19 Receitas de Biscoito Mineiro MAIS Várias Formas Tradicionais E Incríveis

  • Quem não gosta de biscoitinhos para tomar aquele café da manhã ou fazer um lanche?
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Existe uma regra não escrita na cozinha mineira que muda tudo no biscoito: a proporção certa entre leite e água na fervura. Ignore isso, e o polvilho vira uma massa sem graça.

Eu aprendi essa lição na prática, depois de uma fornada que ficou pesada e dura. Foi conversando com uma cozinheira de Minas, durante um curso sobre culinária brasileira, que ela me passou esse segredo. A água garante a crocância, o leite traz a cor dourada e uma maciez interior incrível.

Desde então, meu biscoito mineiro tradicional nunca mais saiu errado. A textura é perfeita, crocante por fora e levemente aerada por dentro. É aquele lanche que some rápido da mesa, te garanto. Vou te mostrar o método passo a passo ali embaixo, é mais simples do que parece quando você sabe o truque.

Receita de biscoito mineiro tradicional e macio: saiba como fazer

Rendimento
20 biscoitos
Preparação
1h30
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 6 marcados

A medida da xícara é importante, então se atenta a isso. É aquela de cafezinho padrão, de 200ml. O conjunto é básico, mas a mágica acontece na hora de juntar tudo. Ah, e separa uma tigela bem grande, a massa cresce um pouco.

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Informação Nutricional

Porção: 1 biscoito (aproximadamente 35g)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 125 kcal 6%
Carboidratos Totais 22.5g 8%
   Fibra Dietética 1.2g 5%
   Açúcares 1.8g 4%
Proteínas 2.1g 4%
Gorduras Totais 3.4g 6%
   Saturadas 0.7g 4%
   Trans 0g 0%
Colesterol 20mg 7%
Sódio 85mg 4%
Potássio 45mg 1%
Cálcio 35mg 4%
Ferro 0.8mg 6%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Sem Glúten: Feito com polvilho azedo naturalmente sem glúten
  • Vegetariano: Contém ovos e laticínios
  • Baixa Gordura: Apenas 3.4g por porção

Alertas & Alérgenos

  • Contém lactose (leite) e ovos - não adequado para alérgicos
  • Insight: Rico em carboidratos, ideal para repor energia rapidamente
  • Cuidado com o exagero: Fácil consumir várias unidades de uma vez

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

A base quente:

  1. Pega uma panela média e coloca o leite, a água e o óleo dentro. Liga no fogo médio e fica de olho. O negócio aqui é deixar ferver mesmo, até borbulhar bem. Não precisa ficar loucão, só quando você ver aquelas bolhas subindo com vontade. Tira do fogo na hora.

Fazendo a farofa:

  1. Enquanto o líquido esquenta, despeja as 3 xícaras de polvilho azedo numa tigela grande. Espalha bem, cria uma montanha.
  2. Agora vem um passo chave. Com cuidado, vai despejando o líquido quente (leite, água e óleo) por cima do polvilho. Não joga tudo de uma vez, vai aos poucos. E já vai misturando com uma colher de pau. O polvilho vai absorvendo e formando uma farofa úmida, com uns gruminhos. É exatamente isso que você quer.
  3. Joga o sal por cima dessa farofa e mistura de novo. Deixa esfriar um pouquinho, até ficar morno. Se estiver muito quente, pode cozinhar o ovo depois, e aí não fica bom.

Dando liga e modelando:

  1. Quando a massa estiver morna, faz dois buraquinhos nela e quebra os ovos dentro. Agora é hora de trabalhar. Mete as mãos e começa a amassar tudo, com força e paciência. No começo parece que não vai dar certo, é meio grudento. Mas continua. Amassa por uns 5, 6 minutos, até a massa ficar lisinha, homogênea e começar a desgrudar das laterais da tigela e dos seus dedos. Se depois de um tempo ainda estiver muito pegajosa, um pouquinho de polvilho extra resolve. Mas geralmente não precisa.
  2. Pré-aquece o forno a 180°C. Pega porções da massa, do tamanho de uma noz grande, e vai modelando. O clássico é aquele formato de "S", mas pode ser bolinha, rolinho, o que você quiser. O importante é que todos fiquem mais ou menos do mesmo tamanho pra assar igual.
  3. Pega uma assadeira e unte bem com margarina (ou manteiga) e depois polvilhe farinha de trigo, batendo o excesso fora. Esse passo evita o desastre do biscoito grudado. Arrume os biscoitos com um espaço entre eles, eles não crescem muito, mas precisam de circulação de ar.

Hora de assar:

  1. Leva a assadeira ao forno pré-aquecido. O tempo é meio relativo, mas começa a olhar depois de 35 minutos. Eles vão começar a dourar levemente nas bordas. O ponto certo é quando o exterior está firme e crocante ao toque, e a parte de baixo está com uma cor dourada mais marcante. Pode levar até 45 minutos no total.
  2. Tira do forno e deixa esfriar na própria assadeira. Eles vão ficar ainda um pouco mais crocantes enquanto esfriam. Resistir à tentação de comer quente é um teste de força de vontade, eu falho direto.

    Um truque: se depois de frio você achar que poderiam estar mais crocantes, pode dar uns 5 minutinhos a mais no forno, mas fica de olho pra não queimar.

E aí, viu como o segredo tá no líquido quente e no amasso? Essa receita é pura tradição, daquelas que a gente repete e sempre dá certo. A crocância é viciante, e aquele interior levemente úmido e aerado é o que faz a diferença pro biscoito de pacote.

Faz um café bem forte ou um suco gelado e chama alguém pra experimentar com você. Aqui em casa, quando eu faço, metade some antes do jantar. E você, tem o costume de fazer biscoitos caseiros? Qual formato você prefere? Conta pra gente nos comentários se tentou fazer esse e o que achou do resultado. Adoro saber como ficou na cozinha de cada um.

Quanto custa em calorias esse pecado?

Cada biscoito mineiro tem aproximadamente 125 calorias (valores atualizados conforme nossa tabela nutricional completa). Mas quem tá contando, né? A gente sabe que ninguém para no primeiro... Já aviso: perigo de acabar o pote em 5 minutos!

Quanto tempo dura essa maravilha?

Em potes herméticos, dura até 2 semanas (se resistir tanto tempo). Mas eu recomendo comer nos primeiros 3 dias, quando tá no ápice da crocância. Dica da Daiane: coloca um papel toalha no fundo do pote pra absorver umidade!

Se faltar ingrediente, bora improvisar!

• Polvilho azedo: pode misturar 2/3 de polvilho doce com 1/3 de fécula de batata pra chegar perto do sabor
• Leite: água morna com 1 colher de manteiga derretida salva
• Ovos: 1 colher de sopa de linhaça hidratada em 3 colheres de água por ovo (pra versão vegana)
• Óleo: manteiga derretida deixa mais saboroso (mas cuidado pra não exagerar)

Truques que ninguém te conta

1. Teste a massa antes: faça um biscoito teste e asse sozinho. Se abrir fissuras, tá muito seca - acrescente 1 colher de água. Se ficar baixo, tá úmida - mais polvilho!
2. Forno com bowl de água: coloque uma assadeira com água no fundo do forno pra criar vapor e deixar os biscoitos mais aerados
3. Forminha de metal é melhor que antiaderente - doura mais uniforme!

Os 3 pecados capitais do biscoito mineiro

1. Líquido frio: tem que estar quase fervendo quando misturar no polvilho, senão não "cozinha" o polvilho direito
2. Mão pesada nos ovos: bater demais deixa a massa elástica (tipo pão) em vez de esfarelenta
3. Forno fraco: se não estiver bem pré-aquecido, os biscoitos "suam" e ficam borrachudos

Versões para todo mundo

Sem glúten: já é naturalmente sem glúten (só confira os rótulos do polvilho)
Low carb: troca 1 xícara de polvilho por farinha de amêndoas + 1 colher de psyllium (fica mais denso)
Proteico: adiciona 2 colheres de whey protein sabor baunilha na massa
Lactose free: usa leite de coco ou amêndoas no lugar do leite comum

O que tomar com esse tesouro mineiro?

Café coado na hora é clássico, mas experimente:
• Chá mate gelado com limão (o amargo contrasta lindo com o salgado)
• Cachaça artesanal (pra quem curte um drink - mineiro aprova!)
• Suco de maracujá natural (o ácido corta a gordura)
E pra acompanhar: requeijão cremoso ou geleia de pimenta pra passar!

Quer inovar? Essas versões vão bombar

Doce: diminui o sal e acrescenta 3 colheres de açúcar + canela em pó
Apimentado: adiciona 1 colher de chá de páprica defumada na massa
Recheado: faz bolinhas com goiabada ou queijo minas no centro
Super crocante: substitui metade do polvilho por polvilho doce

A parte mais chata (e como facilitar)

Amassar até desgrudar das mãos pode levar 15 minutos! Dicas:
1. Usa luvas plásticas untadas com óleo - gruda menos
2. Se cansar, deixa a massa descansar 10 minutos e volta a amassar
3. Tá muito grudenta? Coloca 1 colher de polvilho por vez até melhorar
Confessa aí: você já pulou essa etapa e o biscoito ficou duro como pedra?

De onde vem essa delícia?

O biscoito mineiro nasceu nas cozinhas das fazendas do século 19, quando o polvilho (sobra da mandioca) virou ingrediente criativo. O formato em S? Dizem que era pra caber mais na lata sem quebrar! E olha que curioso: originalmente levava banha de porco no lugar do óleo.

2 segredos que ninguém fala

1. Teste da janela: estique um pedacinho de massa contra a luz. Se ficar translúcido como vidro fosco, tá no ponto certo!
2. Efeito serra: se fizer cortes superficiais com faca antes de assar, o biscoito cresce mais irregular e crocante

Perguntas que sempre me fazem

Pode congelar? Pode! Massa crua por 1 mês, assados por 15 dias
Por que meu biscoito rachou? Ou tá muito seco ou assou em temperatura alta demais
Posso fazer sem ovo? Pode, mas fica mais quebradiço - usa 1 colher de chia por ovo
Forma precisa untar? SIM! E eu já paguei pra ver... foi trabalho de horas pra limpar depois

Sobrou? Transforma!

• Biscoitos velhos viram farinha de rosca (bata no processador)
• Amassados viram base de torta doce (mistura com manteiga derretida)
• Mergulha no chocolate derretido pra fazer "biscoito fantasia"
• Já experimentou sopar no caldo de feijão? Fica incrível!

Já errei pra você não precisar errar

Uma vez coloquei fermento sem querer... viraram bolinhas duras que pareciam bolas de gude! Outra vez usei leite gelado e a massa ficou com textura de areia molhada. E a pior: esqueci no forno enquanto discutia com a Daiane sobre qual filme ver. Viraram carvão gourmet!

Sabia que...

Em Minas Gerais tem festa dedicada só a esse biscoito? Chama Festa do Biscoito de São Tiago! E tem uma técnica chamada "ouvir o biscoito" - quando começa a chiar no forno, tá no ponto. Ah, e o formato em S tem nome: serpentina!

Combinações que vão fazer seu biscoito mineiro brilhar ainda mais

Depois de preparar esses biscoitos mineiros que são pura nostalgia, que tal montar uma refeição completa em volta deles? Aqui vão nossas sugestões favoritas - a Dai já aprovou todas, e olha que ela é bem exigente!

Pratos principais que casam perfeitamente

Sopa de feijão com macarrão (detalhes do preparo): Pra quando bater aquela vontade de comfort food. Os biscoitinhos ficam ótimos para mergulhar no caldo!

Torta de frango de liquidificador prático: Prático e sempre cai bem. O contraste da massa macia com o crocante dos biscoitos é divino.

Frango assado com batatas: Clássico que nunca falha. Os biscoitos servem como um "extra" crocante pra acompanhar.

Acompanhamentos que complementam sem competir

Receita de Quiabo frito simples: Crocante e leve, ótimo contraste de texturas. Aqui em casa sempre fazemos quando sobram biscoitos.

Feijão bem temperado: Básico que nunca erra. E sabe aquela migalha do biscoito no final? Vai super bem misturada!

Salada de folhas com tomate cereja: Algo fresquinho pra equilibrar. A gente ama fazer com rúcula e um fio de azeite.

Sobremesas para fechar com chave de ouro

Brigadeiro de paçoca: Combinação mineira dos deuses! O crocante da paçoca lembra um pouco nossos biscoitos.

Pão de mel caseiro (passo a passo no link): Doce tradicional que fica perfeito com um café. E olha que a Dai nem gosta muito de doce, mas esse ela aprova!

Bolo simples fofinho incrível: Pra quando quiser algo mais leve. Fica ótimo acompanhado de... adivinha? Os biscoitos, é claro!

Trufas de café: Dica bônus da Dai! O amargor do café combina divinamente com o doce dos biscoitos.

Bebidas para harmonizar

Café coado: Clássico absoluto. Nada como um café fresquinho pra acompanhar esses biscoitos.

Chá de erva-doce: Pra quem prefere algo mais suave. A doçura natural complementa bem.

Suco de laranja natural: Fresco e cítrico, corta a doçura na medida certa.

Leite com chocolate: Dica nostálgica! Quem nunca mergulhou biscoito no leite que atire a primeira pedra.

E aí, qual combinação vai experimentar primeiro? Aqui em casa a favorita é a torta de frango com os biscoitos e um cafezinho no final. Conta pra gente nos comentários se testou alguma dessas sugestões - e se descobrir alguma combinação nova, compartilha com a gente!

Variações mineiras que vão transformar seu café da tarde

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. A versão frita, para uma crocância de outro nível

autor: Cozinhando com a Ly

Já pensou em fritar o biscoito mineiro? Parece estranho, mas fica uma coisa absurda de crocante. É uma textura completamente diferente do assado, uma explosão na boca. A dica de ouro da Ly é aquecer bem o óleo, mas não deixar fumar. Se estiver muito quente, queima por fora e fica cru por dentro. Eu testei uma vez e quase errei isso, então fica esperto. Perfeito para um domingo de preguiça, quando você quer algo especial sem ligar o forno.

3º. Com farinha de milho, para um sabor que gruda na memória

autor: Sempre à Mesa

Essa é para resolver aquele problema do biscoito que às vezes fica muito branco e sem graça no sabor. A farinha de milho dá uma cor mais dourada, um sabor tostado incrível e uma textura que é ao mesmo tempo crocante e meio arenosa, sabe? É um jeito inteligente de usar dois ingredientes brasileiríssimos. Eu gosto de fazer assim quando quero impressionar visitas com algo que foge do óbvio, mas ainda é super acessível.

4º. O clássico irresistível com queijo

Não tem erro. Queijo na massa é garantia de biscoito que some rápido do pote. O que eu gosto nessa receita é que ela não enrola, vai direto ao ponto. O iogurte é uma jogada interessante, deixa o interior mais úmido e com um tanguezinho leve. É aquele biscoito coringa que serve pra tudo: café da manhã, visita inesperada, lanche da tarde. Se você só vai fazer uma variação, faz essa. Prometo que ninguém vai reclamar.

5º. Biscoito peta, aquele companheiro de todo dia

O peta é aquele biscoito simples, sem firula, que todo mineiro de verdade conhece. Ele brilha justamente pela simplicidade. Feito com mandioca, tem uma crocância que é quase viciante. É o tipo de coisa que você deixa num pote na mesa e, sem perceber, come meia dúzia. Perfeito pra depois do almoço, com um cafezinho coado na hora. Não tente modernizar, a graça está exatamente em ser do jeito que é.

6º. De fubá, a surpresa que ninguém espera

Na contramão do que se pensa, o biscoito mineiro não vive só de polvilho. A versão com fubá é uma delícia à parte, com um sabor mais adocicado e uma textura que derrete de um jeito diferente. É rápido, leva menos de uma hora e os ingredientes você certamente tem em casa. Uma dica não óbvia? Experimenta adicionar uma pitadinha de erva-doce. Parece esquisito, mas combina demais. Confia.

7º. A doçura mineira que vai conquistar você

Quem disse que biscoito mineiro tem que ser salgado? Essa versão doce é uma revelação. Ela resolve aquele desejo por um docinho caseiro, mas que não seja um bolo. Fica perfeito com uma xícara de chá ou um café sem açúcar. O passo da batedeira é importante para incorporar ar e deixar a massa mais leve. Já fiz sem bater o suficiente e ficou um tijolo. Aprenda com meu erro.

8º. Cascudo, para quem gosta de uma crocância audível

O nome já entrega: esse biscoito é crocante de verdade. A massa é mais fina e assa até ficar bem douradinha e firme. É a escolha certa para quem detesta biscoito mole ou que fica migando. A reação é sempre a mesma: a primeira mordida faz aquele barulho satisfatório e todo mundo sorri. Ótimo para levar em viagens ou picnics, porque aguenta melhor o transporte sem quebrar todo.

9º. De amendoim, o biscoito proteico e viciante

Com apenas quatro ingredientes, essa receita é um primor de simplicidade que funciona. O amendoim triturado, mas não virando pasta, é o segredo. Dá aquele corpo e sabor profundo. É um biscoito mais encorpado, que mata a fome de verdade. Perfeito para a lancheira das crianças ou para seu lanche da tarde no trabalho. Só um aviso: é difícil parar no primeiro.

10º. A combinação imbatível: queijo com nata

Queijo parmesão e nata são a dupla que eleva qualquer receita. No biscoito mineiro, eles criam uma textura incrível: crosta dourada e um interior que fica levemente úmido e super saboroso. O "toque revolucionário" que falam é real. Só cuidado com o sal, porque o parmesão já salga bastante. Essa é para uma ocasião especial, ou para quando você simplesmente quiser se mimar.

11º. Cozido, o método tradicional que nunca falha

Essa é a técnica clássica, onde se cozinha a mistura de líquidos antes de juntar com o polvilho. Pode parecer um passo a mais, mas é ele que garante a textura aerada e crocante que define o bom biscoito mineiro. Evita a massa crua e aquele biscoito que fica pesado no estômago. Se você quer o autêntico, siga esse método. Depois de pronto, modelar com as mãos é quase terapêutico.

12º. De araruta, uma viagem no tempo

A araruta é uma farinha antiga, leve e digerível. Usá-la no biscoito mineiro é resgatar uma tradição. O biscoito fica extremamente leve e crocante, quase que desmanchando na boca. É uma ótima pedida para quem busca algo diferente para um churrasco ou reunião familiar, fugindo do pão de alho. Exige um pouco de atenção, mas o resultado é único. Vale a experiência.

13º. De mandioca, a raiz que vira biscoito

Feito com mandioca ralada ou farinha, esse biscoito tem um sabor terroso e uma cor mais marcante. É incrível como um ingrediente tão básico se transforma. A dica do liquidificador facilita muito, principalmente para conseguir a textura certa da mandioca. É um biscoito mais rusticão, cheio de personalidade. Quem experimenta, sempre pede a receita. Sério.

14º. Polvilho doce assado, o clássico em sua forma pura

Às vezes, a gente complica à toa. Essa receita volta para o básico: polvilho doce, água, óleo, ovos. O resultado é um biscoito neutro, crocante e perfeito para acompanhar qualquer coisa, do café ao queijo minas. É mais saudável justamente por não levar tanta coisa. Um erro comum é assar demais, deixando marrom. O ponto é dourado claro. Fica de olho.

15º. Chimango, o segredo bem guardado

Chimango é um daqueles nomes que só quem é de Minas conhece. É basicamente um biscoito de polvilho com uma pitada de queijo, mas a proporção e o modo de fazer lhe dão uma identidade única. Fica com uma crocância mais delicada. É o biscoito ideal para quem gosta de sabores suaves. Perfeito para um café da manhã tranquilo, sem sustos.

16º. Polvilho doce frito, a tentação em forma de biscoito

Se o assado é bom, o frito é uma indulgência. Fica com um sabor suave e uma crocância que é puro vício. É a receita ideal para quando você tem pouco tempo mas muita vontade de algo caseiro. E chamar a família para ajudar realmente torna o processo divertido — um modela, o outro frita. Só não conta para o nutricionista.

17º. De queijo que derrete na boca (e que pode ir ao freezer)

Essa é prática da cabeça aos pés. A massa leva manteiga, o que já garante um sabor incrível, e o melhor: você pode congelar a massa crua. Resolve a vida de quem precisa de lanche rápido para as crianças ou de um café da tarde digno em 15 minutos. Adicionar o leite aos poucos é crucial para não passar do ponto. Uma adaptação inteligente que descobri: às vezes uso água morna no lugar de parte do leite, fica mais crocante.

18º. Amanteigado, a fina flor dos biscoitos

A manteiga transforma tudo. Nesse biscoito, ela traz um sabor rico e uma textura que literalmente derrete na boca, diferente da versão tradicional com óleo. É um pouco mais trabalhoso, mas para uma ocasião especial, não tem preço. A Dika até brinca com a ideia de vender, e faz sentido. Se você domina essa receita, tem um produto de primeira na mão.

19º. De farinha de mandioca, a opção mais 'raiz'

Para um final à altura, uma versão que foge totalmente do polvilho. A farinha de mandioca dá um caráter completamente diferente, mais denso e com um sabor marcante. É uma receita que parece simples, mas exige jeito para acertar o ponto da massa. O Fernando Couto, como sempre, explica com uma clareza que ajuda demais. Se você quer mesmo mergulhar na culinária mineira, essa é uma parada obrigatória.

Ufa! São muitas opções, né? Tem para todos os gostos, dos mais tradicionais aos mais ousados. Me conta ali nos comentários qual dessas você já conhecia ou qual tem mais vontade de experimentar. E se fizer, volta aqui pra dar seu pitaco — saber como ficou na sua cozinha é a melhor parte!

Última modificação em Segunda, 08 Dezembro 2025 00:31

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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