Bacalhau à Portuguesa: Segredo Lusitano

  • Faça essa receita típica portuguesa, com aquele jeitinho brasileiro e com um sabor incrível.
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O verdadeiro segredo do bacalhau à portuguesa não está apenas em dessalgar o peixe, mas na paciência de fazer isso direito. Aprendi isso da pior maneira, quando servi um prato tão salgado que até a Daiane, que tem personalidade forte, fez careta. Foi uma lição humilde e necessária.

Depois desse episódio, busquei técnica. Um amigo que estudou culinária portuguesa me ensinou o método das múltiplas trocas de água, sempre gelada, que preserva a textura da carne. E as camadas no refratário, ah, elas não são só bonitas. Cada uma – batata, bacalhau, o colorido dos pimentões – cria uma harmonia de sabores que cozinha devagar no forno.

Essa receita de bacalhau à portuguesa é um projeto de fim de semana, mas a recompensa é um prato de celebrar, cheio de história e sabor. É a chance de trazer um pedacinho de Portugal para sua mesa, com toda a certeza de que vai dar certo. Vamos começar?

Receita de Bacalhau à Portuguesa Simples: Como Fazer

Rendimento
5 porções
Preparação
1h30 (mais 24h pra dessalgar)
Dificuldade
Fácil
Referência de Medida: Xícara de 240ml

Ingredientes

0 de 15 marcados

Para o prato principal:

Para o tempero e finalização:

O bacalhau é o investimento principal aqui. Procure um de boa qualidade, com carne branca e espessa. O resto você acha em qualquer feira. Ah, e planeje o tempo de dessalga com pelo menos um dia de antecedência, sem pressa.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 450g (1/5 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 485 kcal 24%
Carboidratos Totais 35.2g 12%
   Fibra Dietética 6.8g 27%
   Açúcares 8.5g 17%
Proteínas 42.5g 85%
Gorduras Totais 18.3g 28%
   Saturadas 3.2g 16%
   Trans 0g 0%
Colesterol 145mg 48%
Sódio 850mg 37%
Potássio 1,280mg 27%
Ferro 3.8mg 21%
Cálcio 85mg 9%
Vitamina C 120mg 133%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Alta Proteína: Excelente para recuperação muscular
  • Sem Glúten: Naturalmente sem glúten
  • Sem Laticínios: Ideal para intolerantes
  • Rico em Vitaminas: Alto teor de vitamina C
  • Alto em Fibras: Boa para digestão

Alertas & Alérgenos

  • Sódio moderado – Bacalhau dessalgado reduz significativamente
  • Contém ovos e azeitonas – verificar alergias
  • Insight: Rico em ômega-3 do bacalhau, excelente para saúde cardiovascular e cognitiva
  • Dica: Pimentões coloridos fornecem antioxidantes variados para imunidade

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

O Passo Mais Importante: Dessalgar o Bacalhau

  1. Esquece pressa. Pelo menos 24 horas antes, coloque o bacalhau numa bacia ou panela grande com a pele pra cima. Cubra com água gelada – gelada mesmo, ajuda a firmar a carne. Leva à geladeira.
  2. Aqui é o segredo: troque a água de 4 a 6 vezes nesse período. A cada 4, 5 horas, no mínimo. Eu coloco alarme no celular pra não esquecer. A água vai saindo cada vez menos salgada. No final, experimente um pedacinho minúsculo. Se ainda estiver salgado demais, continua o processo. Confia, vale a pena.

Já tentei encurtar esse processo e me arrependi amargamente – ou melhor, salgadamente. A paciência aqui é sua melhor amiga.

Preparando os Acompanhamentos

  1. Enquanto o bacalhau dessalga, prepare o resto. Cozinhe as rodelas de batata em água com sal até ficarem al dente. Elas vão terminar de cozinhar no forno, então não deixa ficar muito moles. Escorra e reserve.
  2. Pique os pimentões em tiras, a cebola em rodelas finas e os tomates em cubos. Separe as azeitonas. Cozinhe os 3 ovos, descasque e corte em quartos. Deixa tudo organizado numa mesinha, que a montagem fica mais tranquila.

Cozinhando e Montando as Camadas

  1. Depois de dessalgado, leve o bacalhau para cozinhar. Coloque numa panela, cubra com água fria e leve ao fogo médio. Quando começar a ferver, conte uns 8 a 10 minutos. Você vai ver a carne começar a se desfazer nas bordas. É o ponto. Retire, deixe esfriar o suficiente para manusear e tire as lascas com as mãos, cuidando pra tirar qualquer espinho que tenha escapado.
  2. Refogue os pimentões. Numa frigideira grande, aqueça uma boa quantidade de azeite e refogue o alho amassado rapidamente. Adicione as tiras de pimentão e deixe cozinhar em fogo médio-baixo, mexendo de vez em quando, até elas murcharem bem e ficarem macias. Pode levar uns 15 minutos. Na metade do processo, adicione as rodelas de cebola. Tempere com um pitada de sal, mas bem pouquinho. Reserve.
  3. Agora, a montagem é terapia. Pegue um refratário grande e fundo. Regue um fio generoso de azeite no fundo. Faça a primeira camada com metade das batatas cozidas. Sobre elas, distribua metade das lascas de bacalhau.
  4. Em seguida, espalhe todo o refogado de pimentões e cebola sobre o bacalhau. Jogue por cima as azeitonas (verdes e pretas), os cubos de tomate e boa parte da salsinha e cebolinha picada. Regue com mais azeite.
  5. Repita as camadas: o resto das batatas e por fim, o resto do bacalhau. Finalize regando com mais um pouco de azeite e salpicando o restante das ervas. Decore por cima com os quartos de ovo cozido.

Finalização no Forno

  1. Leve ao forno pré-aquecido a 180°C por uns 20 a 25 minutos. O objetivo não é cozinhar, mas sim aquecer tudo muito bem e deixar os sabores se abraçarem. Você vai ver o azeite borbulhando levemente nas bordas.
  2. Retire do forno e deixe descansar por uns 5 minutos antes de servir. Cuidado que o refratário fica quente pra burro.

Esse prato fica ainda melhor no outro dia, depois que os sabores dormiram juntos. Se sobrar, é uma bênção.

A primeira vez que esse bacalhau saiu do forno aqui em casa, acho que ficamos um minuto só olhando. Tão bonito que dava pena de mexer. Mas aí o cheiro toma conta e a pena passa rápido. Cada garfada é uma mistura de texturas – a maciez do peixe, o cremoso da batata, o doce dos pimentões, a pitada da azeitona. Dá um trabalho, sim, mas é daqueles que a gente faz com gosto.

E você, já enfrentou o desafio de dessalgar um bacalhau? Tem algum truque próprio? Ou vai ser a primeira vez? Conta aqui nos comentários como foi a sua experiência com essa receita portuguesa, adoro saber!

Quanto tempo dura e como guardar seu bacalhau

Na geladeira, bem tampado, dura até 3 dias - mas sério, na minha casa nunca sobra até o dia seguinte. Se quiser congelar, faça antes de levar ao forno (as batatas podem ficar meio farinhentas depois, mas ainda fica bom). Dica da Daiane: separa em porções individuais antes de congelar.

Tá de dieta? Vem cá...

Uma porção generosa tem cerca de 485 calorias (conforme nossa tabela nutricional completa). Quer reduzir? Troque parte do azeite por caldo de legumes na montagem e use menos batata. Mas olha, domingo é dia de comer sem culpa, né?

Sem bacalhau? Sem problemas!

Já testei com frango desfiado (fica surpreendentemente bom) ou até palmito para versão vegetariana. As azeitonas podem ser só verdes ou só pretas - eu prefiro as pretas, mas a Daiane briga comigo por isso.

3 erros que quase estragaram meu bacalhau

1) Não dessalgar o suficiente - já comi um bacalhau que parecia pedra de sal grosso. 2) Cozinhar demais o peixe - vira uma borracha. 3) Exagerar no azeite - o fundo do refratário vira piscina. Fica a dica!

Hack que aprendi com uma avó portuguesa

Coloque uma folha de louro na água do dessalgue - tira o sal mais rápido e dá um perfume incrível. E na hora de montar? Faça camadas finas, intercalando bem os sabores. Parece trabalho, mas faz TODA a diferença.

O que servir junto?

Um vinho branco bem gelado (Alvarinho é perfeito) ou até uma cerveja bem gelada se for dia de calor. De acompanhamento, pão caseiro para aproveitar o caldo - meu deus, que delícia.

Versão low-carb secreta

Troque as batatas por abobrinha em rodelas grossas. Fica tão bom que até meu cunhado carniceiro aprovou. Para versão sem glúten, só verificar se não tem contaminação cruzada nos ingredientes.

O ponto certo do bacalhau

É aqui que muita gente erra! O peixe está pronto quando as lascas começam a se separar naturalmente, mas ainda estão firmes. Se esperar "soltar totalmente", já virou borracha. Fica de olho!

Já cansou do tradicional? Bora inovar!

Adicione cubos de queijo coalho entre as camadas (sim, é heresia portuguesa, mas é bom demais). Ou faça versão "desconstruída" em forma de torta. Minha ousadia favorita? Colocar rodelas de banana da terra caramelizada por cima antes de assar.

Sobrou? Transforma!

Restos viram um ótimo recheio de panquecas ou empadão. As sobras de pimentão? Pica fino e congela pra usar em omeletes. Até as azeitonas que sobrarem podem virar uma patê rápida.

Modo restaurante estrelado

Regue com azeite trufado na finalização e acrescente alcaparras. Use batatas baby coloridas com casca. Para impressionar mesmo, faça uma "escama" com as lascas de bacalhau na apresentação.

De onde vem essa maravilha?

Originalmente era prato de pobres em Portugal - o bacalhau era barato e as batatas sustentavam. Hoje é estrela de festas. Curiosidade: os portugueses têm 365 formas de preparar bacalhau, uma para cada dia do ano!

2 segredos que ninguém conta

1) O pimentão verde deve ser colocado primeiro no refogado - tem mais fibras e precisa de mais tempo. 2) Deixar o prato "descansar" 10 minutos depois do forno faz os sabores se casarem melhor. Testa e me diz!

Perguntas que sempre me fazem

Posso usar bacalhau fresco? Pode, mas perde a graça - o sal é parte da magia. Dá pra fazer antes? Monte tudo e leve ao forno só na hora de servir. Por que meus pimentões ficam aguados? Refogue em fogo mais alto para evaporar a água.

Socorro, deu tudo errado!

O bacalhau ficou salgado ainda? Mergulhe as lascas em leite morno por 15 minutos. As batatas desmancharam? Transforme num purê e use como base. Pimentão queimou? Tira as partes ruins e disfarça com mais salsinha.

Modo crise

Use postas de bacalhau mais baratas (lombo é caro). Reduza os pimentões para 1 de cada cor e complete com cenoura em tiras. Azeitonas podem ser as de lata mais simples. Mesmo assim fica ótimo!

Harmonização surpresa

Experimente servir com manga em cubos - o doce contrasta incrivelmente. Ou faça um molho de iogurte com hortelã para cortar a gordura. Combinações improváveis que funcionam!

Confissões de cozinha

Já usei ketchup numa emergência quando o tomate acabou (não me julguem). E uma vez esqueci o bacalhau de molho... resultou num jantar memoravelmente salgado. Aprendi na marra!

Sabia que...

O bacalhau português original vem da Noruega! E a técnica de salgar era usada pelos vikings. Hoje Portugal é o maior consumidor mundial - comem em média 35kg por pessoa/ano. Loucura, né?

Bacalhau à Portuguesa: Um Banquete que Vai Fazer Seu Domingo Virar Festa

Quem nunca ficou perdido na hora de montar o cardápio, né? A gente sabe que combinar pratos é arte - e aqui vai uma seleção que faz o bacalhau brilhar ainda mais. Daiane e eu testamos cada sugestão (algumas viraram vício, confesso).

Para Começar com Tudo

Bolinho de bacalhau (dicas incríveis no link): Já pensou em bacalhau dentro e fora do prato? Essa versão crocante é perfeita pra abrir o apetite. Aqui em casa sempre fazemos extra porque... bem, some rápido.

Patê de sardinha: Parece incomum, mas o sabor marcante combina demais. Passa no pãozinho quente e agradeça depois.

Os Companheiros de Prato

Arroz com brócolis tradicional: Verdejante, leve e com aquele toque crocante. Daiane insiste que é o melhor contraponto pro sabor intenso do bacalhau.

Batata rösti (cliquei aqui): Crosta dourada, interior macio - quase rouba a cena. Cuidado pra nao comer tudo antes do prato principal.

Sufle de cenoura (ingredientes e preparo no link): Doce natural que harmoniza lindamente. E fica lindo no prato, aquela cor vibrante!

Para Finalizar com Charme

Tarte tatin (veja os ingredientes): Maçã caramelizada com massa folhada. Parece sofisticado mas é mais fácil do que parece - e o contraste de temperaturas é genial.

Doce de figo (tutorial completo no link): Doce da vovó modernizado. A acidez corta a riqueza da refeição salgada.

Baba de moça: Clássico subestimado! Molhadinho, doce sem exagero. Na nossa casa virou tradição após o primeiro teste.

Bebidas: Combinações que trazem um toque refinado

Quentão de vinho que todo mundo elogia: Pra dias mais frios, essa versão sem álcool (sim, dá pra adaptar!) aquece sem pesar.

Água aromatizada: Faça em casa com limão siciliano, hortelã e gengibre. Refrescante e combina com tudo.

E aí, qual combo vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários - e se tiver suas próprias combinações secretas, compartilhe! A Daiane já está ansiosa pra novas ideias.

Depois de acertar no ponto do sal, que tal explorar outras maneiras incríveis de preparar bacalhau?

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. O Refogado que faz toda a diferença (No Forno)

autor: Casinha da Sabrina

Uma coisa que ninguém fala, mas faz o prato mudar de patamar: a ordem de refogar os legumes. Cebola primeiro, até quase caramelizar, aí sim o alho. Se você joga tudo junto, o alho queima e a cebola fica crua. A Sabrina acerta nisso. A dica de ouro dela é essa paciência com a frigideira antes de montar o refratário. Parece bobeira, mas é o que traz aquela doçura natural e profundidade pro prato todo. Já cometi esse erro e o sabor fica plano, acredita?

Outro ponto que ela mostra bem é a finalização com as ervas frescas só depois de assado. Eu costumava colocar antes e elas queimavam, ficando com um gosto amargo. Fazer como ela ensina mantém o frescor e o aroma vivo na hora de servir. É um daqueles detalhes que separa um bom prato de um memorável.

3º. A Simplicidade Reconfortante (Com Couve)

autor: Fabiano Attanasio

Essa é a minha pedida para um dia cansativo, sabe? Quando você quer algo nutritivo mas zero estresse. O segredo aqui, que o Fabiano deixa claro, está em cozinhar o bacalhau com as folhas de louro e o cheiro verde. O peixe já vai absorvendo esse perfume enquanto cozinha, fica incrível. E a couve, bem fininha e refogada rapidinho no azeite, traz um contraste de textura que fica show.

A montagem colorida com ovos cozidos e azeitonas não é só bonita. Ela resolve aquele problema de prato monocromático, deixa tudo mais apetitoso e ainda adiciona sabores diferentes a cada garfada. Uma dica que peguei com ele: pique a couve na hora de refogar, se picar antes ela murcha e perde a graça. Coisa simples, mas faz diferença.

4º. Para Quem Busca Algo Leve e Nutritivo (Com Grão de Bico)

Confesso que fiquei meio cético da primeira vez que vi bacalhau com grão de bico. Mas a combinação é genial, sério. O grão de bico tem uma textura que sustenta e um sabor neutro que não rouba a cena do peixe, só complementa. Fica muito satisfatório, aquela refeição que enche mas não pesa. A Clau mostra uma versão bem prática, usando o bacalhau desfiado, que é ótimo para reaproveitar sobras ou fazer rápido.

É a receita ideal para quem quer fugir da batata ou do arroz, ou até para servir em um almoço mais descontraído. O grão de bico ainda traz uma dose extra de fibra, então você termina de comer se sentindo bem, sem aquela sensação de estufamento. Experimenta e me diz o que achou.

5º. A Autêntica Receita de Família (Tradicional Assado)

Quando a Cristina diz que é filha de português, você já percebe que o negócio é sério. A técnica do alho frito por cima no final? Um divisor de águas. O calor do prato acorda o azeite e o alho crocante, é uma camada de sabor e aroma que simplesmente transforma tudo. Ela não só monta as camadas com cuidado, como ensina o ponto exato: esperar o azeite borbulhar e a batata dourar levemente.

Isso evita que o fundo queime ou que as batatas fiquem cruas por dentro. Foi vendo esse vídeo que aprendi a não ter pressa na hora de assar. O resultado é um prato onde cada ingrediente mantém sua identidade, mas tudo se funde perfeitamente. Daiane adorou quando fiz assim, falou que parecia de restaurante — e olha que ela é sincera, viu?

6º. O Clássico Simplificado (Com Batatas)

Essa é aquele tipo de receita que você decora de tanto fazer. A Clau tem um jeito bom de mostrar o passo a passo sem complicação, focando no que importa: o sabor final. Ela lembra um detalhe que muitos esquecem, a finalização colorida. Pode parecer só estética, mas colocar aquelas tiras de pimentão, azeitonas… não é só para foto, viu? Cada elemento a mais na travessa adiciona um pouquinho de sabor e umidade diferente ao assar.

É uma ótima porta de entrada para quem nunca fez bacalhau à portuguesa e quer começar por uma versão mais direta. A dica que fica é: não pule a etapa de pré-cozinhar as batatas. Se jogar cruas no forno com o bacalhau, uma coisa fica pronta e a outra não. Aprendi isso na marra, claro.

7º. Solução para Dias Sem Salgado (Fresco)

Já aconteceu de você ter vontade de fazer o prato, mas não ter bacalhau salgado em casa? Ou de simplesmente preferir um sabor mais suave? A Carolina resolve isso com maestria. Usar o bacalhau fresco é uma adaptação inteligente e fica uma delícia, com a textura ainda mais macia. O grande lance aqui é ajustar o sal da receita, porque você parte do zero, então tem controle total.

É perfeito para quem tem restrição de sódio ou não está acostumado com o sabor intenso do bacalhau curado. A receita mantém a essência, aquela combinação de legumes e azeite, mas com um perfil diferente. Um caminho sem erro para experimentar.

8º. Meu Favorito para Dias de Pressa (À Brás)

O Bacalhau à Brás é, sem dúvida, um dos meus preparos preferidos. É rápido, cremoso por causa dos ovos, e a textura das batatas palha com o peixe desfiado é viciante. O canal Tuga na Cozinha manda bem na técnica. O segredo que ele mostra é não escorrer totalmente a água do bacalhau depois de dessalgado. Essa umidade residual ajuda a cozinhar tudo junto na panela sem ressecar, e mantém o sabor do peixe bem distribuído.

É o prato ideal para um jantar de semana, porque suja pouca louça e fica pronto em menos de 30 minutos. Só toma cuidado para não cozinhar demais os ovos, eles devem ficar cremosos, meio liga, não uma omelete seca. Já errei isso e ficou uma tristeza. Segue o tempo do vídeo que dá certo.

9º. Uma Pitada de Brasil na Receita (À Moda Brasileira)

A Carol Thomé, com dicas da chef Juliana Magalhães, faz uma adaptação que é pura criatividade. Ela traz elementos que a gente tem mais familiaridade, talvez um toque de tempero verde diferente, uma forma de montar. É interessante ver como um clássico pode ser reinterpretado sem perder a alma. Essa versão é prova de que a cozinha portuguesa e a brasileira conversam muito.

É uma ótima escolha para impressionar visitas ou para quando você quer sair da mesmice, mas sem abrir mão da confiança de uma receita testada. Fica com uma cara de almoço de domingo especial, daqueles que rendem conversa boa à mesa. Bora experimentar?

10º. Cremoso e Indulgente (Com Natas)

Ah, essa é para ocasiões especiais ou para quando a gente merece um mimo. O molho de natas (creme de leite) e queijo gratinado transformam o bacalhau em uma experiência super reconfortante. O canal Receita de Bacalhau detalha bem a montagem em camadas, que é crucial para o sucesso. Se você simplesmente misturar tudo, o prato perde a graça.

A dica de ouro que aprendi aqui é pré-aquecer bem o forno e deixar até formar aquele gratinado dourado e bolhas no molho. Sinal de que está no ponto. Cuidado só para a batata não ficar crua por baixo do molho; garantir que ela está pré-cozida é fundamental. O resultado é impressionante, parece de restaurante chique, mas o passo a passo é bem acessível.

11º. Praticidade Total, Tudo numa Panela Só

Quem disse que bacalhau à portuguesa precisa de forno? A Aparecida Gomes prova que não. A versão dela, toda feita numa panela, é uma mão na roda para dias de correria ou para quem não tem forno à disposição. A grande vantagem, além da praticidade, é que os sabores se integram de um jeito diferente, mais direto, porque tudo cozinha junto no mesmo líquido.

E a apresentação pode ficar linda também, basta montar com capricho na própria panela de servir. Resolve aquele problema de querer um prato especial mas ter pouco tempo ou pouca louça para lavar depois. Às vezes a simplicidade é a maior sofisticação, né?

12º. A Elegância do Molho Branco

O molho branco, ou bechamel, quando bem feito, é uma coisa linda. Ele envolve o bacalhau e os legumes numa cremosidade suave, sem overpower. A CucaChef ensina a fazer esse molho sem medo, ponto certo para não empelotar. A combinação é clássica e elegante, daquelas que agrada desde as crianças até os paladares mais exigentes.

O que gosto nessa abordagem é que o molho une todos os componentes do prato, criando uma harmonia total. Fica ótimo para servir direto do forno, quentinho. Se você tem receio de molhos, esse vídeo é um ótimo guia para perder o medo. É mais fácil do que parece, prometo.

13º. Conforto em Dobro (Assado com Purê de Batata)

Essa é a definição de comida de abraço. Em vez de batatas em rodelas, você tem uma camada de purê cremoso por baixo e por cima do bacalhau. A textura fica incrível. O canal É de Pernambuco!!! mostra uma montagem bem generosa e colorida. A dica de usar tempero para legumes no purê é um atalho de sabor interessante, mas você pode manter só a manteiga, leite e sal se preferir algo mais clássico.

É um prato que rende bastante e é super convidativo. Perfeito para uma reunião de família ou para quando você quer uma sobra gostosa para o dia seguinte. Só aviso: perigo de querer repetir o prato todo.

14º. Para Ocasiões que Pedem Mais Chique (Lombo)

Servir o lombo inteiro, em postas altas, tem outro impacto. Passa uma impressão de cuidado, de prato principal mesmo. O ChefTaico entrega uma técnica para o lombo ficar perfeito: cozido no ponto, desfiando com garfo mas mantendo pedaços dignos. É sobre respeitar o ingrediente. Essa versão costuma ser a que mais rende elogios e perguntas do tipo "como você fez?".

Ideal para um jantar mais formal, para o Natal ou uma data especial. A apresentação é soberba. Se você quer impressionar ou simplesmente tratar a família com o melhor corte do peixe, essa é a escolha.

15º. O Acompanhamento que Vira Prato Principal (Com Arroz)

Essa sugestão do Forno e Fogão é ótima para quem ama uma refeição completa num prato só. O arroz branco soltinho absorve os sucos do bacalhau e dos legumes que são assados junto, ficando cheio de sabor. Eles montam uma travessa linda, muito festiva, que lembra mesmo a Páscoa.

É uma opção que mata a fome de todo mundo e facilita na hora de servir. A dica é não subestimar o poder de uma boa decoração com os legumes: além de bonita, ela garante que os sabores se espalhem por todo o arroz. Prático e eficiente.

E aí, qual dessas te deixou com mais vontade de correr para a cozinha? Tem desde as tradicionais até as mais práticas, então não tem desculpa. Escolhe uma, bota a mão na massa e depois volta aqui para me contar como ficou, tá? Adoro trocar ideias sobre os resultados.

Última modificação em Segunda, 08 Dezembro 2025 08:35

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Comentários  

0 Alêzão
simples e bem bonito o prato
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