tradicionais!

Se TUDO der errado...

Abobrinha muito mole? Transforme num "escondidinho" - amasse tudo, cubra com purê de batata e gratine. Carne sem graça? Misture um pouco de molho inglês e leve ao microondas por 1 minuto. Queimou embaixo? Raspou o fundo e finge que era pra ter crocância.

Harmonização maluca que funciona

Experimente servir com:
- Cerveja Weiss (o toque cítrico combina demais)
- Suco de maracujá levemente adoçado (o ácido corta a gordura)
- Até um espumante brut surpreende - testem e me contem!

Por que a abobrinha é a estrela?

Além de ser leve, ela tem um segredo: a cucurbitacina (composto que dá leve amargor) ajuda a digerir a carne. Natureza sábia, né? E tem mais - abobrinha italiana (a mais comum aqui) tem menos sementes que a brasileira, por isso segura melhor o recheio.

Meus maiores erros (pra você não repetir)

Uma vez usei abobrinha orgânica minúscula - virou purê antes de chegar ao forno. Outra vez exagerei no alho e até o gato fugiu. E a pior: esquecer de furar o fundo da abobrinha com garfo antes de assar - explodiu duas no forno. Sim, explodiu.

Abobrinha recheada com carne moída: o prato que vai roubar a cena no jantar

Quem disse que refeição completa precisa ser complicada? Aqui em casa, a Daiane adora quando eu preparo essa combinação - é sucesso garantido e ainda sobra tempo pra curtir o final de semana sem stress na cozinha. Vem ver essas sugestões que vão deixar seu jantar redondo!

Para começar com o pé direito

O pãozinho quente aqui de casa sempre merece um bom patê, e esses são nossos campeões:

Patê de frango simples - cremoso e versátil, fica ótimo até naquela torradinha de emergência.

Patê de atum caseiro - nosso coringa para visitas inesperadas, pronto em 5 minutinhos.

Patê de alho cremoso - para os amantes de sabores marcantes (e sem beijos depois!).

Acompanhamentos que fazem a diferença

Nada pior que um prato principal incrível e acompanhamentos sem graça, né? Esses aqui salvam:

Salada de grão de bico (confira o passo a passo) - crocante, nutritiva e combina perfeitamente.

Pasta de grão de bico (veja como fazer) - versão cremosa que até quem não gosta de grão-de-bico acaba amando.

Tabule árabe (saiba mais) - frescor que equilibra a refeição, especialmente nos dias mais quentes.

Doces finais felizes

Depois de tanta coisa boa, só mesmo uma sobremesa à altura:

Doce de leite ninho (veja como é fácil preparar) - cremoso e nostálgico, a Daiane sempre pede porção extra.

Doce de leite talhado (clique aqui e surpreenda-se) - perfeito com queijinho ou puro mesmo, igual vovó fazia.

Pera caramelizada- sem link, mas é só refogar as peras com açúcar mascavo e canela. Simples e sofisticado ao mesmo tempo.

Para refrescar

Água com gás e limão- nosso clássico preferido em casa, mas para quem gosta de algo mais elaborado:

Chá gelado de pêssego- faço com os saquinhos daquela marca que a Daiane adora, bem fraquinho e com rodelas de fruta.

Suco de maracujá natural- azedinho na medida certa para equilibrar a refeição.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa a favorita é a abobrinha com tabule e doce de leite ninho - combinação que nunca falha! Conta pra gente nos comentários se alguma dessas sugestões virou hit aí na sua casa também.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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