Agora veja mais 12 receitas incríveis e perfeitas para variar o cardápio.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Cremoso
autor: MARA CAPRIO CULINÁRIA E DICAS
Essa versão leva purê de batata misturado ao creme, o que dá uma textura quase de torta salgada desmontada. O bacalhau fica envolto num creme tão macio que derrete na boca, mas sem perder a identidade do peixe.
Já fiz num almoço em que queria algo reconfortante sem parecer pesado demais. Resultado? Todo mundo pediu bis. Dica: tempere bem o purê com noz-moscada e um fio de azeite, faz toda a diferença.
3º. Ao forno
autor: Nandu Andrade
Aqui o segredo tá no purê liso que substitui as batatas inteiras, ele espalha uniforme, absorve o caldo do bacalhau e ainda forma aquela crostinha dourada por cima. É quase um soufflé salgado, mas com alma portuguesa.
Pra ser sincero, achei que ia ficar muito homogêneo, sem contraste. Mas não. O Nandu equilibra tão bem que cada garfada tem um pouco de tudo. Ideal pra quem gosta de pratos “de colher”.
Requeijão traz uma acidez suave que corta a gordura do bacalhau e ainda deixa o creme mais encorpado. Não é só cremosidade, é profundidade de sabor. A Receitando mostra como integrar sem deixar o prato empalagar.
Eu costumo usar um requeijão artesanal, com menos conservantes. Fica com um gosto quase de queijo fresco. Se você só tem o industrializado, acrescente um pouco de suco de limão pra equilibrar.
Molho branco bem feito é quase uma arte. A Panelaterapia ensina a montar um creme leve, sem gosto de farinha crua, que envolve o bacalhau sem abafar seu sabor. O truque? Cozinhar a roux em fogo baixo e mexer sem parar.
Já tentei pular esse passo antes, e o molho virou uma pasta pastosa. Hoje em dia, respeito o tempo. Vale cada minuto. E se quiser, finalize com uma pitada de páprica doce por cima. Dá um brilho incrível.
Brócolis bem cozido pode ser triste, mas mal cozido é pior. O segredo aqui é cozinhar só até ficar al dente e misturar ao bacalhau ainda quente, pra ele continuar amolecendo no vapor do creme.
O verde vivo contrasta com o dourado do gratinado, e o sabor terroso do brócolis equilibra a riqueza do peixe. Já virou minha opção favorita nos domingos mais frescos. Até o Titan fica de olho na travessa.
Cenoura, pimentão, abobrinha… legumes coloridos não só embelezam o prato, como trazem texturas e doçuras naturais que conversam com o bacalhau. A dica é refogar rápido, pra manter o crocante e a cor.
Já fiz assim num almoço em que queria algo mais leve. Não precisei de salada, o prato já era completo. Só cuidado: não jogue tudo de uma vez. Cada legume tem seu tempo de cocção.
Muçarela derretida por cima cria aquela camada elástica que todo mundo ama, e ainda ajuda a selar o creme por baixo, mantendo a umidade. Não é sofisticado, mas é eficaz.
A Andrea mostra como montar em camadas, quase como uma lasanha simples. Já testei com queijo minas também, e funcionou bem. Só evite queijos muito secos, senão vira uma crosta dura em vez de gratinado.
Abóbora assada traz um doce natural que surpreende no bacalhau. Com nozes e broa por cima, vira um prato quase outonal, cheio de texturas e camadas. Parece ousadia, mas é harmonia pura.
Experimentei numa ceia de inverno e foi um sucesso. A dica é assar a abóbora antes, pra não soltar água no creme. E se quiser, troque a broa por pão integral amanhecido, funciona igual.
Gambas (aqueles camarões maiores) trazem um doce delicado que contrasta com a intensidade salgada do bacalhau. Não é competição, é diálogo de sabores. A TeleCulinária mostra como integrar sem um ofuscar o outro.
Dica prática: grelhe as gambas separado e só junte no final. Assim elas não encolhem nem soltam água no creme. Perfeito pra ocasiões especiais, com um bom vinho branco seco ao lado.
Alho francês tem um sabor mais suave que a cebola, quase floral. Refogado devagar no azeite, vira uma base aromática que realça o bacalhau sem roubar a cena. Ideal pra quem quer sofisticação sem complicação.
Já usei em versão low-carb, sem batata, só com o creme e o peixe. Ficou leve, mas com presença. Só não esqueça de lavar bem entre as camadas, areia escondida é o pior inimigo.
Espinafre traz cor, ferro e um frescor que equilibra a riqueza do creme. A Intermarché mostra como incorporar sem virar uma pasta verde, as folhas devem murchar só no final, mantendo leveza.
Funciona especialmente bem com queijo feta por cima, em vez do tradicional parmesão. Já testei e virou minha versão de inverno. Combina com um bom pão rústico ao lado.
Camarão e espinafre juntos criam um contraste quase mediterrâneo: o doce do marinho com o terroso da folha. O Michel Lotti equilibra os dois sem deixar o prato pesado, o creme é leve, quase um velouté.
Já fiz pra um jantar com amigos e todos acharam que eu tinha passado horas na cozinha. Na verdade, foi menos de 40 minutos. Só cuidado com o ponto do camarão: ele entra quase no final.
E aí, qual dessas versões te deu mais vontade de experimentar? Cada uma tem seu clima, seu momento. Faz aí algum dessas e depois me diz o resultado, adoro ver como essas receitas ganham vida na sua mesa.
Comentários